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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
PORTFÓLIO
UTA EDUCAÇÃO E TRABALHO.
MÓDULO A – FASE I
2018
A ESCOLA E A INCLUSÃO
Na escola observada pode-se notar que ela disponibiliza de estruturas para receber alunos que necessitam da acessibilidade motora, a instituição possui rampas, banheiros especiais com barras de apoio e espaço adequado para locomoção, mas a escola não possui alunos com necessidades especiais de locomoção. O aluno que foi observado não necessita desta estrutura física, mais sim da estrutura educacional a qual foi observada com muita atenção. 
Na instituição encontramos três alunos com Transtorno do Espectro Autista-”TEA, ou autismo, é um problema de ordem mental irreversível, caracterizado por dificuldades na comunicação, em interesses obsessivos e comportamentos repetitivos, que tem início na infância e se prolonga por toda a vida do indivíduo”.
Os alunos que não inclusos na escola possuem auxilio especial, os quais tem uma professora só para eles, incumbidas de ajuda-los com suas limitações. Pois essas crianças são amparadas pela Lei de Inclusão, a qual ressalta: 
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:
XVII - oferta de profissionais de apoio escolar; 
 Porem cabe destacar que essas professoras auxiliares não são profissionais capacitadas, pois elas são estudantes de letras e magistério, cursos os quais não disponibilizam matérias que as amparem e preparem para lidar com esses alunos.
Apesar de todo esse despreparo, que a prefeitura juntamente com a secretaria de educação também não disponibiliza nenhuma preparação para essas profissionais, as professoras auxiliares fazem o seu melhor, para que as crianças não fiquem sem participar das atividades propostas pela professora regente da turma. Com isso o aluno TEA participa e aprende junto com seus colegas, logicamente respeitando seu tempo e também suas limitações.
Em uma visão geral pode-se afirmar que a instituição ampara a criança, e também auxilia em tudo que pode, disponibilizando materiais especializados para o aluno, o qual muitas vezes é a professora da turma que busca se adequar para que seu aluno não seja excluído do convívio educacional.
 Com a inclusão dos autistas como deficiente, ele tem todo o direito a todas as politicas de inclusão, uma batalha a qual muitos pais de autistas enfrentaram. Com isso a Lei disponibiliza um acompanhamento especializado. A instituição que se negue a matricula ou ao atendimento será punida conforme diz a Lei n° 12.764.
Nesta perspectiva podemos observar que nossas leis não amparam de forma correta, pois na pratica, os profissionais de educação poderiam ser mais bem preparados e amparados. 
Esses professores enfrentam situações difíceis no dia a dia da escola, pois a estrutura física das instituições muitas vezes é acessível, porem a inclusão educacional muitas vezes não, e isso ocorre pelo fato de não ser disponibilizado um preparo mais profundo para esses profissionais. 
Observando em um aspecto geral, as escolas muitas vezes não estão sendo amparadas nas suas realidades vividas, pois falta um olhar mais critico de quem esta cuidando apenas das leis, e não levando em consideração o dia a dia na escola, a realidade de cada professor. Muitas das vezes é o professor que deverá se preparar e buscar recursos que o auxilie para envolver seu aluno, já que os órgãos competentes não o auxiliam de forma coerente. 
Referências Bibliográficas
Texto disponível no site https://blog.juridicocerto.com/2016/10/entenda-como-funciona-a-lei-de-inclusao-de-autistas.html /. Acesso em: 26 de março. 2018

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