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História da Motivação

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Faculdade Estácio de Sergipe 
Curso de Psicologia 
Disciplina: Psicologia da motivação e emoção 
Profa. Dra. Carla Rezende Gomes 
rezendecarla@hotmail.com 
 
Origens filosóficas dos conceitos motivacionais 
 As raízes intelectuais dos estudos motivacionais se 
encontram na Grécia Antiga. 
 Platão propôs que a motivação derivava de uma alma 
(mente ou psique) tripartida arranjada hierarquicamente: 
 
 1- Alma racional – predomínio da razão e das capacidades 
intelectuais que permitem as tomadas de decisão 
 
 2- Alma irascível – predomínio da competição e da coragem 
 3- Alma apetitiva – predomínio dos desejos (paixões, fome, 
sexo). 
 
 Para Platão a maioria dos homens enfatizaria essa última 
manifestação 
 2 
 Aristóteles endossava o pensamento de Platão, a 
alma era uma organização hierárquica e 
tripartida, mas usou uma terminologia diferente 
– nutritiva, sensitiva e racional. 
 O aspecto nutritivo seria o mais impulsivo, 
irracional, similar às necessidades animais que 
buscam manter a vida. 
 O aspecto sensitivo, também relacionado ao 
corporal, regula o prazer e a dor. 
 O aspecto racional, apenas existe nos seres 
humanos e se relaciona às idéias, ao intelecto e à 
vontade. Promove a intenção, as escolhas o que 
consideramos divino e imortal. 
3 
Anos depois a idéia de uma alma tripartida foi reduzida 
ao dualismo corpo e mente. 
O conceito de hierarquia foi mantido, sendo o corpo e 
suas necessidades mais primitivos (irracional, impulsivo 
e biológico); e a mente relacionada ao racional, à 
inteligência e ao espiritual. 
Essa interpretação persistiu por anos e foi sofisticada 
por René Descartes (1596-1650), que acrescentou a esse 
dualismo os aspectos passivo e ativo da motivação. 
O corpo, enquanto entidade física, é um agente passivo 
em termos mecânicos e motivacionais. Ele tem 
necessidades nutritivas e responde ao ambiente de 
forma mecânica, através dos sentidos, dos reflexos e da 
própria fisiologia. 
 4 
A mente era uma entidade espiritual e 
pensante, possuidora de vontade. Era capaz de 
dirigir o corpo e controlar os seus desejos. Essa 
colocação foi extremamente relevante para os 
próximos 300 anos do estudo sobre motivação. 
Portanto para se compreender os motivos em 
forma de reação física era preciso fazer uma 
análise mecanicista do corpo (estudo da 
fisiologia); e para se compreender os motivos 
em forma de propósitos era preciso fazer uma 
análise intelectual da vontade (filosofia) 
5 
 
1ª. Grande 
teoria: 
Vontade 
Para Descartes a principal força motivacional era a 
vontade. Uma vez compreendida a vontade, 
entendia-se a motivação. 
Pois a vontade é que dirigia e iniciava a ação. Ela 
quem decidia se o corpo agiria ou não. 
As necessidades físicas, o prazer, a dor, as paixões 
criavam impulsos para a ação, mas esses impulsos 
apenas excitavam a vontade. 
A vontade é uma faculdade da mente humana 
capaz de controlar os apetites e as paixões corporais 
segundo os interesses da virtude e da salvação e 
exercendo seu poder de escolha. 
Ao atribuir poderes motivacionais à vontade, 
Descartes criou os elementos para a primeira grande 
teoria motivacional. 
 
6 
Vontade 
 A compreensão da motivação reduziu-se e tornou- se sinônimo 
de compreensão de vontade. 
 Progressos: identificação dos atos de vontade como escolhas, 
esforços (criação de impulsos para agir), resistências (abnegação 
ou resistência à tentação). 
 Vontade mostrou-se uma faculdade mental mal compreendida. 
Filósofos perceberam dificuldade de explicar a natureza da 
vontade. 
 
 Estudos atuais de motivação deixaram de lado os modelos 
gerais de motivação como “força de vontade”. 
 
7 
 Os filósofos constataram que a vontade é algo tão 
misterioso e difícil de explicar quanto a motivação 
que supostamente ela gera. Esses pensadores nada 
descobriram da natureza da vontade , nem das leis 
pelas quais ela operava. 
8 
2ª. Grande teoria: Instinto 
Em 1870, pesquisadores da nova ciência 
psicológica viram-se em busca de um 
princípio motivacional menos misterioso – o instinto. 
 Charles Darwin – Teoria da evolução das espécies 
 Afastamento das teorias de conceitos motivacionais mais 
mentalísticos, por exemplo, a vontade. 
 Aproximação dos conceitos mecanicistas e genéticos. 
 O determinismo biológico de Darwin acabou com o dualismo 
homem-animal que predominava nos estudos motivacionais. 
 Para explicar comportamento adaptativo aparentemente pré-
determinado, Darwin propôs o instinto. 
9 
Instinto 
 A força motivacional surge dos instintos. 
 Estudo da motivação saiu da filosofia, e entrou no campo das 
ciências naturais. 
 Os instintos surgem de uma dotação genética. 
 Expressam-se por meio de reflexos corporais herdados – o 
pássaro constrói o ninho, as galinhas chocam seus ovos porque 
tem impulso geneticamente herdado e biologicamente excitado 
para realizar isso. 
 
10 
William James (1890) 
 Primeiro psicólogo a popularizar a teoria instintiva da motivação. 
 
 Atribuiu ao ser humano um grande número de instintos físicos 
(ato de sugar, locomoção) e mentais (imitação, brincar, 
sociabilidade). 
 
Por meio do instinto, os animais herdam uma natureza dotada de 
impulso para agir e os reflexos necessários para produzir essa ação 
intencional. 
11 
Willian McDougall (1908) 
 Também propôs uma teoria dos instintos. 
 INSTINTO – força motivacional irracional e impulsiva que orienta 
uma pessoa para uma determinada meta. 
 Instintos de proteção materna das crias, de luta, de exploração, etc. 
Sem os instintos, os seres humanos seriam como massas inertes, 
sem quaisquer impulsos para a ação. 
 Lista de instintos – ex: instinto de manada (quando a pessoa sai 
com amigos); instinto antisocial (quando a pessoa não sai com 
amigos); se fica girando os polegares é o “instinto de girar os 
polegares”; e se não gira é o “instinto de não girar os polegares”, etc. 
12 
Crítica a teoria dos instintos 
 Todos os comportamentos eram explicados por instintos. 
 Lógica circular da teoria de instintos 
 A causa explica o comportamento. O comportamento é evidência 
da sua própria causa. 
Os experimentos observando se animais geneticamente 
equivalentes, criados em situação diversas, apresentavam sempre os 
mesmos comportamentos (instinto maternal em ratos), utilização das 
mãos (destros ou canhotos) em seres humanos) os ratos e os 
humanos comportaram-se de modos que refletiam suas diferentes 
experiências (em vez de seus instintos similares.) 
 Psicologia abandonou as explicações motivacionais através dos 
instintos. 13 
3ª. Grande teoria: Impulso 
 Impulso surge da biologia, segundo a qual a função do 
comportamento está a serviço das necessidades corporais. 
 Quando ocorrem desequilíbrios biológicos (falta de 
alimento ou de água), os animais experimentam esses 
déficits de necessidade biológica psicologicamente como 
“impulsos”. 
 Duas teorias dos impulsos mais amplamente aceitas 
foram propostas por Sigmund Freud (1915) e Clarck Hull 
(1943). 
14 
A teoria do impulso de Freud 
 Freud acreditava que todo comportamento é motivado e que o 
propósito do comportamento seria a satisfação de necessidades. 
 Exigências biológicas (ex: a fome) seriam constante e 
inevitavelmente condições recorrentes que produziriam acúmulos 
energéticos dentro de um sistema nervoso que funcionaria em torno 
de uma tendência herdada de manter um nível baixo e constante 
de energia. (Freud, 1915) 
15 
A teoria do impulso de Freud 
 Cada acúmulo de energia perturbaria a estabilidade do 
sistema nervoso e produziria um desconforto psicológico. 
 Esse acúmulo poderia ameaçar a saúde física e psicológica.O 
impulso, então, surgia como um tipo de sinal de emergência 
para que se tomasse alguma providência. 
 O comportamento continuaria até que o impulso ou a 
exigência que o motivou fossem satisfeitos. 
 O comportamento serviria às necessidades corporais. 
16 
A teoria do impulso de Freud 
  Energia do sistema nervoso (ou seja a libido) aumenta 
continuamente. 
 À medida que os impulsos corporais tendem a acumular energia, 
a exigência ansiosa de descarregar essa energia, vai se tornando 
cada vez maior. 
 Quanto mais alta for a energia psíquica, maior será o impulso 
para agir. 
 O comportamento adaptativo acalma temporariamente o 
impulso, mas o constante acúmulo de energia do sistema nervoso 
sempre retorna. 
17 
Representação da teoria freudiana 
do Impulso 
 
 
 *Déficit corporal 
 ** Intensidade do desconforto psicológico 
 ***Objeto ambiental capaz de satisfazer o déficit corporal 
 **** Satisfação pela remoção do déficit corporal. 
18 
Objetivo do 
impulso*** 
Ímpeto do 
impulso** 
Fonte do 
Impulso* 
Propósito 
do 
Impulso 
**** 
Críticas a teoria do impulso de Freud 
  Relativa superestimação da contribuição de forças 
biológica para a motivação; 
 Excesso de confiança nos estudos de casos de indivíduos 
portadores de transtornos; 
 Ideias que não são experimentalmente testáveis. 
 (Reeve, 2011) 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Teoria do Impulso segundo Hull 
também chamada de teoria do drive 
 
O impulso é uma fonte de energia agrupada e composta de todos os 
déficits/ distúrbios experimentados momentaneamente pelo corpo. 
 As necessidades de alimento, água, sexo, sono, e assim por diante, 
são concentradas para constituírem uma necessidade corporal total. 
 Se um animal é privado de água, sexo ou sono, o impulso irá 
inevitavelmente crescer proporcionalmente à necessidade corporal 
total. 
 Esta teoria permitiu manipular os estados motivacionais no 
laboratório. 
20 
 o impulso surge de uma 
ampla faixa de distúrbios 
corporais, que incluem a 
fome, a sede, o sexo, a dor, a 
respiração, a regulação da 
temperatura, a micção, o 
sono, a atividade corporal, a 
construção de ninhos e o 
cuidado com os filhotes. (Hull, 
1943, p. 59-60). 
 
Uma ver surgido o impulso energiza 
o comportamento. 
 21 
A Teoria do Impulso segundo Hull 
 
O impulso energiza o comportamento, mas não o direciona. 
 É o hábito, não o impulso, que direciona o comportamento. “Um 
impulso é um energizador, não um guia” 
 Os hábitos que guiam um comportamento provêm da 
aprendizagem, e a aprendizagem ocorre como consequência do 
reforço e o animal aprende qual resposta produz a redução de um 
impulso nessa situação particular, com isso o hábito é reforçado. 
 
 Teoria ganhou grande popularidade na época 
22 
Declínio da teoria do impulso 
 Teoria do impulso baseava-se em três pressupostos: 
 
 O impulso emerge de necessidades corporais. 
 A redução do impulso é reforçada e produz a aprendizagem. 
 O impulso energiza o comportamento. 
 
 Alguns motivos existem com ou sem necessidades biológicas 
correspondentes. 
 Ex: anorexia e a necessidade biológica de alimentação. 
 Aprendizagem ocorre sem a redução do impulso. 
 Exemplo: ratos em laboratório e a sacarina não-nutritiva. 
 Pesquisas reconhecem a importância de fontes externas (não fisiológicas) 
na motivação. Ex: Mesmo sem fome, pessoa pode experimentar um 
motivo bastante forte para comer, após ver ou sentir o cheiro de seu 
alimento favorito. 
23 
Declínio da teoria do impulso 
Os motivos surgem mais do que simplesmente a partir da 
fisiologia corporal. Para explicar fenômenos motivacionais 
como comer, beber, ter relações sexuais, tornou-se claro que 
os pesquisadores necessitavam concentrar ao menos parte 
de sua atenção nas fontes externas (ambientais) da 
motivação. 
24 
Anos posteriores à teoria do impulso 
 Anos de 1950 e 1960 representaram uma transição no estudo da motivação. 
 Introdução de substitutos teóricos do impulso - incentivo e 
excitação. 
 Incentivo - Evento externo capaz de energizar ou direcionar um 
comportamento de aproximação ou evitação. Pessoas são 
incentivadas pelo valor incentivador presente em vários objetos 
presentes no ambiente. 
 Excitação aspectos do ambiente (o grau que eles são não 
estimulantes, novos, estressantes) afetam o cérebro a ser excitado. 
Reinterpretação da teoria do impulso, que afasta as raízes 
biológicas. 
25 
Miniteorias 
 A partir de 1970, os psicólogos começaram a adotar miniteorias da motivação. 
 
Miniteorias buscam compreender ou investigar um (a) determinado (a): 
Fenômeno motivacional; 
Circunstância que afeta a motivação; 
Grupos de pessoas (extrovertidas, crianças, trabalhadores); 
Questão teórica (qual a relação entre cognição e emoção?) 
 
Ela explica parte e não todo o comportamento motivado. 
 
Exemplos: Teoria motivacional da realização (Atkinson, 1964); Teoria da 
auto-eficácia (Bandura, 1977); Motivação Intrínseca (Deci, 1975); Teoria do 
estabelecimento de metas (Locke, 1968) etc. 
 
26 
No lugar das grandes teorias o cenário 
contemporâneo oferece uma coleção de 
miniteorias. Essas miniteorias respondem a 
questões específicas e explicam a motivação 
em situações particulares. 
27 
Três tendências históricas explicam por que o estudo da 
motivação deixou pra trás a tradição das grandes teorias 
em favor das miniteorias 
 1º) Reavaliação da ideia de que os seres humanos são 
inerentemente passivos; 
 2º) A motivação, como todo o campo da psicologia, tornou-
se acentuadamente cognitiva, tendência conhecida como 
revolução cognitiva; 
 3º) Os pesquisadores tornaram-se cada vez mais 
interessados nos problemas e nas questões aplicadas e 
socialmente relevantes. 
28 
Natureza ativa das pessoas 
 Pessoas são inerentemente ativas. Estar vivo é estar ativo. 
 
 Anteriormente, a teoria do impulso considerava que os animais eram 
naturalmente inativos e o papel da motivação seria excitá-los. A 
motivação era o estudo da energização dos passivos. 
 
 Nos dias de hoje, as ideias sobre motivação e emoção aceitam a 
premissa da existência do organismo ativo, tratando bem pouco das 
motivações ocorridas por déficit (p.ex. redução na tensão, equilíbrio) e 
bem mais das motivações por crescimento (p. ex. criatividade, 
competência, auto-atualização). 
 
 O estudo da motivação é hoje o estudo do direcionamento do 
propósito nas pessoas inerentemente ativas. 
29 
Revolução Cognitiva 
  No inicio dos anos 70, a motivação tornou-se acentuadamente 
cognitiva, como todo campo da psicologia. 
 Tendência que passou a ser conhecida como Revolução 
Cognitiva. 
 
 Os pesquisadores da motivação começaram a complementar 
seus conceitos biológicos com os conceitos que enfatizavam os 
conceitos mentais internos. 
 Alguns constructos motivacionais estudados: 
 planos, metas, crenças, expectativas, autoconceito. 
30 
Dois efeitos importantes sobre o pensamento 
referente a motivação 
1º.) Passaram a enfatizar os constructos cognitivos (ou seja, 
expectativas, metas) deixando de enfatizar constructos biológicos 
e ambientais. 
Os estudos passaram a focar mais em humanos e menos em 
animais. 
2º.) Vieram complementar às ideias da psicologia humanista. 
 Psicologia humanista – criticava as teorias motivacionais 
dominantes em 1960 como não humanas, pois apresentavam a 
motivação como determinista. 
O humanismo vê os seres humanos como ativos, cognitivamente 
flexíveis e motivados para o crescimento. 
 
 
31Pesquisa Aplicada e a Relevância 
Social 
Pesquisas sobre solução de problemas motivacionais enfrentados pelas pessoas 
em sua vida diária. 
 - À medida que estudavam menos os animais não humanos e mais as pessoas, 
os pesquisadores descobriram uma riqueza de exemplos de motivação que 
ocorrem naturalmente fora do laboratório. 
 Concentração dos estudos nos problemas e questões aplicadas de relevância 
social. 
 
 “a área tornou-se menos interessada em estudar, por exemplo, a fome como 
fonte do impulso, e mais interessada em estudar as motivações que se 
encontram por trás do comer, da dieta, da obesidade e da bulimia”. 
32 
 
 
 
 
Área de estudos sobre Motivação 
 
Afastamento das ciências naturais. 
 Encontra-se em meio à era das miniteorias. 
 Motivação perdeu o trono que tinha como a disciplina mais 
importante da Psicologia. 
 Estudo da motivação não desapareceu. 
Dispersou-se pelas diversas áreas da psicologia: 
 Psicologia social, psicologia educacional, psicologia 
organizacional... 
33 
 
Referência bibliográfica 
 
 Reeve, J. Motivação e Emoção. Capitulo 2. A motivação 
segundo as perspectivas histórica e contemporânea. Rio 
de Janeiro: LTC, 2011. 
34

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