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RESENHA DE SOCIOLOGIA - Texto Karl Marx

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AS ETAPAS DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO
RESENHA CRÍTICA
RECIFE/PE
2018
Andréa Maria de Souza Sencades
Resenha crítica apresentada como requisito parcial da 1ª avaliação da disciplina Sociologia e Antropologia Jurídica, ministrada pelo professor Deyglis Fragoso no primeiro período do curso de Direito desta instituição.
RECIFE
2018
AS ETAPAS DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO
Na obra, “Etapas do Pensamento Sociológico”, Raymond Aron procura responder às questões como a interpretação que Marx dá de seu tempo, Qual a sua teoria de conjunto social, qual a sua visão da história, que relação estabelece entre sociologia, filosofia da história e política... Cita Axelos, ao afirmar que Marx não é o filósofo da tecnologia. Complementa que ele também não é o filósofo da alienação, que antes e acima de tudo é o “Sociólogo e Economista do Regime Capitalista” (ele tinha uma teoria sobre esse regime) e que ele não tinha uma ideia precisa do que seria o regime socialista. O texto faz referencias essencialmente aos textos que Marx publicou e que sempre considou como a principal manifestação do pensamento e esclarece que escrever sobre Marx carrega algumas dificuldades intrínsecas e extrínsecas. 
Segundo Aron, Marx escreveu muito e sua obra é composta de textos de teorias sociológicas e econômicas, de história, que por este motivo, às vezes seus textos entram em contradição e que é necessário levar em conta a diversidade dos períodos em que foram escritos. Divide em dois períodos principais: o período de juventude, cujas obras mais importantes são: “Introdução a critica da filosofia do direito de Hegel” ou “Ensaio sobre a questão Judaica”, “Sagrada Família” e “Miséria da Filosofia” e o pós-morte, cujas principais obras são “Contribuição à Crítica da Economia Política” e sua obra-prima “O Capital”. Destaca que a partir de 1848, até o fim de sua vida, Marx deixou de ser filósofo e passou a ser sociólogo e, sobretudo economista. Revela ainda não ter dúvidas de que Marx tinha por objetivo analisar o funcionamento do capitalismo e prever sua evolução.
O autor demonstra que os textos de Marx são equívocos, ou seja, tem as qualidades necessárias para que sejam comentados indefinidamente. Ele considerava que as sociedades modernas eram industriais e científicas, em oposição às sociedades militares e teológicas e foca sua atenção no capitalismo.
Segundo Marx a história humana se caracteriza pela luta de grupos humanos, as chamadas classes sociais. Se de um lado a burguesia cria meios de produção poderosos, do outro os trabalhadores sofrem duplo processo de proletarização e pauperização. Descartou a existência de grupos intermediários entre os capitalistas e proletários e considerava a política ou o Estado como secundários em relação aos fenômenos essenciais, econômicos ou sociais. Apresenta o poder político como o meio pelo qual a classe dominante exerce poder sobre a classe oprimida.
Apresenta as ideias de Marx com base em sua obra e afirma que ele se considerava um economista científico, que acreditava ser herdeiro e crítico da economia política inglesa e considerava ter captado o que havia de melhor naquela economia. Detalha todos os fundamentos Marxistas acerca do capitalismo. Se por um lado exalta a importância da filosofia de Marx, por outro aponta os equívocos da mesma.
A concepção do capitalismo e da história de Marx está associada à combinação dos conceitos de forças de produção, relações de produtos, lutas de classes, consciência de classe, infraestrutura e superestrutura. Pressupõe paralelismo entre o desenvolvimento das forças produtivas, a transformação das relações de produção, a intensificação da luta de classes e a marcha para a revolução. Esforçou-se em combinar uma teoria do funcionalismo da economia com uma teoria do que viria a ser a economia capitalista.
Apresenta ainda, as três grandes crises no pensamento Marxista: O revisionismo da socialdemocracia alemã, o Bolchevismo e a terceira crise, que assistimos hoje, saber se há um meio termo entre a versão bolchevista do socialismo e a versão escandinavo-britânica. 
Por fim, descreve Marx como alguém de temperamento rebelde e conjectura se ele se entusiasmaria com alguma das versões que apresentam em seu nome.
Com a dificuldade imposta pela falta de costume na leitura deste tipo de texto, precisei ler muitas vezes alguns parágrafos até alcançar a compreensão da ideia central, embora a linguagem utilizada seja acessível. Segue o exemplo de Marx ao buscar “simplificação para os simples e a sutileza para os sutis”. 
BIBLIOGRAFIA
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

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