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Alternativas alimentares na redução estresse térmico

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ALTERNATIVAS ALIMENTARES PARA REDUÇÃO DOS EFEITOS DO ESTRESSE TÉRMICO
 
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Estresse calórico  desequilíbrio que ocorre no organismo do animal 
 resposta às condições ambientais adversas
 alta temperatura ambiente
 alta umidade relativa do ar 
 alta radiação solar
Estas condições  alta produção de calor metabólico
Estoque de calor corporal excedente
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Estresse calórico ocorre
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Animais em estresse calórico
Diminuir a ingestão de alimentos
Redução do incremento calórico da atividade voluntária da fermentação ruminal, digestão do alimento, absorção de nutrientes e metabolismo
Menor quantidade de calor produzido
Com a redução da IMS  Falta de nutrientes para crescimento, produção e reprodução
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Animais em estresse térmico
Evitam comer
Procuram sombra
Permanecem mais tempo em ócio
Diminuir a produção de calor
> produção de calor  Maior esforço para dissipar o calor para o ambiente
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ESTRESSE CALÓRICO
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Fator fundamental a ser estudado
Maior produtividade animal
Além das altas temperaturas  expõe os animais ao estresse térmico
Ingestão de alimentos 
Quantidade e qualidade do alimento
 Influenciam na produção de calor endógeno
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Alternativas para reduzir a produção de calor metabólico e melhorar a perda de calor sem reduzir a produção são limitadas
Combinações com outros métodos
Seleção genética de raças resistentes ao calor
Modificações de ambiente e manejo
Estratégias nutricionais
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NUTRIÇÃO
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Aumentar a densidade energética da dieta
Mais nutrientes em volume menor de alimento
Fornecer forragem de alta qualidade
Aumentar a proporção de concentrado
Adicionar ingredientes com alto teor de óleo
Aumentar a quantidade de alimento disponível nas horas mais frescas do dia
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Baixo incremento calórico
Grande quantidade de energia
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Incremento calórico é representado pelo aumento da produção de calor após o consumo do alimento pelo animal. É o calor produzido nos processos de digestão, fermentação e absorção dos nutrientes. 
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Alimentos gordurosos  reduzem o estresse calórico
IC das gorduras é menor do que carboidratos e proteínas
Densidade energética é aumentada
Gordura  9 Kcal de energia/grama
Carboidratos  4 Kcal de energia/grama
Proteínas  4 Kcal de energia/grama
Calor produzido pelo metabolismo é diminuído
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ADIÇÃO DE ÓLEOS NA DIETA
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Levar em consideração  teores de óleo nas dietas
Ruminantes  Máximo de 3-5%
Prejudicial aos microorganismos do rúmem e à digestão da fibra
Frangos de corte e poedeiras
Máximo de 4-6%
Maior deposição de gordura na carcaça
Piora na qualidade da casca dos ovos  saponificação  cálcio
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ADIÇÃO DE ÓLEOS NA DIETA
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Fontes
Óleo de soja
Sebo ou gordura animal
Preferencialmente  gorduras saturadas (ruminantes)
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ADIÇÃO DE ÓLEOS NA DIETA
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Dietas com alto teor de fibra
Aumentam IC
Condições de baixas temperaturas
Interessante a utilização de alimentos fibrosos
Aumenta o IC
Auxílio no processo de termogênese
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Consumo voluntário da ração
Inversamente relacionado ao teor de fibra
Limitação do consumo  ocupa espaço no TGI
Alto IC
Observar  Ruminantes  
Mínimo de 21% de FDA e 28% de FDN
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DIMINUIÇÃO DO TEOR DE FIBRA DA DIETA
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Dietas frias
Alta proporção de nutrientes para a síntese
Diminui o IC oriundo dos processos de fermentação e metabolismo
Maior teor de energia
Fibra de alta fermentação
Menor degradabilidade de proteínas
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Pastagens tenras
Silagens com alto conteúdo 
de grãos
Concentrados ricos em gordura
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DIETAS FRIAS
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Proteína 
Componente da dieta que gera maior quantidade de calor durante sua metabolização
Aves e suínos
Aves  Melhor desempenho de poedeiras alimentadas com rações com menores teores de proteína
Suplementação de aminoácidos sintéticos (FARIA E SANTOS, 2005)
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Fornecimento de dietas à base de proteína ideal 
Melhoram a produtividade dos animais sob estresse térmico
Diminuem o IC
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FORNECIMENTO DE DIETAS COM MENOR TEOR DE PROTEÍNA
Proteína ideal pode ser definida como o balanço exato entre os aminoácidos, capazes de atender sem deficiências nem excessos, as necessidades de todos os aminoácidos necessários para a manutenção e deposição máxima de proteína corporal
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Dietas baseadas na proteína ideal
 Formuladas a base de quantidades e proporções adequadas em aminoácidos 
Necessários para a mantença e deposição de proteínas
Estas dietas possivelmente reduzem o excesso de aminoácidos que serão catabolizados pelo organismo animal
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FORNECIMENTO DE DIETAS COM MENOR TEOR DE PROTEÍNA
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Vitamina C
Aves
Geralmente sintetizam vitamina C em quantidades suficientes
Sob condições de estresse térmico
Adição na água ou ração
Eficiência da vitamina C é comprometida em situações de estresse, como o estresse calórico
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Vitamina A
Grande parte estocada no fígado
Condições de estresse térmico  dificuldade da conversão do Beta caroteno em vitamina A ativa
Suplementação
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SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS
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Vitamina E  antioxidante
Condições de estresse  exigências aumentam  estado de saúde das aves
Vitamina D
Estresse calórico prejudica a conversão da vitamina na forma pró-ativa para sua forma ativa (1,25- diidroxicolecalciferol)
Muitas empresas  comercializado a vitamina D na sua forma ativa
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SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS
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O sódio (Na+ ), o potássio (K+) e o cloro são íons fundamentais na manutenção da pressão osmótica e equilíbrio ácido-base dos líquidos corporais.
O K+ é o principal cátion do fluído intracelular, enquanto que o Na+ e o Cl- são os principais íons intra e extracelular
Em condições ótimas  conteúdos de água e eletrólitos
Mantidos dentro de limites estreitos
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Entretanto  íons podem ser afetados pelo estresse calórico
Concentração de K+ e Na+ diminui à medida que a temperatura aumenta
Enquanto o Cl- aumenta
T º 25-30 º C  transpiração c/ perdas de Na (1g/ 1000kg PV) e K (0,4g/ 1000kg PV)
T º > 30 º C  Perdas Na (5X) e K (10X)
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FORNECIMENTO DE SAIS
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Balancear os minerais na dieta p/ compensar as perdas por transpiração e saliva.
Respiração curta e ofegante   Perdas saliva rica em Na e P
Utilização de sais na água de bebida ou ração
Medida freqüentemente utilizada
Cloreto de potássio (KCL) e Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
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FORNECIMENTO DE SAIS
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Fornecer água de qualidade e em quantidade suficiente
Proporcionar quantidade e área adequada de bebedouros/animal
Bebedouros à sombra
Sistemas de criação a pasto 
Bebedouros próximos aos animais
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO !!!
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