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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO.	�
72.2	LOGÍSTICA.	�
112.3	SIMULAÇÃO EMPRESARIAL.	�
132.4	IMPLEMENTAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ROUPAS.	�
233	CONCLUSÃO	�
244	REFERÊNCIAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
O mundo moderno vem sendo objeto de profundas e aceleradas transformações econômicas, políticas e sociais que influenciam todas as relações administrativas das instituições empresariais (RAMPAZO & NONAKA, 2011; BAZOLI, 2013; FALKOWISKI, 2013). 
Estas mudanças têm levado os gestores a buscarem conhecimento em diversas áreas do mercado, da gestão administrativa, financeira e de negociações, além de tecnologias inovadoras do marketing, a fim de, aprimorar, aperfeiçoar e elevar a qualidade, a eficiência e a eficácia das empresas e dos produtos e serviços oferecidos (BAZOLI, 2013; FALKOWISKI, 2013). 
Pois, visto que todas as funções da administração e suas ferramentas são necessárias para o bom desempenho de uma empresa, manter-se sempre alerta no mercado da evolução cotidiana em que vivemos pode garantir o sucesso empresarial (RAMPAZO & NONAKA, 2011).
Desta forma, buscamos desenvolver nossas habilidades na elaboração de uma Empresa de Roupas, tendo em vista uma qualidade na importância do estoque, da logística e da simulação empresarial nas empresas, o nosso objetivo é apresentar por meio deste como funciona, a criação de uma fábrica de roupas, visando demonstrar como uma empresa busca estruturar o seu sistema de estoques, quais as estratégias que a mesma utiliza, bem como as decisões tomadas dentro dela e quais as maneiras de trabalhar para buscar o nível de serviço mais adequado ao cliente, possibilitando um maior aprendizado para exercer funções, como futuros profissionais de processos gerenciais. 
DESENVOLVIMENTO
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO.
A Administração da Produção é a função administrativa responsável pelo estudo e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão da produção de bens e serviços. É a função central de toda organização, e tem como principal finalidade o intuito de agregar valor ao produto final.
O profissional responsável por essa área é o gestor de produção, que é especializado em processos de fabricação e busca aumentar, aperfeiçoar e garantir a produção, bem como garantir a qualidade final de tudo que é fabricado, considerando a velocidade da entrega do produto, a confiabilidade e a flexibilidade do que foi produzido e o custo da produção. Ao final desse ciclo ainda ressalta os pontos fortes e fracos do processo e busca melhorar o controle e as etapas do mesmo. Seu intuito é aperfeiçoar a produção cada vez mais.
Sabe-se que o sucesso de uma empresa está na alta produtividade e qualidade de seus processos de produção. Todo processo de produção, seja de produtos ou prestação de serviços, utiliza materiais, instrumentos de trabalho como máquinas e equipamentos, e trabalho humano. E esses recursos devem ser bem aproveitados para alcançar resultados satisfatórios. Deve-se utilizar bem toda matéria-prima sem desperdícios, aproveitar a capacidade máxima das máquinas, e o tempo e habilidades das pessoas envolvidas na produção.
Para obtenção de melhores resultados, empresas de todos os segmentos devem se atentar a detalhes considerados de grande importância para a administração de uma organização, uma delas são a gestão e o controle de estoque. A gestão de estoques visa elevar o controle de custos e melhorar a qualidade dos produtos guardados na empresa. As teorias sobre o tema normalmente ressaltam a seguinte premissa: é possível definir uma quantidade ótima de estoque de cada componente e dos produtos da empresa, entretanto, só é possível defini-la a partir da previsão da demanda de consumo do produto (DIAS, 2010)
Para manter a competitividade, as empresas estão se adequando ao processo de globalização através da implantação de modernas tecnologias e de novos processos organizacionais. Tratando de gerenciamento de estoque, é necessário ter em vista maior controle dos recursos materiais. A armazenagem também é muito necessária nas organizações, pois saber onde colocar, o que colocar, quanto de produto estocar, quais meios de transporte usar, mantendo uma gestão eficiente nesses processos, é de fundamental importância para a agregação de valor ao negócio. 
Para Borgeset AL (2010), um bom gerenciamento de estoques ajuda na redução dos valores monetários envolvidos, de forma a mantê-los os mais baixos possíveis, mas dentro dos níveis de segurança e dos volumes para o atendimento da demanda.
O estoque é um dos ativos mais representativos do capital circulante e da posição financeira para as empresas comerciais e industriais. A administração, controle, contabilização e avaliação do estoque de materiais são essenciais para apuração do custo e consequentemente do resultado gerado pela empresa. Reduções no montante estocado se traduzem na liberação de grande volume do capital necessário ao andamento do negócio como um todo. 
Estoque de materiais referem-se às mercadorias, produtos (finais ou inacabados) e outros elementos. A gestão de estoques é um conceito que está presente em praticamente todo o tipo de empresas. Desde o início da sua história, a humanidade tem usado estoques de variados recursos, de modo a suportar o seu desenvolvimento e sobrevivência, tais como ferramentas e alimentos. A mesma é o principal critério de avaliação de eficiência do sistema de administração de materiais e da saúde financeira da empresa. Como já citado anteriormente abrange uma série de atividades, que vão da programação e planejamento do estoque ao controle das quantidades adquiridas, com a intenção de medir a sua localização, movimentação, utilização e armazenagem, de modo a responder com regularidade aos clientes em relação a preços, quantidades, e prazos.
As estratégias de produção são desenvolvidas levando em conta os chamados critérios competitivos que possibilitam uma melhor análise acerca do posicionamento dos produtos e bens, frente às exigências do mercado/clientes. Usualmente são utilizados critérios competitivos básicos tais como: custos, qualidade, inovação, desempenha de entrega, flexibilidade + serviços (controle ambiental e responsabilidade social) 
Todas as partes de qualquer empresa têm seus próprios papéis para desempenhar a fim de se chegar ao sucesso. A função produção produz os bens e serviços demandados pelos consumidores, desta forma deve apoiar a estratégia desenvolvendo objetivos e políticas apropriados aos recursos que administra, fazendo a estratégia acontecer, transformando decisões estratégicas em realidade operacional e devendo fornecer os meios para a obtenção de vantagem competitiva.
A estratégia de operações vai tratar exatamente do conjunto de decisões relacionadas à função de produção ou operações “que é responsável por satisfazer às solicitações de consumidores por meio da produção e entrega de produtos e serviços” (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009, p. 5).
Planejamento, análises, ações e produções são conceitos inerentes ao processo de execução e mergulho de uma empresa no mercado. As estratégias devem ser muito bem delineadas em atributos como organização, compromisso e inovação para que a produção se dê de forma satisfatória para todo um cenário. É nesta lógica e neste sentido que dois conceitos comumente utilizados no processo industrial passam a vigorar: produção puxada e produção empurrada.
Trata-se de um assunto de máxima relevância para toda e qualquer empresa. Os modelos, diferentes por natureza, representam a maneira pela qual a empresa deseja se portar no mercado, o que torna elementar que a escolha neste instante seja a mais correta possível.
A produção empurrada é determinada a partir do comportamento do mercado, ou seja, a produção em uma empresa começa antes da ocorrência da demanda pelo produto, o que significa que a empresaage a partir de uma terceira ordem. Um aspecto que não faz parte da Produção Empurrada é o chamado fluxo contínuo de produção, pois o setor trabalha apenas com limites pré-estabelecidos, ou seja, depois que a produção estiver realizada ela é “empurrada” para as próximas etapas do processo, sem que a produção continue automaticamente. Dessa forma o planejamento ocorre antes mesmo de a demanda ocorrer, baseando-se em projeções e no comportamento do mercado, o que pode ser uma vantagem ou desvantagem desse sistema: como as previsões geralmente não são 100% precisas e variam ano a ano, podem sobrar produtos – o que acarreta custos para armazenar e manter os produtos em boas condições; por outro lado, a empresa estará certa de que produzirá o suficiente para satisfazer a todos os pedidos, o que é uma vantagem.
Já na Produção Puxada, o planejamento é realizado de acordo com o fluxo de materiais. Neste caso, a demanda oferecida pelo cliente é o grande atrativo do negócio. Todo o controle de negócios da empresa é atribuído de maneira pensada a partir do cliente. A operação observa a quantidade de produtos vendida ao cliente e, posteriormente, determina a quantidade que deve ser produzida a partir deste momento. Sistema puxado é fazer o necessário quando necessário, ou seja, reduzir ao máximo o estoque produzindo apenas aquilo que o cliente comprou. Neste tipo de produção então o consumo do cliente é que determina a quantidade produzida, gerando o que chamamos de sistema com nível mínimo de inventário. A produção puxada tenta eliminar a produção em excesso e é um dos três componentes principais de um sistema de produção Justin-Time. Esse método é uma das mudanças mais difíceis de programar em uma fábrica, pois, para que funcione, todo um sistema deve estar preparado a fim de que o processo flua sem interrupções, pois pode ocorrer de um fornecedor não poder entregar certo material a tempo, comprometendo assim o cumprimento do pedido e gerando consumidores insatisfeitos. Por consequência, este sistema elimina desperdícios e diminui a necessidade e os custos de espaço para estocar produtos.
Portanto se por um lado o excesso de estoques representa custos operacionais e de oportunidade do capital empatado, por outro lado níveis baixos de estoque podem originar perdas de economias e custos elevados devido à falta de produtos. É importante então fazer uma análise, um planejamento para saber qual é o sistema de produção mais adequado para se utilizar dentro de uma organização, pois ambos possuem vantagens e desvantagens. 
Controlar estoque de alto giro é tão importante quanto ter produtos para vender. Não importa quanto tenha em estoque, mas sim o seu giro, que demonstra a rotatividade do mesmo antes de ser vendido. O estoque proporciona uma economia no que diz respeito ao transporte e mantém os produtos disponíveis para que possam proporcionar um valor agregado ao produto, este é um dos processos logísticos mais caros e que podem ou não ser fator de entrada do produto do mercado. Uma vez que a empresa faça uma escolha errada de local, ou mesmo um controle ineficiente, a cadeia logística será mais cara, tornando o produto inviável perante a concorrência.
A utilização de modernas técnicas de gerenciamento de estoques adequadas à realidade da empresa possibilita meios de minimizar impactos financeiros negativos pela imobilização desnecessária de capital em estoques, assegurando máximos níveis de atendimento aos clientes. O maior desafio é minimizar o risco entre a sobra ou a falta de produtos para atender o cliente, mas sabemos que esse risco sempre existirá e o segredo está em minimizá-lo. 
Logística.
É extremamente importante que as empresas estejam atentas para atender as expetativas dos seus clientes, e com isso conquistar seu espaço no mercado através de produtos e serviços de qualidade, cumprindo seus prazos e aumentando suas margens de lucro. A logística bem planejada envolve quase todos os departamentos de uma empresa, desde a aquisição da matéria prima até o produto acabado. A logística é uma das áreas da gestão cujas atividades estão voltadas para o planejamento da armazenagem, formação e gestão de estoques, embalagem, circulação e distribuição de produto. Estas tem o objetivo de agilizar processos, reduzir custos e atingir as metas e prazos estipulados.
A logística permite às empresas atender as necessidades dos consumidores e fazer entregas da forma mais ágil possível, afinal os processos logísticos promovem a fidelização de clientes. Porém para executar as operações de entrega com eficiência as empresas precisam contar com um sistema de transporte e distribuição bem estruturado capaz de agregar valor à experiência de compra do consumidor, sendo assim muitas organizações optam pela terceirização dos serviços logísticos, sendo que essa pode ser uma boa estratégia de negócio, desde que os gestores saibam observar critérios essenciais na contratação de fornecedores. Para isso é preciso ter conhecimento sobre as necessidades que a empresa tem em relação às operações de armazenamento, distribuição e transporte. Assim, torna-se possível escolher, entre os parceiros disponíveis no mercado, aqueles que serão capazes de atender as demandas da empresa. Pois para que as empresas tenham sucesso, elas não dependem apenas de sua organização, mais sim de um ótimo relacionamento com seus fornecedores.
O processo logístico possui muitas etapas e, para que tudo funcione como o esperado, é preciso dar atenção a vários detalhes. Um deles é a embalagem, tanto a responsável por armazenar o produto em si como, principalmente, a que é utilizada para o transporte. Sem a escolha e a preparação ideais, a logística pode sair perdendo em desempenho. Dependendo da sua utilização, a embalagem pode ser feita de materiais que ajudem na conservação, proteção ou transporte do produto.
A importância da embalagem para os processos logísticos se deve principalmente ao fato de que ela transita por todas as etapas logísticas. Desde quando sai da empresa até quando chega ao cliente a embalagem desempenha um papel importante. Portanto, ela precisa ser pensada seguindo fatores como armazenamento, manuseio, movimentação interna e transporte. Nesse caso, se ela não for resistente o bastante, a integridade dos produtos ficará comprometida, possivelmente levando à logística reversa devido à recusa do cliente. Assim, é preciso investir recursos e planejar a embalagem adequadamente, já que ela gera impactos no tempo de entrega ao cliente, nos custos logísticos, na redução de perdas e no nível de serviço oferecido.
A embalagem é o principal elemento de conexão e de comunicação entre o consumidor, o produto e a marca. É um dos principais fatores que impulsionam a venda do produto. Se a embalagem não for condizente com o produto, não chamar a atenção de quem o compra, a chance do consumidor não perceber o produto é maior. Entre os atributos mais facilmente perceptíveis gerados pelo design estão: praticidade, conveniência, facilidade de uso, conforto, segurança e proteção ao produto. Além disso, o design agrega valor aos produtos ao adequá-los de forma eficiente às necessidades e expectativas do consumidor e definir seu posicionamento correto no mercado. Estes valores podem ser emocionais, mas geram reflexos práticos bastante objetivos como percepção de funcionalidade, identidade, personalidade e, principalmente, fidelidade à marca. 
O planejamento e a escolha da embalagem têm impactos diretos em todo o processo logístico, podendo garantir resultados melhores se forem feitos da maneira correta. Por isso, é muito importante escolher não apenas a embalagem ideal, mas pensar em qual será a sua participação e seu impacto em cada etapa de modo a utilizar a mais adequada e voltada para resultados. Sendo assim, podemos concluir que uma embalagem escolhida de maneira adequada contribui não só para o sucesso da logística, mas também para o de toda a empresa, uma vez que é possível que as entregas sejam efetuadas com qualidade e segurança.
Em contextogeral percebemos então que o transporte também é uma peça fundamental no ramo da logística, pois é através dele que o produto sai do ponto inicial de produção até o destino final, o cliente. Sabe-se que a ampliação do comércio tem acontecido de forma inevitável em virtude da globalização, o que impulsiona as importações e exportações e desta forma o sistema logístico acaba tendo que acompanhar tal crescimento, oferecendo suporte aos negócios e auxiliando no sucesso do comércio. Os modais de transporte são então parte indispensável nesse processo logístico, promovendo a chegada da mercadoria ao seu destino estabelecido. Escolher o modal de transporte mais adequado é essencial para que as necessidades da empresa sejam atendidas. Entre os elementos que devem ser analisados estão a velocidade, o custo e a confiabilidade. Além disso, também pode ser considerado um transporte terceirizado ou próprio. É necessário considerar o que é mais interessante para a organização.
De acordo com Ballou (2001), mesmo com os avanços da tecnologia, o transporte é fundamental para que o processo logístico seja concluído. E muitas empresas buscam na logística de transporte obter um diferencial competitivo. A empresa pode utilizar a logística como estratégia competitiva, uma vez que consiga se diferenciar dos concorrentes, aos olhos de seus clientes, e, busque reduzir seus custos aumentando assim o seu lucro. 
Para saber qual tipo de transporte possui a melhor relação de custo x benefício, as empresas devem levar em consideração, entre outras coisas, a infraestrutura que será necessária para transportar e armazenar a carga.
 Os principais modais de transporte são: aeroviário, hidroviário, dutoviário, ferroviário e rodoviário, sendo que o sistema de transporte pode ser composto por mais de um modal agindo em conjunto para fornecer o melhor nível de serviço a um determinado custo.
O planejamento logístico então é a criação de novos métodos e estratégias de armazenagem e de atendimento para que a organização reduza custos, aumente a eficiência de suas operações usando racionalmente seus recursos, conquiste a satisfação de seus clientes através do recebimento de seus produtos com rapidez, em perfeito estado e de acordo com seus pedidos e, assim, alcançar resultados que se transformem em novas oportunidades. Sua missão essencial é fazer com que todas essas atividades possam se comunicar ao ponto de se fundirem em um único objetivo de conduzi-lo corretamente para os ganhos substanciais de competitividade. É então, que o conhecimento se transforma na principal ferramenta de um planejamento voltado ao sucesso, pois uma logística inadequada pode trazer impactos negativos á empresa. A seguir veremos os principais impactos causados por uma logística mal estruturada:
Entregas com atraso: problemas na logística impactam diretamente no prazo de entrega das mercadorias. Isso significa que o cliente pode receber o produto após o prazo acordado com a empresa, o que faz com que sejam geradas reclamações no PROCON, nas redes sociais e em sites especializados.
Produtos com avarias: um processo logístico com funcionamento inadequado pode ocasionar avarias nos produtos. Como as mercadorias passam por diferentes locais e pessoas e são transportadas por mais tempo, o resultado é a possibilidade de haver danos. Isso também motiva a reclamação por parte do consumidor.
Pedidos errados: quando funciona de maneira inadequada, o processo logístico pode apresentar falhas. Uma delas são os erros nos pedidos. Ou seja, um cliente adquiriu determinado produto, mas recebeu outro em sua residência.
Campanhas de marketing destruídas: mesmo uma grande empresa pode ver sua campanha de marketing ser destruída por causa de uma logística mal realizada. Mesmo que a campanha seja incrível, uma grande quantidade de clientes reclamando pode arruiná-la, especialmente se as reclamações forem inseridas em redes sociais, tomando grandes proporções.
Clientes optando pela concorrência: quando uma empresa apresenta problemas logísticos, os clientes se sentem insatisfeitos e, por isso, acabam optando pela concorrência, comprando produtos similares, com qualidade parecida e atendimento melhor.
Produtos com validade vencida: sem um bom gerenciamento logístico, não se tem uma gestão do estoque eficiente. Assim, há mais possibilidade de os produtos terem a validade vencida, tendo que ser descartados e gerando prejuízos à organização.
A logística tem um papel bastante amplo e o planejamento deve considerar essa característica. Nesse sentido, os softwares utilizados para controle de estoque, a frota de veículos para transporte e as estruturas físicas para armazenagem devem ser elementos analisados, identificando se estão adequados para o atendimento da demanda existente.
É  suma importância realizar um bom trabalho em operações logísticas para que os custos sejam reduzidos e para que traga vantagens e benefícios para as empresas. Portanto a logística é uma ferramenta muito importante para as empresas e deve ser levada a sério, pois uma logística mal planejada pode prejudicar todo o cronograma de uma empresa. Não importa se a empresa é de pequeno, médio ou grande porte, todas para sobreviverem precisam ter um ótimo planejamento logístico para evitar o fracasso em tempos onde as concorrências são fortes.
As empresas devem por obrigação conhecer a fundo quem são seus fornecedores, conhecer suas instalações, o seu  processo de produção e até mesmo buscar referências. Uma logística eficiente possibilita a redução significativa de erros, retrabalhos, desperdício, contribui para a maximização das receitas das empresas e agrada o cliente final, possibilitando a fidelização do mesmo e a conquista de novos mercados. Atualmente o maior desafio da produção é atender a demanda, produzindo com o menor custo possível obtendo a maior lucratividade. Quando se sabe administrar o negócio, o maior desafio é ser um bom concorrente, expandindo seus negócios. 
Assim, percebe-se que a logística está relacionada a diversos setores e atividades da empresa, sendo importante para a redução de custos, reputação da marca e eficiência no atendimento ao cliente.
SIMULAÇÃO EMPRESARIAL.
Todo o contexto empresarial é influenciado por várias forças, como a competição, a tendência de consumo, o comportamento do consumidor, entre outras, o que torna o processo de tomada de decisão bastante complexa. A implementação de processos de melhoria sem um entendimento total do impacto que as alterações irão causar pode ter consequências imprevisíveis. Por isso é importante do uso de ferramentas e gestão, como por exemplo, a Simulação Empresarial, que auxilia os gestores a compreenderem os seus processos de negócio e como as mudanças nesses processos se vão refletir em toda a organização.
“A simulação é um processo de projetar um modelo computacional de um sistema real e realizar experiências com este modelo com o propósito de entender seu comportamento e/ou avaliar estratégias para sua operação” Pegden (1990).
“A vantagem essencial das simulações e de outros ambientes de aprendizagem sintéticos baseia-se na “capacidade de aumentar, substituir, criar e/ou gerir a vivência que o indivíduo tem com o mundo que o rodeia, ao providenciar conteúdo realístico e instrumentos educacionais” (Cannon-Bowers)
A simulação empresarial é um excelente complemento às técnicas tradicionais de ensino e transmissão de conhecimentos e, tendo seu foco centrado no desenvolvimento da atitude desejada em gestores de negócios, ou seja, sendo uma ferramenta que auxilia na tomada de decisões.
Sabemos que as decisões estão baseadas em propósitos e nos resultados esperados. Sua eficiência, portanto, é medida pelos resultados projetados no futuro. Com base na Teoria da Decisão, o processo decisório deve seguir algumas etapas: percepção da situação; análise e definição do problema; definição dos objetivos; procura de alternativas de solução; avaliação e comparação dessas alternativas.
Toda organização éum sistema de decisões, onde todos os membros estão continuamente tomando alguma decisão, “... é impossível pensar a organização sem considerar a ocorrência constante do processo decisório”. (FREITAS,KLADIS, 1995, p.6).
O processo de tomada de decisões é responsável pela escolha da melhor solução para um problema ou oportunidade. Dependendo do contexto, este movimento decisório pode ser bastante difícil e, uma vez feito, pode trazer consequências positivas ou negativas. Tomar decisões envolve a identificação do problema, bem como definir os critérios, analisar, escolher alternativas e verificar a eficácia da decisão. 
É muito comum que as pessoas encontrem dificuldades para tomar decisões, em qualquer situação da vida. Isso porque, uma vez consumada, muitas vezes não se pode voltar atrás. Portanto, é importante ter atenção e saber fazer as escolhas certas na hora certa, além de manter um compromisso efetivo com a escolha feita e conhecer suas consequências.
Saber tomar as decisões é a principal função do gestor da empresa, ele terá que pesar as vantagens e desvantagens de cada alternativa para escolher a melhor, sempre visando o desempenho econômico. Como já citado anteriormente a tomada de decisão é um processo que consta identificação do problema, dos critérios, a forma de elaborar, analisar e escolher alternativas, verificando a eficácia da decisão.
Já na complexidade das empresas, frente à competitividade imposta pelo mercado o processo decisório torna-se uma questão de sobrevivência, tanto para questões na área operacional, tática ou estratégica. As decisões são escolhas tomadas com base em propósitos, são ações orientadas para determinado objetivo e o alcance deste objetivo determina a eficiência do processo de tomada de decisão.
O processo decisório é complexo e depende tanto das características pessoais do tomador de decisões quanto da situação em que está envolvido e da maneira como percebe essa situação. A rigor, o processo decisório se desenvolve em sete etapas, na qual apresentaremos a seguir:
1- Percepção da situação que envolve algum problema;
2- Análise e definição do problema;
3- Definição dos objetivos;
4- Procura de alternativas de solução ou de cursos de ação;
5- Avaliação e comparação dessas alternativas;
6- Escolha (seleção) da alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos;
7- Implementação da alternativa escolhida.
Para Maximiano (2000), o processo decisório tem uma estrutura sequencial lógica que visa identificar o problema/oportunidade passando pelo levantamento do diagnóstico, verificação das alternativas possíveis e refletindo na melhor escolha, que será a efetiva tomada de decisão. 
Nenhuma organização pode planejar todos os aspectos de suas ações atuais ou futuras, mas todas as organizações podem beneficiar-se de ter noção para onde estão dirigindo-se e de como podem chegar lá. Ocorre o mesmo com a função produção. Uma vez que a função produção entendeu seu papel dentro do negocio como um todo e depois que determinou os objetivos de desempenho que definem sua contribuição para a estratégia, ela precisa formular um conjunto de princípios gerais que guiarão seu processo de tomada de decisões. Isto é a estratégia de produção da empresa. As estratégias organizacionais não são o único fator determinante no sucesso ou fracasso de uma empresa. Mas, a elaboração e aplicação de uma estratégia adequada aos objetivos pode proporcionar a organização ótimos resultados. O processo decisório leva as empresas para a resolução de problemas e criação de oportunidades.
IMPLEMENTAÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ROUPAS.
Tendo em vista a importância do estoque, da logística e da simulação empresarial nas empresas, o nosso objetivo é apresentar por meio deste como funciona, a criação de uma fábrica de roupas, visando demonstrar como uma empresa busca estruturar o seu sistema de estoques, quais as estratégias que a mesma utiliza, bem como as decisões tomadas dentro dela e quais as maneiras de trabalhar para buscar o nível de serviço mais adequado ao cliente.
Para muitas pessoas, a costura é uma atividade comercial muito bem vista e pode trazer muitas vantagens. E sabemos que a integração das diferentes fases do processo têxtil auxilia na concretização de um novo padrão de concorrência. A histórica fragmentação do setor vem sendo atenuada pela formação de redes compostas por ateliês de design, fornecedores de matérias-primas, confecções e grandes cadeias varejistas. A especialização e a conquista de novos nichos aumentam as chances de sobrevivência e sucesso dos empreendimentos. Por isso antes mesmo de iniciar as atividades é importante fazer uma análise do mercado e um plano de negócio bem detalhado para avaliar a demanda e a concorrência, pois analisar se um negócio pode ou não dar certo é um processo a ser feito antes de investir todo o planejamento e capital. Com isto percebem-se os riscos desse tipo de negócio: o alto investimento inicial, a forte competitividade do setor e a sazonalidade da demanda (primavera/verão e outono/inverno). 
É fundamental conhecer o negócio, as tendências do setor, os processos de gestão da empresa e os equipamentos disponíveis no mercado. Uma característica da indústria do vestuário é a heterogeneidade. Existem segmentos diferenciados em relação a matérias-primas e processos produtivos utilizados, bem como aos padrões de concorrência e às estratégias empresariais enfrentadas. Montar uma fabrica de roupas realmente pode dar certo, desde que seja analisado a sua localidade, a tendência de compra e o que será feito para conseguir produzir e vender com qualidade. 
Antes de qualquer coisa, a nossa primeira medida foi escolher o espaço adequado para montar a fábrica de roupas, buscamos um local onde a estrutura física ficasse bem localizada, considerando prioritariamente a densidade populacional, o perfil dos consumidores locais, a concorrência, os fatores de acesso e locomoção, a visibilidade, a proximidade com fornecedores, a segurança e a limpeza do local, pois o acesso a fornecedores e a proximidade com cooperativas e outras confecções podem auxiliar na logística do processo produtivo.
Ter os equipamentos adequados é imprescindível para ter uma fábrica de roupas, não apenas em razão da qualidade das roupas, mas também para economizar tempo e mão de obra. Portanto após selecionar o espaço apropriado para montar a fábrica de roupas fomos e busca da aquisição dos equipamentos para trabalhar. Veja a seguir os equipamentos que tivemos que adquirir para a produção das roupas: mesas, cadeiras, passadeiras a vapor (ferros de passar roupa), máquinas de costura de nível industrial, mesas próprias para máquinas de costura, mesas para corte de tecido, mesa de abrir costura, mesa de passar roupas, mesa de apoio para acabamento, mesa de apoio para embalagem e etiquetagem, entre outros itens que variam de acordo com o tipo de vestimentas produzidas. Lembrando que o segmento de confecção é muito variado devido aos tipos de peças do vestuário que podem ser produzidas. Os equipamentos são praticamente os mesmos, mudando o sistema de acabamento e a colocação de acessórios. 
 Além dos equipamentos tivemos que comprar os materiais que são necessários para começar a confeccionar as roupas: rolos de variados tipos de tecidos, tesouras, agulhas, variadas linhas de costura, botões, zíperes e fechos pra criar as peças, entre outros acessórios que são utilizados para roupas específicas, além das embalagens para o transporte das peças.
Para a montagem do escritório há necessidade de materiais, móveis e utensílios de escritório como mesa de reunião com cadeiras; bancada de trabalho para vendedores, com divisórias e ramais; arquivos de aço; mesas de escritório; computadores e impressoras.
Após nos preocupamos também em encontrar quem irá trabalhar nesse negócio e quantos colaboradores serão necessário contratar. O nosso ideal foi juntar um grupo de pessoas que já costuram a um bom tempo e com experiência para desenvolver as peças, caso contrárioteríamos que investir em treinamento e capacitação dos funcionários da fábrica, algo que ficaria um pouco acima do valor do orçamento. 
Com relação à estrutura do local, como sabemos uma fábrica de roupas deve ser espaçoso, sendo dividida em repartições, uma vez que é preciso contar com um salão para atender os clientes, salas para a confecção das roupas, para o estoque das matérias-primas, para o armazenamento das vestimentas prontas, além de acomodações para os funcionários, vestiários, banheiros e escritório para as questões executivas, buscamos um lugar amplo com um bom espaço disponível para a implantação desta. Então para a estrutura de uma indústria de confecção que concentre a produção das peças e o atendimento aos clientes, a implantamos em uma área de 100 m², com flexibilidade para ampliação conforme o desenvolvimento do negócio. O ambiente poderá ser dividido da seguinte forma:
Produção: Neste ambiente estarão dispostos os equipamentos e empregados envolvidos nos processos de corte e costura, acabamento, planejamento e controle da produção, os estoques de matéria prima e produtos acabados, e ainda as áreas de expedição e manutenção.
Área Técnica: Neste local serão desenvolvidos os novos produtos, modelagem, amostras, estudo das especificações, inspeção e qualidade.
Atendimento e Vendas: A indústria irá ainda dispor de um local apropriado para realizar o atendimento comercial, vendas e planejar e executar o marketing de seus produtos.
Finanças e administração: Esse espaço será para as atividades relacionadas aos controles financeiros e administrativos, incluindo o controle das contas a pagar, compras, estoques, qualidade, contas a receber, cobrança e folha de pagamento.
A disposição dos equipamentos é importante para a integração das atividades do estabelecimento e para a movimentação de pessoas e materiais. Portanto, ao fazer o layout da confecção, levamos em consideração a ambientação, decoração, circulação, ventilação e iluminação. Já na área externa, o nosso foco foi para a fachada, letreiros, entradas, saídas e estacionamento.
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques.
Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento.
Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa. Então o principal sistema produtivo que a empresa seguirá é o sistema puxado, produzindo somente a quantidade necessária no tempo necessário. Pois devido às sazonalidades, primavera, verão, outono e inverno, e as novas tendências (moda) a demanda é variável, ou seja, os clientes sempre mudam de opinião e estão buscando produtos diferentes a todo o momento. A quantidade e a qualidade dos produtos ofertados aos clientes podem definir o sucesso da confecção, por isso buscamos conhecer o perfil da nossa clientela, e oferecer modelos que satisfaçam os seus desejos de consumo. Dessa forma quem opta pelo sistema empurrado e trabalha com grande quantidade de estoque as chances de acertar o que os clientes querem e exatamente na quantidade que eles querem são mínimas, fazendo com que a empresa perca dinheiro, pois está investindo em produtos que estão parados na fábrica. Porém em épocas de grande demanda a empresa também utilizará o sistema empurrado para produzir o suficiente para satisfazer a todos os pedidos, evitando assim perdas devido à falta de produtos. Por isso o objetivo da empresa será buscar identificar tendências de mercado e mudanças no comportamento dos clientes para manter-se sempre atualizado. 
O processo produtivo desta indústria de confecção envolve três grandes etapas. Primeiramente há a aquisição de matéria-prima, onde o tipo e o volume de insumos adquiridos variam de acordo com as encomendas realizadas e com o plano de produção. Planos mais curtos exigem compras mais frequentes, por isso mantemos uma rede confiável de fornecedores, pois o bom relacionamento com os fornecedores é fundamental para oferecer uma ampla variedade de opções aos clientes e obter descontos generosos na compra da matéria-prima, e como a maioria das aquisições será realizada sob encomenda o prazo de entrega de mercadorias precisa ser curto e pontual.
O público-alvo primário da indústria de confecção será subdividido em lojistas, magazines e lojas de departamento de moda. Ampliando essa categoria há também o público-alvo secundário, no qual nosso foco será no público adulto (moda feminina e masculina), na qual a linha de produção será dividida por tipo de roupa (por exemplo, casacos, calças, blusas), por cliente e por tarefa (modelagem corte, enfesto, overloque, costura acabamento e controle de qualidade). Segue abaixo o fluxo de produção que a empresa irá seguir:
• Aplicação de procedimentos técnicos: normas técnicas, ambientais, de segurança, de saúde e higiene no trabalho e padrões de qualidade adequados aos processos de confecção de roupas;
• Modelagem: é onde será feito a criação do modelo, confecção dos moldes para corte do tecido, levantamento de pesquisa para compra dos acessórios e tecidos e confecção das peças de mostruário para teste de produção.
• Enfesto: é o processo em que consiste na colocação de uma camada de tecido sobre a outra, de forma a facilitar o corte simultâneo das peças comercializadas pela empresa. O comprimento do enfesto é definido pelo comprimento do risco, acrescido das tolerâncias. A quantidade de folhas de tecido é definida em função do pedido de peças, do equipamento de corte a ser utilizado e em função da instabilidade do tecido.
• Corte: é onde serão cortadas em grandes mesas várias peças do tecido sobreposto. Esse processo será feito por máquinas industriais de corte que necessitam de uma operadora habilitada para que não ocorra desperdício de tecido, também será feito o corte manual, onde é fundamental a preparação dos moldes para corte das partes do tecido que formarão a peça final. Este é um momento delicado do processo produtivo, pois um erro nesta operação tem pouca chance de ser reparado, representando perda parcial ou total do tecido e atraso na produção para a empresa. 
• Overloque: após o corte, cada pedaço correspondente a uma parte da peça de vestuário receberá o acabamento nas bordas para evitar o desfia mento, chamado de overloque. Porém dependendo do tipo de tecido este acabamento pode ser feito na costura final.
• Costura / montagem: executada por costureiras, esta é a etapa mais complexa e intensiva em trabalho, onde consiste na união de dois ou mais elementos de uma roupa. Nesta fase, as peças são repassadas às costureiras que possuem funções diferenciadas na linha de produção, gola, punho, manga, etiquetas, por exemplo, e que trabalham seguindo uma sequência lógica de tarefas. Duranteo processo, são utilizados vários tipos de máquinas.
• Identificar e corrigir defeitos na costura de roupas: nesta etapa será feita análise das peças, para assim corrigir falhas das mesmas. Está é uma fase que pode gerar retrabalho, e assim consequentemente ocasionando no atraso de pedidos, porém é um processo que precisa realizado para evitar problemas futuros. 
• Acabamento: é o processo onde será feito colocação dos acessórios, como botões, bolsos, zíperes, golas, etc. Este trabalho é o mais rápido, mas é o que exige maior habilidade, porque a composição do acabamento final é responsável pela qualidade visual do produto. Também envolve estamparia, lavagens e tingimentos especiais, bordados ou gravações especiais.
• Preparar e executar serviços de passadora em peças confeccionadas: etapa onde será passado ferro nas peças para assim manter uma aparência melhor.
• Controle de qualidade: essa etapa consiste na etiquetagem, codificação, embalagem, estoque e expedição.
Por fim, o escoamento da produção obedece à estratégia de venda da empresa, onde as peças fabricadas serão vendidas diretamente para clientes, repassadas para lojas e representantes.
Lembrando que as atividades da confecção também englobam os processos de administração, finanças e gestão de recursos humanos. A gestão administrativa e financeira abrange o faturamento, o controle de caixa, o controle de contas a receber e cobranças, a compra de insumos, o controle de estoques, o controle de contas a pagar de fornecedores e a prestação de informações ao escritório contábil. Já a gestão de recursos humanos compreende a admissão, rescisão, treinamento e pagamento de funcionários.
Os produtos deste segmentam não são tão frágeis, porém é necessário ter muito cuidado para não ocasionar avarias. No processo serão embaladas peça por peça de roupas em embalagens plásticas personalizadas, será ainda utilizado o plástico bolha para a proteção da peça, pois o mesmo garante a impermeabilidade do produto evitando assim as avarias, após, estes serão embalados em caixas de papel para facilitar no manuseio e agilidade na descarga dos mesmos.
A nossa decisão em utilizar caixas de papelão deve-se, pois as mesmas são leves e podem ser estocadas desmontadas, ocupando pouquíssimo espaço físico para armazenamento, e que por ser um material comum, existem diversos fornecedores que oferecem o produto, dessa forma é possível fazer diversas cotações e comparar preços.
O modal de transporte utilizado será o rodoviário, sendo que a empresa optou pela terceirização de uma transportadora para a entrega dos produtos, no caso para lojas, magazines que fazem grande quantidade de pedidos. Chegamos à conclusão de que este é o mais adequado, pois os outros modais ainda não estão adequados para este tipo de segmento devido à demora e devido serem especificados para apenas outros tipos de produtos. Optamos por terceirizar a entrega dos produtos, pois a empresa poderá ofertar serviços com um nível maior de qualidade e pontualidade aos seus clientes, já que o operador logístico  padronizará e aperfeiçoará todos os processos de entrega e armazenagem e tratará as devoluções e outras ocorrências de forma imediata. Além disso, o negócio poderá se beneficiar da redução do tempo do ciclo dos pedidos e melhorar a experiência dos seus clientes.
É importante o gestor saber lidar com o ambiente de trabalho, o mesmo irá delinear situações passíveis de serem moldadas e melhoradas por meio de sua interferência, buscará a melhor compreensão do trabalho gerencial e do desenvolvimento do trabalho do administrador. 
Após todas as execuções das etapas da empresa, nos deparamos com uma situação muito desagradável que está ocasionando problemas no fluxo produtivo e demais departamentos da empresa. Efetuamos uma análise minuciosa e verificamos que em determinados meses, a fábrica não está vendendo o suficiente para cobrir seus custos e despesas. 
Com as vendas caindo se apegar as consequências não mudará o quadro, é preciso encontrar a causa das quedas nas vendas e solucioná-las. Logo então fomos à busca das causas e é claro uma solução para o determinado problema.
Observamos então que o problema estava ocorrendo principalmente entre as trocas de estações, sazonalidades (primavera/verão, outono/inverno). O que acontece é que os clientes estão cada vez mais exigentes, e quando estão ocorrendo essas mudanças o consumidor fica inseguro e não sabe certo o que comprar, ele prefere aguardar para saber quais serão as próximas tendências do mercado, ou seja, o consumidor não quer correr o risco de investir seu dinheiro no produto errado. 
Mesmo que a empresa esteja no vermelho será necessário realizar investimentos para poder dar a volta por cima, é necessário saber qual passo dar, pois qualquer decisão tomada sem ser analisada pode reduzir mais ainda o número de vendas e trazer ainda mais impactos negativos. 
Existe uma ferramenta muito importante no processo decisório que é a análise de sensibilidade, e foi esta que nos ajudou a tomar a melhor decisão.
 A análise de sensibilidade é uma técnica que procura calcular o efeito da mudança de um determinado item no resultado financeiro total de uma empresa, ou seja, o quanto o desempenho da empresa pode ser afetado se houver uma alteração em uma determinada área. A análise de sensibilidade permite, portanto, traçar diversos cenários sobre a viabilidade do negócio. 
Compreender o que é uma análise de sensibilidade e saber usá-la a favor da empresa aumenta muito a capacidade de gestão, garantindo segurança e percepção ao responsável do setor na hora de tomar decisões.
Muitos demoram a adotar essa ideia e a aceitá-la como uma ferramenta, porque acham que não precisam desse tipo de conhecimento. Porém, as pesquisas sobre falência em algumas capitais do Brasil apontam a falta de conhecimento de administração financeira como o principal motivo de fechamento de empresas.
Depois de fazer as simulações de fluxo de caixa, é possível organizar os dados na estrutura gerencial de resultados, que é uma técnica para calcular o resultado operacional de uma empresa para saber se houve lucro ou prejuízo. A partir dessas informações, pode-se fazer a análise de sensibilidade. Com os resultados em mãos, o gestor deve comparar as situações e tomar a decisão que julgar mais adequada.
O gestor pode organizar suas decisões a partir dos resultados obtidos com a realização da pesquisa de mercado. Seja a abertura de um novo negócio, a inclusão ou exclusão de produtos comercializados, definição do posicionamento da empresa, utilização de novas ações promocionais, anúncios na mídia ou outras. A partir dos resultados obtidos com a realização da pesquisa de mercado, você poderá tomar decisões mais acertadas. Essas decisões podem envolver a abertura de um novo negócio, a inclusão ou exclusão de produtos comercializados, definição do posicionamento da empresa, utilização de novas ações promocionais, anúncios na mídia, entre muitas outras.
Abaixo seguem algumas alternativas que foram encontradas para a solução do problema:
Uma das soluções que encontramos para impulsionar as vendas nesses períodos foi a de melhorar a nossa oferta, fazendo uma liquidação, proporcionando ao cliente descontos imperdíveis. Por exemplo, antes do lançamento da coleção outono/inverno fizemos uma liquidação nos artigos da estação primavera/verão, ou vice versa, o que levou o cliente voltar a comprar devido o baixo preço.
Montar combos, criar promoções para atrair os clientes, por exemplo, compre uma calça e leve um par de meias, ou até mesmo preço diferenciado dependo da quantidade de produtos adquiridos.
As palavras “promoção” e “desconto” são verdadeiros imãs para os consumidores, claro que só quando as oportunidades são realmente boas. Caso não seja possível diminuir o preço, apostaremos no prazo, que é outro grande atrativo de clientes. 
Tudo isso será feito com a utilização de técnicas de marketing, como outdoors, panfletos, propagandas em rádios e internet,entre outros métodos de comunicação com o cliente.
O Marketing ajuda identificar necessidades e desejos não realizados. Os fatores que influenciam a estratégia de marketing das empresas, independente de seu tamanho, dizem respeito à sociedade (fornecedores, clientes, outras organizações, acionistas e proprietários), às forças ambientais (sociais, econômicas, tecnológicas, competitivas e reguladoras) e à própria organização (áreas internas da empresa). O objetivo do marketing é criar, comunicar e entregar valor para determinado mercado-alvo. 
Engajar todas as áreas da empresa no planejamento e gerenciamento do processo de satisfação e retenção dos clientes, pesquisar sistematicamente as necessidades e desejos explícitos e ocultos, também são papéis do marketing. E claro, levando tudo isso em conta em todas as decisões empresariais estratégicas. A observação de tendências de mercado refere-se a mais uma tarefa da área de marketing, onde estas revelam como será o futuro e possuem poder para prover a direção da estratégia empresarial. Os processos que a administração de marketing da empresa deve gerenciar dizem respeito a:
Compreensão do mercado – todas as atividades relacionadas à coleta de informação a respeito do mercado, sua disseminação e utilização pela organização;
Desenvolvimento de nova oferta – todas as atividades relacionadas à pesquisa, ao desenvolvimento e ao lançamento de produtos de alta qualidade, com rapidez e dentro do orçamento da empresa;
Conquista de clientes – todas as atividades relacionadas à definição de mercado-alvo e à prospecção de novos clientes;
Gestão de relacionamento com o cliente – todas as atividades relacionadas à construção de relacionamentos, ofertas e acordos mais apropriados para cada tipo de cliente e processo de gestão completa do pedido (toda a atividade relacionada ao recebimento e aprovação de pedidos entrega e cobrança).
Contudo, percebe-se que o papel do marketing nas organizações não se concentra apenas em uma área específica, mas sim na integração de todas as áreas da empresa em conjunto com o ambiente externo, com foco principal no consumidor. Esse setor é considerado um grande facilitador de vendas, isso não quer dizer que o marketing é vendas mais sim um ingrediente poderoso para que vendas aconteçam. A empresa deve focar-se na criação de valor e satisfação do cliente e realizar o planejamento e tomada de decisões estratégica com base na ética, legalidade e responsabilidade social.
 CONCLUSÃO
Percebeu-se então que a gestão de estoque tem grande importância, visto que esta gestão trata de uma parcela do ativo da empresa. Se essa gestão falhar, a empresa poderá deixar de gerar lucros e agregação de valor a este processo. Observou-se também que outro ponto fundamental dentro de uma empresa é a forma como os materiais são armazenados e movimentados, pois se não for de uma forma adequada acarretará danos aos materiais, em consequência, custo para a empresa. Estoques elevados e mal administrados encarecem o preço final dos produtos, bem como uma aplicação indevida do capital de giro. Também se observou que uma empresa pode apresentar maior rentabilidade e melhor serviço junto a seus clientes com o uso de um método adequado de controle de estoque e um processo de armazenagem satisfatório. Hoje, por meio da informatização, o gestor pode contar com os vários sistemas e ferramentas de gestão de estoque, auxiliando-o nas rotinas administrativas da empresa, trazendo benefícios e total controle e organização para as melhorias futuras. 
Detalhando o conceito de logística, SALES (2000) propõe que: “Logística é a busca da otimização das atividades de processamento de pedidos, dimensionamento e controle de estoques, transportes, armazenagem e manuseio de materiais, projeto de embalagem, compras e gerenciamento de informações correlatas às atividades de forma a prover valor e melhor nível de serviço ao cliente. A busca pelo ótimo dessas atividades é orientada para a racionalização máxima do fluxo do produto/serviço do ponto de origem ao ponto do consumo final, portanto, ao longo de toda a cadeia de suprimentos.” (SALES, 2000, p.57).
Sendo assim: “o sucesso do cliente é um diferencial e tanto para gerar vendas. Ao se especializar na dor de seu cliente, você consegue criar soluções personalizadas e torna-se um especialista no assunto. Assim, as chances de realmente resolver o problema dos clientes aumentam e muito”.
REFERÊNCIAS
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CENTRO DE CIÊNCIAS EMPRESARIAIS E SOCIAIS APLICADAS
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, LOGÍSTICA, SIMULAÇÃOEMPRESARIAL E IMPLEMENTAÇÃO DA FÁBRICA DE ROUPAS.
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Tutor de Sala: 
QUILOMBO-SC
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