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Cápsulas 2016 1

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CÁPSULAS 
GELATINOSAS 
PROFA. MA. KARINA HONDA ADATI 
FORMA FARMACÊUTICA: 
CÁPSULAS 
 São formas farmacêuticas sólidas com 
invólucro duro ou mole de diversos 
formatos e tamanhos, contendo uma 
dose unitária; 
FORMA FARMACÊUTICA: 
CÁPSULAS 
 Os invólucros são geralmente 
constituídos de gelatina; 
 
 Os conteúdos das cápsulas podem ser 
de consistência sólida, líquida (não 
aquoso) ou pastosa. 
 
GELATINA 
Materiais: 
 
• Gelatina é obtida pela hidrólise do colágeno 
animal 
 
• Ossos de animais ou pele de porco imersas em 
HCl ou Óxido de cálcio 10% por até 12 semanas 
FORMA FARMACÊUTICA: CÁPSULAS 
Vantagens 
 Fácil deglutição; 
 Fácil de ser identificada 
por causa das cores e 
tamanhos; 
 Possibilidade de 
mascarar características 
organolépticas 
indesejáveis; 
 Estabilidade; 
 Menor número de 
equipamentos e 
excipientes envolvidos 
na preparação. 
 Aderência à parede do 
esôfago; 
 Sensibilidade à 
temperatura e umidade; 
 Limitações de uso em 
crianças e idosos 
 Incompatibilidade com 
substâncias 
higroscópicas, 
deliquescentes e misturas 
eutéticas. 
Desvantagens 
TIPOS DE CÁPSULAS 
 Cápsula mole 
 
 Cápsula dura 
 
 Cápsulas de liberação 
modificada 
CÁPSULAS GELATINOSAS 
MOLES OU FLEXÍVEIS 
CÁPSULAS MOLES OU 
FLEXÍVEIS 
• Aplicação: 
• Uso oral 
• Uso retal 
• Uso vaginal 
• Em cosmética 
Forma farmacêutica sólida contendo o fármaco 
num sistema líquido. 
 
 
CÁPSULAS MOLES OU 
FLEXÍVEIS 
 Constituída de uma única parte, estando 
o conteúdo hermeticamente selado em 
seu interior. 
 Formadas por: 
 Gelatina; 
 Agentes plastificantes (sorbitol e 
glicerina); 
 Água; 
 Conservante, corante, opacificante, 
aromatizante ou fármaco. 
 
 
 
 Utilizada para acondicionamento de 
líquidos – óleos vegetais ou minerais, 
tween80, PEG 400, PEG 600 
 Não devem ter ar; 
 Escoar facilmente por gravidade à 
temperatura ambiente; 
 Viscosidade adequada; 
 Não ser pegajoso; 
 pH entre 2,5 e 7,5. 
CÁPSULAS MOLES OU 
FLEXÍVEIS 
CÁPSULAS MOLES OU 
FLEXÍVEIS 
 Podem apresentar variação na forma e 
tamanho, podendo conter substâncias 
medicamentosas em quantidades de 0,2 
até 5,0 gramas; 
 
 Maior biodisponibilidade por que o PA 
está na forma líquida (não aquosa); 
 
 
CÁPSULAS MOLES OU 
FLEXÍVEIS 
• De fácil deglutição; 
 
• Ideal para medicamentos susceptíveis a oxidação ou 
hidrólise; 
 
• Possibilidade de incorporar PA em altas doses e com 
baixa capacidade de compressão; 
 
• De preparação complexa inviável às farmácias de 
manipulação; 
 
• Inadequada para envolver sustâncias hidrossolúveis. 
 
Alimentação 
Enchimento 
Fechamento 
Embalagem 
Encapsulamento 
por matrizes 
rotativas 
CÁPSULAS MOLES OU 
FLEXÍVEIS 
Expulsão 
CÁPSULAS MOLES OU 
FLEXÍVEIS 
Controle de qualidade: 
 
- Espessura do selo; 
- Verificação da massa; 
- Determinação da umidade; 
- Resistência a ruptura; 
- Efeito da temperatura. 
Embalagem: 
 
- Vidro; 
- Plástico; 
- Strip; 
- Blister; 
CÁPSULAS MOLES OU 
FLEXÍVEIS 
CÁPSULAS GELATINOSAS 
DURAS OU RÍGIDAS 
 
CÁPSULAS DURAS OU RÍGIDAS 
 Forma cilíndrica arredondada nos extremos, 
constituídas de duas partes: tampa e corpo com 
diâmetros ligeiramente diferentes, devendo seus 
extremos abertos encaixarem-se um no outro; 
 
 
 
 
 
Tampa 
Corpo 
Por serem de gelatina devem ser armazenadas de 
forma a proteger da umidade e em ambientes 
muito secos podem ficar quebradiças. 
- Umidade relativa do ar: 30-45%, máxima de 60% 
- Temperatura máxima: 25ºC. 
 
 
CÁPSULAS DURAS OU 
RÍGIDAS 
CÁPSULAS DE GELATINA 
DURA OU RÍGIDA 
Método de produção do invólucro: 
- Máquinas automáticas imergidas na gelatina com o pino de 
inox, formando a dimensão do invólucro, e, por fim aparam 
as arestas. 
• A espessura é controlada pela 
viscosidade da solução de gelatina, 
pela velocidade pelo tempo de 
imersão 
• O tamanho do invólucro é controlado 
pela dimensão do pino, secagem 
precisa e controle do corte. 
 
Cálculo do volume aparente 
 
D = m / V(ml) 
 Tam. 000 00 0 1 2 3 4 5 
V (ml)1,36 0,95 0,67 0,48 0,37 0,27 0,20 0,13 
CÁPSULAS DURAS OU 
RÍGIDAS 
CÁPSULAS DURAS OU RÍGIDAS 
Formulação: 
- Princípio ativo; 
- Diluente; 
- Lubrificantes; 
- Aglutinantes; 
 
Características: 
- Homogeneidade no tamanho dos pós; 
- Verificar incompatibilidade; 
- Escoamento adequado; 
 
CÁPSULAS DURAS OU 
RÍGIDAS 
Métodos de enchimento: 
 
- Manual com tabuleiro; 
- Semi-automático; 
- Automático. 
 
 
ENCAPSULADEIRA 
SEMI-AUTOMÁTICA 
CÁPSULAS DURAS 
Alimentação 
Enchimento 
Fechamento 
Abertura 
Travamento Embalagem 
Expulsão Acabamento 
CÁPSULAS DURAS OU 
RÍGIDAS 
Acabamento: 
 
- Desempoeiramento; 
- Polimento; 
- Escovagem 
CÁPSULAS DURAS OU 
RÍGIDAS 
Controle de qualidade: 
 
- Peso médio; 
- Uniformidade do conteúdo; 
- Desintegração; 
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
Farmacotécnica – Formas Farmacêuticas e 
Sistemas de Liberação de Fármacos, Howard 
C. Ansel, Nicholas G. Popovich, Loyd V. Allen 
Jr. Editora Premier 6º edição, 548 p., 2000. 
Tecnologia Farmacêutica, Luis Nogueira Prista. 
Farmacopéia Brasileira 
United State Pharmacopie. 
Anvisa - RDC

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