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TRABALHO DE ANATOMIA HUMANA CURSO: Nutrição (Turma 05) ALUNO: Amaro Gomes de Souza Júnior 2018 Sinapses Sinapse é a região localizada entre neurônios onde agem os neurotransmissores (mediadores químicos), transmitindo o impulso nervoso de um neurônio a outro, ou de um neurônio para uma célula muscular ou glandular. (Neurotransmissores transmitindo o sinal entre neurônios) Dendritos: São os processos ou projeções que transmitem impulsos para os corpos celulares dos neurônios ou para os axônios. São especializados em receber estímulos. Axônios: São os processos que transmitem impulsos que deixam os corpos celulares dos neurônios, ou dos dendritos. Terminais axônicos: são as terminações distais das ramificações dum axônio, que conduz impulsos eléctricos (chamados "potenciais de ação") desde o corpo celular do neurónio ou soma e transmite-os a outros neurónios. Célula de Schwann: é um tipo de célula Glial que produz a mielina que envolve os axônios dos neurónios no sistema nervoso periférico, isolando eletricamente os nervos e assim permitindo a propagação rápida de potenciais de ação. Vesículas Sinápticas: são pequenas bolsas membranosas e esféricas localizadas nos extremos dos axônios nos neurônios do sistema nervoso. Servem para armazenar os neurotransmissores liberados por um neurônio até que eles sejam enviados ao neurônio seguinte na transmissão do impulso nervoso. O que são Sinapses? As sinapses são junções entre a terminação de um neurônio e a membrana de outro neurônio. São elas que fazem a conexão entre células vizinhas, dando continuidade à propagação do impulso nervoso por toda a rede neuronal. Os neurônios fazem a comunicação entre os órgãos do corpo e o meio externo, isso acontece através de sinais elétricos. Os impulsos elétricos percorrem toda a extensão do neurônio, indo do corpo celular aos axônios, mas não podem passar de um neurônio a outro. (Representação da sinapse) O espaço entre as membranas das células é chamado fenda sináptica. A membrana do axônio que gera o sinal e libera as vesículas na fenda é chamada pré-sináptica, enquanto que a membrana que recebe o estímulo através dos neurotransmissores é chamada pós-sináptica. Como Ocorrem as Sinapses? Geralmente a sinapse ocorre entre o axônio de um neurônio e o dendrito do neurônio seguinte, mas também pode ocorrer do axônio diretamente para o corpo celular, ou entre do axônio do neurônio para uma célula muscular. Os impulsos nervosos são sinais elétricos que afetam os íons da membrana do neurônio. O estímulo ocorrido em algum ponto do neurônio é transmitido através de mudanças bruscas de carga elétrica, fenômeno chamado potencial de ação, que percorre todo o neurônio. Ao chegar na terminação do axônio o sinal elétrico é transmitido por meio de vesículas contendo neurotransmissores, substâncias químicas encarregadas de levar esse estímulo à célula vizinha. Os neurotransmissores fazem com que íons (partículas com carga elétrica) sejam levados de uma célula a outra, alterando o potencial elétrico e gerando o potencial de ação. Tipos de Sinapses Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica. As sinapses químicas são as mais comuns nos seres humanos e outros mamíferos. As sinapses elétricas são mais comuns em organismos invertebrados, nos humanos geralmente não ocorrem em neurônios, apenas nas células Gliais ou musculares. Sinapses Químicas Essas sinapses iniciam no terminal do axônio (uma região pouco mais alargada formando um botão) da célula pré-sináptica. As vesículas contendo neurotransmissores são liberadas na fenda sináptica e reconhecidas por receptores químicos (proteínas específicas) na membrana da célula pós-sináptica. A seguir se fundem com a membrana e liberam o seu conteúdo. A ligação química entre o neurotransmissor e o receptor do neurônio seguinte gera mudanças que irão fazer com que o sinal elétrico seja transmitido. Sinapse Excitatória ou Inibitória As sinapses químicas podem ser excitatórias ou inibitórias, de acordo com o tipo de sinal que conduzem. Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for a despolarização, iniciando o potencial de ação, então será uma sinapse excitatória. Se o sinal produzido na membrana pós-sináptica for de hiperpolarização, a ação resultante será inibitória do potencial de ação, portanto nesse caso há uma sinapse inibitória. Sinapses Elétricas Nessas sinapses não há participação de neurotransmissores, o sinal elétrico é conduzido diretamente de uma célula a outra através de junções comunicantes (gap junctions). Essas junções são canais que conduzem íons, obtendo respostas quase imediatas, isso quer dizer que o potencial de ação é gerado diretamente. Termo de Lateralidade É a capacidade de controlar os dois lados do corpo juntos ou separadamente. É importante que exista a percepção da diferença entre direita e esquerda, é necessário também que se tenha noção de distância entre elementos posicionados tanto do lado direito como do lado esquerdo. É definida a partir da preferência neurológica que se tem por um lado do corpo, no que diz respeito à mão, pé, olho e ouvido. Essa preferência é importante para desenvolver diferentes atividades, inclusive a leitura. Existem indivíduos destros, que utilizam a parte direita do corpo, indivíduos canhotos, que se utilizam da parte esquerda, e os ambidestros, que usam ambos os lados com a mesma habilidade e destreza. Tipos: Unilateral: estruturas que ocorrem em um só lado do corpo. Exemplo: o estômago, o baço e pâncreas são unilaterais. Bilateral: estruturas que ocorrem dos dois lados do corpo. Exemplo: osso úmero, pulmões etc. Homolateral ou Ipsilateral: do mesmo lado do corpo. Exemplo: mão direita e pé direito. Contralateral: do lado oposto do corpo. Exemplo: mão direita e pé esquerdo. Termo de Movimento Os termos que descrevem os movimentos podem ser usados para várias articulações em todo o corpo, sendo que alguns termos são específicos para certas regiões, mas sempre respeitando a posição anatômica. Flexão Movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e distal) aproximam-se um do outro. Hiperflexão Quando o movimento de flexão ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal. Extensão Movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e distal) afastam-se um do outro. Hiperextensão Quando o movimento de extensão ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal. Abdução Movimento no plano frontal, quando um segmento move-se para longe da linha sagital (média) do corpo. Hiperabdução Quando o movimento de abdução ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal. Adução Movimento no plano frontal, a partir de uma posição de abdução quando o segmento volta para a posição anatômica. Hiperadução Quando o movimento de adução ultrapassa a posição anatômica, ou além de sua capacidade normal. Desvio/Flexão lateral Movimento no plano frontal em que a estrutura desvia a linha sagital para as laterais direita ou esquerda. Elevação Movimento no plano frontal onde a estrutura move-se no sentido superior (para cima ou cranial). Depressão ou abaixamento Movimento no plano frontal onde a estrutura move-se no sentido inferior (para baixo ou caudal) ou retorno a posição inicial antesda elevação. Circundação Movimento circular de um membro que descreve um cone, em torno de um centro ou de um eixo, combinando os movimentos de flexão, extensão, abdução e adução, ou desvios laterais. Rotação lateral ou externa Movimento no plano horizontal, em que a face anterior da estrutura volta-se para o plano lateral do corpo. Rotação medial ou interna Movimento no plano horizontal, em que a face anterior da estrutura volta-se para o plano mediano do corpo. Rotação superior Movimento no plano frontal onde a escápula gira superiormente, ao mesmo tempo que se afasta da linha mediana e se eleva. Rotação inferior Movimento no plano frontal onde a escápula gira inferiormente, ao mesmo tempo que se aproxima da linha mediana e se deprime. Anteposição do ombro Movimento no plano horizontal em que o ombro é direcionado para frente. Retroposição do ombro Movimento no plano horizontal em que o ombro é direcionado para trás. Protrusão É um movimento dianteiro (para frente). Retrusão É um movimento de retração (para trás). Anteversão Movimento no plano sagital, onde a estrutura inclina-se para a frente, logo a espinha ilíaca ântero-superior anterioriza-se à sínfise púbica. Retroversão Movimento no plano sagital, onde a estrutura inclina-se para trás, logo a espinha ilíaca ântero-superior posterioriza-se à sínfise púbica. Pronação Movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se inferior ou posterior. Supinação Movimento de rotação do antebraço pelo qual a palma da mão torna-se superior ou anterior. Desvio radial - Flexão radial Movimento no plano frontal, onde a mão afasta-se da linha mediana do corpo (abdução do punho). Desvio ulnar- Flexão ulnar Movimento no plano frontal, onde a mão se aproxima da linha mediana do corpo (adução do punho). Oposição do polegar Movimento no plano horizontal, em que ocorre a aproximação das polpas digitais (polegar em relação aos demais dedos) e envolve uma combinação de abdução, circundação e rotação. Reposição do polegar Movimento no plano horizontal, em que ocorre o afastamento das polpas digitais, é o inverso da oposição. Oclusão Movimento em que ocorre o contato da arcada dentário superior com a arcada dentária inferior. Abertura Movimento em que ocorre o afastamento dos dentes no sentido súpero-inferior. Inversão Movimento da sola do pé em direção ao plano mediano. Quando o pé está totalmente invertido, ele também está plantifletido. Eversão Movimento da sola do pé para longe do plano mediano. Quando o pé está totalmente evertido, ele também está dorsifletido. Dorsi-flexão (flexão dorsal) Movimento de flexão na articulação do tornozelo, como acontece quando se caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo. Planti-flexão (flexão plantar) Dobra o pé ou dedos em direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta dos dedos.
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