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CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO 
ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS 
www.pontodosconcursos.com.br 1
Bom dia pessoal! 
 
Como estão nossos estudos?? Muitos acertos? Muitos erros? Tomara que 
esteja indo bem... Não esqueça que se tiver alguma dúvida você pode 
falar comigo através do fórum... 
 
Vamos lá! Hoje terminaremos de resolver as questões sobre Orçamento: 
Conceituação, princípios, elaboração e aprovação orçamentária. 
Orçamento Programa. Unidade Orçamentária e unidade administrativa. 
É a maior parte da matéria e temos bastantes questões anteriores para 
praticar e garantir nosso sucesso no concurso. 
 
Preparados? Bons estudos! 
AULA 2 
 
01. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) É correto afirmar: 
 
a) As emendas ao projeto de lei orçamentária devem apenas estar 
compatíveis com o plano diretor. 
b) Em casos emergenciais, a realização de despesa pode exceder o 
saldo da respectiva dotação orçamentária. 
c) Dispensa autorização legislativa a transposição, o remanejamento 
e a transferência de recursos de uma categoria de programação para 
outra. 
d) A despesa de pessoal não se sujeita a limites que se impõem à 
União, aos Estados e Municípios. 
e) A instituição de fundos de qualquer natureza necessita sempre de 
prévia autorização legislativa. 
Resposta: E 
 
Para entendermos essa questão, vamos analisar o Art. 167 da 
Constituição Federal de 1988, inciso IX: 
“Art. 167. São vedadas: 
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia 
autorização legislativa.” 
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Assim, vemos que a instituição de quaisquer fundos depende de prévia 
autorização legislativa. A Constituição anterior era omissa; o Executivo 
decretava a criação de fundos, que proliferaram, direcionando boa parte 
das dotações orçamentárias, isto é, criando verdadeiros suborçamentos. 
Os fundos existentes na data da promulgação da Constituição deveriam 
em dois anos ser ratificados pelo Congresso Nacional, sob pena de 
extinção, exceto os resultantes de isenções fiscais que passem a 
integrar patrimônio privado e os que interessem à defesa nacional (art. 
36 do ADCT). 
 
Comentários às outras respostas: 
a) De acordo com o § 3º do art. 166 da Constituição Federal, as 
emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o 
modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de 
diretrizes orçamentárias; 
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os 
provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam 
sobre: 
 a) dotações para pessoal e seus encargos; 
 b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, 
Municípios e Distrito Federal; ou 
III - sejam relacionadas: 
 a) com a correção de erros ou omissões; ou 
 b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
 
b) Em nenhum caso a realização de despesa pode exceder o saldo da 
respectiva dotação orçamentária. 
c) Conforme vimos na aula anterior, é vedada a instituição de fundos de 
qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. 
d) De acordo com o art. 169 da CR 1988, a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios deverão cumprir o limite de despesas de pessoal 
ativo e inativo estabelecidos na LRF, devendo, se for o caso, reduzir em, 
pelo menos, 20% as despesas com cargos em comissão e funções de 
confiança bem como exonerar os servidores não- estáveis. Se essas 
medidas não forem suficientes para assegurar o cumprimento do 
referido limite, o servidor estável poderá perder o cargo e este será 
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extinto, sendo vedada a criação do cargo, emprego ou função com 
atribuições iguais ou assemelhadas por um prazo de quatro anos. 
Vale ressaltar que as medidas apontadas deverão ser implementadas na 
seqüência apresentada. 
 
02. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Conforme disposto no 
artigo 35 da Lei Federal nº 4.320/64, pertencem ao exercício 
financeiro. 
 
(A) as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente 
pagas. 
(B) as despesas nele legalmente empenhadas, apenas. 
(C) a receita, independentemente do seu recebimento, e as despesas 
nele legalmente empenhas. 
(D) a receita nele arrecadada, apenas. 
(E) as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente 
empenhadas. 
Resposta: E 
Esta questão é bastante básica sobre orçamento público... Você não 
pode errar!!! A resposta correta é a letra “e” de acordo com a Lei 
Federal nº 4.320/64 que Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro 
para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos 
Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. O art. 35 versa que: 
 “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
 I - as receitas nele arrecadadas; 
 II - as despesas nele legalmente empenhadas.” 
Portanto, os fatos geradores da receita e da despesa são a 
“arrecadação” e o “empenho”, respectivamente. 
 
03. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Em relação às fases da 
proposta orçamentária, é correto afirmar: 
 
(A) Em decorrência do caráter impositivo da proposta orçamentária 
elaborada pelo Poder Executivo, as emendas do Poder Legislativo 
não são permitidas. 
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(B) Apenas são autorizadas as emendas relacionadas a erros ou 
omissões no texto da proposta orçamentária. 
(C) È facultativa a realização de audiências públicas durante os 
processos da elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes 
orçamentárias e orçamentos. 
(D) As emendas à lei orçamentária anual, durante o processo da 
discussão e aprovação, devem ser compatíveis com o plano 
plurianual e lei de diretrizes orçamentárias. 
 (E) As emendas ao projeto de lei orçamentária anual são 
permitidas, desde que indicados os recursos orçamentários 
disponíveis decorrentes de anulações de despesas de qualquer 
tipo de dotação. 
 
Resposta: D 
No que tange às emendas parlamentares, há regras constitucionais (art. 
166 da Constituição Federal de 1988) que precisam ser observadas para 
que sejam válidas, elencadas a seguir: 
- Sejam compatíveis com a PPA e LDO; 
- Indiquem os recursos necessários, aproveitando apenas os 
provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
 - dotações para pessoal 
 - serviços de dívida (pagamento do principal ou dos juros) 
 - transferências tributárias constitucionais para os outros entes 
federados. 
- Sejam relacionados: 
 - Com correção de erros ou omissão 
 - com os dispositivos do texto do projeto de lei. 
 
Ainda em relação às emendas vale ressaltar o disposto na Lei 4.320/64: 
 
”Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que 
visem a: 
a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando 
provada, nesse ponto a inexatidão da proposta; 
b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja 
aprovado pelos órgãos competentes; 
c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que 
não esteja anteriormente criado; 
d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em 
resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e 
subvenções.” 
 
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04. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Considere as 
afirmações abaixo. 
I. Disporá sobre equilíbrio entre receitas e despesas. 
II. Disporá sobre normas relativas ao controlede custos e à 
avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos 
dos orçamentos. 
III. Integrará o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas 
metas anuais, em valores nominais, relativas a receitas, despesas, 
resultados nominal e primário e montante da divida pública, para o 
exercício a que se referirem e para os dois seguintes. 
 
Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, sob a ótica da 
regulamentação contida na Lei de Responsabilidade Fiscal, pode-se 
afirmar que 
 
(A) todas as afirmações estão corretas. 
(B) apenas as afirmações I e II estão corretas. 
(C) apenas as afirmações II e III estão corretas. 
(D) apenas as afirmações I e III estão corretas. 
(E) todas as afirmações estão incorretas. 
Resposta: B 
 
O item III está errado por uma “pegadinha”. Nos termos da Lei de 
Responsabilidade Fiscal, o Anexo de Metas Fiscais deverá estar 
apresentado em valores correntes e constantes (art. 4º, §1º), e não em 
valores nominais, conforme descrito no item III. Ademais, o anexo 
integrará a LDO, e não o inverso. 
 
05. (MARE – Analista de Orçamento – 1998) O resultado de 
execução orçamentária é evidenciado 
(A) no Balanço Patrimonial. 
(B) no Balanço Orçamentário. 
(C) no Balanço Financeiro. 
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(D) na Demonstração das Variações Patrimoniais. 
(E) na Demonstração da Dívida Flutuante. 
Resposta: B 
De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 
Federal nº 101/2000), o resultado de execução orçamentária é 
evidenciado no Balanço Orçamentário, conforme transcrição de parte do 
art. 52 a seguir: 
 
“Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
 
Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da 
Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será 
publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e 
composto de: 
 
I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria 
econômica, as: 
 
a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem 
como a previsão atualizada; 
 
b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o 
exercício, a despesa liquidada e o saldo;” 
 
06. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) A lei 
orçamentária anual, segundo a Constituição, é de iniciativa 
(A) da Câmara Federal. 
(B) do Ministro da Fazenda. 
(C) do Congresso Nacional. 
(D) do Senado Federal. 
(E)) do Presidente da República. 
 
Resposta: E 
 
De acordo com a Constituição Federal de 1988, art. 84, inciso XXIII, 
compete privativamente ao Presidente da República enviar ao Congresso 
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Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias 
e as propostas de orçamento. 
 
07. (Fiscal da Receita – Auditoria Tributária – DF – 2001) Em 
matéria de orçamentos, é certo que 
(A) cabe à lei ordinária, entre outros casos, determinar condições para 
instituição extinção de fundos. 
(B) cabe à lei complementar, entre outros casos, estabelecer normas de 
gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta. 
(C) o Poder Executivo publicará, até vinte dias após o encerramento de 
cada trimestre, relatório da execução orçamentária. 
(D) é vedado, em qualquer hipótese, conter na lei orçamentária anual 
dispositivo estranho à previsão da receita e a fixação de despesa. 
(E) leis de iniciativa dos três Poderes estabelecerão o plano anual, os 
orçamentos qüinqüenais e as diretrizes orçamentárias. 
Resposta: B 
O disposto na afirmativa “B” encontra-se no §9º do art. 165 da 
Constituição Federal de 1988: 
 “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
 § 9º - Cabe à lei complementar: 
 I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a 
elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes 
orçamentárias e da lei orçamentária anual; 
 II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial 
da administração direta e indireta bem como condições para a 
instituição e funcionamento de fundos.” 
 
Vamos analisar os outros itens? É muito importante você saber qual é a 
resposta certa, mas é também importante saber porque as outras estão 
erradas, com vistas a evitar futuros erros. 
a) A afirmativa “a” está incorreta porque cabe à lei complementar, e 
não à Lei Ordinária, entre outros casos, determinar condições para 
instituição extinção de fundos. A base legal é a mesma da resposta “B” 
comentada acima, ou seja, trata-se do §9º do art. 165 da Constituição 
Federal de 1988. 
c) O prazo para publicação do relatório da execução orçamentária é de 
até 30 dias após o encerramento de cada bimestre. Este prazo está 
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disposto Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar Federal nº 
101/2000), conforme transcrição abaixo: 
“Seção III 
Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da 
Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será 
publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre”. 
 
(D) A afirmativa “d” está tratando do princípio orçamentário da 
Exclusividade, que está previsto na Constituição Federal, art. 165, 
parágrafo 8º. Tal princípio dispõe que 
“O orçamento conterá apenas previsão de receita e fixação de despesa 
para o próximo exercício, salvo autorização para abertura de créditos 
adicionais suplementares e para a contratação de operações de crédito, 
inclusive Antecipação de Receita Orçamentária – ARO.” 
 
Entretanto, não podemos afirmar que é “é vedado, em qualquer 
hipótese, conter na lei orçamentária anual dispositivo estranho à 
previsão da receita e a fixação de despesa.” Porque dois assuntos 
podem estar contidos na LOA, constituindo verdadeiras exceções ao 
Princípio da Exclusividade. São elas: 
- A autorização para contratar operação de crédito (realizar 
empréstimos); 
- A autorização para o Poder Executivo abrir crédito adicional 
suplementar até um determinado montante (normalmente de 20%). 
 
(E) As leis de iniciativa dos três Poderes estabelecerão o plano 
plurianual, os orçamentos anuais e as diretrizes orçamentárias. 
 
08. (TRE-MG – Analista Judiciário – 2005) A fase de competência 
do Poder Executivo, na qual, com base na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias, são fixados os objetivos para o período, levando-
se em conta as despesas correntes já existentes e aquelas a 
serem criadas é: 
 
a) Avaliação 
b) Elaboração 
c) Execução 
d) Análise 
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e) Estudo e Aprovação 
 
Resposta: B 
O ciclo orçamentário, também conhecido como processo orçamentário, 
evidencia as etapas de elaboração, discussão e aprovação da Lei 
Orçamentária Anual. A despeito da LOA ser uma Lei Ordinária, há alguns 
procedimentos atípicos (rito especial) que precisam ser observados, em 
virtude da natureza da matéria (orçamentária). Observadas as 
peculiaridades comentadas a seguir, a LOA deve seguir as demais 
normas previstas para o processo legislativo, conforme previsto na 
CR/88. 
Uma vez que a iniciativa das leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) 
compete ao Poder Executivo, cabe a este Poder a responsabilidade de 
formular a sua proposta e consolidar as propostas encaminhadas pelos 
demais Poderes, inclusive o Ministério Público, nos termos e prazos 
previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. Assim, o Executivo 
Federal,por meio da Secretaria de Orçamento Federal – SOF, com o 
apoio de um software chamado SIDOR (Sistema Integrado de Dados 
Orçamentários) registra as metas e programas de trabalho a serem 
desenvolvidos no próximo Exercício. Nas esferas estadual e municipal 
são usados programas similares ao SIDOR, contendo tabelas, 
formulários e valores a serem observados pelos ‘Órgãos encarregados 
pela confecção da LOA em cada Secretaria. 
Após o registro das informações no SIDOR pelas “subunidades 
orçamentárias”, é feita a consolidação dos PT por Unidade Orçamentária 
(Ministérios) e está pronta a proposta do Poder Executivo. Feita a 
unificação das propostas dos Poderes, o projeto de LOA é assinado e 
encaminhado em papel e em meio magnético ao Congresso Nacional. 
Cumpre ressaltar que todas as propostas serão elaboradas pelos 
respectivos Poderes com observância da LDO e do PPA. Nesse sentido, 
havia dúvidas quanto à possibilidade do 
Executivo interferir nas propostas dos outros Poderes. Em julgado do 
STF, restou evidenciada, dada a autonomia financeira-orcamentária de 
cada ente, a impossibilidade do Executivo interferir nas propostas a ele 
enviadas. 
Depois de consolidada, a proposta é, então, encaminhada ao Legislativo, 
em até 4 meses do encerramento do Exercício (nos termos dos Atos das 
Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT1). É preciso ressaltar, 
 
1 A CR/88 dispõe, em seu art. 165, que Lei Complementar sobre normas gerais de Direito Financeiro disporá 
sobre fundos especiais, prazos, orçamento, etc. Uma vez que essa lei ainda não foi promulgada – há um 
projeto de lei em discussão no Congresso, a Lei 4.320/64, recepcionada pela nossa Carta Magna continua 
vigindo. 
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ainda, que se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas 
Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo 
considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente. 
Ato contínuo, ao receber o projeto de LOA em Sessão Solene (especial), 
será procedida no Congresso Nacional a leitura da mensagem do 
Presidente da Republica (merecendo a atenção “sincera” dos 
parlamentares...). Tal mensagem, parte obrigatória da LOA, traduz, por 
meio de palavras, os números e PT contidos no projeto de Lei, 
fornecendo o Chefe do Executivo uma visão geral dos estudos 
efetuados, do comportamento da receitas, das perspectivas econômicas 
para o próximo ano, etc. 
Após a leitura, o projeto é encaminhado para a Comissão Mista, 
composta por 84 parlamentares (63 deputados e 21 senadores), que 
tem como presidente e relator um membro de cada casa, 
alternadamente. 
A partir daí, a comissão mista será dividida em subcomissões temáticas, 
que abalizarão a proposta de forma “fatiada”, por áreas, de forma a 
facilitar os trabalhos “técnicos” dos parlamentares. Efetuadas as 
análises, haverá a primeira votação no Congresso, no âmbito da 
subcomissão. O passo seguinte consiste na reunião das subcomissões, 
formando novamente a comissão e onde ocorrera a segunda votação. 
Até esse momento, tem o Presidente da Republica a oportunidade de 
encaminhar ao Congresso mensagem propondo retificação no projeto de 
Lei encaminhado, desde que não tenha sido iniciada a votação da parte 
que se pretende alterar. 
A terceira e última votação ocorre no Plenário do Congresso Nacional, 
em Sessão Conjunta. É preciso destacar que, em matéria orçamentária, 
o Congresso funciona como se fosse unicameral, sendo utilizado o 
Regimento Comum. Assim, a votação é conjunta (é bem verdade que o 
cômputo dos votos é separado) e, após concluída, a Lei é encaminhada 
para sanção do Presidente. Na esfera federal, a LOA deverá ser 
aprovada pelo Parlamento até o encerramento da Sessão Legislativa, 
não podendo o Congresso entrar em recesso caso isso não ocorra. Vale 
ressaltar, ainda, que se o prazo estabelecido para devolução ao 
Presidente não for cumprido e ultrapassar 30 dias de atraso, a pauta do 
Parlamento ficará obstruída e nada mais poderá ser votado (exceto 
Medida Provisória, que por tratar de assuntos de natureza urgente e 
relevante tem preferência sobre as demais matérias), até que o 
orçamento seja aprovado. 
Ao receber a LOA, o Presidente dispõe de 15 dias para sancioná-la ou 
vetá-la. Caso aprove, sem vetos, disporá de 48 dias para promulgá-la e 
enviar para a publicação. Se vetá-la, deverá a LOA voltar ao Congresso 
a fim do Parlamento decidir se concorda com o(s) veto(s) ou se irá 
derrubá-lo. De qualquer forma, após a apreciação, deverá retornar ao 
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Executivo para homologação (não há que se falar em novos vetos...), o 
que deverá ocorrer em até 48 horas. Caso o Presidente não a 
homologue, deverá o Presidente da Câmara fazê-lo; caso isso não 
aconteça, a sucessão na responsabilidade pela homologação segue as 
demais normas do processo legislativo. 
 
 
 
09. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) O período no qual se 
exercem todas atividades administrativas e financeiras 
relativas à execução do orçamento denomina-se 
 
(A) Exercício Financeiro. 
(B) Período Adicional. 
(C) Período Trimestral. 
(D) Exercício Semestral. 
(E) Exercício Contábil. 
Resposta: A 
 
De acordo com o art. 35 da Lei nº 4.320/64: 
 “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
 I - as receitas nele arrecadadas; 
 II - as despesas nele legalmente empenhadas.” 
 
10. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Estabelece as 
diretrizes e objetivos da Administração Pública 
(A) a lei de diretrizes orçamentárias. 
(B) a lei orçamentária anual. 
(C) a Constituição Federal. 
(D)) o plano plurianual. 
(E) os planos e programas gerais, setoriais e regionais. 
Resposta: D 
 
Questões que falam sobre diretrizes, metas e objetivos são muito 
cobradas!!! Fique atento para não confundir com o conceito da LDO!! 
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De acordo com o art. 165 da Constituição Federal de 1988, 
 “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
 § 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma 
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração 
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e 
para as relativas aos programas de duração continuada.” 
 
 
Comentários às outras respostas: 
a) Como vimos, o PPA traz os programas de trabalho que serão 
executados ao longo dos próximos 4 anos. A Lei de Diretrizes 
Orçamentárias - LDO, explicitando as prioridades, define o que será feito 
primeiro e tem vigência de 1 (um) ano. Como o próprio nome diz, a LDO 
traz regras que deverão ser observadas quando da elaboração o 
orçamento. 
b) A Lei Orçamentária Anual – LOA, é o orçamento propriamente dito e 
também tem vigência de 1 (um) ano. A LOA compreende: O orçamento 
fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades 
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público; O orçamento de investimento das 
empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria 
do capital social com direito a voto e o orçamento da seguridade social, 
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da 
administração direta e indireta, bem como os fundos e fundações 
instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
 
11. (TRT 4ª Região – Analista Judiciário – 2006) A autorização, 
na lei do orçamento, para abertura de créditos suplementares é 
exceção ao princípio orçamentário 
 
a) da não afetação de receitab) da unidade 
c) da universalidade 
d) da exclusividade 
e) do orçamento bruto 
 
Resposta: D 
 
Conforme havíamos conversado na aula passada, questões sobre 
exceções aos princípios orçamentários são muito cobrados em prova. 
Esta exceção, principalmente. Notem que na aula anterior havia uma 
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questão praticamente igual a essa, que caiu no concurso de Analista 
Ministerial do MPPEP. Assim... TODA ATENÇÃO É POUCA!!! 
 
Vamos relembrar? 
 
Esta questão está falando do princípio da Exclusividade, que é previsto 
na Constituição Federal, art. 165, parágrafo 8º: 
 
“O orçamento conterá apenas previsão de receita e fixação de despesa 
para o próximo exercício, salvo autorização para abertura de créditos 
adicionais suplementares e para a contratação de operações de crédito, 
inclusive Antecipação de Receita Orçamentária – ARO.” 
 
Dessa forma, estabelece que o orçamento conterá, apenas, matéria 
financeira, intentando que matérias estranhas não sejam nele insertas. 
Esse princípio foi citado por Rui Barbosa, ao comentar a existência das 
chamadas “caudas orçamentárias”2. Atualmente, o fato de poder 
constar na LOA apenas receitas e despesas, nos dá a absoluta convicção 
(?) de que estas práticas não mais ocorrem... 
Bem, de qualquer forma, dois assuntos podem estar contidos na LOA, 
constituindo verdadeiras exceções ao Princípio da Exclusividade. São 
elas: 
- A autorização para contratar operação de crédito (realizar 
empréstimos); 
- A autorização para o Poder Executivo abrir crédito adicional 
suplementar até um determinado montante (normalmente de 20%). 
A priori, tais autorizações objetivam dar mais flexibilidade à execução 
orçamentária, de forma a evitar que toda solicitação de alteração da 
LOA tenha que ser encaminhada individualmente ao Congresso 
Nacional, o que poderia inviabilizar os trabalhos do Poder Legislativo, 
assoberbando-o de leis orçamentárias e prejudicando/retardando a 
apreciação de outros assuntos. Na prática, essas autorizações prévias 
permitem que o Poder Executivo proceda às alterações que julgar 
convenientes (inclusive politicamente), fazendo quase tudo que queira. 
 
Agora que tal relembrarmos os outros princípios comentando as outras 
opções? 
 
 
2 Para aprovar o orçamento, os parlamentares exigiam nomeações de familiares e amigos para determinados 
cargos-chave no Executivo. Assim, o final da LOA continha um rol (cauda orçamentária) de apadrinhados, 
fruto de negociações entre o Executivo e o Legislativo. 
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a) da não afetação de receita –Outro princípio importante é o da não-
vinculação ou não-afetação das receitas, claramente expresso no 
inciso IV do art. 167 da Constituição. A não-vinculação aplica-se às 
receitas de impostos, não sendo o caso dos demais tributos e de outros 
tipos de receitas, como, por exemplo, os empréstimos. Quando, num 
orçamento, a proporção de recursos de impostos for diminuta e eles 
estiverem grandemente comprometidos, perde-se a flexibilidade na 
(re)alocação de recursos, podendo-se levar uns à acomodação e outros 
ao desestímulo. E um dos principais riscos que se corre é o de conviver 
simultaneamente com sobras e faltas de recursos. 
 
b) da unidade - Por este princípio, os orçamentos de cada esfera 
governamental precisam estar consubstanciados em uma única LOA 
(por esfera). Assim, a União tem sua LOA, da mesma forma que cada 
Estado e Município, o que implica afirmar que, no País, vigem cerca de 
6.000 leis anualmente. Vale ressaltar que a unidade refere-se à LOA 
(atenção à expressão), uma vez que, orçamento, cada Lei contém 3, a 
saber: Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos. 
 
c) da universalidade – O Princípio da Universalidade versa que “Todas as 
receitas e todas as despesas devem estar no orçamento”. O orçamento 
anual é uma ferramenta de planejamento e controle, onde se discrimina 
o que se espera ganhar e a maneira como será gasto. Assim, no 
tocante à despesa, o orçamento funciona como uma espécie de ato-
condição: para que sejam realizadas, precisam estar contempladas na 
LOA, ou, de outra forma, é vedada a execução de despesas sem prévia 
inclusão do orçamento. 
A obrigatoriedade de tudo estar contido no orçamento, facilita, inclusive 
a fiscalização exercida pelo Poder Legislativo sobre os gastos públicos, 
nos termos do art. 70 da CR/88. 
 
e) do orçamento bruto – O Princípio do orçamento Bruto versa que “Não 
são permitidas compensações no plano orçamentário.” Com base neste 
princípio, os valores na proposta orçamentária devem constar pelos seus 
totais, sendo vedadas as deduções a título de ajuste ou compensação. 
Se não fosse desta forma, ao elaborar a proposta orçamentária um 
determinado Município, credor e devedor da União, poderia elaborar seu 
Budget pelo valor líquido, o que dificultaria sobremaneira o 
entendimento e a execução orçamentária. Vale ressaltar que a situação 
credor/devedor simultaneamente é bastante comum, visto que, dada a 
repartição dos tributos constitucionais, os municípios têm direito a 
receber parte da arrecadação do IR e do IPI pela União (22,5%), sendo, 
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contudo, devedores, no que tange ao pagamento dos juros decorrentes 
de empréstimos tomados. 
 
12. (TCE – AM – Procurador – 2005) A espécie de orçamento que 
“compreenderá as metas e prioridades da administração pública 
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação 
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento” denomina-se 
a) Orçamento fiscal 
b) Plano Plurianual 
c) Orçamento da seguridade social 
d) Lei de diretrizes orçamentárias 
e) orçamento de investimento das empresas estatais. 
 
Resposta: D 
 
O enunciado desta questão é uma transcrição do art. 165 §2º da 
Constituição Federal de 1988 falando sobre a Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. 
Atenção para não confundir com o conceito de Plano Plurianual, que 
vimos nas questões anteriores... Volte lá e “dê uma relembrada”... 
 
13. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Sobre as classificações 
orçamentárias, é correto afirmar: 
 
(A) A classificação institucional indica em que função e subfunção de 
governo os recursos orçamentários serão aplicados. 
(B) Como função de governo, deve entender-se o maior nível de 
agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor 
publico. 
(C) As categorias de programação orçamentária, de acordo com a 
sua natureza, se dividem em projeto, atividades e encargos 
especiais. 
(D) No orçamento, a classificação econômica da despesa deve ser 
desdobrada até o nível de categoria. 
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(E) Pertencem à categoria das despesas correntes, as despesas de 
custeio, as inversões financeiras e as transferências correntes. 
 
Resposta: B 
A função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de 
despesas que competem ao setor público. A subfunção identifica a 
natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. 
Entre estas, criou-se a função “Encargos Especiais”, que engloba as 
despesas em relação às quais não se possa associar um bem ou serviço 
a ser gerado no processo produtivo corrente, como é o caso de dívidas, 
ressarcimentos, indenizações (agregação “neutra”).Comentários às outras respostas: 
a) A Classificação institucional , se propõe a evidenciar quem consome 
os recursos públicos. Ou seja, os recursos são alocados às diversas 
unidades orçamentárias. A classificação é representada por um grupo de 
quatro dígitos, onde os dois primeiros evidenciam o Órgão e os dois 
últimos o sub-Órgão. 
c) As categorias de programação orçamentária, em que se enquadram 
as diferentes ações de governo, de acordo com a sua natureza, se 
dividem em projeto, atividades e operação especial. 
d) No orçamento, a classificação econômica da despesa deve ser 
desdobrada até o nível de “elemento de despesa”. O nível “categoria” 
é apenas o segundo. 
e) De acordo com a Lei n. º 4.320/64, art. 11, § 1º 
“São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, 
patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as 
provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de 
direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas 
classificáveis em Despesas Correntes.” 
 
14. (MPPEP – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) De 
acordo com o parágrafo 2º do Artigo 165 da CF de 1988, a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias é uma lei: 
 
A – ordinária, que engloba toda a programação de gastos da 
administração pública, direta e indireta, inclusive a previsão de 
investimentos das entidades em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
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B – extraordinária, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal, inclusive as despesas de capital relativas 
aos programas de duração continuada. 
C – ordinária, que define metas e prioridades para a administração 
pública federal para o exercício financeiro subseqüente, incluindo 
alterações na legislação tributária e a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento. 
D – complementar, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas de 
administração pública federal para os quatro exercícios financeiros 
subseqüentes, incluindo alterações na legislação tributária e a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
E – complementar, que define metas e prioridades para a administração 
pública federal para o exercício financeiro subseqüente, incluindo 
alterações na legislação tributária. 
 
Resposta: C 
A LDO é uma Lei Ordinária e o restante da afirmativa trata-se de uma 
transcrição do parágrafo 2º do Artigo 165 da Constituição Federal de 
1988. 
 
15. (MPPEP – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) De 
acordo com a CF 1988, a Lei Orçamentária Anual compreende o 
orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas 
estatais e o orçamento da seguridade social. Com relação ao 
orçamento fiscal, é correto afirmar que inclui: 
A – os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e 
fundações instituídas e mantidas pela União, além das empresas 
públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e 
que recebam desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de 
participação acionária, pagamento de serviços prestados e 
transferências para aplicação em programas de financiamento. 
B – os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete 
executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, 
quer sejam da administração direta ou indireta, bem como seus fundos 
e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, além das 
empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito 
a voto. 
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C – todos os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações 
instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e 
sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
D – os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete 
executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, 
bem como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder 
público e as empresas públicas e sociedades de economia mista em que 
a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social 
com direito a voto. 
E – os poderes da União, estados e Municípios, as empresas públicas e 
sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam 
desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação 
acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para 
aplicação em programas de financiamento. 
 
Resposta: A 
 
A Constituição Federal de 1988 prevê, em seu art. 165, que a Lei 
Orçamentária Anual conterá 3 orçamentos. Com relação ao orçamento 
fiscal, versa que: 
 
“§ 5º A Lei Orçamentária Anual compreenderá: 
I – O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, 
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.” 
 
 
16. (MPPEP – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) A 
Constituição Federal de 1988 introduziu diversas inovações no 
processo orçamentário. Define corretamente uma dessas 
inovações: 
A – Recuperou a figura do planejamento na administração pública 
brasileira, mediante a integração entre plano e orçamento, por meio da 
criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de diretrizes Orçamentárias 
(LDO). 
B – concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além 
do Orçamento Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da 
Seguridade social. 
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C – Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de iniciativa de 
proposição da lei em matéria orçamentária ao longo de todo o ciclo 
orçamentário. 
D – unificou o processo orçamentário, propondo um PPA válido por 5 
anos. 
E – aprovou a Lei de Responsabilidade Fiscal 
 
Resposta: A 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi a maior novidade no 
processo orçamentário trazida com a Constituição de 1988. Funciona 
como “ponte” entre o plano e o orçamento. 
 
Comentários às outras respostas: 
B) concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além do 
Orçamento de investimento, Orçamento Fiscal e o Orçamento da 
Seguridade social. 
c) Quem tem a iniciativa em matéria orçamentária é o Poder Executivo. 
O Legislativo tem a competência. 
d) O PPA é válido por 4 anos, e não 5 anos. 
e) A Lei de Responsabilidade Fiscal é a Lei Complementar Federal 
nº 101 de 04 de maio de 2000. A Constituição Federal é do ano de 
1988; portanto, não poderia estar aprovando a LRF. 
 
 
17. (MPPEP – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) Com 
relação ao Orçamento Público, analise: 
I – A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o 
orçamento de investimento das empresas, em que o Estado, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e o 
orçamento da seguridade social. 
 II – A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a 
elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano 
plurianual. 
III – O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual 
procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos 
objetivos e metas fixadas para um período de cinco anos.CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO 
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IV – A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a 
conseqüente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram 
planejados visando ao atendimento e bem-estar da coletividade. 
V – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública. 
É correto o que consta em: 
A – I, III e IV, apenas 
B – I, II, IV e V, apenas 
C – II, III e IV, apenas 
D – IV e V, apenas 
E – I, II, III, IV e V 
Resposta: B 
 
Item I – Está correto. Trata-se da transcrição do parágrafo 5º do art. 
165 da Constituição Federal de 1988. 
Item II – Está correto. De acordo com o parágrafo 2º do art. 165 da 
Constituição Federal de 1988: 
 § 2º - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de 
capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração 
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação 
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento. 
A LDO, criada pela atual Carta Magna, inovou em matéria orçamentária 
ao estabelecer uma ponte, um link entre o PPA e a LDO. Nesse 
diapasão, compete à LDO, com base no previsto no PPA, elencar as 
metas e prioridades que deverão ser observadas na confecção do 
orçamento. Cumpre ressaltar que o PPA traz os programas de trabalho 
que serão executados ao longo dos próximos 4 anos. A LDO, 
explicitando as prioridades, define o que será feito primeiro. 
 
Item III – Está errado. O prazo é de 4 anos. 
Item IV – Está correto. O Orçamento Público é a ação planejada do 
Estado, quer na manutenção de suas atividades, quer na execução de 
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seus projetos. É o instrumento que dispõe o poder público (em qualquer 
de suas esferas) para expressar, em determinado período, seu 
programa de atuação, discriminando a origem e o montante dos 
recursos a serem obtidos, bem como a natureza e o montante dos 
dispêndios a serem efetuados. 
Item V – Está correto, conforme demonstrado no “item II” desta mesma 
questão, através da transcrição do parágrafo 2º do art. 165 da 
Constituição Federal de 1988. 
 
Pensamento da Semana: 
“Quando sopram os ventos da mudança 
alguns constroem abrigos e se colocam a salvo; 
outros constroem moinhos e ficam ricos” 
Möllen 
 
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
01. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) É correto afirmar: 
 
a) As emendas ao projeto de lei orçamentária devem apenas estar 
compatíveis com o plano diretor. 
b) Em casos emergenciais, a realização de despesa pode exceder o 
saldo da respectiva dotação orçamentária. 
c) Dispensa autorização legislativa a transposição, o remanejamento 
e a transferência de recursos de uma categoria de programação para 
outra. 
d) A despesa de pessoal não se sujeita a limites que se impõe à 
União, aos Estados e Municípios. 
e) A instituição de fundos de qualquer natureza necessita sempre de 
prévia autorização legislativa. 
 
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02. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Conforme disposto no 
artigo 35 da Lei Federal nº 4.320/64, pertencem ao exercício 
financeiro. 
 
(A) as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente 
pagas. 
(B) as despesas nele legalmente empenhadas, apenas. 
(C) a receita, independentemente do seu recebimento, e as despesas 
nele legalmente empenhas. 
(D) a receita nele arrecadada, apenas. 
(E) as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente 
empenhadas. 
 
03. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Em relação às fases da 
proposta orçamentária, é correto afirmar: 
 
(A) Em decorrência do caráter impositivo da proposta orçamentária 
elaborada pelo Poder Executivo, as emendas do Poder Legislativo 
não são permitidas. 
(B) Apenas são autorizadas as emendas relacionadas a erros ou 
omissões no texto da proposta orçamentária. 
(C) È facultativa a realização de audiências públicas durante os 
processos da elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes 
orçamentárias e orçamentos. 
(D) As emendas à lei orçamentária anual, durante o processo da 
discussão e aprovação, devem ser compatíveis com o plano 
plurianual e lei de diretrizes orçamentárias. 
 (E) As emendas ao projeto de lei orçamentária anual são 
permitidas, desde que indicados os recursos orçamentários 
disponíveis decorrentes de anulações de despesas de qualquer 
tipo de dotação. 
 
04. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Considere as 
afirmações abaixo. 
I. Disporá sobre equilíbrio entre receitas e despesas. 
II. Disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à 
avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos 
dos orçamentos. 
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III. Integrará o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas 
metas anuais, em valores nominais, relativas a receitas, despesas, 
resultados nominal e primário e montante da divida pública, para o 
exercício a que se refererirem e para os dois seguintes. 
 
Sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, sob a ótica da 
regulamentação contida na Lei de Responsabilidade Fiscal, pode-se 
afirmar que 
 
(A) todas as afirmações estão corretas. 
(B) apenas as afirmações I e II estão corretas. 
(C) apenas as afirmações II e III estão corretas. 
(D) apenas as afirmações I e III estão corretas. 
(E) todas as afirmações estão incorretas. 
 
05. (MARE – Analista de Orçamento – 1998) O resultado de 
execução orçamentária é evidenciado 
(A) no Balanço Patrimonial. 
(B) no Balanço Orçamentário. 
(C) no Balanço Financeiro. 
(D) na Demonstração das Variações Patrimoniais. 
(E) na Demonstração da Dívida Flutuante. 
 
06. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) A lei 
orçamentária anual, segundo a Constituição, é de iniciativa 
(A) da Câmara Federal. 
(B) do Ministro da Fazenda. 
(C) do Congresso Nacional. 
(D) do Senado Federal. 
(E)) do Presidente da República. 
 
07. (Fiscal da Receita – Auditoria Tributária – DF – 2001) Em 
matéria de orçamentos, é certo que 
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(A) cabe à lei ordinária, entre outros casos, determinar condições para 
instituição extinção de fundos. 
(B) cabe à lei complementar, entre outros casos, estabelecer normas de 
gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta. 
(C) o Poder Executivo publicará, até vinte dias após o encerramento de 
cada trimestre, relatório da execução orçamentária. 
(D) é vedado, em qualquer hipótese, conter na lei orçamentária anual 
dispositivo estranho à previsão da receita e a fixação de despesa. 
(E) leis de iniciativa dos três Poderes estabelecerão o plano anual, os 
orçamentos qüinqüenais e as diretrizes orçamentárias. 
 
08. (TER-MG – Analista Judiciário – 2005) A fase de competência 
do Poder Executivo, na qual, com base na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias, são fixados os objetivos para o período, levando-
se em conta as despesas correntes já existentes e aquelas a 
serem criadas é: 
 
a) Avaliação 
b) Elaboração 
c) Execução 
d) Análise 
e) Estudo e Aprovação 
 
09. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) O período no qual se 
exercem todas atividades administrativas e financeiras 
relativas à execução do orçamentodenomina-se 
 
(A) Exercício Financeiro. 
(B) Período Adicional. 
(C) Período Trimestral. 
(D) Exercício Semestral. 
(E) Exercício Contábil. 
 
10. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Estabelece as 
diretrizes e objetivos da Administração Pública 
(A) a lei de diretrizes orçamentárias. 
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(B) a lei orçamentária anual. 
(C) a Constituição Federal. 
(D)) o plano plurianual. 
(E) os planos e programas gerais, setoriais e regionais. 
 
11. (TRT 4ª Região – Analista Judiciário – 2006) A autorização, 
na lei do orçamento, para abertura de créditos suplementares é 
exceção ao princípio orçamentário 
 
a) da não afetação de receita 
b) da unidade 
c) da universalidade 
d) da exclusividade 
e) do orçamento bruto 
 
12. (TCE – AM – Procurador – 2005) A espécie de orçamento que 
“compreenderá as metas e prioridades da administração pública 
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício 
financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei 
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação 
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento” denomina-se 
a) Orçamento fiscal 
b) Plano Plurianual 
c) Orçamento da seguridade social 
d) Lei de diretrizes orçamentárias 
e) orçamento de investimento das empresas estatais. 
 
13. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Sobre as 
classificações orçamentárias, é correto afirmar: 
 
(A) A classificação institucional indica em que função e subfunção de 
governo os recursos orçamentários serão aplicados. 
(B) Como função de governo, deve entender-se o maior nível de 
agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor 
publico. 
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(C) As categorias de programação orçamentária, de acordo com a 
sua natureza, se dividem em projeto, atividades e encargos 
especiais. 
(D) No orçamento, a classificação econômica da despesa deve ser 
desdobrada até o nível de categoria. 
(E) Pertencem à categoria das despesas correntes, as despesas de 
custeio, as inversões financeiras e as transferências correntes. 
 
14. (MPPEP – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) De 
acordo com o parágrafo 2º do Artigo 165 da CF de 1988, a Lei de 
Diretrizes Orçamentárias é uma lei: 
 
A – ordinária, que engloba toda a programação de gastos da 
administração pública, direta e indireta, inclusive a previsão de 
investimentos das entidades em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
B – extraordinária, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública federal, inclusive as despesas de capital relativas 
aos programas de duração continuada. 
C – ordinária, que define metas e prioridades para a administração 
pública federal para o exercício financeiro subseqüente, incluindo 
alterações na legislação tributária e a política de aplicação das agências 
financeiras oficiais de fomento. 
D – complementar, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas de 
administração pública federal para os quatro exercícios financeiros 
subseqüentes, incluindo alterações na legislação tributária e a política de 
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 
E – complementar, que define metas e prioridades para a administração 
pública federal para o exercício financeiro subseqüente, incluindo 
alterações na legislação tributária. 
 
15. (MPPEP – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) De 
acordo com a CF 1988, a Lei Orçamentária Anual compreende o 
orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas 
estatais e o orçamento da seguridade social. Com relação ao 
orçamento fiscal, é correto afirmar que inclui: 
A – os poderes da União, os órgãos e entidades, fundos, autarquias e 
fundações instituídas e mantidas pela União, além das empresas 
públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e 
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que recebam desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de 
participação acionária, pagamento de serviços prestados e 
transferências para aplicação em programas de financiamento. 
B – os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete 
executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, 
quer sejam da administração direta ou indireta, bem como seus fundos 
e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, além das 
empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, 
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito 
a voto. 
C – todos os órgãos e entidades, fundos, autarquias e fundações 
instituídas e mantidas pela União, além das empresas públicas e 
sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto. 
D – os poderes da União, os órgãos e entidades a quem compete 
executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, 
bem como seus fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder 
público e as empresas públicas e sociedades de economia mista em que 
a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social 
com direito a voto. 
E – os poderes da União, estados e Municípios, as empresas públicas e 
sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto e que recebam 
desta quaisquer recursos que não sejam provenientes de participação 
acionária, pagamento de serviços prestados e transferências para 
aplicação em programas de financiamento. 
 
16. (MPPEP – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) A 
Constituição Federal de 1988 introduziu diversas inovações no 
processo orçamentário. Define corretamente uma dessas 
inovações: 
A – Recuperou a figura do planejamento na administração pública 
brasileira, mediante a integração entre plano e orçamento, por meio da 
criação do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de diretrizes Orçamentárias 
(LDO). 
B – concluiu o processo de modernização orçamentária, criando, além 
do Orçamento Monetário, o Orçamento Fiscal e o Orçamento da 
Seguridade social. 
C – Restaurou a prerrogativa do Congresso Nacional de iniciativa de 
proposição da lei em matéria orçamentária ao longo de todo o ciclo 
orçamentário. 
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D – unificou o processo orçamentário, propondo um PPA válido por 5 
anos. 
E – aprovou a Lei de Responsabilidade Fiscal 
 
17. (MPPEP – Analista Ministerial de Planejamento – 2006) Com 
relação ao Orçamento Público, analise: 
I – A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o 
orçamento de investimento das empresas, em que o estado, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e o 
orçamento da seguridade social. 
 II – A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem a finalidade de nortear a 
elaboração dos orçamentos anuais de forma a adequá-los às diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública, estabelecidos no plano 
plurianual. 
III – O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, através do qual 
procura-se ordenar as ações do governo que levem à realização dos 
objetivos e metas fixadas para um período de cinco anos. 
IV – A lei dos orçamentos anuais é o instrumento utilizado para a 
conseqüente materialização do conjunto de ações e objetivos que foram 
planejados visandoao atendimento e bem-estar da coletividade. 
V – A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e 
prioridades da administração pública. 
É correto o que consta em: 
A – I, III e IV, apenas 
B – I, II, IV e V, apenas 
C – II, III e IV, apenas 
D – IV e V, apenas 
E – I, II, III, IV e V