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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CAMPUS MOSSORÓ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXTENSÃO RURAL DOSCENTE: JOAQUIM PINHEIRO COMUNICAÇÃO E EXTENSÃO RURAL EM BUSCA DA RESSIGNIFICAÇÃO DISCENTES: ISABELLY CRISTINA DA SILVA MARQUES LUILSON PINHEIRO COSTA TEREZINHA RAMALHO NETA 1 OBJETIVO REPASSAR CONHECIMENTOS SOBRE A ORIGEM, FORMA DE ATUAÇÃO E SUAS TRANSFORMAÇÕES 2 3 HABITAR, TRANSITAR E ATUAR EM FRONTEIRAS. UM DESAFIO PARA A RESSIGNIFICAÇÃO DA EXTENSÃO RURAL Ernani Jardim Reis, José Mauricio, Mangueira Viana, Rosa Cristina Monteiro A EXTENSÃO RURAL E SUA TRAJETÓRIA HISTÓRICA Priscila Estevão, Eliana Ferreira de Castela, Diego Neves de Sousa, Cleiton Silva Ferreira Milagres REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 4 EXTENSÃO RURAL Para Freire (1977), o conceito de extensão acaba englobando ações que transformam o camponês em coisa, objeto de planos de desenvolvimento que o nega como ser transformador do mundo. É o ato de estender, levar ou transmitir conhecimentos de sua fonte geradora ao receptor final, o público rural (Peixoto, 2008). Pode ser entendido como um processo educativo de comunicação de conhecimento de qualquer natureza, seja conhecimento técnico ou não (Peixoto, 2008). ORIGEM Nos EUA, após a Guerra da Sucessão Escravista - Mercantil e capitalista Desigualdade entre agricultores e Empresas agricolas emergentes Conselhos de Agricultura – Melhor produção – Final XIX Agronomia – primeira a influenciar os fundamentos de ER (Processamento de alimentos e à gestão de negócio) Fortalecimento do modelo clássico – transporta-se além das fronteiras após a S.G.M. 5 5 Segundo BARROS (1994), a implantação do sistema de extensão rural no Brasil teve a iniciativa de algumas organizações americanas e do sistema bancário, que deu sustentação a experiências realizadas, desde 1948, quando o capitalismo tentava recompor suas forças no Terceiro Mundo, sobretudo na América Latina, onde o Brasil figurava como um grande mercado de matérias-primas e de consumo de bens industriais. 6 EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Naquele ano, sob o patrocínio da AIA - American Internacional for Economic and Social Development, e do Governo de Minas Gerais, foram dados os passos decisivos para a transposição do modelo norte-americano para o sul. Adequação – Riquezas imensas, bem como, pobrezas de mesma magnitude. Politica de Crédito 7 EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Desenvolver - Industrializar – Urbanização (Fim do século XX) Assim, identifica-se duas tendências que se mostram como sendo fundamento da ER em prol da modernização Cientificismo Desenvolvimentismo 8 EXTENSÃO RURAL NO BRASIL A CIÊNCIA É UM MODO DE EXISTIR A ciência moderna nasceu no século XVII substituindo teocentrismo medieval Superioridade A autoimagem de “naturalidade”, “neutralidade” 9 PARA QUE? PARA QUEM? 9 A CIÊNCIA É UM MODO DE EXISTIR 10 10 CIÊNCIA E EXTENSÃO Apesar de todo investimento político há necessidade de politicas alternativas. O que pensamos e declaramos a respeito das políticas científicas exige, contudo, que o raciocínio opere em outras direções. A ciência não é apenas benéfica – Interferência que fere o real Sem uso de metodologia cientifica não há ciência 11 “A destruição e a devastação não são problemas socioambientais produzidos por alguma espécie de falta de escrúpulo ou falta de competência no planejamento e implementação das ações. Estes problemas emergem de um modo de existir, que inclui o fazer científico”. 11 O DESENVOLVIMENTO É UMA RELAÇÃO IMAGINÁRIA Desenvolvimentismo – pré-conceber modernização Lógica produtivista Sociedades avançadas Autoridade-sujeição – Opressão política Assentamentos que produzem para um todo 12 12 René Descartes (apud RODRIGUES, 1999) já dava as direções desse processo urbano: “É constatável que as edificações que um único arquiteto planejou e executou são de um modo geral mais elegantes e cômodas que aquelas que vários tencionaram melhorar fazendo uso de velhas paredes construídas para outros fins. Também as antigas cidade que, sendo no princípio apenas aldeias, tornaram-se no decorrer dos tempos grandes cidades, são geralmente mal traçadas em comparação com as cidades regularmente construídas que um arquiteto profissional planejou livremente, numa planície aberta; desse modo, embora os vários edifícios das primeiras possam muitas vezes igualar ou superar em beleza os das últimas, quando se observa sua justaposição indiscriminada, ali um grande prédio, aqui um pequeno, e a conseqüente sinuosidade e irregularidade das ruas, fica se disposto a admitir que o acaso, mais do que qualquer vontade humana guiada pela razão, deve ter levado a uma tal disposição.” 13 LINHA DO TEMPO 14 1950/60 XX 1980 1990 Modernização da Agricultura XXI Repensar da Agricultura/Base agroecológica REPENSAR DA EXTENSÃO RURAL Paulo Freire - crítica a modelos iniciais Defesa – Comunicação além de extensão EMBRATER – 1987 - “Políticas e Diretrizes de Formação Extensionista” “A formação extensionista, dentro da concepção de educação para o desenvolvimento, constituir-se-á num processo educativo no qual os extensionistas estarão permanentemente construindo um ‘novo saber’ para um ‘novo fazer’. O processo educativo far-se-á através da ação/ reflexão /ação, isto é, através de momentos contínuos e permanentes da avaliação da prática. Seu desenvolvimento se processará no decorrer das atividades extensionistas através da capacitação inicial, de atividades de supervisão e de assessoria, de intercâmbios, de autocapacitação e de outras formas de capacitação (cursos básicos, pós-graduação, etc.) No entanto, para fins didático-operacionais, a capacitação inicial e os ciclos de estudos serão considerados o núcleo central da formação extensionista” (EMBRATER,1987). 15 EXTENÇÃO RURAL: NA FRONTEIRA ENTRE O ENGENHO E A ARTE 16 É em boa parte com esta perspectiva que estamos testemunhando a implantação da PNATER —Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural—, que resultou de um processo participativo, e que empreende junto ao setor primário, sobretudo em apoio ao segmento da agricultura familiar, iniciativas de facilitação/formação/investimento para a transição paradigmática no modo de produção agropecuária, na construção do conhecimento e na consolidação da agroecologia(Brasil, 2004). 17 EXTENÇÃO RURAL: NA FRONTEIRA ENTRE O ENGENHO E A ARTE A PNATER 18 FIM DOS GRANDES MITOS O cientificismo e o desenvolvimentismo são vícios difíceis de abandonar. Nossa constituição-formação nos condiciona tão fortemente que quase não vislumbramos mais saídas. Ao invés de métodos e técnicas, a continuação da extensão rural deve depender em grande medida agora da preparação do extensionista para o exercício de práticas que talvez guardem bem pouca relação com suas disciplinas de origem: alguma ciência e muita arte. 19 FIM DOS GRANDES MITOS “A ciência é boa e até mesmo, estou seguro, mil vezes melhor do que outras coisas também boas; mas, se pretende ser única e completamente boa, e se age como se fosse assim, então ela entra numa dinâmica de loucura. A ciência torna-se sábia quando se retém a si própria de fazer tudo o que pode fazer” (SERRES, 1993). 20 ROMPER/QUEBRAR SENTIDO NOVO A EXTENSÃO BUSCANDO PERPESCTIVAS QUE AUXILIEM E BENEFICIE O ATOR PRINCIPAL DESSA TRAGETÓRIA HISTÓRICA QUE NADA MAIS QUE O PRODUTOR RURAL. CREDIBILZAR O CONHECIMENTO CIENTIFICO É O INICIO DE UMA ERA DE INCLUSÃO: SOCIAL, AMBIENTAL, EDUCACIONAL E PONTENCIAL. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFLETIR A VIVÊNCIA QUESTIONA NOSSO PENSAR COMO FUTURO PROFISSONAL DAS AGRARIAS ESTIMULAR O ATO DE DESCORDAR E CONTEXTUALIZAR A AGRONOMIA COMO UM MODO DE VIDA PERSISTIR NAS CRENÇAS POPULARES E NA FORMAÇÃO DE ALUNO/PROFESSOR 21 22 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CAMPUS MOSSORÓ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXTENSÃO RURAL DOSCENTE: JOAQUIM PINHEIRO COMUNICAÇÃO E EXTENSÃO RURAL EM BUSCA DA RESSIGNIFICAÇÃO DISCENTES: ISABELLY CRISTINA DA SILVA MARQUES LUILSON PINHEIRO COSTA TEREZINHA RAMALHO NETA 23