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Relatório 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
ANÁLISE FOTOMÉTRICA DA GLICOSE COM DNS
(AULA PRÁTICA Nº 01)
Prof.: Ricardo Branco
Alunos:
Ana Clara N. S. Cabral
Brenda R. de Lima
Luis Gabriel R. Aurélio
VOLTA REDONDA - RJ
2018
OBJETIVO
Construir um gráfico padrão de solução de glicose da curva de absorbância x concentração e, através de regressão linear, determinar a equação da reta e o coeficiente de correlação, feito através do método de espectrofotometria.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2.1. Materiais e Reagentes
Melaço
Solução de DNS (C7H4N2O7)
Glicose (C6H12O6)
6 Balões volumétricos de 100,0 mL
8 tubos de ensaio 
Banho-maria digital
Espectrofotômetro
Béquer de 25, 50 e 100 mL
Pipetas graduadas de 1,0 e 10,0 mL
Pipeta volumétrica de 1,00 mL
Pêra
Pipeta de Pasteur
Balança analítica - Bioscale
2.2. Metodologia
Em posse da solução de glicose previamente preparada pelo técnico, transferiu-se 10 cm3 dela para um balão volumétrico de 100 cm3 e completou-se com água destilada. Em seguida, dividiu-se esta nova solução em seis alíquotas de 3 cm3, 4 cm3, 5cm3, 6 cm3, 7 cm3e 8 cm3, respectivamente; estas foram transferidas para 6 balões volumétricos de 10 cm3 que foram identificados. Em seguida, os balões foram completados com água destilada e homogeneizados. Logo após, pipetou-se uma alíquota de 1 cm3 de cada balão volumétrico e transferiu-as para seis tubos de ensaios diferentes. 
Em um sétimo tubo que foi identificado como B, adicionou-se 1 cm3 de água destilada. Logo depois, adicionou-se em cada um dos 7 tubos de ensaio uma alíquota de 1 cm3 de solução de DNS e agitou-se cada um deles, que posteriormente foram levados ao banho-maria, onde ficaram por 10 minutos. Os tubos foram colocados simultaneamente no banho-maria.
Pesou-se 0,9929 g de melado, que foi dissolvido com água e transferido para um balão volumétrico de 100 cm3. Em um oitavo tubo de ensaio foi colocado 0,2 cm3 da solução de melaço, 0,8 cm3 de água destilada e 1 cm3 da solução de DNS.
Retiraram-se os 7 tubos do banho-maria, colocando o oitavo por 5 minutos. Após decorrido o tempo necessário, adicionaram-se em todos tubos de ensaio 13 cm3 de água destilada. Logo após, foram feitas as leituras espectrofotométricas de cada amostra, iniciando-se da menos concentrada para a mais concentrada.
3.	RESULTADOS E DISCUSSÕES
 Após a adição de DNS aos tubos de ensaio que continham diferentes concentrações de solução de glicose, observou-se uma diferenciação da coloração das soluções. No momento em que foram retirados do banho-maria, a diferença de coloração tornou-se mais visível - pois essa reação é favorecida pelo fornecimento de energia ao sistema - passando de amarela para tons avermelhados, de acordo com o aumento da concentração de glicose das soluções. 
Conforme indicado na Equação 11, isso acontece devido a reação de oxirredução que ocorre entre a glicose e o ácido 3,5-dinitrosalicílico (agente oxidante presente no reativo DNS) que, sob condições alcalinas, reage com o carbono carbonílico de açúcares redutores e se reduz a ácido 3-amino-5-nitrosalicílico, um composto corado cuja absorção máxima de luz se dá a 540 nm2.
 
 
Equação 1
	A partir de conhecimentos prévios, conversões de unidades e fatores de diluição utilizados durante a prática, foi possível determinar as respectivas concentrações de cada amostra das soluções contendo melado, preparadas a partir da solução mãe de 0,9 g/L, bem como seus respectivos valores de absorbância, que estão dispostos na Tabela 1 a seguir.
Tabela 1: Valores de absorbância obtidos a partir da leitura em análise espectrofotométrica de soluções com diferentes concentrações de açúcares redutores
	Concentração Açúcares Redutores (g/L)
	Absorbância
	0,027
	0,099
	0,036
	0,139
	0,045
	0,164
	0,054
	0,217
	0,063
	0,249
	0,072
	0,292
	Desconhecida
	0,257
 	Em posse de tais valores, foi possível construir um gráfico (Gráfico 1) de concentração de açúcares redutores presentes no melado versus absorbância, a fim de determinar a concentração desconhecida da solução diluída de melado comercial, disposto a seguir:
 	A construção do gráfico só foi possível pois ao realizar regressão linear, o valor do coeficiente de correlação linear (R) foi de ≌ 0,9972. Ao obter a equação da reta (Equação 2) correspondente ao gráfico, foi possível determinar a concentração da solução diluída de melado, tendo em vista que sua leitura de absorbância foi de 0,257.
y = 4,2794x - 0,0185 ∴ Absorbância = 4,2794C - 0,0185
Equação 2
 	Logo, a concentração encontrada foi de ≅ 0,0644 g/L. Entretanto, a solução analisada estava diluída na proporção de 1:5, e ao realizar os devidos cálculos, encontrou-se o valor de 0,322 g/L. Por último, foi possível calcular a concentração final da solução de melado comercial preparada inicialmente, conforme indicada pela Equação 3.
C = 
Equação 3
C = 	 ∴ 	C = 3,22 g.L-1
A informação fornecida pelo rótulo do fabricante diz que a cada 20 g de melado comercial, 15 g de carboidratos estão presentes. Ou seja, 75% do melado é composto por carboidratos. A ANVISA regulamenta que a concentração de glicídios totais no melado tenha seus valores de mínimo e máximo de 50% p/p e 80% p/p, respectivamente3. Dessa forma, realizou-se o cálculo da quantidade teórica prevista de carboidrato na massa pesada de melado, bem como a porcentagem de açúcares redutores encontrados experimentalmente nesta quantidade referida, conforme descrito abaixo:
20 g de melado 15 g de carboidratos
0,9929 g de melado x
x = 0,7446 g de carboidratos
0,7446 g de carboidratos 100%
0,3220 g de açúcares redutores x
x = 43,24 % de açúcares redutores
Não pode-se assumir que todo o carboidrato presente na amostra seja glicose, visto que outras formas de glicídios também compõem o melado. Vale ressaltar que através da análise espectrofotométrica somente os açúcares redutores puderam ser identificados e que, neste caso, eles são a glicose e a frutose. Sendo assim, pode-se dizer que, a partir dos cálculos realizados, cerca de 43,24% de glicose e frutose compõem os 75% de carboidratos presentes na amostra, enquanto que a sacarose é responsável pelos outros 56,76%.
 	Além do método colorimétrico em Análise Espectrofotométrica estudado, outros métodos também podem ser empregados para a investigação de açúcares redutores, como por exemplo a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC), um método que garante uma maior precisão na concentração destes carboidratos dissolvidos, porém é um procedimento caro, se tornando não viável a todos os laboratórios. A Refratometria também pode ser utilizada, sendo esta uma técnica mais difundida e aplicada no controle industrial, porém não é um método seletivo, determinando assim a concentração de sólidos solúveis totais, sem diferenciar os tipos de açúcares e suas concentrações4,5. 
4.	CONCLUSÃO
Através da prática realizada percebeu-se que o método do DNS é uma medida rápida e eficaz, quando comparado a outros métodos como por exemplo o HPLC, apesar de que, em comparação a este apresenta uma precisão menos elevada. Contudo, o método é assegurado para ser realizados em laboratórios de bioquímica, sendo uma opção muito viável. 
	Em vista do valor encontrado para o teor de glicose, pôde-se considerar os resultados satisfatórios, pois estavam dentro da quantidade de carboidratos estabelecido pelo fabricante e pela legislação 
5.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 SILVA, Roberto N.; MONTEIRO, Valdirene N.; ALCANFOR, Joana D. X.; ASSIS, Elaine M.; ASQUIERI, Eduardo R. Comparação de métodos para a determinação de açúcares redutores e totais em mel. SCIELO, 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612003000300007>. Acesso em 28/03/2018.
2 SANTOS, Angela A.; DEOTI, Júnior R.; MÜLLER, Gabriela; DÁRIO, Marcelo G.; STAMBUK, Boris U.; JÚNIOR, Sérgio L. A. Dosagemde açúcares redutores com o reativo DNS em microplaca. Campinas: Brazilian Journal of Food Technology, 2017. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/bjft/v20/1981-6723-bjft-1981-672311315.pdf>. Acesso em 26/03/2018.
3 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - CNNPA nº 12, de 1978. Disponível em <http://www.anvisa.gov.br/anvisalegis/resol/12_78_melaco.htm>. Acesso em 26/03/2018.
4 DEOTI, Junior R.; DOS SANTOS, Angela A.; ALVES JÚNIOR, Sérgio L.. Nova Metodologia De Dosagem De Açúcares Redutores Confere Maior Velocidade À Análise De Parâmetros De Processos Fermentativos. Anais do SEPE - Seminário de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFFS, [S.l.], v. 3, n. 1, out. 2013. ISSN 2317-7489. Disponível em: <https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/SEPE-UFFS/article/view/262>. Acesso em: 26/03/2018.
5 DORNEMANN, Guilherme M. Comparação de Métodos para Determinação de Açúcares Redutores e Não-redutores. Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul. Porto Alegre, 2017. Disponível em <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/143940/000998082.pdf?sequence=1>. 
Acesso em 26/03/2018.

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