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Crimes Contra a Vida e suas Características

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PROF: Racquel Daier e-mail: profracqueldaier@gmail.com
Aula 1
Precedente e vinculante mesmo em controle difuso do STF.
Existe o cancelamento da sumula vinculante.
Para que serve a pena: Socializar, retributivo, punitivo
Dos crimes contra a vida.
1) Homicídio
base legal: Art.: 121 CP. 			 	PROTEÇÃO (CF Art.: 5º, 227 E 230 CAPUT) 
objeto jurídico tutelado 			VIDA 	 DIREITO SUPRA ESTATAL
objeto material					 	FUNDAMENTAL
							formal: em sentido formal porque enunciado e protegido por normas com valor constitucional. possui status constitucional por terem sido elaboradas pelo constituinte, por meio de um processo legislativo mais complexo do que o processo legislativo ordinário
							MATERIAL: sob o aspecto material porque o seu conteúdo se refere a:
I)estrutura do estado, 
II)organização dos poderes
III)aos direitos e garantias fundamentais
O direito à vida é indispensável ao desenvolvimento da pessoa humana, 
A VIDA SÓ NÃO PODE SER ATACADA HARBITRARIAMENTE: logo se existe previsão no sistema constitucional para a relativização de um direito fundamental ainda que de natureza supra estatal este ataque será juridicamente viável.
DOS CRIMES CONTRA A VIDA:
EXTRAUTERINA:
INTRAUTERINA:
VIDA extrauterina 
1ª corrente: a vida extrauterina se inicia no momento do parto entendido este como iniciado quando do início das dores do parto.
	2ª corrente: o início da vida extrauterina se dá com o completo desligamento do feto das entranhas maternas
3ª corrente: para esta corrente o início da vida extrauterina também se dá no momento do parto porém o marco inicial da parturiência é o aparecimento do feto nas entranhas 
INICIO DA VIDA:
1) dentro do útero
2) fora do útero
FIM DA VIDA:
1) dentro do útero
2) fora do útero: (Art.: 3º da lei 9434/97) – a lei 9434/97 no seu Art.: 3º estabeleceu constituir a morte, para efeitos de transplante de órgãos a interrupção da atividade encefálica. O conceito de morte encefálica, de acordo com a sociedade americana de neuroradiologia, e o seguinte “estado irreversível de cessação de todo o encéfalo e funções neurais, resultante de edema e maciça destruição dos tecidos encefálicos, apesar da atividade cardiopulmonar poder ser mantida por avançados sistemas de suporte vital e mecanismo de ventilação”
Competência: tribunal do júri Art.: 5º, XXXVIII,” D” CF/88– desde que inerente o ministério público
No tribunal do júri cabe ação penal subsidiaria: precisa de no mínimo justa causa (indicio de materialidade e de autoria) o que comprova a materialidade é o auto de exame cadavérico. Acontece quando o ministério público não dá andamento ao processo (enrola) e a parte interessada pode entrar com ação penal subsidiaria
Momento inicial do concurso de pessoas: da elaboração intelectual do delito até o momento da consumação
Doloso contra a vida se não for doloso não vai para o tribunal do júri
Ação penal: publica incondicionada Art.: 5º LIX, CF 88
Princípio da obrigatoriedade
Princípio da disponibilidade
Objeto jurídico (vida – o bem juridicamente tutelado); o que é OJT
Objeto material (a conduta, ou seja, o cadáver):
Teoria da: condition sine qua non: (condição que se não tivesse tido não seria causado) teoria dos equivalentes causais
“sem a/o qual não pode ser”. Refere-se a uma ação cuja condição ou ingrediente é indispensável e essencial.
Aula 2
Homicídio 
*Atividade típica de grupo de extermínio X homicídio simples		
crimes hediondos. O grupo de extermínio qualifica o crime hediondo como crime torpe - 121 § 2º CP | combinado com o Art.: 1 §, I da lei 8072/90
Art. 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; (MOTIVO TORPE) MOTIVO: antecedente psíquico da ação
II - Por motivo fútil; (MOTIVO FÚTIL) 
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; DE QUE DE UM MEIO
IV - À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; COMO SE FAZ A FORMA
V – Para (ALGUMA COISA – PARA QUE – QUAL A FINALIDADE) assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: PARA QUE ESPECIAL FIM DE AGIR
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
*crime impossível 1) absoluta impropriedade do meio ex: arma desmuniciada, matar um morto –
			2) impropriedade do objeto ex: cadáver 
Se não tem o meio e nem a forma de cometer o homicídio não há possibilidade de cometer o crime.
 1.2) a denominação homicídio privilegiado e fruto de criação doutrinaria e jurisprudencial. Na verdade, não se trata de privilégio, mas de causa de diminuição de pena. Crime privilegiado e modalidade em que a lei penal diminui em abstrato os limites da pena mínimo e máximo. Para tanto vale-se o legislador da pena do homicídio simples diminuída de 1/6 a 1/3. Por esse motivo fala o código penal em “caso de diminuição de pena”
1) essa circunstância e de natureza subjetiva é do sujeito, e não do fato. Logo ela não se comunica pode ser cometido sozinho ou com alguém se ele cometer com outra pessoa a circunstância não se comunica, é só dele a revolta e só ele comete o crime caráter subjetivo da pena.
EX: “A” ao chegar à sua casa depara-se com a sua filha chorando copiosamente e pergunta o motivo vindo a saber que ela foi recentemente estuprada por “B”. Pede então a “C” seu amigo que mate o estuprador e “C” atende seu pedido. “A” responde por homicídio privilegiado (relevante valor moral), enquanto “C” responde por homicídio simples ou qualificado (dependendo do caso concreto) mas nunca privilegiado pois o relevante valor mora não se estende.
O juiz PODE (leia-se DEVE em regra geral) reduzir de 1/3 a 1/6 para o agente que impelido com relevante valor moral ou valor social. forte emoção comete crime
O crime hediondo pode ser homicídio privilegiado R: NÃO porque e por motivo torpe e com requintes de crueldade
O motivo e o antecedente psíquico da ação e a força que põe em movimento o querer e o transforma em ato. SE EU NÃO TENHO O MOTIVO NÃO PODE SER CONSIDFERADO PRIVILEGIADO SOMENTE POR FORTE EMOÇÃO OU RELEVANTE VALOR MORAL
Para ser privilegiado não basta a mera influencia precisa de violenta emoção e que o mesmo fique dominado pela emoção e fique incapacitado das suas emoções.
A JUSTIÇA PENAL E PRÓ RÉU BASTA QUE O ADVOGADO SUSCITE A DÚVIDA - A PROVA É SEMPRE DA ACUSAÇÃO
Domínio de violenta emoção
Injusta provocação da vitima
Agressão injusta
Logo após reação IMEDIATA se passou do imediato não se pode alegar influenciado pelo domínio da emoção mais sim por RELEVANTE VALOR MORAL
PRIVILEGIADO: 
 1.3) espécies qualificadas de homicídio
	Privilegio Art.: 121 § 1 não atenua | parte especial – quantidade fixa para diminuir
Homicídio doloso
Domínio de violenta emoção
Injusta provocação da vitima
Reação de imediaticidades
	Atenuante genérica Art.: 65, III, “a” | parte geral -sem quantidade fixa para diminuir
Qualquer crime
Influência de violenta emoção
Ato injusto da vitima
Em qualquer momento
O domínio de violenta emoção e compatível com o erro na execução em conformidade com a regra prevista no Art.: 73 CP
EX: O pai ver o estuprador da filha e fica cego, transtornado ele atira e acerta 3º pessoa que não é o estuprador ele pode ser privilegiado por ter agido impelido ou sobe o domínio de violenta emoção.
OBS: Domínio de violenta emoção X premeditação é incompatível 
Vê a atitude, mas não faz nada e reflete e depois decide fazer algo. Não vai se prevalecer do privilegio da forte emoção
 Domínio de vontade X dolo eventual (assunção
de risco) assume o risco de qualquer evento (dolo eventual)
O filho por forte emoção começa a bater no pai sem saber o que está fazendo
-Homicídio qualificado
* conceito: e aquele ao qual o legislador atribuiu circunstâncias especiais para a sua pratica circunstancias essas especiais quanto aos motivos meios modos e finalidades 
*homicídio qualificado e lei de crime hediondos: qualificado (grupo de extermínio se reveste de hediondez) STF e STJ eles n qualificam pela lei de crimes hediondos, mas sim por homicídios torpes segue a qualificadora pelo código penal 
*homicídio qualificado e suas espécies:
1) MOTIVO: antecedente psíquico da ação:
 I - Mediante paga ou promessa de recompensa, (homicídio mercenário, homicídio por mandato remunerado) ou por outro motivo torpe; (MOTIVO TORPE) MOTIVO: O QUE É MOTIVO antecedente psíquico da ação
II - Por motivo fútil; (MOTIVO FÚTIL) 
2) MEIOS E MODOS (OU FORMA): usar o conceito de heleno fragoso:- MEIO (e o instrumento que se serve o agente para a pratica da ação delituosa)
MODO (e a forma da conduta)
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; DE QUE DE UM MEIO
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; DE QUE DE UM MEIO
3) finalidade: fim de agir do criminoso age para que. Comete o homicídio querendo o que, só matar simplesmente
IV - À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido; COMO SE FAZ A FORMA
V – Para (ALGUMA COISA – PARA QUE – QUAL A FINALIDADE) assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime: PARA QUE ESPECIAL FIM DE AGIR
Aula de reposição terça-feira
121 § 2º, I do CP
Homicídio mercenário
Qualificadoras não se comunicam
O executor responde pela forma qualificada pois age pelo interesse do benefício próprio sendo este patrimonial ou não. Caso todos tenham a intenção | motivação pautada no interesse de auto beneficiamento todos respondem.
Motivo fútil
É o insignificante, desproporcional, sem importância ausência de motivo, não pode ser considerada motivo fútil pois o delito quando qualificado pelo motivo tem nesse o seu amparo, inclusive é esse o posicionamento do STJ.
HC 152548/ MG 2011
Meio, 
Instrumento ligado a intenção, a conduta, a pratica do delito, meio ou outro meio insidioso ou cruel que possa resultar perigo comum, tem meios específicos. 
Veneno é a substancia de origem química, ou biológica, que seja capaz de provocar a morte quando introduzida em organismo humano.
Benefício- homicídio com uso de veneno. 
Fogo e a combustão de substancias inflamáveis da qual recorrem calor e luz
Explosivo e o produto capaz de destruir objeto em geral mediante a detonação e estrondo
Asfixia e a supressão da função respiratória com origem mecânica ou toxica: estrangulamento, esganadura, sufocação, enforcamento, afogamento, soterramento, imprensamento (sufocação indireta), uso do gás asfixiante ou inalação, confinamento
*ou de outra fonte qualquer desde que não seja o peso do próprio agente – fora do agente (extra)
Esganadura: e o uso da própria força, o próprio para a constrição do pescoço, pode ser por meio da mão ou perna ...
Sufocação: é o emprego de objeto que impede o ingresso de ar pelo nariz ou boca da vitima
Enforcamento: e o tipo de sufocamento com o próprio peso da vitima
Afogamento: inspiração excessiva de liquido não exigindo imersão da vitima
Soterramento: é a submersão em meio solido
Imprensamento: impedimento da função respiratória pela colocação de peso sobre o diafragma da vitima
Uso de gás asfixiante: pode ser cruel ou insidioso
Confinamento: colocação da vitima em recinto fechado em que não há renovação do oxigênio por ela consumido
Tortura
Qualquer ato pelo qual dores ou sofrimento agudos físicos ou mentais são infringidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter dela ou de terceira pessoa informações ou confições**********************
21/03/2018
Homicídio 
qualificado 
V- Finalidade (qualificadora subjetiva)
1ª conexão teleológica
Para assegurar a execução de outro crime				
	Art. 121. Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
Caso de diminuição de pena
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - Por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
V - Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VII - contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
§ 2o-A Considerasse que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - Violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
Homicídio culposo
§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)
Pena - detenção, de um a três anos.
Aumento de pena
§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977)
§ 6o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio. (Incluído pela Lei nº 12.720, de 2012)
§ 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio
	Contravenção
Crime impossível	princípio da taxatividade
	Crime putativo
Conexão consequencial: ocultação, impunidade ou vantagem de outro crime 
Contravenção penal não e crime e gênero
Ocultação: o agente pretende impedir que se descubra a pratica de outro crime (matou e outro viu o criminoso mata também o que viu para não ser descoberto)
Impunidade: o agente deseja evitar a punibilidade do crime anterior (estupra
e mata logo em seguida para o delito não ser revelado)
Vantagem: e tudo que se auferiu com o crime, a e se compreendendo seu produto, seu preço e também seu proveito
(O criminoso mata o parceiro para ficar com o produto do crime)
Se não conseguir punir o crime anterior pode punir o posterior
Estado de embriagues não qualifica
Femicidio – morte de qualquer mulher (morte da femea)
Feminicídio – morte com proposito de desprezo do fato de ser mulher
§1º Hipóteses legais do feminicídio: violência doméstica e familiar. 
a lei 11.340/2006 lei maria da penha e uma norma de auxilio interpretativo e mantem sua natureza de norma civil
§ 2ª Menosprezo ou discriminação a condição de mulher
Natureza da qualificadora circunstância pessoal ou subjetiva ele está ligado ao agente e não aos modos da execução e um crime comum pode ser praticado por qualquer pessoa não exigindo do sujeito nenhuma qualidade especial, a princípio não se admite concurso de pessoas em razão do Art.: 30 do CP, (em regra não se admite concurso de pessoas) se admite o concurso de pessoa desde que o agente o 1º e o 2º sejam impulsionados pelo mesmo motivo e busquem conjuntamente a finalidade de imiscuir o gênero –(imiscuir = diminuir) 
Sujeito passivo: tem que ser mulher independente da idade
A transexualidade não se confunde com a homossexualidade sendo essa mera atração sexual de pessoas do mesmo sexo a transexualidades e classificada pela OMS como uma espécie de transtorno de identidade de gênero no qual o individuo tem o desejo de viver e ser aceito como do sexo oposto do seu nascimento, por mais que ele se sinta desta forma ele não ostenta a condição biológica de mulher, logo, admiti-lo como sujeito passivo de feminicídio caracteriza analogia em in malam partem, o que é vedado pelo sistema moderno do direito penal 
Para o STF que é o tribunal competente para apreciar questões de natureza constitucional não viola o princípio da isonomia pois destina-se a garantia a igualdade material e concreta e neste caso que a desigualdade biológica deve ser ponderada e pender em eventual conflito aparente de norma
**homicídio contra integrantes de órgãos de segurança pública
É norma penal em branco de fundo constitucional: porque depende de complementação de dispositivos constitucionais
O legislador pretendeu dar destaque `a função pública
Obs.: E uma qualificadora de natureza subjetiva ligada a motivação do agente e que foi criada para destacar a importância da função pública, incide a qualificadora se o homicídio for consumado ou tentado cometido no exercício da função ou em decorrência dela 
Ex: se o delegado está na delegacia ou está de plantão sai para comer, e é assassinado por alguém que ele já prendeu e essa pessoa mata justamente porque sabe que ele foi o delegado que a prendeu por delito cometido quando jogando futebol e é morto por consequências diversas não qualifica
O delegado está na praia e o meliante a mata por ser o mesmo delegado que o prendeu logo incide a qualificadora
1º guardas municipais no ou em consequência do seu trabalho ou policiais, delegados - qualifica
2º juízes e promotores – não qualifica
3º polícia civil recém aposentado – não qualifica
Qualificadora
* A lei fala consanguíneo e não abarca parentes por afinidade
*Inclui parentes de até 3º grau
*Inclui também o companheiro
*Preocupa-se com a função publica
Homicídio culposo: detenção de 1 a 3 anos 
É cometido por negligencia imprudência ou imperícia
Negligencia: deixar de cumprir uma regra de cuidado
Imprudência: agir sem o cuidado que se esperava
Imperícia: e a culpa profissional
Perdão judicial
Direito subjetivo do réu, e ato unilateral, ou seja, não precisa ser aceito para surtir efeitos legais e causa extintiva da punibilidade na forma do Art.: 107 IX do CP e art. 120 da parte geral, não se confundi com o perdão do ofendido
Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Parágrafo único - A pena é duplicada:
Aumento de pena
I - Se o crime é praticado por motivo egoístico;
II - Se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.
Infanticídio
Auxilio ao suicídio, induzimento, instigação. Princípio da alteridade se auto mutilar, ou se auto lesiona
O bem tutelado que é a vida humana. 
Sujeito ativo qualquer pessoa e um crime comum e tem que ser pessoa capaz	
Conduta 3 forma de praticar esse crime 
1) Induzir (faz nascer) ou 2) instigar (faz aumentar) são formas moral 
3)presta-lhe auxilio forma material
Prevalece o entendimento de que é admitida a conduta omissiva
Tipo subjetivo: dolo
Não admite a forma culposa
Dolo eventual: assumir o risco de produzir o resultado
Consumação: com o resultado morte
Instigação: responde se não morrer por lesão grave
Se lesão leve ou inexistente o fato e atípico
Causa de aumento de pena: e duplicado se o agente se causa de motivo egoísta ou se a vitima for menor, ou se tiver reduzida a capacidade da resistência (física ou mental)
Maior idade: a doutrina fixa 18 anos incompletos
 No caso de suicídio a ação penal e pública incondicionada

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