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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Ciências e Tecnologia – CCT Departamento de Física Professor: Cleverson Aluna: Rafaella Resende de Almeida Matricula: 20911634 - OSCILADOR MASSA-MOLA - Campina Grande,PB - 17 de Janeiro de 2011. INTRODUÇÃO Objetivo O objetivo desta experiência é determinar comportamento do período de um oscilador massa-mola em função da massa pendurada na mola, e em seguida, determinar a constante de elasticidade da mola através do comportamento do oscilador. Material Utilizado Corpo Básico; Armadores ; Manivela ; Balança ; Bandeja ; Conjunto de massas Padronizadas ; Suporte para Suspensões Diversas ; Cronômetro ; Mola ; Cordão. Montagem Procedimentos e Análises Inicialmente o corpo básico já estava armado na posição vertical de trabalho. Identificou-se a mola a ser estudada e pendurou-a no gancho central da lingüeta graduada, e colocou-se a bandeja na extremidade livre da mola. Adicionou-se uma massa de 20g à bandeja e deixou-a na posição de equilíbrio. Em seguida, deu-se um pequeno impulso a bandeja, para que o sistema oscilasse. Observou-se a cada dez oscilações, o intervalo de tempo gasto pelo sistema massa-mola. Observou-se este procedimento, colocando-se massas na bandeja de 20,0g em 20,0g até chegar a 160,0g. Para medir o intervalo de tempo do sistema massa-mola, acionou-se um cronômetro na contagem zero e travou-se na contagem dez. Dividiu-se o intervalo de tempo por dez, obtendo-se o período o período T de oscilações do sistema massa-mola. Anotou-se o resultado na tabela I. E por fim, mediu-se o peso da bandeja e da mola. Anotaram-se os resultados obtidos. DADOS OBTIDOS Massa da bandeja: Mb = 7,024g Massa da mola: Mm = 14,013g Mola identificada pela letra: C TABELA I (Massas Adicionais e período) 1 2 3 4 5 6 7 8 Ma (g) 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 T (s) 0,49 0,68 0,70 0,88 0,96 1,04 1,13 1,21 TABELA II 1 2 3 4 5 6 7 8 Mt (g) 27,0 47,0 67,0 87,0 107,0 127,0 147,0 167,0 T (s) 0,49 0,68 0,70 0,88 0,96 1,04 1,13 1,21 Obs.: Os cálculos dos gráfico da massa total suspensa Mt X o período de oscilação T da tabela II em papel milimetrado tal como o em papel dilog encontram-se em anexo. Fez-se o diagrama de corpo livre para a massa total suspensa numa posição x qualquer em relação à posição de equilíbrio. Kxi P = m t .g Aplicando a 2ª lei de Newton ao movimento do corpo, obtemos a equação diferencial que dá a sua aceleração: Resolvendo a equação diferencial para o sistema massa-mola, obtemos: Onde x0 é a amplitude das oscilações, e é o ângulo de fase. Sabendo que a freqüência angular do movimento é dada por , encontramos a relação teórica entre a massa total suspensa e o período de oscilações do sistema: Observe que, nesse estudo, a massa da mola foi considerada desprezível. CONCLUSÃO Conclui-se que neste experimento comparando-se a expressão experimental para mt com a teórica, observamos que: , Substituindo-se o valor de A, calculado anteriormente, determinou-se o valor da constante de elasticidade k da mola: Sabendo que 1dyn = 1gcm/s², temos que 1g/s² é equivalente a 1dyn/cm, temos: . Transformando K (dyn/cm) para (gf/cm), temos que 1gf equivale a 980dyn, então o K = gf/cm. E ainda, transformando o K(gf/cm) para (N/m), sabendo que 1gf equivale a 9,8x10-3 N, temos que o K = N/m. Observou-se que o valor de K em (N/m) e (gf/cm) são bem próximos. Foi determinado o erro percentual cometido na determinação do expoente B: Observamos que não podemos confiar nos valores experimentais e no valor da constante de elasticidade da mola, pois obtemos valores sem considerar a massa da mola. A discrepância entre os valores determinados para k nesse experimento e no de nº 20 (Coeficiente de Elasticidade das Molas), onde obtemos k = 4,1 gf/cm, foi de: Façamos as seguintes considerações: num determinado instante t, a mola tem um comprimento L e a velocidade de seu ponto inferior (velocidade máxima) seja V. assim, um elemento infinitesimal da mola dλ, a uma distância λdo ponto superior (em repouso) terá velocidade v, dada pela equação: e a massa infinitesimal por . Desta forma, para a energia cinética da mola, tem-se: Integrando, obtém-se: Com isso, sabe-se que a energia cinética total do sistema é dada pela equação: Levando-se em consideração o efeito da massa da mola, percebeu-se que a mesma é importante, pois os valores dos parâmetros ficaram mais precisos. Para fazer uma nova determinação da constante de elasticidade K, fez-se o gráfico da massa total versus o período de oscilação T, da TABELA III seguinte, onde a nova massa total mt do sistema é igual à massa total da TABELA II mais 1/3 da massa da mola. Agora, levando em consideração o efeito da massa da mola no sistema, com ajuda dos dados da TABELA III, traçamos, em papel dilog, um novo gráfico da massa total suspensa mt versus o período T. (EM ANEXO). TABELA III 1 2 3 4 5 6 7 8 mt (g) 31,7 51,7 71,7 91,7 111,7 131,7 151,7 171,7 T (s) 0,49 0,68 0,70 0,88 0,96 1,04 1,13 1,21 Com isso, temos a relação entre a massa e o período que é dada por: . Comparando-se novamente a expressão experimental para mt com a teórica, observamos que: . E um dos erros sistemáticos cometidos neste experimento foi a resistência do ar e a exclusão da massa da mola no início da experiência. Obs.: Cálculos do gráfico da tabela III encontram-se em anexo, tal como o gráfico em papel dilog. ANEXOS
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