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Resumo - Pedagogia e Pedagogos, Para Que? Capitulo V

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Programa de Compensação de Faltas
Disciplina: 546R PI
Professor (a): Claudia Cristina Haddad
 PEDAGOGIA E PEDAGOGOS,PARA QUÊ ?
CAPÍTULO V PEDAGOGIA E MODERNIDADE: PRESENTE E FUTURO DA ESCOLA (LIBÂNEO, J.C , São Paulo , Cortez 1999) 
 
Aluno: Ana flavia de Oliveira Souza
RA: N881JD4 
 Araraquara
 2018
Síntese
A Pedagogia é uma ciência da formação humana, certamente ela existe desde que houve necessidade de cuidar de crianças e de promover sua inserção num contexto social, a pedagogia ocupa-se de finalidades, valores, não passíveis de analise cientifica, os educadores críticos há muito contestam aspectos centrais do modernismo, especialmente nas suas manifestações na economia e sociedade da formação social capitalista.
O pedagogo põe-se cotidianamente opções sobre que ser humano pretende formar, qual concepção de mundo adotar, qual é o futuro da sociedade, o professor, realizam uma prática humana baseada em relações de influência em que é impossível excluir o caráter de intencionalidade, isto é, uma intervenção em direção a finalidades formativas implicando um comprometimento moral com prática educativa, Enquanto a humanidade necessitar de educação, necessitará também de alguma certeza sobre as melhores condições de sua existência material e espiritual e sobre o destino humano.
A formação global do ser humano, portanto, continua sendo condição de humanização e tarefa da Pedagogia, em que se inclui certamente o desenvolvimento da razão. Uma racionalidade que resgata a subjetividade, a autonomia da consciência humana, assentada no desenvolvimento das capacidades cognitivas e afetivas de problematização, apreensão da realidade e também, para a inevitabilidade de compreender o país no contexto da globalização e, ao mesmo tempo, para a necessidade de serem adotadas estratégias de superação das desigualdades sociais, entre elas o fortalecimento dos espaços de participação da sociedade e as condições básicas de saúde, emprego , educação básica.O professor, como parceiro mais experiente na relação pedagógica, pode ajudar o aluno na apropriação racional da realidade, sem que isso seja tomado como inculcação ou expediente da racionalidade instrumental, a educação, inserida da dinâmica das relações entre classes e grupos sociais, nunca escapa do jogo de interesses ai existentes, dependendo, portanto, de opções ético-políticas do educador. O trabalho pedagógico não pode eximir-se de uma determinação de sentido da práxis educativa, já que intervém no destino humano, na formação e no ser humano dos educandos. Em suma, a “crise” da Pedagogia não pode ser explicada exclusivamente por razões epistemológicas, mudança de paradigmas, de colapso das utopias ou, mesmo, do conceito de paradigma. Antes, é preciso atentar para a inexistência de políticas educacionais sólidas, de um posicionamento da nação ante a escola básica, da “economização” da sociedade com a política neoliberal, da desqualificação da escola pública, do desprestígio social da profissão de professor, da disputa de espaços profissionais e investigativos no âmbito das ciências humanas e sociais. A desqualificação da educação básica provoca a desvalorização econômica e social da profissão e, por sua vez, a desvalorização da prática docente. Consequentemente, provoca também o desprestigio acadêmico da área.
A escola deve continuar investindo na ajuda aos alunos a se tornarem críticos, a se engajarem na luta pela justiça social a entender o papel que devem desempenhar, como cidadãos críticos, na mudança da realidade em que vivem e no processo de desenvolvimento nacional, e que a escola os capacite a desempenhar esse papel. A escola precisa atender as demandas econômicas e de emprego, ou seja preparar para o trabalho , adaptando às complexas condições de exercício profissional no mercado de trabalho. Centrada na formação geral, nas competências básicas que caracterizam a escolarização: Na preparação tecnológica, tomas decisões, fazer analises globalizantes, interpretar informações, pensar estratégicamente e desenvolver flexibilidade intelectual, Mas a escola é o lugar de receber a infância, ajuda-la a crescer e tornar-se adulta, suscitando o desenvolvimento do sujeito capaz de um pensamento autônomo e criativo, à busca da razão crítico-emancipatória, interferir criticamente na realidade para transformá-la e não apenas para integrar o mercado de trabalho. A escola deve ajudar os alunos a se tornarem críticos, engajarem da luta pela justiça social, na mudança da realidade em que vivem e no processo do desenvolvimento nacional.
O ideal de um ensino de qualidade para todos não caducou, ele não pode ter caducado, porque a sociedade brasileira não cumpriu, ainda, as promessas inscritas na modernidade de autonomia e dignidade humana para todos.

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