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TECIDO EPITELIAL HISTOLOGIA.docx

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Resumo de Histologia 
Greyce Azevedo – Odontologia 
TECIDO EPITELIAL 
Os tecidos são constituídos por células e por matriz extracelular (MEC). A MEC é 
composta por muitos tipos de moléculas, algumas das quais são altamente 
organizadas, formando estruturas complexas como as fibrilas de colágeno e 
membranas basais. 
Assim, pode-se considerar que células e matriz extracelular são componentes do 
corpo que têm continuidade fisica, que funcionam conjuntamente e respondem de 
modo coordenado às exigências do organismo. 
 
Tecidos básicos do organismo. Características e organização 
Apesar da sua grande complexidade, o organismo humano é constituído por apenas 
quatro tipos básicos de tecidos: 
1. Epitelial (formado por células que revestem superfícies e que secretam 
moléculas, tendo pouca MEC.) 
2. Conjuntivo (caracterizado por uma grande quantidade de matriz extracelular 
que é produzida por suas próprias células;) 
3. Muscular (formado de células alongadas dotadas da capacidade de encurtar 
seu comprimento) 
4. Nervoso (Se compõe de células com longos prolongamentos emitidos pelo 
corpo celular que têm as funções especializadas de receber, gerar e transmitir 
impulsos nervosos). 
Os órgãos são formados por uma associação muito precisa de vários tecidos. 
O sistema nervoso é uma exceção, pois é constituído quase somente por tecido 
nervoso. 
Também têm grande importância funcional as células livres nos fluidos do corpo, tais 
como o sangue e a linfa. 
A maioria dos órgãos é constituída de dois componentes: o parênquima, composto 
pelas células responsáveis pelas funções típicas do órgão, e o estroma, que é o tecido 
de sustentação representado quase sempre pelo tecido conjuntivo. 
 
Principais funções do tecido epitelial 
As principais funções dos epitélios são revestimento e secreção. 
Uma vez que as células epiteliais revestem todas as superfícies externas e internas, 
tudo o que entra ou deixa o corpo deve atravessar um folheto epi· telial. Além do 
revestimento, outra importante atividade do tecido epitelial é a secreção, seja por 
células de epitélios de revestimento seja por células epiteliais que se reúnem para 
constituir estruturas especializadas em secreção que são as glândulas. Algumas 
células epiteliais, como as células mioepiteliais, são capazes de contração 
 
 Principais características das células epiteliais 
Os epitélios são constituídos por células poliédricas, isto é, células que têm muitas 
faces. Essas células são justapostas, e, entre elas, há pouca substância extracelular. 
As células epiteliais geralmente aderem firmemente umas às outras por meio de 
junções intercelulares (Ex.: Junções GAP). 
 
 
A sua forma poliédrica deve-se ao fato de as células serem justapostas formando 
folhetos ou aglomerados tridimensionais. 
A forma e a posição dos núcleos também são de grande utilidade para se determinar 
se as células epiteliais estão organizadas em camada única ou em várias camadas. 
Praticamente todos os epitélios estão apoiados sobre tecido conjuntivo. No caso dos 
epitélios que revestem as cavidades de órgãos ocos (principalmente no aparelho 
digestivo, respiratório e urinário), esta camada de tecido conjuntivo recebe o nome de 
lâmina própria. A porção da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo é 
denominada porção basal ou polo basal, enquanto a extremidade oposta, geralmente 
voltada para uma cavidade ou espaço, é denominada porção apical ou polo apical; a 
superficie desta última região é chamada superfície livre. As superfícies de células 
epiteliais que confrontam células adjacentes são denominadas superfícies laterais. 
 
Lâminas basais e membranas basais 
Entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo subjacente há uma delgada lâmina de 
moléculas chamada lâmina basal. 
A lâmina basal se prende ao tecido conjuntivo por meio de fibrilas de ancoragem 
constituídas por colágeno tipo VII 
Os componentes principais das lâminas basais são colágeno tipo IV, as glicoproteínas 
laminina e entactina e proteoglicanos 
Lâminas basais existem não só em tecidos epiteliais, mas também onde outros tipos 
de células entram em contato com tecido conjuntivo. 
As lâminas basais têm várias funções; uma das principais é promover a adesão das 
células epiteliais ao tecido conjuntivo subjacente. Elas também são importantes: para 
filtrar moléculas; influenciar a polaridade das células; regular a proliferação e a 
diferenciação celular. 
A lâmina basal parece conter informações necessárias para algumas interações 
célula-célula, como a reinervação de células musculares desnervadas; 
O nome membrana basal é usado para denominar uma camada situada abaixo de 
epitélios 
 
 Especializações da superfície basolateral das 
células epiteliais 
 Interdigitações 
As células epiteliais apresentam uma intensa adesão 
mútua e, para separá-las, são necessárias forças 
mecânicas relativamente grandes. Essa coesão varia 
com o tipo de epitélio, mas é especialmente 
desenvolvida naqueles sujeitos a fortes trações e 
pressões, como no caso da pele. Outra maneira de 
aumentar a adesão entre as células é por meio de 
dobras das membranas que se encaixam nas dobras 
das membranas de células adjacentes; são as 
chamadas interdigitações das membranas. 
 Junções intercelulares/ Junções de oclusão 
Os vários tipos de junções servem não só como locais 
de adesão, mas eventualmente também como vedantes - prevenindo o fluxo de 
materiais pelo espaço intercelular - e ainda podem oferecer canais para a 
comunicação entre células adjacentes. As junções podem ser classificadas como: 
1. Junções de adesão (zônulas de adesão, hemidesmossomos e desmossomos), 
2. Junções impermeáveis (zônulas de oclusão) e 
3. Junções de comunicação (junções comunicantes ou junções gap). 
4. Junções estreitas ou zônulas de oclusão (as junções mais próximas da 
superfície apical da célula O termo "zônula" indica que a junção forma uma 
faixa ou cinturão que circunda a célula completamente e "oclusão" se refere à 
adesão das membranas que ocorre nessas junções, vedando o espaço 
intercelular.) 
 Junções intercelulares/ Junções de adesão 
Essa junção circunda toda a célula e contribui para a aderência entre células 
adjacentes. Uma característica importante dessa junção é a inserção de numerosos 
 
filamentos de actina em placas de material elétron-denso contidas 
no citoplasma subjacente à membrana da junção. 
 Trama terminal: Rede de filamentos de actina 
 Complexo unitivo: Conjunto de zônula de oclusão e zônula de 
adesão que circunda toda a parede lateral da região apical de 
muitos tipos de células epiteliais 
 Desmossomo ou mácula de adesão: É uma estrutura complexa, 
em forma de disco, contida na superfície de uma célula, e que é 
sobreposta a uma estrutura idêntica observada na superfície da 
célula adjacente. No lado interno (citoplasmático) da membrana 
do desmossomo de cada tuna das células há uma placa circular 
chamada placa de ancoragem, composta de pelo menos 12 
proteínas. Uma vez que os filamentos intermediários de queratina 
do citoesqueleto são muito fortes, os desmossomos promovem 
uma adesão bastante firme entre as células. 
 Hemidesmossomos: Essas junções têm a estrutura de metade 
de um desmossomo e prendem a célula epitelial à lâmina basal. 
Nos desmossomos as placas de ancoragem contêm 
principalmente caderinas, enquanto nos hemidesmossomos as 
placas contêm integrinas. 
 Junções intercelulares/ Junções comunicantes 
Junções comunicantes (junções gap) podem existir praticamente 
em qualquer local das membranas laterais das células epiteliais. 
Essas junções são também encontradas em outros tecidos, 
sendo o músculo esquelético tuna exceção. Moléculas de sinalização como AMP e 
GMP cíclicos, íons e alguns hormônios podem atravessar essas junções, fazendo com 
que as células de muitos órgãos trabalhem de maneiracoordenada em lugar de 
agirem como unidades independentes. As junções comunicantes, por exemplo, 
participam da coordenação das contrações do músculo cardíaco. 
 
 Especializações da superfície apical das células epiteliais 
A superfície livre de muitos tipos de células epiteliais apresenta modificações com a 
função de aumentar sua superfície ou mover partículas. 
 Microvilos: Essas projeções em forma de dedos, de número muito variado, 
podem ser curtas ou longas. As células que exercem intensa absorção, como as do 
epitélio de revestimento do intestino delgado e dos túbulos proximais dos rins, 
apresentam centenas de microvilos. Nas células que exercem intensa absorção por 
sua superfície apical o glicocálice é mais espesso e o conjunto formado por glicocálice 
e microvilos é visto facilmente ao microscópio de luz, sendo chamado de borda em 
escova ou borda estriada 
 
 
 
 Estereocílios: Prolongamentos longos e imóveis, que, na verdade, são 
microvilos longos e ramificados. Os estereocílios aumentam a área de superfície da 
célula, facilitando o movimento de moléculas para dentro e para fora da célula. São 
comuns em células do revestimento epitelial do epidídimo e do dueto deferente. 
 
 
 Cílios e flagelos: Os cílios são prolongamentos dotados de motilidade, 
encontrados na superfície de alguns tipos de células epiteliais. Os cílios estão 
inseridos em corpúsculos basais situados no ápice das células, logo abaixo da 
membrana. ATP é a fonte de energia para o movimento ciliar. A estrutura dos flagelos, 
que no corpo humano são encontrados somente em espermatozoides, é semelhante à 
dos cílios, porém, os flagelos são mais longos e limitados a um por célula. 
 
 
 Tipos de epitélios 
Os epitélios são divididos em dois grupos principais, de acordo com sua estrutura, 
arranjo de suas células e função principal: epitélios de revestimento e epitélios 
glandulares. 
Epitélios de revestimento: As células se dispõem em folhetos que cobrem a 
superfície externa do corpo ou que revestem as cavidades internas, etc. São 
classificados de acordo com o número de camadas de células que constituem esses 
folhetos epiteliais e conforme as características morfológicas das suas células 
1. Epitélios simples: O folheto epitelial é constituído por uma só camada 
de células. 
 Pavimentoso: Células do epitélio simples pavimentoso são achatadas como se 
fossem ladrilhos e seus núcleos são alongados. 
 Reveste o lúmen dos vasos sanguíneos e linfáticos, constituindo o que se 
denomina endotélio. 
 Reveste também as grandes cavidades do corpo, como as cavidades pleural, 
pericárdica e peritoneal, recobrindo também os órgãos contidos nessas 
cavidades. Nessa localização, esse epitélio também é denominado mesotélio. 
 Cúbico: As células do epitélio simples cúbico são cuboides e seus núcleos são 
arredondados. 
 Prismático (colunar ou cilíndrico): As células são alongadas, sendo o maior 
eixo das células perpendicular à membrana basal. Os núcleos são alongados, 
elípticos e acompanham o maior eixo da célula 
. 
2. Epitélios estratificados: por mais de uma camada 
 Cúbico: Raro no organismo. Ex.: em curtos trechos de duetos excretores de 
glândulas 
 Prismático: Raro no organismo. Ex.: na con juntiva do olho 
 Pavimentoso: ladrilhos. O nome desse epitélio deriva, portanto, da forma das 
células de sua camada mais superficial. Essas células descamam, sendo 
substituídas pelas células que continuamente migram da base para a 
superfície. Esses epitélios revestem cavidades úmidas sujeitas a atrito e a 
forças mecânicas. 
 Queratinizado 
 Não queratinizado 
 De transição: É um epitélio estratificado em que a forma das células da 
camada mais superficial varia com o estado de distensão ou relaxamento do 
órgão. Ex.: Bexiga. 
 
 
 
3. Epitélio pseudoestratificado: Embora seja formado por apenas uma 
camada de células, os núcleos são vistos em diferentes alturas do 
epitélio, parecendo estar em várias camadas. Todas as suas células 
estão apoiadas na lâmina basal, mas nem todas alcançam a superfície 
do epitélio, fazendo com que a posição dos núcleos seja variável. 
 Células neuroepiteliais: Células de origem epitelial que constituem epitélios 
com funções sensoriais especializadas (p. ex., as células das papilas 
gustativas e da mucosa olfatória). 
 
 Epitélios glandulares: Os epitélios glandulares são constituídos por células 
especializadas na atividade de secreção. As moléculas a serem secretadas são em 
geral temporariamente armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas 
por uma membrana, chamadas de grânulos de secreção. 
Tipos de glândulas: 
Há glândulas unicelulares e multicelulares. Um exemplo de glândula unicelular é a 
célula caliciforme, encontrada no revestimento do intestino delgado ou do trato 
respiratório. As glândulas propriamente ditas são sempre formadas a partir de epitélios 
de revestimento cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente, 
após o que sofrem diferenciação adicional. 
1. Glândulas endócrinas: Não têm duetos, e suas secreções são lançadas no 
sangue e transportadas para o seu local de ação pela circulação sanguínea. 
1.1 No primeiro tipo, as células formam cordões anastomosados, entremeados por 
capilares sanguíneos = Cordonais. Ex.: Adrenal, paratireoide, lóbulo anterior da 
hipófise. 
1.2 As células formam vesículas ou folículos preenchidos de material secretado (p. 
ex., a glândula tireoide) 
2. Glândulas exócrinas: Sempre têm duas porções: uma porção secretora 
constituída pelas células responsáveis pelo processo secretório e ductos excretores 
que transportam a secreção eliminada pelas células. 
2.1 Glândulas simples :têm somente um ducto não ramificado 
2.1.1 Tubulares (cuja porção secretora tem o formato de um tubo) 
2.1.2 Tubulares enoveladas, tubulares ramificadas 
 2.1.3 Acinosas (cuja porção secretora é esférica ou arredondada) 
 
2.2 Glândulas compostas: têm ductos ramificados. 
 2.2.1 Tubulares 
 2.2.2 Acinosas 
 2.2.3 Tubuloacinosas (mistas) 
 
 
 As unidades secretoras de algumas glândulas - glândulas mamárias, 
sudoríparas e salivares - são envolvidas por células mioepiteliais. São células 
ramificadas que contêm miosina e um grande número de filamentos de actina. 
Elas são capazes de contração, agindo na expulsão da secreção dessas 
glândulas. 
 De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam a célula, as 
glândulas podem ser classificadas em: 
1. Merócrinas: a secreção acumulada em grãos de secreção é liberada pela 
célula por meio de exocitose, sem perda de outro material celular. Ex.: 
Pâncreas 
2. Holócrinas: o produto de secreção é eliminado juntamente com toda a célula, 
processo que envolve a destruição das células repletas de secreção. Ex.: Glds 
sebáceas 
3. Apócrinas: Encontrada na glândula mamária, em que o produto de secreção é 
descarregado junto com pequenas porções do citoplasma apical. 
 Prolongamentos da cápsula chamados septos dividem a glândula em porções 
menores chamadas lóbulos. 
 Ácinos serosos e túbulos mucosos 
Dois tipos de glândulas multicelulares muito comuns e muito importantes são o ácino 
seroso e o túbulo mucoso. 
1. Ácino seroso: Pequenas porções secretoras formadas por células colunares ou 
piramidais. Apresentam um lúmen bastante reduzido, o qual se continua por um ducto 
excretor. Os núcleos das células acinosas são arredondados e se situam na porção 
basal da célula. A região basal das células acinosas contém muito RNA e se cora bem 
pela hematoxilina, enquanto a região apical é ocupada por grãos de secreção e, por 
essa razão, cora-se em rosa pela eosina. 
2. Túbulo mucoso: Os túbulos mucosos, como o nome indica, são estruturas 
alongadas, tubulares, às vezes únicas,às vezes ramificadas. Apresentam um lúmen 
dilatado que se continua com um dueto excretor. Suas células são largas, geralmente 
piramidais . Seus núcleos geralmente têm cromatina condensada e se coram 
fortemente pela hematoxilina. Esses núcleos costumam ficar "deitados» contra a base 
da célula. Ao contrário das células acinosas, seu citoplasma é pouco corado, em azul 
claro. 
Algumas glândulas (p. ex., a glândula salivar submandibular) são formadas tanto por 
ácinos serosos como por túbulos mucosos. 
 
 
 
 Células que transportam por pinocitose 
Na maioria das células do corpo, moléculas existentes no meio extracelular são 
interiorizadas para o citoplasma por vesículas de pinocitose que se formam no 
plasmalema. Essa atividade ocorre de maneira intensa nos epitélios simples 
pavimentosos que revestem os capilares sanguíneos e linfáticos (chamados 
endotélios) ou que revestem as cavidades de corpo (mesotélios). 
 
 
 Células serosas 
As células serosas são poliédricas ou piramidais, têm núcleos arredondados e 
polaridade bem definida. A região basal dessas células exibe intensa basofilia que 
resulta do grande acúmulo neste local de retículo endoplasmático granuloso sob a 
forma de conjuntos paralelos de cisternas associadas a abundantes polirribossomos. 
Na região supranuclear há um complexo de Golgi bem desenvolvido e muitas 
vesículas arredondadas, envolvidas por membrana e com conteúdo rico em proteínas, 
chamadas vesículas ou grânulos de secreção. 
Quando as células liberam seus produtos de secreção, a membrana dos grânulos de 
secreção funde-se com a membrana plasmática e o conteúdo do grânulo é colocado 
para fora da célula por um processo chamado exocitose. 
Ex.: As células acinosas do pâncreas e das glândulas salivares parótidas são 
exemplos de células serosas 
 
 Células secretoras de muco 
Esta célula contém numerosos grânulos de grande dimensão, que se coram 
fracamente e que contêm muco, o qual, por sua vez, é constituído por glicoproteínas 
intensamente hidrofílicas. Os grânulos de secreção preenchem a região apical da 
célula e o núcleo fica normalmente situado na região basal, a qual é rica em retículo 
endoplasmático granuloso. 
Quando a secreção é liberada pela célula, ela se toma altamente hidratada e forma o 
muco, um gel viscoso, elástico e lubrificante. As células caliciformes são encontradas 
nos intestinos e no revestimento de grande parte da árvore respiratória. Outros tipos 
de células produtoras de muco são encontradas no esôfago, no estômago, em 
glândulas salivares, no trato respiratório e no trato genital. Essas células mucosas 
mostram grande variabilidade nas suas características morfológicas e na natureza 
química das suas secreções.

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