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ALUNA: THAYSE CAROLINE LIMA DE SANTANA
DICIPLINA: DIREITO CIVIL V
PROFESSORA: GEORGIA 
ARACAJU/2018
PLANOS DE AULA
SEMANA 1
1-Para indicadores sobre a constituição da família brasileira: IBGE. Disponível no site:
2- Sobre o princípio da dignidade da pessoa humana: SCHAEFER, Fernanda. A dignidade da pessoa humana como valor-fonte do sistema constitucional brasileiro. Disponível no site: http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/index.php/buscalegis/article/viewFile/32504/3171 8 
3- LÔBO, Paulo Luiz Netto. Entidades familiares constitucionalizadas: para além do numerus clausus. Disponível no site: http://www1.jus.com.br/doutrina/texto.asp?id=2552
Caso Concreto 
Reflexos da decisão do STF que acolheu a socioafetividade e a multiparentalidade? Às portas da primavera o Supremo Tribunal Federal aprovou uma relevante tese sobre direito de família, delineando alguns contornos da parentalidade no atual cenário jurídico brasileiro. A manifestação do STF contribui para a tradução contemporânea das categorias da filiação e parentesco, sendo um paradigmático leading case na temática. 
O tema de Repercussão Geral 622, de Relatoria do Ministro Luiz Fux, envolvia a análise de uma eventual ? prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento da paternidade biológica?. Ao deliberar sobre o mérito da questão, o STF optou por não afirmar nenhuma prevalência entre as referidas modalidades de vínculo parental, apontando para a possibilidade de coexistência de ambas as paternidades. 
Esses noveis conflitos familiares refletem alguns dos desafios que as múltiplas relações interpessoais apresentam aos juristas. No complexo, fragmentado e líquido cenário da atualidade, a possibilidade de pluralidade de vínculos parentais é uma realidade fática que exige uma acomodação jurídica. 
A tese aprovada em repercussão geral 
Ao apreciar a temática subjacente à referida repercussão geral o plenário do Supremo Tribunal Federal, por maioria, houve por bem em aprovar uma diretriz que servirá de parâmetro para casos semelhantes. 
A tese aprovada tem o seguinte teor: ? A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios". 
O texto foi proposto pelo Min. Relator Luiz Fux, tendo sido aprovado por ampla maioria, restando vencidos apenas os Ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio, que discordavam parcialmente da redação final sugerida. 
A tese é explícita em afirmar a possibilidade de cumulação de uma paternidade socioafetiva concomitantemente com uma paternidade biológica, mantendo-se ambas em determinado caso concreto, admitindo, com isso, a possibilidade da existência jurídica de dois pais. 
Ao prever expressamente a possibilidade jurídica da pluralidade de vínculos familiares nossa Corte Suprema consagra um importante avanço: o reconhecimento da multiparentalidade, um dos novíssimos temas do direito de família. (fonte: Site do IBDFAM, 26/09/2016, retirado do http://www.conjur.com.br/2016-set-25/processofamiliar-reflexos-decisao-stf-acolher-socioafetividade-multiparentalidade) 
Pergunta-se: Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de Família, quais as bases da família que estão sendo valorizadas? Conceitue os referidos princípios citados, justificando com base na lei em vigor.
RESPOSTA: 
No caso exposto, estão sendo valorizados os princípios da dignidade da pessoa humana, da afetividade, do melhor interesse do menor e da não intervenção na comunhão da vida e m família.
Partindo para a conceituação dos princípios, começando pelo o da dignidade da pessoa (art. 1º , III, da C F), pode -se extrair do caso em tela, que o reconhecimento da paternidade socioafetiva as segura o direito do pai adotivo , mesmo que não seja legalmente declarado como adotante, mas que tenha permanecido no seio familiar da criança, acompanhando seu crescimento e fortificando laços de amor e companheirismo recíprocos, tenha a possibilidade de ser declarado como pai daquele de quem ama como se seu verdadeiro ffilho fosse. A final, é digno de toda pessoa em seu âmago ter a oportunidade de se ter um filho, um descendente, e de um filho de se ter um pai, mesmo que seja aquele que 
o cria. 
Acerca do princípio da afetividade, talvez o principal fundamento das relações familiares, pode -se dizer que decorre da valorização contínua da dignidade da pessoa humana , e da valorização do afeto que se impera na relação entre familiares, a proximidade, o espeito mútuo de natural de pai e filho, sobrepondo -se ao caráter biológico , qual seja a parentalidade socioafetiva, baseada na posse do estado de filho. 
No tocante ao tema, destaca -se a solidificação da parentalidade socioafetiva na jurisprudência pátria exposta no enunciado nº 108 da I Jornada de Direito Civil,que prevê: “No fato jurídico do nascimento, mencionado no art. 1.603, compreende -se à luz do disposto no art. 1.593, a filiação consangüínea e também socioafetiva” e na I II Jornada de Direito Civil, idealizada pelo mesmo S TJ e promovida em dezembro de 20 04, aprovando o Enunciado n º 256, a qual dispõe: “a posse de estado de filho (parentalidade socioafetiva) constitui modalidade de parentesco civil ”. 
Sobre o princípio do melhor interesse do menor, pode -se discorrer acerca da supremacia da vontade da pessoa menor de idade , é ele, pois, que deve escolher quando, e com quem deseja permanecer, chamar de pai, a vista de que, somente ele , ninguém mais, sente o grau de afetividade , de amor paterno e os demais sentimentos que nutre por aquele seu parente que o chamam de socioafetivo. 
Art.227. É dever da fam íli a, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocálos a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (CF) 
E por último, mas não menos importante, passa -se a discorre sobre o princípio da não intervenção na comunhão da vida em família, este, pode-se dizer que é uma decorrência do princípio da autonomia privada , no sentido de que as próprias partes podem se manifestar as suas próprias vontades, estabelecendo o conteúdo e a disciplina da relação jurídicas em que participam. No âmbito da relação familiar, tal preceito nos traz a ideia de que o estado não deve intervir na relação de comunhão da vida em família, na relação conjugal e tanto menos na paternidade estabelecida , e não ser entendido de outro modo , afinal, não se pode conceber a ideia de um Estado mandamental, que impõe modelos de família, ditando regras de comportamento e afetividade, tal reflexão de imposição estata l resta-se a locada entre a linha tênue do absurdo e a insanidade . 
Pois bem, pode-se concluir que a família, por ser a célula materna da sociedade humana, não pode sofrer qualquer intervençã o no seio da comunhão entre pais e filhos, pois esta, possui em seu âmago a independência sobre as suas relações familiares estabelecidas, a afetividade deve reinar de mane ira independente nesta pequena sociedade, manifestada por vontades , atitudes e sentimentos recíprocos que só fortalecem o convívio no seio familiar.
Questão objetiva 
São inovações do Direito de Família, exceto:
 a) A substituição da Família Matrimonial hierarquizada pelo modelo de cogestão que assegura a isonomia dos cônjuges na sociedade conjugal;
 b) A dignificação humana reconhecida nas uniões homoafetivas, possibilitando o casamento entre pessoas do mesmo sexo;
X c) O reconhecimento do casamentocomo única fonte de família e a união estável como realidade periférica;
 d) A valorização do afeto e da estabilidade como padrão mínimo para o reconhecimento entidade familiar como modelo eudemônico
SEMANA 2
Caso Concreto 
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta. 
RESPOSTA:
Ainda que sejam irmãos unilaterais, Camila e Gabriel são parentes 
consanguíneos, em linha colateral de 2 grau. Portanto, Camila não tem razão, conforme os Art.s 1.593 e 1.594, do CC
Questão objetiva
 Lisbela possui um irmão chamado Gregório que é casado com Silmara. Lisbela, em razão de desavenças com Silmara, insiste em afirmar que não possui grau de parentesco com ela, mas resolveu estudar o assunto com sua vizinha Magda, advogada. Magda respondeu para Lisbela que, de acordo com o Código Civil brasileiro, Silmara é sua parente
 a) por afinidade em linha colateral de primeiro grau.
 b) por afinidade em linha colateral de terceiro grau.
X c) por afinidade em linha colateral de segundo grau.
 d) civil em linha colateral de terceiro grau.
 e) natural em linha colateral de primeiro grau
SEMANA 3
Caso Concreto 
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização. 
RESPOSTA
Os pressupostos são a idade núbil é de 16 anos artigo 1517 do Código Civil, menor de 16 anos pode se casar mediante autorização judicial e dos pais e se a mulher estiver grávida artigo 1520 do código Civil.
Questão objetiva
 (PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir. 
 I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento.
 II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz. 
 III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil apenas em caso de gravidez. 
Assinale: 
a. se somente a afirmativa I estiver correta. 
b. se somente a afirmativa II estiver correta. 
c. se somente a afirmativa III estiver correta. 
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
Xe. se todas as afirmativas estiverem corretas.
SEMANA 4
Caso concreto:
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a segui
a)Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que se fizesse presente? 
RESPOSTA:
 Sim, ressaltando que até mesmo poderia se dar o seguimento da celebração por pessoa sem competência exigida por lei, em consonância ao disposto no art. 1554 do CC. Ademais é nítido o que se declara no art. 1539 do quando expressa sobre a impossibilidade de autoridade competente que a celebração poderá prosseguir mesmo assim, por qualquer dos seus substitutos legais.
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados? 
RESPOSTA:
Sim, uma vez que fora declarada a aceitação dos nubentes de forma publica, perante testemunhas e de autoridade competente em concretizar o matrimonio. Nos termos do art. 1514 do CC. Ainda assim, para fins declaratórios, se faz necessário ressaltar que, mesmo na disposição referida exija-se a declaração do juiz, é pacífico na jurisprudência pátria que o casamento se efetiva quando já a clara aceitação dos nubentes, respeitados os requisitos formais e públicos que a cerimônia requer. Por isso, no caso em tela, restou evidenciado que o matrimônio se tornou efetivo no momento da aceitação em formar união conjugal sólida defronte aos olhos da autoridade competente. 
Questão objetiva:
(MPE-MG-2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que:
a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz 
b) é dever do oficial do registro civil esclarecer aos nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens. 
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas.
(x) d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o certificado.
SEMANA 5
Caso Concreto 
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação declaratória de nulidade do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. 
R= Na relação entre João e sua enteada configura o vínculo de parentesco na linha reta de 1 º grau por afinidade, já que ela era filha da esposa de João fruto de um casamento anterior. Assim sendo o casamento entre os dois é considerado nulo tendo em vista o impedimento previsto no art. 1521, II c/c 1595 §2º do CC, vale salientar que este parentesco não é desconstituído com a dissolução do casamento razão pela qual estariam impedidos para casar para a vida toda. Levando em consideração que o fato de haver o impedimento cabe uma ação declaratória por ser uma violação ou norma de ordem pública e não prescrição ou decadência. Ante o exposto o casamento é considerado inválido com fundamento legal no art. 1548 e 1549 CC. Ambos poderiam manter o relacionamento, apesar de imoral, todavia, não surtiria reflexos patrimoniais nos termos do art. 1561 do CC.
Questão objetiva
 (TJPE 2013) São impedidosde casar:
 a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
 b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas. 
c. os parentes colaterais até o quarto grau.
 (X) d. os afins em linha reta e em linha colateral. e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
SEMANA 6
Caso concreto
 Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação. 
R= Uma interpretação estrita do art. 557 do CC não há como reconhecer o mero interesse econômico como fundamento para anulação do casamento em razão do erro essência da pessoa do outro cônjuge uma vez que trata-se de rol taxativo. Entretanto há decisões do TJRJ reconhecendo o mero interesse econômico com justificativa para ação anulatória do casamento desde que seja ela proposta no prazo de 3 anos a contar da data da celebração do casamento na forma do art. 1560, III do CC. Ficam entendido que se trata de um erro quando a identidade ou a reputação do outro cônjuge. Tomando por base uma segunda linha de raciocínio o agricultor poderá desconstituir o seu patrimônio.
Questão objetiva
 (MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento: 
a. O casamento do menor de 16 anos; 
(X)b. O casamento com infringência de impedimento;
c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente; 
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal;
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal.
SEMANA 7
Caso Concreto 
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
R= Conforme disposição do art. 1565 do CC, um dos cônjuges pode adotar o sobrenome do outro mediante em que ele é requerimento procedimento de habilitação em qual será dirigido ao oficial do cartório competente ou então após o casamento mediante ação judicial, cuja a competência será do juiz da vara da família por se tratar de uma ação de Estado. Nesta última hipótese o procedimento será denominado ação de retificação do nome e que encontra fundamento legal na lei 6015/73 é chamada de lei de registro público com os art. 58 e 57 do referido art. 109 CC.
Questão objetiva
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro. 
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública. 
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento. 
c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos. 
(X) d. É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao juiz, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. 
SEMANA 8
Caso Concreto 
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e durante o casamento constituíram considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a Carlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido, abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido terreno. Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão. 
R= O caso concreto aborda o  regime  de  comunhão  parcial  de  bens. Regime legal.  Os bens adquiridos na   constância do casamento, com   ou sem esforço comum, em  regra  serão  objeto  de  meação.  O art.  1.659 do  CC,  elenca hipótese  em  que  o  bem  adquirido  onerosamente  na  constância  do  casamento regido  pela  comunhão  parcial  de  bens  seria  incomunicável  com  o  cônjuge, portanto,  comprando  o  patrimônio  particular,  d entre  os  quais  a  hipótese  dos bens  anteriores  ao  casa mento  que  forem  sub -rogados  aos  bens  que  forem adquiridos  na  sua  constância.  Ocorre que Carlos não  fez  constar  na  sua escritura  a  origem  da  aquisição  por  sub -rogação  e  d esta  forma,  o posicionamento  majoritário  é  n o   sentido  de  admitir  tal  bem  como  patrimônio integrante  a  meação.  Assim, assiste  razão  a  Aline  que  te rá  direito  de  meação também sobre o referido imóvel.
Questão objetiva 
(TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA:
 a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento.
 b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. 
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente, independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino. 
(X) d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens.
SEMANA 9
DIAS, M.B. Divórcio Já. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010. 2- PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Caso Concreto: Emenda do divórcio (EC n. 66/2010) e separação judicial em andamento ? parecer do ministério público. Disponível em . Acesso em 19 de set. 2010. (texto em anexo) 3- PEREIRA, Rodrigo da Cunha. Emenda Constitucional n. 66/2010: semelhanças, diferenças e inutilidades entre separação e divórcio e o direito intertemporal. Disponível em . Acesso em 19 de set. 2010. (texto em anexo) 
Caso Concreto
 Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas. 
RESPOSTA:Conforme a lei 12.874/13 que modificou a LICC, possibilita a realização de divórcio consensual através deautoridade consulares brasileiros, onde o casal deve estar sendo assistido por seus advogados , trata-se de um divórcio cartórial ou administrativo.
Questão objetiva 
1 (Defensor Público AM 2013) O divórcio:
 a. não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens.
 b. demanda prévia separação judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois.
 c. só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges. 
(X) d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante. 
e. não importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder familiar, salvo na hipótese de casamento de qualquer dos pais.

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