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FICHAMENTO DOS ARTIGOS 235 a 249 CP DIREITO PENAL III

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: DIREITO PENAL III
PROFESSORA: NELISSE
ALUNAS: ÉRICA SOUZA DE ARAÚJO (2016.01.255268)
 PATRÍCIA RAÍSSA CARLOS DE MELO LEONEZ (2016.02.533849)
 
 FICHAMENTO DOS ARTIGOS 235 a 249 CP (PLANO DE AULA 11)
ARTIGO 235 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 235º
	Contrair alguém, sendo casado, novo casamento:
Pena - reclusão, de dois a seis anos.
	Conceito
	Contrair, no sentido de formalizar novas núpcias. Por se tratar de crime de forma vinculada, exige-se que o casamento anterior seja válido. 
	Sujeito ativo
	Pessoa casada que contrai novo casamento.
	Sujeito passivo
	Família; Estado.
	Consumação
	Se dá no ato da celebração do casamento pela pessoa casada com outrem.
	Exemplo
	João é casado com Maria e contrai um outro casamento, agora com Marília.. Caso esta tenha conhecimento prévio do estado civil de João, ela irá responder pelo artigo 1º deste artigo. 
ARTIGO 236 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 236º
	Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
	Conceito
	Ação personalíssima: Quando o cônjuge enganado entra com ação
	Sujeito ativo
	Pessoa casada que contrai novo casamento omitindo estado cível ou impedimento, induzindo ao erro.
	Sujeito passivo
	Família; Estado.
	Consumação
	Se dá no ato da celebração do casamento pela pessoa casada com outrem, sem que esta não possua conhecimento prévio do casamento já existente. 
	Exemplo
	João é casado com Maria e conhece Marília. Sem Marília ter conhecimento (sem dolo) do casamento anterior de João, aceita seu pedido. João, sujeito ativo, ao celebrar casamento com Marília, comete fato típico ao omitir à ela seu casamento válido anterior.
ARTIGO 237 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 237º
	Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento que lhe cause a nulidade absoluta:
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
	Conceito
	Contrair, no sentido de convolar núpcias, ciente da existência de 
impedimento legal, nos termos do art. 1521 do CC. 
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa ciente do impedimento
	Sujeito passivo
	Família; Estado.
	Consumação
	Na celebração do casamento diante da manifestação dos cônjuges.
	Exemplo
	João, nas vésperas do casamento, descobre que é irmão de Maria, com que irá contrair casamento. Mesmo ciente disso ele leva a diante. 
ARTIGO 238 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 238º
	Art. 238 - Atribuir-se falsamente autoridade para celebração de casamento:
Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui crime mais grave.
	Conceito
	Atribuir-se no sentido de imputar a si a qualidade de autoridade para celebrar casamentos.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa
	Sujeito passivo
	Estado; pessoas enganadas.
	Consumação
	com a atribuição de autoridade, pois é um crime formal, prescindindo-se da celebração do casamento.
	Exemplo
	Virgílio se faz passar por autoridade e celebra o casamento de João e Maria.
ARTIGO 239 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 239º
	Art. 239 - Simular casamento mediante engano de outra pessoa:
Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. 
	Conceito
	Fingir celebração do matrimônio mediante engano de outra pessoa.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa
	Sujeito passivo
	Estado; pessoas enganadas.
	Consumação
	Com a simulação de qualquer ato referente à celebração do casamento, pouco importando se o agente conseguiu obter a falsa declaração de casado.
	Exemplo
	João e Maria decidem fingir contrair casamento para a família a fim de conseguir viajarem juntos.
ARTIGO 240 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 240º
	Art. 240- (Revogado pela Lei nº 11.106, de 28.03.05)
ARTIGO 241 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 241º
	Art. 241 - Promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente:
Pena - reclusão, de dois a seis anos
	Conceito
	Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa
	Sujeito passivo
	Estado; pessoas enganadas.
	Consumação
	Com a efetiva inscrição no registro civil do nascimento inexistente.
	Exemplo
	Ao dar entrada no registro, o oficial de registro entra em contatos para conferência das informações prestadas pelo comunicante, descobre inexistência do nascimento.
ARTIGO 242 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 242º
	Art. 242 Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981)
Pena - reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981).
	Conceito
	Dar parto alheio como próprio; registrar como s eu o filho de outrem; ocultar recém-nascido, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil; substituir recém-nascido, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil.
	Sujeito ativo
	Na conduta “dar parto alheio como próprio”, o sujeito ativo só pode ser mulher, mas admite a coautoria e a participação, inclusive a mãe biológica. Nas demais condutas típicas, pode ser praticado por qualquer pessoa. 
	Sujeito passivo
	Estado; pessoa prejudicada.
	Consumação
	Na modalidade “dar parto alheio como próprio” o crime se consuma com a suposição do parto, ou no caso de gravidez real, com a troca da criança que nasceu morta por outra. Não basta a mera simulação de gravidez ou a falsa atribuição de maternidade. Na conduta “registrar como seu o filho de outrem”, o crime se consuma com a inscrição no registro civil do filho alheio como próprio. Nas modalidades “ocultar recém-nascido ou substitui-lo”, a consumação ocorre quando efetivamente s e faz a supressão ou alteração d o estado civil do neonato. Não basta a simples ocultação ou substituição da criança.
	Exemplo
	No caso de dar parto alheio como próprio: Atribuir a si a maternidade de filho alheio, não se 
fazendo necessário o registro civil. 
ARTIGO 243 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 243º
	Art. 243 - Deixar em asilo de expostos ou outra instituição de assistência filho próprio ou alheio, ocultando-lhe a filiação ou atribuindo-lhe outra, com o fim de prejudicar direito inerente ao estado civil:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. 
	Conceito
	Deixar, no sentido de abandonar, o menor de idade em asilo de expostos ou instituição de assistência, ocultando-lhe a filiação ou atribuindo-lhe outra, com o fim de prejudicar direito inerente ao estado civil.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa
	Sujeito passivo
	Estado; pessoas abandonada.
	Consumação
	Consuma-se com o abandono do menor de idade em asilo de expostos ou instituição de assistência, com a conseqüente ocultação ou alteração do estado de filiação.
	Exemplo
	João é surpreendido ao abandonar seu filho de 10 meses, na porta do orfanato, com a intenção de se livrar da pensão alimentícia.
ARTIGO 244 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 244º
	Art. 244 - Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003).
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez vezes o maior salário mínimo vigente no País.
	Conceito
	Faltar ao pagamento: significa não honrar a obrigação de pagar a pensão alimentícia fixada judicialmente; Deixar de socorrer: significa negar proteção e assistência ao ascendente ou descendente gravemente enfermo. 
A lei só abrange o ascendente ou descendente, excluindo o cônjuge. Entretanto, neste caso, 
ele estará tutelado pela primeirafigura do artigo. 
	Sujeito ativo
	Só pode ser os cônjuges; os pais; os ascendentes (avós, bisavós), de parte de pai ou mãe; os descendentes maiores de 18 anos.
	Sujeito passivo
	São os cônjuges, o filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, o ascendente inválido ou o ascendente maior de 60 anos, se dependente de assistência material, bem como descendentes ou ascendente gravemente enfermo.
	Consumação
	No momento em que o agente, deixa de assegurar os recursos necessários, ou falta ao pagamento da pensão alimentícia, ou deixa de socorrer descendente ou ascendente gravemente enfermo.
	Exemplo
	João negou proteção e assistência ao ascendente ou descendente gravemente enfermo. 
ARTIGO 245 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 245º
	Art. 245 - Entregar filho menor de 18 (dezoito) anos a pessoa em cuja companhia saiba ou deva saber que o menor fica moral ou materialmente em perigo: (Redação dada pela Lei nº 7.251, de 1984).
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.
	Conceito
	Entregar no sentido de deixar o filho menor aos cuidados de pessoa que sabe ou devia saber ser inidônea representando perigo material ou moral para o menor. Qualificadoras do crime d e entrega de filho menor a pessoa inidônea foram 
tacitamente revogadas pelos artigos 238 e 239 do ECA, pois reproduziram as mesmas condutas. 
	Sujeito ativo
	Pais do menor.
	Sujeito passivo
	Menor de 18 anos.
	Consumação
	No momento em que o menor é entregue à pessoa inidônea e que a sua companhia lhe acarrete perigo. Exige-se o perigo, pois se trata de crime de perigo concreto. 
.
	Exemplo
	João precisa viajar e deixa filho com vizinha que já foi condenada por práticas ilícitas e mantêm ponto de drogas em casa.
ARTIGO 246 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 245º
	Art. 246 - Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em idade escolar:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
	Conceito
	Não efetuar a matrícula do filho em idade escolar em estabelecimento de instrução primária ou impedir que o filho frequente o estabelecimento de ensino fundamental. 
	Sujeito ativo
	Pais do filho em idade escolar.
	Sujeito passivo
	Filho menor em idade escolar.
	Consumação
	No momento em que os pais, agindo com dolo, deixam de efetuar a matrícula do filho em idade escolar até o dia do término do prazo de matrícula ou por vontade dos pais, o filho é impedido de 
frequentar o estabelecimento de ensino.
	Exemplo
	João decide não matricular seu filho na escola, mesmo este não sabendo escrever, por vontade própria, por não achar necessário.
ARTIGO 247 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 247º
	Art. 247 - Permitir alguém que menor de dezoito anos, sujeito a seu poder ou confiado à sua guarda ou vigilância:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
	Conceito
	Permitir, por ação ou omissão (crime omissivo próprio), no sentido de consentir e deixar que o menor de 18 anos realize qualquer das condutas dos incisos I a IV do artigo.
	Sujeito ativo
	O titular do poder familiar; pessoa responsável pela guarda; vigilância do menor (diretor de escola, professor etc.).
	Sujeito passivo
	Menor de 18 anos submetido ao poder familiar ou confiado a guarda ou vigilância de alguém. 
	Consumação
	Na inciso II: torna-se suficiente para caracterizar o crime que o a gente permita que o menor participe ou mendigue ou sirva a mendigo (crime instantâneo).
	Exemplo
	João intencionalmente se omite, permitindo que sua filha menor trabalhe em uma casa de prostituição.
ARTIGO 248 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 248º
	Art. 248 - Induzir menor de dezoito anos, ou interdito, a fugir do lugar em que se acha por determinação de quem sobre ele exerce autoridade, em virtude de lei ou de ordem judicial; confiar a outrem sem ordem do pai, do tutor ou do curador algum menor de dezoito anos ou interdito, ou deixar, sem justa causa, de entregá-lo a quem legitimamente o reclame:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
	Conceito
	Subtração de incapazes.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Os titulares do poder familiar, da tutela ou da curatela, bem como o menor ou o interdito.
	Consumação
	Com a fuga ou afastamento do menor, ou do interdito, contra a vontade expressa ou tácita do responsável.
	Exemplo
	João induz ao filho de Marília, de 10 anos, à fuga, com intenção dolosa por desafeto com a mãe do menor.
ARTIGO 249 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 249º
	Art. 249 - Subtrair menor de dezoito anos ou interdito ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou de ordem judicial:
Pena - detenção, de dois meses a dois anos, se o fato não constitui elemento de outro crime. 
	Conceito
	Retirar o menor ou o interdito da guarda de quem a detém por lei (poder familiar) ou decisão judicial (tutela e curatela).
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Os titulares do poder familiar, da tutela ou da curatela, bem como o menor ou o interdito.
	Consumação
	Com a efetiva subtração à guarda do responsável.
	Exemplo
	João, com o intuito de provocar Marília, leva seu filho de 10 anos para viajar sem o consentimento dela.
 FICHAMENTO DOS ARTIGOS 250 a 258 CP (PLANO DE AULA 12)
ARTIGO 250 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 250º
	Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 
	Conceito
	Retirar o menor ou o interdito da guarda de quem a detém por lei (poder familiar) ou decisão judicial (tutela e curatela).
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade, e indiretamente, as pessoas que perderam patrimônio ou ameaçados pelo incêndio. 
	Consumação
	No momento em que o incêndio expõe a perigo a vida, a integridade ou o patrimônio de um numero indeterminado de pessoas.
	Exemplo
	João solta balão e este, ao cair, causa incêndio em uma casa.
ARTIGO 251 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 251º
	Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 
	Conceito
	Expor, no sentido de por em perigo a vida, a integridade física ou patrimônio de pessoas indeterminadas, mediante explosão, arremesso ou colocação de engenho de dinamite. 
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade, e indiretamente, as pessoas que perderam patrimônio ou foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	No momento em que ocorre a explosão, arremesso ou colocação de engenho de dinamite ou substâncias de efeitos análogos, desde que da conduta resulte perigo à vida, à saúde, ou ao patrimônio de pessoas indeterminadas. É crime material, exigindo o efetivo dano. 
	Exemplo
	João decide confeccionar uma dinamite e testa-la numa praça.
ARTIGO 252 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 252º
	Art. 252 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, usando de gás tóxico ou asfixiante:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
	Conceito
	Fabricação, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	Ao utilizar o gás próximo a pessoas. Permite modalidade culposa. 
	Exemplo
	João participa de trote com gás tóxico.
ARTIGO 253 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 253º
	Art. 253 - Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 
	Conceito
	Fabricação, fornecimento, aquisição posse ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.Sujeito passivo
	Sociedade; foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	Ao adquirir a substância.
	Exemplo
	João mantêm e manipula, sem licença, gás tóxico em sua garagem onde outras pessoas podem ser expostas.
ARTIGO 254 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 254º
	Art. 254 - Causar inundação, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou detenção, de seis meses a dois anos, no caso de culpa. 
	Conceito
	Perigo de inundação
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	Ao expor pessoas ou patrimônio ao perigo.
	Exemplo
	João ao realizar uma obra na sua propriedade, abre uma brecha num dique e não repara, causando inundação em outras propriedades.
ARTIGO 255 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 255º
	Art. 255 - Remover, destruir ou inutilizar, em prédio próprio ou alheio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, obstáculo natural ou obra destinada a impedir inundação:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
	Conceito
	Desabamento ou desmoronamento.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	Ao expor pessoas ou patrimônio ao perigo.
	Exemplo
	João ao realizar uma obra na sua propriedaderemove indevidamente de um pilar de outrem e não repara, vindo a desabar posteriormente. 
ARTIGO 256 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 256º
	Art. 256 - Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
	Conceito
	Desabamento ou desmoronamento.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	Ao expor pessoas ou patrimônio ao perigo.
	Exemplo
	João ao realizar uma obra na sua propriedade, abre rachadura na estrutura de um pilar de outrem e não repara, vindo a desabar posteriormente. 
ARTIGO 257 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 257º
	Art. 257 - Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio, ou outro desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar serviço de tal natureza:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 
	Conceito
	Agente subtrai, oculta ou inutiliza os objetos, e ainda, quando o agente dificulta ou impede o socorro.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	No momento que o agente subtrai, oculta ou inutiliza os objetos, e ainda, quando o agente dificulta ou impede o socorro. 
	Exemplo
	João decide queimar o lixo e este se dissipa, João se evade do local levando o extintor que estava dentro do carro. 
ARTIGO 258 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 258º
	Art. 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço.
	Conceito
	Destaca as formas qualificadas do crime de perigo comum.
FICHAMENTO DOS ARTIGOS 273, 282, 283,284 e 285 CP (PLANO DE AULA 12)
ARTIGO 273 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 273º
	Art. 273 - Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) 
	Conceito
	Emprego de processo proibido ou de substância não permitida.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; pessoas que foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	Na confecção indevida.
	Exemplo
	João é dono de farmácia de manipulação e decide colocar água a mais no remédio para poder aumentar a quantidade e assim, o lucro. 
ARTIGO 282 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 282º
	Art. 282 - Exercer, ainda que a título gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
	Conceito
	Charlatanismo.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; pessoas que foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	No exercício da profissão sem autoridade devida (licença).
	Exemplo
	João exerce medicina sem ter cursado e obtido licença. 
ARTIGO 283 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 283º
	Art. 283 - Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 
	Conceito
	Curandeirismo. O anúncio da cura por meio secreto ou infalível. Cura secreta é tratamento de doença feito por meio de procedimentos ignorados pela medicina; Cura infalível é tratamento eficaz, apto a restabelecer a saúde do paciente.
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; pessoas que foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	Consuma-se com a conduta de inculcar ou divulgar 
a cura por meio secreto ou infalível, não se exigindo que a pessoa venha o u não ser tratada 
pelo agente. 
	Exemplo
	João vende produto anunciando cura desejada. 
ARTIGO 284 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 284º
	Art. 284 - Exercer o curandeirismo: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
	Conceito
	É a prática consistente no ato de restabelecer a saúde de outra pessoa, qu ando o agente se 
atribui com capacidade ou poder para tal fim. 
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa.
	Sujeito passivo
	Sociedade; pessoas que foram colocadas em perigo pela conduta.
	Consumação
	A conduta deve mostra o estilo de vida ilícita do agente.
	Exemplo
	João faz diagnostico e prescreve substância para enfermo sem conhecimento prévio e licença para atuar. 
ARTIGO 285 DO CÓDIGO PENAL
	Caput do 285º
	Art. 285 - Aplica-se o disposto no art. 258 aos crimes previstos neste Capítulo, salvo quanto ao definido no art. 267.

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