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WEB 4 - FORMAS FARMACÊUTICAS LIQUIDAS, SEMISSOLIDAS, SUPOSITORIOS E OVULOS

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06/12/2023
1
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
33
Farmacêutica
@profamalureis
DENTRO DE INSTANTES COMEÇAREMOS NOSSA AULA.
4
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
@dramalureis
- FARMACÊUTICA 
- Especialista em Farmácia Clinica e Hospitalar
- Mestre em Ciências Farmacêuticas
- Doutora em Ciências Farmacêuticas
INTRODUÇÃO
SOLUTO
+
SOLVENTE
SOLUÇÃO
SOLUTO: O soluto é uma substância que está dispersa em um meio, ou seja, é a 
substância que será dissolvida em um solvente, a fim de formar uma 
solução homogênea qualquer.
SOLVENTE: O solvente é a substância onde o soluto é disperso, ou seja, é a parte 
que se apresenta em maior quantidade em uma solução, e onde o soluto é 
dissolvido.
SOLUBILIDADE
FATORES QUE AFETAM A SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM
LÍQUIDOS
TEMPERATURA
ESTRUTURA 
MOLECULAR DO 
SOLUTO
NATUREZA DO 
SOLVENTE/
CO-SOLVENTE
CARACTERÍSTICAS 
CRISTALINAS
TAMANHO DE 
PARTÍCULA
pH
EFEITO DO ÍON 
COMUM
FORMAÇÃO DE 
COMPLEXOS
AGENTES 
SOLUBILIZANTES
1 2
3 4
5 6
06/12/2023
2
SOLUBILIDADE
FATORES QUE AFETAM A SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM
LÍQUIDOS
TEMPERATURA
processo 
endotérmico
processo 
exotérmico
SOLUBILIDADE
FATORES QUE AFETAM A SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM
LÍQUIDOS
ESTRUTURA 
MOLECULAR DO 
SOLUTO
FENOL
>100 X MAIS SOLÚVEL EM ÁGUA
BENZENO
ESTRUTURA MOLECULAR DO SOLUTO
ÁCIDO SALICÍLICO
(1:550)
SALICILATO DE SÓDIO
(1:1)
FATORES QUE AFETAM A SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS
SOLUBILIDADE
AGENTES SOLUBILIZANTES
TENSOATIVO
FORMAÇÃO DE 
MICELAS

AUMENTO DA 
SOLUBILIDADE 
APARENTE

FATORES QUE AFETAM A SOLUBILIDADE DE SÓLIDOS EM LÍQUIDOS
SOLUBILIDADE
AGENTES SOLUBILIZANTES
CICLODEXTRINA
FORMAÇÃO DE 
COMPLEXO DE 
INCLUSÃO

AUMENTO DA 
SOLUBILIDADE 
APARENTE

CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
QUANTO A AGREGAÇÃO 
(ESTADO FÍSICO)
QUANTO A NATUREZA DO 
SOLUTO
QUANTO A RAZÃO 
SOLUTO/SOLVENTE
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
QUANTO A AGREGAÇÃO 
(ESTADO FÍSICO)
SÓLIDAS: ligas metálicas, aço e cobre.
LÍQUIDAS: solução de NaCl 0,9%.
GASOSAS: ar atmosférico.
7 8
9 10
11 12
06/12/2023
3
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
QUANTO A NATUREZA DO 
SOLUTO
MOLECULARES: não liberam íons em meio aquoso 
e sim moléculas.
IÔNICAS: liberam íons em meio aquoso.
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
Diluída
Insaturada
Saturada
Supersaturada
Concentrada
Cs
50g de sal em 1L de água
CLASSIFICAÇÃO DAS SOLUÇÕES
QUANTO A RAZÃO 
SOLUTO/SOLVENTE
DESVANTAGENSVANTAGENS DESVANTAGENSVANTAGENS
Transporte e estocagem (grandes volumes 
e fragilidade dos recipientes)
Mais facilmente deglutidos (uso pediátrico 
e geriátrico)
Menor estabilidade (hidrólise)Imediata disponibilidade para absorção
Maior susceptibilidade ao 
desenvolvimentos de microorganismos
Resposta terapêutica mais rápida
Imprecisão da doseUniformidade de distribuição do fármaco
Não disfarça sabor desagradável
Diminuem os efeitos irritantes de fármacos 
na mucosa gástrica
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
ESCOLHA DO SOLVENTE
SOLUÇÕES AQUOSAS
- Água de uso farmacêutico.
TIPOS DE ÁGUA DE USO FARMACÊUTICO
- Água potável
- Água reagente (deionizada)
- Água purificada (osmose reversa)
- Água para injetáveis (destilada ou bidestilada)
- Água ultrapurificada
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
SOLUÇÕES AQUOSAS
PROPRIEDADES DA ÁGUA:
- Solvente mais utilizado – SOLVENTE UNIVERSAL!
- Fisiologicamente compatível.
- Desprovida de toxicidade.
- Elevada constante dielétrica.
=Vantagem: dissolução de uma ampla variedade de
substâncias ionizáveis.
=Desvantagem: falta de seletividade pode ser responsável
pela presença de substâncias indesejáveis, como sais
inorgânicos e impurezas orgânicas.
SOLUÇÕES NÃO-AQUOSAS
USO DE SOLVENTES NÃO-AQUOSAS:
- quando não é possível garantir a solubilização completa de
todos os componentes da formulação.
- quando o fármaco não é estável em sistemas aquosos.
VANTAGEM!
Sistemas de liberação prolongada de uso
IM – Soluções Oleosas.
Exemplos: benzoato de testosterona e de
estradiol e anticoncepcionais.
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
13 14
15 16
17 18
06/12/2023
4
CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DE UM SOLVENTE
- Toxicidade;
- Irritabilidade;
- Potencial de sensibilização;
- Inflamabilidade;
- Custo;
- Estabilidade;
- Compatibilidade com os demais componentes.
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
TIPOS DE ADJUVANTES
AGENTES ISOTONIZANTES
AGENTES MODIFICADORES
DA DENSIDADE
TAMPÕES
AGENTES REDUTORES E 
ANTIOXIDANTES
CONSERVANTES
AGENTES
VISCOSIFICANTES
CORANTES
AROMATIZANTES E 
ESSÊNCIAS
AGENTES EDULCORANTES
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
CRITÉRIOS DE ESCOLHA DOS ADJUVANTES
- Tornar a solução mais compatível com o meio fisiológico que será aplicado;
- Promover a dissolução em água de um fármaco que é muito pouco solúvel
ou insolúvel neste solvente;
- Retardar ou impedir hidrólise ou oxidação;
- Evitar o desenvolvimento de microorganismos;
- Melhorar as características organolépticas, quando necessário, para
melhorar a aceitabilidade do medicamento pelo paciente.
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
ESTABILIDADE DAS SOLUÇÕES
ESTABILIDADE QUÍMICA:
- a integridade e a potência dos ativos devem ser mantidas.
ESTABILIDADE FÍSICA:
- Limpidez: exame visual ou densidade óptica;
- Cor: aspecto visual ou espectrofotômetro;
- Odor e sabor;
- Propriedades reológicas: viscosímetros e reômetros.
SOLUÇÕES FARMACÊUTICAS
EXEMPLOS DE SOLUÇÕES
SOLUÇÕES OTOLÓGICAS
Composição: VEÍCULOS
◦ Viscosos com alta adesividade ao canal auditivo e 
maior tempo de contato maior entre a medicação e os 
tecidos do ouvido.
◦ O caráter higroscópico dos veículos (glicerina e 
propilenoglicol) faz com que extraiam umidade dos 
tecidos edemaciados reduzindo a inflamação e o 
crescimento microbiano.
◦ Aquoso ou oleoso, geralmente viscoso
Glicerina;
Água;
Polietilenoglicol 400;
Propilenoglicol.
SOLUÇÕES OTOLÓGICAS
Composição:
◦ Conservantes:
Cloreto de benzalcônio;
Clorobutanol (0,5%);
Metilparabeno e propilparabeno (0,18 e
0,02%).
◦ Anti-oxidantes e quelantes:
Edetato de sódio;
Sulfito de sódio;
Metabissulfito de sódio.
◦ Tampões:
Ácido bórico/borato;
Fosfato mono e dissódico.
EXEMPLOS DE SOLUÇÕES
19 20
21 22
23 24
06/12/2023
5
Preparações orais tópicas
Forma farmacêutica líquida, em geral aquosa, para
profilaxia e assepsia da boca e garganta. Não deve ser
deglutida. Muitas vezes, é uma solução concentrada para
ser diluída no momento de uso. É antisséptico, refrescante
e desodorizante.
Gargarejos
◦ Requisitos
Estabilidade
Corretivos de odor, aroma e cor
Conservantes
Baixa viscosidade
São adocicadas (sacarina) e
mentol que fornece refrescância.
EXEMPLOS DE SOLUÇÕES
Preparações orais tópicas
Colutórios Forma farmacêutica líquida, viscosa que se
destina a aplicação tópica sobre as gengivas e partes
internas da boca. Geralmente é aplicada em spray.
◦ Adjuvantes
Veículo: glicerina, propilenoglicol, xarope, mel
flavorizante
Corretivos de aroma e sabor e cores fortes
Conservantes
EXEMPLOS DE SOLUÇÕES
Soluções aplicadas a cavidades
Enemas  Forma farmacêutica líquida destinada a
aplicação no reto e cólon, com fim laxativo ou
para produzir efeito local ou sistêmico. Fármacos:
aminofilina, hidrocortisona, fosfatos de sódio,
docusato de potássio, glicerina, óleo mineral leve.
Exs:
◦ Enema para evacuação: solução concentrada
de mono- e difosfato de sódio
◦ Enema para contraste e diagnóstico de lesões do intestino
grosso: enema de sulfato de bário
EXEMPLOS DE SOLUÇÕES
XAROPES E ELIXIRES
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
XAROPES
São preparações aquosas
concentradas de açúcar ou um
substituto, com ou sem adição
de fármaco ou flavorizantes.
 É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta
viscosidade, que apresenta não menos que 45%p/p de
sacarose ou outros açúcares na sua composição. Os
xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes.
(Farmacopéia Brasileira 5ª ed., 2010)
CLASSIFICAÇÃO DOS XAROPES
1)
• Xarope Simples
2)
• Xarope Não-Medicamentoso3)
• Xarope Medicamentoso
XAROPES
25 26
27 28
29 30
06/12/2023
6
XAROPE NÃO-MEDICAMENTOSO
Veículo edulcorado, flavorizado e sem fármaco.
47% de suco de cereja e apresenta pH ácido.Xpe. de Cereja
Suspensão de pó de cacau em xarope simples, flavorizado com vanilina
e cloreto de sódio.
Útil para administrar fármacos amargos a crianças.
Xpe. de Cacau
Xarope simples com tintura de casca de laranja e ácido cítrico.
Bom veículo para fármacos estáveis em meio ácido.
Xpe. de Laranja
48% de suco de framboesa.
Sabor agradável, empregado para mascarar o sabor salgado ou azedo
de fármacos.
Xpe. de Framboesa
Veículos comerciais para manipulação extemporânea de xaropes
(Paddock Laboratories). pH 4,0 – 4,5 e sem álcool.
Ora Sweet SF (Suggar Free).
Ora-Sweet
Ora Sweet SF
XAROPES
DESVANTAGEMVANTAGEM DESVANTAGEMVANTAGEM
Pacientes diabéticosConfere valor energético
Aporte calórico
Desempenha função edulcorante e 
conservante
Cariogênico
Impede turvações ou precipitações 
(viscosidade)
------------------------------------------Fácil produção
XAROPES
CARACTERÍSTICAS E IMPORTÂNCIA
Meio agradável de administrar fármacos de sabor desagradável
na forma líquida (solução ou suspensão).
Fácil adesão ao tratamento (edulcorantes).
Verificar compatibilidade do fármaco com os outros
constituintes da formulação e com o pH.
XAROPES
SACAROSE
Açúcar empregado com maior frequência.
Sorbitol, glicerina, propilenoglicol e PEG 
de baixa densidade.
Substitutos 
Glicogênicos
Metilcelulose , hidroximetilcelulose e 
carboximetilcelulose.
Substitutos 
Não-Glicogênicos
- Viscosidade semelhante;
- Não se hidrolisam;
- Sem poder edulcorante.
DIABÉTICOS
XAROPES
XAROPE INVERTIDO
É preparado por hidrólise da sacarose com HCl e neutralizado com solução de
carbonato de Ca ou Na.
A solução de sacarose 66,7%p/v deve ser 95% invertido.
O xarope invertido, quando misturado em proporções adequadas com o xarope
convencional, previne a deposição de cristais da sacarose nas condições de
armazenamento.
XAROPES
POSSÍVEIS ALTERAÇÕES
Agentes atmosféricos:
Ação do oxigênio e anidrido carbônico e perda ou adsorção de água.
Aquecimento:
Facilita hidrólise e a caramelização da sacarose, e alteração do fármaco.
Açúcar invertido = 1 mol glicose + 1 mol frutose
Exposição à luz:
Alteração dos fármacos e catálise.
Interações dos componentes do xarope:
Reação entre os fármacos, adjuvantes e sacarose.
Proliferação microbiana
Adição de conservantes: metil e propilparabenos.
XAROPES
31 32
33 34
35 36
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7
ELIXIRES
 É a preparação farmacêutica, líquida, límpida,
hidroalcoólica, de sabor adocicado, agradável,
apresentando teor alcoólico na faixa de 20% a 50%.
(Farmacopéia Brasileira 5ª ed., 2010)
ELIXIR vs XAROPE
• Menos doce e viscosos;
• Menos eficazes para mascarar o sabor dos fármacos;
• Maior espectro de solubilidade:
Hidroalcoólico (20 a 50%);
Glicerina e propilenoglicol: solventes auxiliares.
• Maior poder conservante
Autoconservante: teor alcoólico maior que 12%.
São inadequado para crianças e adultos com restrição alcoólica.
SUSPENSÃO
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
INTRODUÇÃO
SISTEMAS DISPERSOS
Fase dispersa, interna ou descontínua
Fase dispersante, externa ou contínua
(sólido, líquido ou gasoso)
(sólido, líquido ou gasoso)
INTRODUÇÃO
Tabela 1: TIPOS DE SISTEMAS DISPERSOS
ExemploNome
Fase 
Dispersante
Fase Dispersa
Nevoeiros e neblinasAerossóis líquidosGásLíquido
Fumaça e poeiraAerossóis sólidosGásSólido
Espuma em soluções de 
tensoativo
EspumasLíquidoGás
Leite e emulsões 
farmacêuticas
EmulsõesLíquidoLíquido
Suspensões farmacêuticasSuspensõesLíquidoSólido
Poliestireno expandidoEspumas sólidasSólidoGás
Opalas e pérolasEspumas sólidasSólidoLíquido
Plásticos pigmentadosSuspensões sólidasSólidoSólido
SUSPENSÕES
CONCEITO
São dispersões de partículas de fármacos, insolúveis e
finamente divididas (fase dispersa ou fase descontínua) em
um líquido/veículo (fase dispersante ou fase contínua), no
qual esse exibe mínima solubilidade.
37 38
39 40
41 42
06/12/2023
8
SUSPENSÕES FARMACÊUTICAS
 CLASSIFICAÇÃO
 Orais
 Tópicas
 Parenterais
 Oftálmicas
SUSPENSÕES FARMACÊUTICAS
SUSPENSÕES ORAIS
Sabor e sensação ao paladar são
importantes
Misturas secas para reconstituição podem ser
preparadas quando houver problemas de
estabilidade
SUSPENSÕES FARMACÊUTICAS SUSPENSÕES FARMACÊUTICAS
SUSPENSÕES TÓPICAS
Veículos como emulsões O/A ou A/O, 
pastas, magmas, suspensões de argilas
Suspensão de calamina
SUSPENSÕES FARMACÊUTICAS
SUSPENSÕES INJETÁVEIS E
OFTÁLMICAS
Veículos estéreis
Tamanho de partícula controlado (fármaco
micronizado)
SUSPENSÕES - REQUISITOS
 Estabilidade química
 Fármaco e adjuvantes devem manter 
estabilidade química:
 Estrutural
 Não interagir entre si
 Não interagir com recipientes
 Manter a potência dentro dos limites aceitáveis 
durante o prazo de validade
43 44
45 46
47 48
06/12/2023
9
SUSPENSÕES - REQUISITOS
 Estabilidade física
 As partículas dispersas devem ser pequenas e
uniformes em tamanho.
 Sedimentação lenta (partículas finamente divididas e
viscosidade adequada do meio)
 Se as partículas sedimentam, devem ser facilmente
redispersíveis. Não formar sedimento compacto
(caking)
 Não deve ter viscosidade excessiva de forma a
interferir na redispersão ou dificultar a retirada do
recipiente
SUSPENSÕES - REQUISITOS
 A redispersão deve produzir sistema
homogêneo para garantir uniformidade nas
doses administradas
 A formulação final deve ser agradável ao
paciente quanto ao odor, cor e sabor no caso
das suspensões orais
SUSPENSÕES - REQUISITOS
 Estabilidade microbiológica:
 Manutenção da carga microbiana em níveis 
aceitáveis (dentro dos limites) ou
 Manutenção da esterilidade, se estéril
 Uso de conservantes
 Não estéril
 Estéril múltipla dose
Eficácia 
Terapêutica
Estabilidade 
Química
Durabilidade
Facilidade de 
Resuspensão
Tamanho Constante e Uniforme 
das Partículas
Escoamento Rápido e 
Uniforme
Viscosidade Ideal
Sedimentação Lenta
CARACTERÍSTICAS DE UMA SUSPENSÃO
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
TAMANHO DAS 
PARTÍCULAS
VISCOSIDADE
MOLHABILIDADE ESTABILIDADE
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
VISCOSIDADE
Difícil Manter a Suspensão!
Difícil Escoar!
Difícil Ressuspender! 
49 50
51 52
53 54
06/12/2023
10
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
Manter em suspensão 
tempo suficiente para 
administração!
Ressuspender quando a 
agitada! 
ESTABILIDADE
SUSPENSÕES
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
ESTABILIDADE
POTENCIAL ZETA 
Força de Repulsão 
> 
Força de Atração
Partículas se dispersão
(DEFLOCULADAS)
POTENCIAL ZETA 
Força de Repulsão 
< 
Força de Atração
Formam agregados não 
compactos
(FLOCULADAS)
SUSPENSÕES
PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS
INSTABILIDADE
FORMAÇÃO DE CAKE ou 
CAKING!
Sistema floculado Caking
SUSPENSÕES
Vantagens dos sistemas floculados
Sedimentos formados são mais frouxo e fáceis de
redispersar.
Desvantagens dos sistemas floculados
Sedimentação rápida, correndo o risco da administração de
doses imprecisas.
Aparência pouco atrativa.
SUSPENSÕES
Suspensão Ideal
Controle da floculação
PARCIALMENTE FLOCULADO AJUSTE DA VISCOSIDADE
SEDIMENTAÇÃO MÍNIMA
TAMANHO DA 
PARTÍCULA
ADIÇÃO DE 
ELETRÓLITOS
ADIÇÃO DE POLÍMEROS
55 56
57 58
59 60
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11
• Palatabilidade aos fármacos.
• Flexibilidade de administração em diferentes doses
(lactentes, crianças e idosos).
• Facilidade de deglutição.
• Facilidade de mascarar sabores.
• Ex.: flavorizantes e edulcorantes em suspensões aquosas.
• Substâncias quimicamente instáveis em soluções
(Estabilidade química de alguns fármacos).
VANTAGENS
EMULSÕES
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
As emulsões são contempladas dentre os sistemas dispersos:
Fase internaFase externa
GasosaLíquidaSólida
InclusõesInclusõesMistura de pósSólida
EspumaSoluções coloidais
de líquidos e 
emulsões
Soluções coloidais
de pós e 
suspensões
Líquida
Não há sistemaNévoas ou nuvensFumosGasosa
INTRODUÇÃO
Emulsões: forma de alta versatilidadeUso farmacêutico e cosmético
Administração tópica, oral, oftálmica, parentérica
Forma líquida ou semissólida
Carreamento de substâncias polares ou apolares
“O termo emulsão compreende um sistema heterogêneo 
no qual gotículas de um líquido se encontram distribuídas 
em outro, com ele imiscível”
INTRODUÇÃO
Emulsões: sistemas dispersos nos quais as fases 
externa e interna são constituídas por líquidos 
imiscíveis entre si
Fase externa -> Dispersante, contínua
Fase interna -> Fase dispersa, descontínua
Fase interfacial -> Sistema emulsionante
Tipos de emulsões:
Fase externa oleosa -> Emulsão A/O
Fase externa aquosa -> Emulsão O/A
INTRODUÇÃO
Tipos de emulsões:
Macroemulsões (gotículas maiores que 1 µm)
Microemulsões (gotículas entre 10 e 75 nm)
Emulsões múltiplas (O/A/O ou A/O/A)
Emulsões secas
Vantagens de uso:
Mistura “estável” de líquidos imiscíveis
Mascaramento de sabor
Melhora na ação do fármaco
Aplicação cutânea
Menor irritação cutânea
TIPOS DE EMULSÕES
61 62
63 64
65 66
06/12/2023
12
Determinação das fases da emulsão:
Miscibilidade do fármaco
Natureza do fármaco
Aplicação tópica das emulsões:
A/O:
Maior uniformidade
Maior hidratação para a pele
Resistência à água
O/A:
Melhor remoção da pele
Melhor espalhabilidade
EMULSÕES
Componentes básicos de uma emulsão:
Componentes de ação específica:
•Fase aquosa
•Fase oleosa
•Sistema emulsificante
•IFA(s)
•Corantes
•Aromatizantes
•Espessantes
•Umectantes
•Emolientes
•Sistema conservante
•Antioxidantes
•Antimicrobianos
PREPARAÇÃO DAS EMULSÕES
Sistemas termodinamicamente estáveis e isotropicamente translúcido de 
líquidos imiscíveis, estabilizado por um filme interfacial de tensoativos
As principais diferenças em relação às macroemulsões estão no tamanho das 
gotículas, na aparência translúcida, na estabilidade e no maior uso de 
tensoativos
MICROEMULSÕES ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
Os estudos de estabilidade
Condições de armazenamento
Prazo de validade
Parâmetros de degradação físico-química e microbiológica
Estudos de estabilidade acelerada, de longa duração e de acompanhamento
ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
Perda de estabilidade das emulsões
CONTROLE DA QUALIDADE
Em geral, são aplicados os testes gerais para formas semissólidas e líquidas 
não-estéreis:
Doseamento
Reologia – viscosidade, espalhabilidade
Centrifugação
pH
Condutividade
Liberação in vitro
Contagem de UFC e identificação de patógenos
67 68
69 70
71 72
06/12/2023
13
FORMAS FARMACÊUTICAS SEMISSÓLIDAS
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
PASTAS E POMADAS
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
São formas farmacêuticas semi-sólidas, de consistência mole,
destinadas ao uso externo.
Devem ser plásticas para que modifique sua forma com pequenos
esforços mecânicos ( fricção ), adaptando-se às superfícies da pele
ou as paredes das mucosa
POMADAS
As pomadas (ungüentos) são compostas de um
excipiente monofásico, no qual podem ser dispersos
líquidos e sólidos. Apresentam um aspecto
homogêneo. Segundo a natureza dos excipientes
podem apresentar propriedades hidrofílicas ou
hidrofóbicas.
POMADAS
Hidrofóbicas – à base de vaselina e petrolatos
Hidrofílicas – à base de polietilenoglicóis.
Preparações plásticas que em contato com a pele amolecem
ou liquefazem mediante esforço mecânico.
POMADAS
1. Proteger ferimento cutâneo do meio ambiente;
2. Promover a hidratação e lubrificação da pele;
3. Deve ter boa aderência à pele ou mucosas
4. Amolece ou funde com a temperatura corporal;
5. Não deve apresentar arenosidade;
6. A maioria possui excipientes não-aquoso de fase única;
7. Untuosas (gordurosas, macias);
8. Aspecto homogêneo (uma fase);
9. Consistência mole, inerte, inodora, física e quimicamente estável;
10. Compatibilidade com a pele e com os fármacos (veículo p/ fármacos
medicamentosos)
CARACTERÍSTICAS
73 74
75 76
77 78
06/12/2023
14
a) Sob o ponto de vista terapêutico e dermatológico:
• Pomadas de recobrimento - aplicação em pele sã para proteger
de substâncias nocivas.
• Pomadas curativas (processos crônicos ou Agudos) - penetram
nos extratos superficiais pele para agir.
• Pomadas de absorção - destinados a absorção na pele.
Classificação
b) Segundo ao modo de incorporação do medicamento na base:
• Pomada suspensão
• Pomada de emulsão
• Pomada de solução.
c) Quanto ao poder de penetração:
• Epidérmicas: possuem pouco ou nenhum poder de 
penetração.
• Endodérmicas: possuem poder de penetração maior 
atingindo a epiderme, mas sem que atinja a corrente 
circulatória.
• Diadérmicas: pomadas de penetração tão profunda que os 
fármacos ingressam na corrente circulatória.
Classificação
Escolha dos excipientes
1. Ser tolerável, portanto não irritante, não tóxico e não alergênico
2. Não apresentar incompatibilidade com o resto da fórmula
3. Ser estável para permitir uma boa conservação
4. Facilitar a penetração do P.A., se necessário
FORMULAÇÃO
Uma boa consistência das pomadas permite uma 
boa espalhabilidade
1. Facilita a saída da formulação da sua embalagem
2. Facilita o espalhamento sobre a pele
3. Mantém a preparação sobre a pele
4. Influencia a difusão do P.A.
FORMULAÇÃO
• São formas farmacêuticas semi-sólidas que contém uma proporção
de pó igual ou superior a 20%.
• Em geral são menos gordurosas que as pomadas.
• Podem ser preparadas com excipientes gordurosos (vaselina
sólida, líquida e lanolina) e excipientes hidrófilos ( pectina e
glicerina )
• Exemplos ( Pasta d água simples e Pasta de lassar)
PASTAS
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1. Os pós devem estar finamente divididos.
2. Apresentam ligeiro efeito secante, onde a água seca e
fica o pó na pele.
3. Ótimo para absorverem exsudatos cutâneos
4. São indicados para lesões com tendência a formação
de crostas
CARACTERÍSTICAS
As pastas podem ainda ser cosméticos apropriados
para corrigir as imperfeições estéticas da pele do rosto
com objetivo de conferir um aspecto fresco e juvenil.
Possui ainda efeitos semelhantes aos das loções,
deferindo pela sua maior intensidade de ação.
Vaselina sólida, vaselina líquida, lanolina, ceras, silicones e géis
EXCIPIENTES
GÉIS
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
INTRODUÇÃO
Dispersões coloidais
Presença de partículas de dimensões coloidais (1 nm a 0,5 µm)
Macromoléculas ou agregados de moléculas
Partículas conseguem dispersar a luz
Interação entre o soluto e o solvente
GÉIS
Sistemas dispersos de caráter semissólido
Moléculas envoltas no dispersante, em constante interação com este e umas com as 
outras
Pontes de hidrogênio
Forças de van der Waals
Formação de uma rede tridimensional pela fase dispersa  Aprisionamento do 
dispersante
Gelificantes
inorgânicos 
(pequenas 
partículas)
Gelificantes
orgânicos 
(macromoléculas)
Dispersante líquido
GÉIS
Vantagens dos géis
Veiculação de substâncias hidrofílicas
Aparência agradável
Sensação refrescante sobre a pele
Produção facilitada
Desvantagens
Susceptível à proliferação microbiana
Secagem rápida
Baixa penetração na pele
Necessidade da utilização de emolientes
Não podem ser utilizados para incorporação de 
substâncias hidrofóbicas
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GÉIS
Características dos géis:
Forma semissólida
Transparentes ou translúcidos
Tixotropia
Classificação dos géis
Géis simples ou de fase única
Magmas
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à característica da fase dispersa (agente gelificante)
Inorgânicos – Hidróxido de alumínio, magma de bentonita
Orgânicos – Carbômeros, goma adraganta, celuloses semissintéticas
Quanto ao dispersante (solvente)
Hidrogéis – Substâncias dispersíveis em água (glicerina, propilenoglicol)
Organogéis – Dispersíveis em fases orgânicas (parafina líquida, petrolatos)
PREPARAÇÃO DE GÉIS
Preparação da fase dispersa
Pulverização
Secagem
Embebimento da fase dispersa
Dispersão no solvente principal / cossolvente
Verificação de incompatibilidades ou efeito sinérgico
Utilização de mais de uma fase dispersa
pH do solvente
Presença de aditivos
Incorporação dos demais componentes
CONTROLE DA QUALIDADE
Determinação do pH
Considerar a regiãode aplicação
Verificar a necessidade de extração
Viscosidade
Viscosímetro de Brookfield
Espalhabilidade
Centrifugação
Doseamento
Contagem de UFC
Identificação de patógenos
SUPOSITÓRIOS E ÓVULOS
Profa. Dra. Malu M. L. dos Reis
Introdução
• O reto não é propriamente um órgão destinado a absorção, mas a via retal
apresenta um papel de maior importância no campo de administração de fármacos.
• O reto é constituído de duas zonas distintas: o reto pélvico (ampola retal) e reto
perineal (canal anal).
• Sua drenagem é feita por veias hemorroidais (superiores, médias e inferiores) e
pelos vasos linfáticos retais.
• Esta alta vascularização permite absorção de fármacos que passam pelo fígado ou
que escapam a barreira hepática.
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Conceito de Supositórios
São preparações farmacêuticas sólidas de dose única, que
podem conter um ou mais princípios ativos. Devem fundir-
se a temperatura do organismo ou dispersar em meio
aquoso. O formato e a consistência dos supositórios devem
ser adequados para a administração
(Formulário Nacional,2005)
Óvulos
São preparações farmacêuticas sólidas, com formato adequado, para
aplicação vaginal. Devem dispersar ou fundir à temperatura do organismo.
Estas preparações devem atender o teste de desintegração (Formulário
Nacional, 2005).
Apresentam, normalmente, formato ovóide ou globular, pesando de 3 a 5 G
não devendo ter peso superior a 15G.
Ação dos Supositórios
1. Ação Mecânica: deve-se ao estímulo do reflexo da defeca ção, decorrente da presenç a de um corpo
estranho no reto, provocando os movimentos peristálticos. Exemplo: supositórios laxativos de
glicerina.
2. Ação Local: ação tópica na mucosa anoretal. Exemplos: supositórios anti-hemorroidários e
antiparasitários
Ex. Ass. de Policresuleno e cloridrato de cinchocaína;
metronidazol, tinidazol, secnidazol.
3. Ação Sistêmica: O fármaco passa para a circula ção geral, produzindo efeitos farmacológicos
sist êmicos.
Ex: supositórios de dipirona ou cetoprofeno
Fatores que influenciam a absorção
1. Características físico-químicas do fármaco (exemplos: solubilidade, coeficiente de
parti ção, pKa, tamanho de partícula, peso molecular, afinidade com a base
excipiente)
2. Concentração do fármaco
3. Características físico-químicas da base e adjuvantes
4. Idade do paciente (ex. a mucosa retal das crianç as é mais permeável).
Vantagens dos Supositórios
1. Pacientes que não conseguem deglutir comprimidos (pediátricos, inconscientes
ou sujeitos a vômitos)
2. Fármacos que sofrem extensa metabolização pela primeira passagem
hepática;
3. Fármacos que são afetados pelo suco gástrico;
4. Características organolépticas desagradáveis;
5. Substâncias nauseantes.
Desvantagens dos Supositórios
1. O início da atividade terapêutica, muitas vezes, é mais tardio que as outras vias.
2. A quantidade total do ativo absorvido por esta via, é, algumas vezes, inferior à
de outras vias.
3. A absor ção de fármacos pelo reto é irregular e difícil de se prever sem um
estudo adequado de bioequival ência relativo a outras vias de administra ção,
como a via oral ou mesmo a parenteral.
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OBRIGADO(A)
NOME DO 
APRESENTADOR CONTATOSCARGO
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