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SAMU - Aspiração de Vias Aéreas

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PROCEDIMENTO 
OPERACIONAL 
Página: 1 de 4 
POP:nº 034 
 
 
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS Versão:SAMU 
Data:16/06/2013 
 
 
Dados da Versão 
ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: 
 Rosana Joaquim Fernandes 
 Anazilda Carvalho da Silva Enfermeira Responsável Técnica 
Enfermeira/Coren SP:46149 SAMU Regional Ribeirão Preto 
 Coren SP: 42639 
 
 
Itens alterados: não há Versão: 0 Data: 16/06/2013 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE 
SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO 
 
REGIONAL RIBEIRÃO PRETO 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM 
URGÊNCIA 
 
 
1- OBJETIVO 
 Remover secreções, vômito, sangue ou corpos estranhos e manter a permeabilidade das vias aéreas em 
pacientes que não são capazes de realiza-la de maneira eficiente. 
 
2- CAMPO DE APLICAÇÃO: 
 Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do Serviço de 
Assistência Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), 
Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da 
Família (USF), Serviço de Assistência Domiciliar (SAD). 
 
3- MATERIAL 
- Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos de proteção); 
- Luvas estéreis; 
- 1 a 2 pacotes de gaze estéril; 
- Soro fisiológico 0,9% ampola de 10 ml; 
- Fonte de vácuo ou aspirador portátil; 
- Sistema coletor de secreções descartável; 
- Cateter de aspiração de tamanho apropriado ou cânula metálica (“ponta rígida”) se suspeita/ou trauma; 
- Recipiente para descarte de materiais; 
- Oxímetro de pulso; 
- Estetoscópio. 
 
4 - PROCEDIMENTO 
4.1 Higienizar as mãos utilizando o álcool em gel se não houver disponibilidade de local adequado para a 
técnica de lavagem das mãos; 
4.2 Utilizar os equipamentos de proteção individual; 
4.3 Preparar o material e levar para próximo do paciente; 
4.4 Explicar o procedimento ao paciente se este estiver consciente, e ao acompanhante, se houver; 
4.5 Garantir a privacidade do paciente; 
 PROCEDIMENTO 
OPERACIONAL 
Página: 2 de 4 
POP:nº 034 
 
 
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS Versão:SAMU 
Data:16/06/2013 
 
 
Dados da Versão 
ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: 
 Rosana Joaquim Fernandes 
 Anazilda Carvalho da Silva Enfermeira Responsável Técnica 
Enfermeira/Coren SP:46149 SAMU Regional Ribeirão Preto 
 Coren SP: 42639 
 
 
Itens alterados: não há Versão: 0 Data: 16/06/2013 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE 
SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO 
 
REGIONAL RIBEIRÃO PRETO 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM 
URGÊNCIA 
 
 
4.6 Posicionar o paciente em decúbito dorsal se vítima de trauma, ou com a cabeceira elevada a 30o para 
pacientes em situação de agravo clínico; 
4.7 Instalar o oxímetro de pulso e avaliar a saturação de O2 antes do início do procedimento; 
4.8 Aproximar o recipiente para descarte de material sujo; 
4.9 Posicionar-se atrás do leito de forma que a mão dominante fique mais próxima da fonte de vácuo; 
4.10 Abrir o pacote do sistema de aspiração e conectá-lo à fonte de vácuo; 
4.11 Abrir o pacote de gazes estéreis; 
4.12 Abrir a sonda de aspiração de calibre compatível com a situação, com técnica asséptica e colocá-la no 
interior do pacote de gaze; se for vítima de trauma utilize ponta rígida metálica estéril; 
4.13 Abrir as ampolas de SF 0,9%; 
4.14 Abrir o vácuo canalizado ou ligar o aspirador portátil; 
4.15 Abrir o pacote de luvas estéreis e calcá-las conforme técnica asséptica (se aspiração nasotraqueal ou por 
tubo); 
4.16 Com a mão não dominante, conectar a ponta da extensão do sistema de aspiração e abrir a fonte de vácuo; 
4.17 Com a mão dominante, segurar a sonda de aspiração / ponta rígida e conectá-la à ponta do sistema de 
aspiração; 
4.18 Fechar a sonda de aspiração com o polegar da mão dominante; 
4.19 a) Aspiração da via aérea superior: introduzir a sonda de aspiração na cavidade oral. Para determinar a 
profundidade apropriada para inserção do cateter, meça o cateter do lóbulo da orelha até o canto da boca do 
paciente. Soltar o polegar para aspirar, retirando o cateter enquanto aspira, realizando a sucção por 10 a 15 
segundos, observando o padrão de saturação de O2. Para pacientes vítimas de trauma, realizar a técnica de 
aspiração oral com o uso da ponta rígida. Devido ao seu tamanho, os cateteres rígidos não são usados para 
aspirar narinas, exceto externamente. 
b) Aspiração nasotraqueal: introduzir a sonda por cerca de 20 cm no adulto, 16 a 20 cm em crianças e 8 a 14 
cm em bebês. Soltar o polegar para realizar a sucção. Aspirar em movimentos circulares realizando a retirada da 
sonda; 
 
 
 PROCEDIMENTO 
OPERACIONAL 
Página: 3 de 4 
POP:nº 034 
 
 
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS Versão:SAMU 
Data:16/06/2013 
 
 
Dados da Versão 
ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: 
 Rosana Joaquim Fernandes 
 Anazilda Carvalho da Silva Enfermeira Responsável Técnica 
Enfermeira/Coren SP:46149 SAMU Regional Ribeirão Preto 
 Coren SP: 42639 
 
 
Itens alterados: não há Versão: 0 Data: 16/06/2013 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE 
SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO 
 
REGIONAL RIBEIRÃO PRETO 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM 
URGÊNCIA 
 
 
c) Aspiração traqueal por tubo oro ou nasotraqueal: pré-oxigenar o paciente, desacoplar o ventilador 
mecânico ou manual do tubo traqueal, inserir o cateter estéril clampado através do tubo, iniciar a aspiração pela 
via aérea inferior e ir retirando o cateter em movimentos circulares, não prolongando a aspiração por mais de 10 
ou 15 segundos. Ventilar o paciente com 02 a 100% e reinstalar o ventilador mecânico se for o caso; 
4.20 Com a mão não dominante, instilar SF 0,9% nos orifícios da sonda de aspiração para proceder a limpeza de 
seu lúmen; 
4.21 Aguardar alguns segundos, observando o padrão respiratório do paciente, realizar ausculta pulmonar se 
necessário; 
4.22 Repetir os passos 4.18 a 4.20 se necessário, analisando o risco de comprometimento da função 
cardiopulmonar, náuseas e vômito; 
4.23 Desprezar os resíduos no recipiente apropriado; 
4.24 Reposicionar o paciente confortavelmente, se possível; 
4.25 Recompor a unidade e higienizar as mãos. 
 
5 OBSERVAÇÃO 
5.1 Para realização das intervenções utilize sempre equipamentos de proteção individual (EPI). 
5.2 Não aplicar sucção enquanto o cateter estiver sendo introduzido. 
5.3 Mantenha o pescoçoem posição neutra em vítimas de trauma, para evitar trauma secundário na coluna cervical. 
5.4 Vítimas inconscientes apresentam queda da língua e manobras manuais são necessárias, como a elevação do 
mento e pronação da mandíbula. A pronação da mandíbula é uma intervenção mais indicada para pacientes vítimas de 
trauma devido promover a imobilização da coluna cervical manual (PHTLS, 2007). 
5.5 Instalar uma cânula orofaríngea se o paciente não for capaz de manter a via aérea permeável. 
5.6 A aspiração nasotraqueal não deve ser delegada a profissionais de nível médio de enfermagem. (POTTER, 2012). 
5.7 A broncoaspiração somente é permitida para profissionais de nível superior (enfermeiros e médicos) 
. 
6 RESPONSABILIDADES 
6.1. Técnico de Enfermagem (somente aspiração de vias aéreas superiores) 
6.2. Auxiliar de Enfermagem (somente aspiração de vias aéreas superiores) 
6.3. Enfermeiro 
6.4. Médico Intervencionista 
 PROCEDIMENTO 
OPERACIONAL 
Página: 4 de 4 
POP:nº 034 
 
 
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS Versão:SAMU 
Data:16/06/2013 
 
 
Dados da Versão 
ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: 
 Rosana Joaquim Fernandes 
 Anazilda Carvalho da Silva Enfermeira Responsável Técnica 
Enfermeira/Coren SP:46149 SAMU Regional Ribeirão Preto 
 Coren SP: 42639 
 
 
Itens alterados: não há Versão: 0 Data: 16/06/2013 
 
 
SECRETARIA MUNICIPAL DE 
SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO 
 
REGIONAL RIBEIRÃO PRETO 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM 
URGÊNCIA 
 
 
 
7- REGISTRO E INDEXAÇÃO 
 
 Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento de enfermagem com assinatura e 
carimbo constando o número do Coren de quem realizou a técnica. 
 
 
 
8- REFERENCIAS 
PERRY, A.G.; POTTER, P.A. Guia completo de procedimentos e competências de enfermagem. Tradução de 
Renata Scavone de Oliveira et. al. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 640 p. 
 
 
PHTLS – Prehospital trauma life support. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. 7 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
 
ACLS – Advanced Cardiac Life Support. Suporte avançado de vida em cardiologia. 3 ed. . Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2007 
 
 
 
 
 
____________________________________________ 
Rosana Joaquim Fernandes 
 
 
 
__________________________________________ 
Marcelo Marcos Dinardi 
Enfermeira Responsável Técnica 
SAMU Regional Ribeirão Preto 
COREn/SP:42639 
Coordenador SAMU Regional Ribeirão Preto 
Secretaria Municipal de Saúde – Ribeirão Preto 
CRM: 80336 
 
16 de junho de 2013

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