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CONTROLE DO ESTADO NEUROLÓGICO DO PACIENTE CRITICO E SEDAÇÃO A maioria dos pacientes da unidade de terapia intensiva (UTI) passam por estresse psicológico causado pela dor, medo e ansiedade, por exemplo. Para melhorar isso, os sedativos e analgésicos têm grande importância, assim como para auxiliar na ventilação mecânica e reduzir a agitação que ocorre com a permanência nesse ambiente desfavorável e com grande carga de procedimentos. Nesse contexto, alguns estudos mostram possíveis consequências negativas ao seu uso contínuo, tais como: maior tempo de ventilação mecânica para aqueles que a usam e maior tempo de internação. Outros efeitos decorrentes da maior permanência no leito em condição sedativa são a perda de autonomia e repercussões físicas como uma possível atrofia muscular. Além disso, também é observado na literatura relatos quanto à maior dificuldade de avaliação do paciente sedado, principalmente quando se trata do sistema nervoso central, que é um dos principais alvos de acometimento pelo uso excessivo dos sedativos. Diante disso, confirma-se também a necessidade da utilização de métodos avaliativos para o nível de consciência e/ou de agitação do paciente, os quais podem ser realizados a partir de instrumentos como a escala de RASS (Richmond Agitation Sedation Scale) e a de Ramsay que mede a variação de sedação do paciente. Esse conjunto de medidas pode diminuir consideravelmente a quantidade de sedação desnecessária e, consequentemente, os possíveis danos causados por ela. Monitorização neurológica objetiva a prevenção ou a detecção precoce de eventos que podem desencadear lesões cerebrais secundárias ou agravar as lesões existentes. É um grande desafio para toda a equipe multidisciplinar, mas é por meio dela que se torna possível obter dados confiáveis e necessários para o tratamento. O atendimento à pacientes neurológicos exige um grande conhecimento por parte dos profissionais, que devem estar atentos para minimizar riscos desnecessários e oferecer a qualidade exigida nas ações essências para a recuperação. OXIGENOTERAPIA CUIDADOS COM A MONITORIZAÇÃO RESPIRATÓRIA OBJETIVOS DA OXIGENOTERAPIA Corrigir a hipoxemia aguda suspeita ou comprovada Reduzir sintomas associados a hipoxemia crônica Reduzir a carga imposta ao tecido cardiovascular induzido pelo ai pela a hipótese hipóxia Pós-operatório ; trauma ; Infarto agudo do miocárdio; edema agudo de pulmão; AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE OXIGENOTERAPIA DE ACORDO COM A CONDIÇÃO CLÍNICA Taquipnéia Cianose Palidez Agitação ou sonolência Taquicardia Desorientação Confusão mental AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE OXIGENOTERAPIA DE ACORDO COM OS SINAIS DE HIPOXEMIA TERMINOLOGIAS UTILIZADAS Eupneia: frequência respiratória normal Taquipneia: frequência respiratória maior que o normal para faixa etária Bradipnéia: frequência respiratória menor que o normal para faixa etária CONTROLE CUIDADOS DE ENFERMAGEM Controle de sinais vitais com ênfase para frequência respiratória e saturação de oxigênio Atenção para ingesta hídrica e alimentar Manter decúbito elevado Oxigeno terapia com critério
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