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UTA INFANCIA E LUDICIDADE FASE II

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UTA: INFÂNCIA E LUDICIDADE– FASE II
Andriguetto, Priscila Aparecida
RU:1003591
Arendt, Bruna
Resumo
	Esta pesquisa nos trás reflexões sobre a importância do lúdico na aprendizagem e na construção do conhecimento do aluno. Portanto nesta pesquisa será abordado o resgate dos jogos e brincadeiras que aconteciam no passado em nossa região, com o objetivo de mostrar que não são necessárias muitas coisas para nosso divertimento, que podemos ser criativos dispondo daquilo que temos no momento, mostrando aos alunos que todas as brincadeiras possuem regras e que é preciso respeitá-las, para que todos os participantes se organizem e aproveite as brincadeiras e que seja um passatempo divertido para todos. Com isso pode-se trabalhar valores, tornar as crianças mais solidárias e mostrar o quanto é bom, divertido e importante brincar em grupos. Com toda modernidade as brincadeiras estão sendo esquecidas, notando-se que algumas inovações assim como o celular, tabletes e computadores tomaram o lugar das brincadeiras de antigamente, até mesmo em algumas escolas as crianças já brincam no mundo virtual, o que acaba causando certas preocupações em relação que criança precisa brincar de ser criança com coisas de criança.
Palavras - chave: lúdico. Aprendizagem. Brincadeiras.
INTRODUÇÃO.
Qual a relação você vê entre o brincar “hoje” e o brincar “ontem”?
Existe uma grande diferença quando o assunto é a comparação entre brinquedos do filho em relação ao de seu pai. É aí que surgem algumas dúvidas entre qual era o melhor, o novo ou o antigo? Qual agrada mais? Qual é mais saudável? Na verdade, não existem respostas certas para essas perguntas, cada geração teve seus brinquedos e todas se divertiram muito com eles, por isso consideramos que os brinquedos foram nossos companheiros durante a melhor fase da nossa vida. Quais os jogos e as brincadeiras mais interessantes na sua infância? Comente um pouco sobre as experiências do passado. A necessidade de diversão por parte das crianças na nossa época fazia com que os brinquedos surgissem a partir do improviso de materiais disponíveis na natureza, como boneco feito com sabugos de milho, lança de madeira que simulavam as utilizadas nas caçadas, mas claro, apenas com a intenção de nos divertir. 
O videogame, o computador e o celular impossibilitam a prática da brincadeira, que é um desafio para o corpo. O que isso representa para a criança? O que realmente mudou ao longo dos anos foram os brinquedos e jogos eletrônicos. Acho que o mais popular talvez seja o vídeo game. É possível recordar aquelas tardes que reuníamos em casa ou na casa de colegas para jogar ou para brincar em grupo. Hoje cada um joga na sua casa e só se falam através de chats online.
Nos bons tempos...
 Certo dia, parei para pensar o quanto maravilhosa foi minha infância. No quanto eu aprontei e me diverti, nesse período marcante e curto da minha vida. Brincadeiras nas ruas até tarde. Das partidas de bets e voley na rua da frente de casa, das cabanas no fundo do quintal e das brincadeiras na casinha de boneca que meu pai fez com todo capricho, que brincava até tarde com minhas colegas de escola. Das longas tardes de inverno brincando de cama de gato feito com os restos de cordões do crochê da minha mãe. Ê saudade.
 O vídeo game já existia, mas era coisa para poucos, coisa para ricos. Quando podíamos sempre íamos à casa dos colegas com mais condições financeiras para jogar. Era divertido, mas nada que não deixássemos de fazer, para jogar bets na rua, os tacos eram pedaços de madeiras que deixávamos parecidos com tacos de verdade, era utilizados para este jogo uma bolinha, aquelas latas de azeite, ou até mesmo pedras. Pensei também que já não se encontram mais crianças como antigamente (como seu eu fosse muito velha). Hoje elas não brincam mais nas ruas, talvez a culpa seja da violência, do controle exagerado dos pais, ou até mesmo da própria tecnologia, que cada vez mais cresce e encanta os pequenos, a perigosa internet.
 Brincadeiras com os colegas na rua é coisa antiquada, bom mesmo é ficar jogando online. Será que essa geração ainda sabe usar o peão, o trabuco, a cama de gato feita com o cordão de algodão, jogar bolinhas de gude (meu irmão tinha uma lata de tinta cheia delas), cinco marias ou empinar pipas? Creio que não. Times de botão não existem mais. Hoje, a atenção está voltado para os jogos nos vídeo games mais moderno; mais realistas com certeza, mas quem jogou botão sabe a felicidade que era fazer um gol de “palhetada”. Os desafios com o resta um e o jogo de dominó. Era difícil ganhar.
 Penso realmente que minha geração foi à última que realmente teve uma infância decente. Onde ríamos, brincávamos e se ferrávamos de vez em quando. Afinal era se ferrando que se aprendia, e aí está a diferença. Hoje precisa de psicólogo, analistas e uma diversidade de profissionais para ajudar esses jovens. No nosso tempo, aprendíamos sozinhos a lidar com os percalços da vida. Como dizem, é vivendo que se aprende, e certamente essa geração não vive tão bem quanto vivíamos, por que estão Online demais.
CONCLUSÃO:
Ao concluir o assunto desse trabalho, percebemos à importância do brincar para o desenvolvimento global, encontramos na literatura que o jogo, seja de que tipo for, é o meio natural da criança se auto expressar, já que permite libertar os sentimentos e descontentamentos, por meio da utilização do brinquedo.
 As brincadeiras servem como instrumento de estruturação do indivíduo. Elas não trabalham apenas uma capacidade, mas várias, como percepção motora, equilíbrio e orientação espacial.
 A falta de tempo dos adultos tem contribuído fortemente para as crianças ficarem mais tempo no videogame. Uma solução é fazer os meninos conviverem mais com outros meninos, levar as crianças para os parques, para a natureza, tentando reconquistar o espaço de direito da criança com a naturalidade das coisas e restabelecer o equilíbrio para o ser humano.
 Dessa forma, segundo Kishimoto (1993) “se desejamos formar seres criativos, críticos e aptos para tomar decisões, um dos requisitos é o enriquecimento do cotidiano infantil com a inserção de contos, lendas, brinquedos e brincadeiras”.
QUADRO PARA O JOGO OU BRINCADEIRA
Nome
Cama de Gato
Local
Quintal, parque, dentro de casa, praça
Idade
Acima de 6 anos
Número de participantes
 2 ou mais
Tempo
Livre
Áreas de desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor
Paciência, coordenação motora, atenção
Objetivos:
Estimular a participação em grupo e desenvolver habilidades e criatividade
Materiais
Barbante
Como brincar
Corte um pedaço de barbante e amarre as duas pontas. Coloque as duas mãos dentro do círculo e estique o barbante deixando os cotovelos dobrados e os braços paralelos, formando um retângulo. Este retângulo precisa estar apoiado logo acima dos nós dos dedos, quase nas pontas. O polegar fica de fora. Depois, sem mexer na posição dos barbantes – use o polegar para ajudar a segurá-lo – leve a mão direita até a esquerda passando-a por baixo da lateral do barbante, de modo que ele faça a volta entre os dedos. Faça o mesmo com a mão esquerda. Depois coloque o dedo médio por baixo dessa linha que se formou na palma da mão oposta e estique-o novamente. Em cada lateral do retângulo se formará um X. A partir daí os jogadores se revezam na tentativa de retirar o barbante da mão do outro sem desmontar o retângulo principal.
REFERÊNCIAS:
KISHIMOTO, T. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança, a Educação. Petrópolis: Vozes, 1993.
LIVRO BASE DA DISCIPLINA: Pressupostos da educação infantil.

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