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Revisão para Prova Farmacologia

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Revisão para AV2
Farmacologia para Nutrição
1
Agonistas – Antagonistas - Alosterismo
Agonista (A) tem afinidade (tendência para aderir) pelo RECEPTOR e afeta a proteína receptora de forma a alterar a função celular (atividade intrínseca)
O efeito biológico do agonista (alteração na função celular) depende da eficácia da transdução do sinal, relacionada à ativação do receptor
Efeito máximo ocorre com a ocupação dos receptores disponíveis
Antag. Alostérico: Antagonista se liga fora do local de ligação do Agonista e causa diminuição da afinidade do Agonista pelo receptor
2
Antagonismo Funcional
2 agonistas atuando em receptores DIFERENTES afetam a mesma variável.
Exemplo:
Diâmetro dos brônquios
Epinefrina = dilatação 
Histamina = constriç
O estômago secreta cerca de 2,5 l diariamente
As principais secreções exócrinas são:
Pepsinogênios – céls. pépticas
HCl e fator intrínseco – células parietais
Secreção Gástrica
Gastrina
Acetilcolina
Histamina
Estimulam a 
secreção de HCl
Regulação da secreção ácida pelas células parietais
Doenças ácidopépticas
Refluxo gastroesofágico 
Úlcera péptica (gástrica e duodenal)
Síndrome de Zollinger-Ellison
Fármacos utilizados para inibir ou neutralizar a secreção de ácido gástrico
Cimetidina, Ranitidina e Famotidina
Antagonistas competitivos dos Receptores H2 de Histamina
Promove cicatrização das úlceras
Secreção ácida basal
Diarréia, tonturas, dores musculares
A cimetidina inibe CYP450 e pode retardar o metabolismo de anticoagulantes e antidepressivos tricíclicos
Antagonistas dos receptores H2
Omeprazol, lansoprazol e pantoprazol
Inibe irreversivelmente a bomba H+/K+ - ATPase
Inibe a secreção ácida basal estimulada
Via oral
Dose única diária
Cefaléia, diarréia etc.
Fármacos utilizados para inibir ou neutralizar a secreção de ácido gástrico
Neutalizam o ácido gástrico
Hidróxido de magnésio, hidróxido de alumínio etc.
Via oral
Efeitos Adversos: Diarréia ou constipação
Antiácidos
Bacilo gram negativo
Úlceras gástricas e duodenais
Câncer gástrico
Omeprazol, amoxicilina e metronidazol e claritromicina e
Tetraciclina, metronidazol e quelatos de bismuto
Tratamento da infecção por Heliobacter pylori
Misoprostol: : é um análogo da PGE2 inibe a adenilil ciclase
inibe a secreção basal e estimulada
Quelato de bismuto: inibe a atividade da pepsina 
estimula a produção de muco
síntese de PGs
Fármacos Protetores da Mucosa
Sucralfato: envolve a polimerização a ligação seletiva ao tecido necrótico da úlcera
Carbenoxolona: promove a produção de muco
eficaz na cicatrização das úlceras
Agentes Eméticos
Carvão ativado - Apomorfina Sulfato de cobre
Agentes antieméticos
Drogas que agem no centro do vômito (CV)
Anti-histamínicos: meclizina, cinarizina, prometazina
Cinetose
presença de substâncias irritantes
Antagonista muscarínico: hioscina
Antieméticos que agem na área dos quimiorreceptores (AQR)
Cinetose
	presença de substâncias irritantes
Fenotiazinas: clorpromazina
via oral, intravenosa ou supositório sedação, hipotensão e discenisias tardias náusea e vômitos graves
vertigem, cinetose e enxaqueca são antagonistas de D2 na AQR
Metoclopramida e domperidona 
Antagonistas D2 periféricos Prevenção da náusea e vômito
Tratamento da	náusea	e vômito agudo induzido por quimioterapia,fadiga, agitação motora e outros fatores.
Antagonistas de receptores dopaminérgicos
periféricos
Trato Gastro Intestinal
Causas da Constipação
Reduzida ingesta hídrica e de fibras, 
Vida sedentária, 
Idade avançada, 
Mudanças hormonais (gravidez),
Hábito de ignorar o impulso evacutório,
Uso de medicamentos 
Redução na frequência de evacuações 
Dificuldade de iniciar a evacuação
Dificuldade em evacuar
Eliminação de fezes duras ou pequenas
Sensação de evacuação incompleta
sulfato de magnésio, hidróxido de magnésio
solutos pouco absorvidos
osmose – volume de líquido aumentado
SULFATO DE MAGNÉSIO, HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO (LEITE DE MAGNÉSIA®), SULFATO DE SÓDIO E FOSFATO DE SÓDIO.
Fármacos não absorvíveis, que retêm água no intestino por sua ação osmótica, resultando na detenção do colón. 
Reduzem absorção de sais e água pelo intestino.
Ação em 1-2 horas.
Usados na limpeza do intestino (ex: antes de cirurgias intestinais) e para acelerar a eliminação de toxicantes ingeridos.
Contraindicados: hipertensos (Na+) e insuficiência renal (risco de intoxicação por Mg++)
Sabor ruim
Causa náuseas
Laxativos osmóticos
Laxativos Osmóticos
Osmótico: 
	Fosfato de sódio monobásico
	Fosfato de sódio dibásico
AÇÃO RÁPIDA 2-5 min
LACTULOSE (Sigmalac®, Pentalac®, Colonac®)
Dissacarídeo fermentado por bactérias intestinais, levando a acidificação do meio. Reduzindo o número de bactérias e aumentando a pressão osmótica (estímulo a peristalse).
Latência de 2-3 dias. 
Efeitos adversos: distensão abdominal, flatulência, náuseas e vômitos.
Contraindicado: para pacientes com intolerância a lactose e galactose.
Óleo Mineral (Nujol®, Agarol®)
Mistura de hidrocarbonetos alifáticos retirados da vaselina. 
Durante 2-3 dias ele penetra e amacia as fezes.
Efeitos adversos:
Interferência na absorção de substâncias lipossolúveis (Vitaminas), 
Eliminação de óleo pelo esfíncter anal, 
Pneumolite lipóide (devido a aspiração – raro).
Laxativos Emolientes
Induzem resposta inflamatória limitada
Estimulam reflexos mioentéricos
Reduzem absorção e aumentam a secreção de líquidos
 Uso abusivo- intestino atônito
Laxativos Irritantes da Mucosa ou Estimulantes
Óleo de Rícino (Laxol®)
 Derivado de sementes de mamona
O óleo contém o triglicerídeo de ácido ricinoléico.
Com a ação de lipases intestinais, o triglicerídeo é hidrolizado em glicerol e ácido ricinoléico.
O ácido ricinoléico estimula a secreção de líquidos e eletrólitos e o aumento de trânsito intestinal.
A ingestão de 15-30 mL resulta em uma diarreia aquosa 0,5- 3 h após a administração.
Gosto desagradável.
Efeitos adversos: lesões macroscópicas na mucosa intestinal, dores de cólicas intensas (contraindicado na gravidez), náuseas, vômitos, desidratação e o desequilíbrio hidroeletrolítico.
Atualmente, raramente recomendado.
Estimulantes – Irritantes de mucosa
Antraquinonas
Contém glicosídeos antraquinona (inativos),que no intestino grosso são convertidos em agliconas livres (ativas), por bactérias.
Induz secreção de água e eletrólitos.
Induz fortes contrações no cólon.
Ação: 6-12 horas após a ingestão.
Administrado a noite. 
Carcinogênico (?)
Estimulantes – Irritantes de mucosa
Glicerina
Ação: estimula nervos sensitivos ➙estimulação do reflexo do peristaltismo;
Usos: supositório em adultos e crianças
Pode causar desconforto retal, hiperemia local com discreto sangramento.
Estimulantes – Irritantes de mucosa
Consequências do Uso de Laxativos
Agentes antimotilidade: opiáceos e antagonistas de receptores muscarínicos
Adsorventes: pectina, carvão vegetal e metilcelulose adsorvem microrganismos e toxinas alteram a microbiota intestinal
reveste e protege a mucosa intestinal
Agentes antiespasmódicos: são antagonistas muscarínicos
inibem a atividade parassimpática
Agentes Antidiarreicos
Psicofármacos
Depressão
Depressão Endógena
Ansiedade Crônica
Esquizofrenia
Distúrbio Bipolar
Psicofármacos
Freud e Cocaína- A cocaína naquela época era uma droga vendida livremente em farmácias Inclusive, haviam indicações recretativas e calmantes da cocaína, que era usada diluída em água ou outro solvente e então ingerida ou pingada nos olhos – já que a cocaína era utilizada também como anestésico tópico para procedimentos oftálmicos. 
A morfina e os outros opiódes acabaram sendo proibidos por seus prejuízos à saúde e permitidos somente em alguns casos médicos específicos. O remédio codeína, por exemplo, amplamente utilizado como analgésico, é um opióide e a morfina ainda é administrada como analgésico para dores muito fortes e emdoentes terminais, para controlar as dores
Origem dos medicamentos
Evolução da psiquiatria
Dependência química:
Morfina
Cocaína
Heroína
Codeína
Psicofármacos
década de 1950 descobriu-se a clorpromazina, comercializado sob o nome Torazina. Essa droga inicialmente era um corante sintético, que passou a ser utilizada como vermífugo para porcos e depois como um anestésico médico.
 Descobriu-se nele um forte efeito calmante, similar à lobotomia – um procedimento cirurgico no cérebro que deixava o paciente permanentemente dopado e em estado letárgico, amplamente utilizado para pacientes esquizofrênicos graves e com surtos muito sérios – mas sem o efeito permanente, ou seja, pacientes tratados com clorpromazina poderiam ter vidas relativamente
Psicofármacos
Antidepressivos
Antidepressivos Tricíclicos 
Ex: Amitriptlina, Clorpromazina, Imipramina
Inibidores da Monoamina Oxidase
Ex: Selegilina
Antidepressivos
Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina ( ISRS)
Ex: Fluoxetina, Paroxetina, Setralina
Inibidores de Recaptação de Serotonina e Noradrenalina
Ex: Venlafaxina, Duloxetina
Antidepressivo
Inibidores de Recaptação de Dopamina e Noradrenalina
Ex: Bupropiona 
Agonistas dos receptores de Melatonina
Ex: Agomelatina
Alimentos que combatem a depressão
ANTIDEPRESSIVOS
ANSIOLÍTICOS
ANSIOLÍTICOS
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANSIOLÍTICOS
EFEITOS ADVERSOS 
FÁRMACOS
DIAZEPAM  METABÓLITO: NORDAZEPAM
LORAZEPAM
TRIAZOLAM
MIDAZOLAM
CLONAZEPAM
OXAZEPAM
Antipsicóticos
Principais Antipsicóticos

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