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REPARO DAS FERIDAS DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
Maria Antonieta Lopes de SOUZA, Dalva Maria Pereira PADILHA.
INDRODUÇÃO
	O processo de reparo em feridas após a extração dentária apresenta uma sequência de etapas, seguindo padrões bem definidos que compreendem desde a síntese e organização do coágulo, multiplicação celular e finalmente, a mineralização intra e peri alveolar. (Balducci-Roslindo, E. et al. – 1999)
IMPORTÂNCIA DO REPARO:
 Processo de associação de reparo ósseo e epitelial;
 Tem sido fonte inesgotável de inspiração para pesquisas;
 Fatores de crescimento;
 Reabsorção das paredes alveolares do rebordo residual;
 Defeitos de rebordo.
IMPORTÂNCIA DO REPARO:
	Ainda que a que as exodontias não sejam mais realizadas com tanta frequência como alguns anos atrás, a conformação do rebordo edentado tem importância renovada, devido as técnicas de reabilitação.
Fonte:www.banmancinifabbri.com
IMPORTÂNCIA DO REPARO:
	O termo reparo, refere-se a TODOS OS PROCESSOS DE CURA DE FERIDAS, quando células mortas ou lesadas são substituídas por células sadias. (Robbins; Cotran; Kumar, 1986)
FASES DO REPARO
Ferimento
Inflamação
Quimiotaxia
Macrófagos
(Citocinas e Fase reparativa)
Fatores de Crescimento
Fibroblástos, células epiteliais e musculares lisas dos vasos.
Migração, proliferação, neovascularização síntese de colágeno e matriz óssea
Granulação
Remodelação
Forma/função
Ferida reparada
CICATRIZAÇÃO POR UNIÃO PRIMÁRIA OU SECUNDARIA
	
	Caracterizam clinicamente o que em nível celular ocorre nas feridas cirúrgicas.
UNIÃO PRIMÁRIA
	Os tecidos são aproximados e por isso, todas as fases do reparo são mais rápidas sem grande resposta inflamatória. Um exemplo clássico é o que ocorre na cura de uma incisão cirúrgica.
Fonte: www.misodor.com
UNIÃO SECUNDÁRIA
	Uma perda tecidual precisa ser preenchida requerendo uma resposta inflamatória maior, consumindo assim, mais tempo. O reparo do alvéolo dentário após exodontia é um exemplo.
Fonte: www.misodor.com
NA PRÁTICA...
UNIÃO PRIMÁRIA
UNIÃO SECUNDÁRIA
REPARO DA FERIDA DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
FASE IMEDIATA A REMOÇÃO DO DENTE, FORMAÇÃO DO COÁGULO E EVENTOS VASCULARES.
 O rompimento dos vasos permite o extravasamento de sangue que preenche o alvéolo vazio;
 Ocorre a constrição dos vasos lesados e vasodilatação, esta, cria espaço entre as células endoteliais permitindo a saída de leucócitos e plasma;
 Paredes do alvéolo recobertas de pequenos capilares.
REPARO DA FERIDA DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
PRIMEIRA SEMANA: PROLIFERAÇÃO DE FIBROBLASTOS E ORGANIZAÇÃO DO COÁGULO.
 Densa camada de leucócitos sob a camada superficial do coágulo;
 Fragmentos do LP presentes na parede do alvéolo, proliferação fibroblástica na região dos fragmentos;
 Substituição parcial do coágulo por tecido de granulação;
 
REPARO DA FERIDA DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
 Deposição de fibras colágenas jovens;
 Intensa atividade osteoclástica;
 Primeiros sinais de proliferação epitelial.
 Fonte: www.foa.unesp.br
REPARO DA FERIDA DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
SEGUNDA SEMANA: FORMAÇÃO DE TECIDO ÓSSEO EXTRA ALVEOLAR
 Capilares permeiam a extensão do alvéolo;
 Pequenos fragmentos ósseos podem ser vistos perto da superfície;
 Alvéolos menores já podem estar completamente selados;
 Matriz óssea calcificada fora do alvéolo, nos espaços medulares do osso adjacente e a lâmina dura. 
REPARO DA FERIDA DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
TERCEIRA SEMANA: EPITELIZAÇÃO
 Formação de tecido ósseo no interior do alvéolo;
 Quase que completa reepitelização da ferida;
 Maturação do tecido conjuntivo;
 Osso fibrilar visto no fundo do alvéolo;
 Intensa atividade osteoblástica;
REPARO DA FERIDA DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
Na literatura, constam alguns fatores passíveis de influenciar no tempo de epitelização completa:
 Diâmetro do alvéolo;
 Idade;
 Laceração da gengiva no transoperatório;
 Altura da crista alveolar remanescente; 
 Condição periodontal/periapical;
 Deficiências nutricionais e alterações sistêmicas;
 Presença de corpos estranhos no interior do alvélo.
REPARO DA FERIDA DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
QUARTA SEMANA: PREENCHIMENTO POR OSSO IMATURO
 Parte do alvéolo preenchida por osso novo de trabeculado imaturo;
 Tecido conjuntivo menos celular;
 Inflamação residual no tecido conjuntivo superficial;
 Cristas ósseas arredondadas.
REPARO DA FERIDA DE EXTRAÇÃO DENTÁRIA
APÓS A QUARTA SEMANA: MATURAÇÃO E REMODELAMENTO
 Substituição do tecido imaturo de fibras colágenas grosseiras, por osso maduro;
 Trabeculado denso e calcificado;
 Radiodensidade aumentada;
 Reconfiguração das cristas ósseas.
ALTERAÇÕES NO PROCESSO DE REPARO ALVEOLAR
Muitas são as situações que alteram o processo de reparo das feridas de extração dentária. 
ALTERAÇÕES NO PROCESSO DE REPARO ALVEOLAR
 Introdução de corpos estranhos no interior do alvéolo atrasa o processo de cicatrização e retarda a reepitelização. (CAFLIN - 1936) 
 Uso de cortisona acarreta na não neoformação do osso no interior do alvéolo, atraso de maturação do tecido conjuntivo, lenta reepitelização, sequestro ósseo e reação inflamatória, (SHAFER - 1954)
 Administração de citostático (ciclofosfamida) resulta em vascularização deficiente em estágios mais avançados de reparo. (FURUSE et al. - 1974)
Ciclofosfamida é um remédio usado no tratamento do câncer que atua impedindo a multiplicação e ação das células malignas no organismo. É também muito usado no tratamento de doenças autoimunes por ter propriedades imunossupressoras que diminuem o processo inflamatório no corpo
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ALTERAÇÕES NO PROCESSO DE REPARO ALVEOLAR
 Alvéolos tamponados com gaze iodada apresentam um retardo significativo no processo de reparo. As porções centrais dos alvéolos tamponados, apresentam-se preenchidas por tecido conjuntivo com edema e espículas ósseas. (HEUBSCH e HANSEN – 1969) 
 Fragmentos pequenos de raízes vitais não provocam distúrbios na cicatrização do alvéolo e são envolvidos por tecido ósseo e cemento neoformado. A remoção dos fragmentos depende da vitalidade, patologias periapicais e proximidade com acidentes anatômicos importantes. (ABREU et al. – 1974) 
ALTERAÇÕES NO PROCESSO DE REPARO ALVEOLAR
Considera-se então que o uso de medicamentos tópicos ou sistêmicos, as condições gerais ou locais próprias do paciente ou a manutenção de fragmentos de raíz dentária dentro do alvéolo, comprovam que a ferida de extração dentária se comporta como qualquer outra em diferente localização do corpo.
ALTERAÇÕES NO PROCESSO DE REPARO ALVEOLAR
O maior ensinamento obtido com o resultado de todos esses estudos, é o reforço do entendimento que a Odontologia trabalha com um todo biológico muito complexo que é o corpo humano.
Trabalho apresentado à disciplina de Cirurgia II, no sexto semestre do curso de Odontologia.
Docentes: Prof. André Xavier Padilha Favoreto
Prof. Bruno Nunes Corrêa
Discentes: Caroline Castilhos
Evellin da Silva
Priscila Ribeiro Antunes
Lages – Santa Catarina
Novembro - 2017

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