fis. na saude do idoso aula 3

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AULA 03: FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 
Fisioterapia na saúde do idoso 
FISIOTERAPIA NA SAÚDE DO IDOSO 
Aula 03: Fisiologia do envelhecimento 
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Fisioterapia na saúde do idoso 
Temas 
Multifatorialidade e 
multicausualidade do processo 
de envelhecimento 
1 
Diferenças entre 
envelhecimento saudável 
e patológico 
2 
Bases fisiopatológicas do 
processo saúde-doença 
3 
PRÓXIMOS 
PASSOS 
Envelhecimento de órgãos e 
sistemas do corpo humano 
4 
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Envelhecimento 
• Esse processo ocorre por mudanças físicas, psicológicas e sociais que 
acometem, de forma particular, cada indivíduo com sobrevida 
prolongada. 
• Envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida 
do homem. 
• Trata-se de uma fase em que, ponderando sobre a própria existência, a 
pessoa idosa conclui que alcançou muitos objetivos, mas também 
sofreu muitas perdas, das quais a saúde se destaca como um dos 
aspectos mais afetados. 
• A Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu como limite a um idoso 
a idade de 65 anos ou mais para os indivíduos de países desenvolvidos e 
60 anos ou mais para aqueles de países subdesenvolvidos. 
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• Os efeitos do envelhecimento são percebidos prematuramente. 
 
Os fatores que contribuem para o envelhecimento da pele são: 
Envelhecimento cutâneo 
• Senescência celular; 
• Hipótese telomérica; 
• Estresse oxidativo; 
• Fotoenvelhecimento; 
• Alteração no conteúdo de água; 
• Influência hormonal. 
• Estudos mostram que a elastina – responsável pela elasticidade cutânea – perde sua 
qualidade com o avanço da idade. 
• O colágeno também diminui com o passar do tempo. Os motivos dessa transformação são as 
alterações decorrentes do envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele (LINS, 2002). 
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Envelhecimento cutâneo 
• O envelhecimento extrínseco ou fotoenvelhecimento decorre do efeito 
da radiação ultravioleta do sol sobre a pele durante toda a vida. 
• O envelhecimento intrínseco ocorre devido ao desgaste natural do 
organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de 
agentes externos, e equivale ao envelhecimento de todos os órgãos – 
inclusive a pele. 
• Trata-se da intensificação do envelhecimento cronológico e do 
aparecimento de características diferentes do envelhecimento comum 
(DERMATOLOGIA, 2008). 
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Envelhecimento – tecido colagenoso 
Alterações relacionadas com a idade 
• Perda de água da matriz; 
• Aumento do número de ligações cruzadas de colágeno; 
• Perda das fibras elásticas. 
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• Esse tecido liga todo o corpo humano, proporcionando a liberdade 
de movimento. 
• O colágeno é o tipo de tecido mais presente no corpo, que inclui 
pele, tendões, ligamentos, fáscias e muitos outros. 
• Os tecidos colagenosos propiciam força elástica por uma matriz 
semilíquida, o que torna possível o deslizamento das fibras. 
• Com o passar dos anos, o teor de água diminui consideravelmente. 
Isso leva ao encolhimento corporal (perda de altura) devido ao 
ressecamento dos discos intervertebrais. 
Envelhecimento – tecido colagenoso 
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Envelhecimento – tecido colagenoso 
A redução da amplitude de movimento e o aumento da rigidez ocorrem pelo número de ligações 
cruzadas de colágeno. 
 
A fragilidade das articulações leva a problemas de: 
• Locomoção; 
• Circulação sanguínea nos membros – estimulada, em parte, 
por movimentação corporal; 
• Integridade óssea etc. 
A perda de amplitude não deve impedir a realização de tarefas da vida diária! 
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Envelhecimento – tecido colagenoso 
Consequências clínicas 
• Degeneração da cartilagem articular e dos discos vertebrais; 
• Capacidade reduzida para absorção de choque; 
• Tecidos mais rígidos – maior tensão passiva nos tecidos; 
• Amplitude de movimento reduzida; 
• Movimentos com exigência de mais esforços; 
• Perda da amplitude final de movimento; 
• Declínio de tecidos e órgãos; 
• Menor flexibilidade nos tendões, nos ligamentos e nas fáscias. 
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• Essa perda gradativa é conhecida como sarcopenia, que indica a 
redução da massa, força e qualidade do músculo esquelético. 
• Uma das mais importantes alterações que ocorre com o aumento da 
idade cronológica é a diminuição da massa muscular esquelética, 
que pode decrescer de 45% (aos 20 anos) para 27% (aos 70 anos). 
• Seu impacto é significante na saúde pública pelas consequências 
funcionais. 
Diminuição da massa muscular 
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• Isso é importante no dia a dia de todas as pessoas para a realização 
das mais diversas tarefas – em especial para o idoso (geralmente um 
sedentário que perdeu a aptidão física). 
• A força do músculo é a adaptação funcional que sempre acompanha 
os níveis de massa muscular. 
• A perda de força muscular é a principal responsável pela 
deterioração na mobilidade e na capacidade funcional do indivíduo 
que está envelhecendo (MATSUDO; MATSUDO; BARROS NETTO, 
2001). 
Diminuição da massa muscular 
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Diminuição da massa óssea 
As alterações ósseas são de particular importância, devido a suas implicações clínico-epidemiológicas. 
 
Há redução da atividade osteoblástica, da massa óssea e de resíduos corticais. 
 
Essas mudanças podem ocorrer em função de: 
• Modificações no metabolismo ósseo; 
• Causas endócrinas; 
• Ingestão deficiente de cálcio; 
• Diminuição dos níveis de 25hidroxicolecalciferol – 
imprescindível para manter a integridade óssea etc. 
(ESPÍNOLA, 2000) 
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• A metade disso se perde nos cinco primeiros anos após a 
menopausa, e o restante, após os 60 anos. 
• As alterações citadas aparecem, principalmente, nas mulheres, 
cujos ossos perdem cerca de 40% do cálcio no decorrer de sua vida. 
• A osteoporose acontece tipicamente no quadril, nos fêmures e nas 
vértebras. 
Diminuição da massa óssea 
• Além dessa doença, também pode ocorrer osteomalacia: 
deficiência da mineralização da matriz do osso cortical (longo) e 
trabecular, com acúmulo de tecido pouco mineralizado (PERIS; 
LESMES, 2007). 
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• Não obstante, ao adotar um estilo de vida previdente, 
é possível evitar ou atenuar a gravidade de algumas 
doenças, bem como retardar a condição de 
fragilidade. 
• O envelhecimento é um processo inevitável, e o 
declínio ocorre em todos os tecidos e sistemas. 
Envelhecimento 
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Saiba mais 
• Acesse o material disponibilizado pelo Ministério da Saúde: 
Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das Doenças 
Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil. 
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Referências 
DERMATOLOGIA, 2008. 
 
ESPÍNOLA, 2000. 
 
LINS, 2002. 
 
MATSUDO; MATSUDO; BARROS NETTO, 2011. 
 
PERIS; LESMES, 2007. 
 
WONG, L. R. (Org.). O envelhecimento da população brasileira e o aumento da 
longevidade: subsídiospara políticas orientadas ao bem-estar do idoso. 1. ed. 
Belo Horizonte: UFMG, 2001. v. 1. 
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
 
Fisiologia do envelhecimento. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.