ARTIGO RACHEl FINAL 16 10 (2)

Prévia do material em texto

1 
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: Educação Ambiental e o lixo 
como fator principal 
 
 Rachel Lóra de Lacerda* 
Marilane de Cáscia Silva Santos** 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre os problemas do meio ambiente e como objetivos 
específicos buscar desenvolver uma prática de como tratar seu lixo e a maneira de como a Educação 
pode diante da realidade social e dos direitos em relação a vida na escola e fora dela melhorar a 
qualidade de vida da comunidade local facilitando a compreensão do indivíduo nos assuntos 
referentes ao ambiente no resgate homem/natureza. A pesquisa utilizou da análise documental do 
PPP da escola constatando na análise dos dados como ativar o envolvimento com a comunidade 
para auxiliar a compreensão de como a escola atinge e desenvolve suas propostas de ensino de 
forma participativa e democrática atendo a todos os princípios curriculares. Desta forma neste 
trabalho buscou-se fortalecer o processo reflexivo acerca da Educação Ambiental e o tratamento do 
lixo da escola e sua inserção no PPP. Com o trabalho de intervenção na Escola X foi encontrado o 
resultado positivo do trabalho onde a participação da gestão escolar, da comunidade escolar, equipe 
escolar e dos alunos ficou evidenciada no desenvolvimento do mesmo. Conclui-se que lixo não pode 
ser problema para a escola e seu destino deve estar bem relacionado com o projeto político-
pedagógico, ao se constituir em processo democrático de decisões e ações a Educação Ambiental foi 
um recurso excelente para a mudança e conscientização na área educativa buscando relacionar a 
educação à construção de cidadania consciente no aluno e melhorando a qualidade de vida dos 
mesmos. 
 
Palavras-chave: Escola. Projeto Político Pedagógico. Educação Ambiental. Lixo 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Educação esta relacionada ao desenvolvimento pleno da pessoa e assim 
este ser humano esta sendo preparado para o exercício da cidadania. É uma prática 
social desenvolvida no ambiente escolar e se volta à formação cidadã englobando 
questões de responsabilidade social e ética. 
 
*
Especialista em Mídias na Educação pela UFJF; Aperfeiçoamento em Educação Integral pela UFMG 
e Educação Ambiental pela UFMG, graduada em Pedagogia pela UFJF, E-mail 
rachellora3@hotmail.com 
**Doutoranda em Neurociências, Mestre em Ciências da Motricidade Humana, Especialista em 
Atividade Física na Promoção da Saúde, MBA em Marketing, Graduada em Educação Física, 
Pedagogia e Direito. Coordenadora progestora da Prefeitura Municipal de Ipatinga. 
E-mail: marilanesilva@yahoo.com.br. 
 
 
 
2 
 
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 205 enunciou que a 
educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e 
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da 
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o 
trabalho. 
A questão da Educação ambiental no Brasil tem ganhado grande 
intensidade nas discussões e os problemas, na maioria dos casos, estão sendo 
gerados pelos resíduos sólidos, que prejudicam e destroem o meio ambiente. Existe 
uma grande importância em se discutir o tema na escola com interesse em buscar a 
conscientização dos discentes e docentes da importância de preservar e conservar 
a Educação Ambiental sabendo que pode se mudar hábitos, melhorar a situação 
global e ampliar a qualidade de vida da população. 
Portanto a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a 
Cultura (UNESCO) criou o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA), 
que tem como objetivo editar publicações relatando as experiências mundiais de 
preservação e educação ambiental sendo de grande relevância para o mundo. Já no 
setor da Educação, a principal diretriz da UNESCO é auxiliar os países membros a 
atingir as metas de Educação. 
Para Fernandez (2004) as alterações ambientais ocorrem por inumeráveis 
causas, muitas denominadas naturais e outras oriundas de intervenções 
antropológicas, consideradas não naturais e assim, levar essa questão para as 
escolas é fazer uma reflexão das causas e consequências pelos educandos que se 
tornaram futuros cidadãos. 
Existe uma grande necessidade e importância de educar os atuais e futuros 
cidadãos brasileiros evidenciando que venham agir de modo responsável e com 
sensibilidade, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro. Estes 
alunos devem conhecer o valor de preservar a natureza e melhorar a qualidade de 
vida da população para que se conscientize das obrigações e exigências de se 
respeitar os direitos próprios e os de toda comunidade. 
É fato que a Educação pode desenvolver e contribuir como facilitadora a 
buscar compreensão dos indivíduos, em especial os alunos que no ambiente escolar 
pode descobrir, aprender e por em pratica diversas formas de preservar e resgatar o 
meio ambiente. 
3 
 
A escola tem que ter em seu Projeto Político Pedagógico políticas que 
possibilite diálogos de diversas áreas do conhecimento, e a Educação Ambiental é 
sem dúvidas um tema a ser valorizado e trabalhado no ambiente escolar. 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é construído a partir da realidade 
escolar e vivenciado por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. É 
uma ação intencional e um compromisso definido coletivamente, com foco em 
prioridades e necessidades daquela comunidade. 
Para Freire, (1999): 
Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em 
torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de 
tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que 
agente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho 
imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país 
democraticamente. (FREIRE, 1999). 
 
O tema da Educação Ambiental deve estar introduzido no Projeto Político 
Pedagógico da escola buscando trabalhar com maior evidencia a questão do meio 
ambiente na formação do aluno enquanto aprendiz e, conscientizando a comunidade 
do seu papel enquanto que a escola se coloca como a propulsora desta ligação. 
Este estudo se volta à educação ambiental por ser uma questão atual e 
muito evidente na sociedade, persistindo em descasos sobre a importância que este 
tem para a saúde e qualidade de vida na terra. 
Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, 
Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da 
sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente 
Transmissíveis) , Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e 
meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, 
vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das 
Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser 
Humano como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e 
Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, 
Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação 
de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). 
(SACRAMENTO, ARAÚJO e RÔÇAS, 2008) 
 
No sentido de trabalhar a questão ambiental foi desenvolvida para 
construção deste artigo, uma intervenção escolar buscando enfatizar o tema para 
embasar a construção do artigo. A intenção final era a questão de incorporar ao 
Projeto Político Pedagógico (PPP) de prioridade e maior relevância a questão 
ambiental que se evidenciou no lixo e suas consequências para a vida do ser 
humano e para a conservação da natureza. 
4 
 
A construção do Projeto Político Pedagógiconas escolas, a partir de 
fundamentos, concepções e metodologias deve levar os educandos a refletirem 
sobre as questões ambientais, construído conhecimento e competências 
fundamentais sobre a questão da educação ambiental e valorizar a comunidade 
local com seus interesses e anseios. 
Para Silva 2007: 
Assim, a educação ambiental na escola assume um papel preponderante 
para a formação do sujeito e sua inserção social, propiciando-lhe um agir 
com consciência e atitude perante os problemas do meio ambiente. 
(SILVA, 2007, p. 11). 
 
A escola não muda a sociedade, mas pode partilhar de projetos com 
segmentos sociais assumindo os princípios democráticos articulando-se não apenas 
como espaço de reprodução, mas também como espaço de transformação e, neste 
sentido trabalha a consciência e a formação do cidadão. 
A escola é uma instituição que forma opiniões e assim, trabalha a cidadania 
através da educação contribuindo na questão de ensinar aos alunos a 
compreenderem o que é desperdício e como o que se produz em lixo pode ser 
causador de proliferação de insetos prejudiciais a saúde humana. 
Desta forma torna-se importante enfim, introduzir na escola e nos alunos 
conhecimento e a prática de cuidados com o meio ambiente trabalhando a 
conscientização do aluno enquanto individuo e integrante da sociedade. 
Este artigo tem como objetivo geral refletir sobre os problemas do meio 
ambiente e como objetivos específicos buscar desenvolver uma prática de como 
tratar seu lixo e a maneira de como a Educação pode diante da realidade social e 
dos direitos em relação a vida na escola e fora dela melhorar a qualidade de vida da 
comunidade local facilitando a compreensão do indivíduo nos assuntos referentes ao 
ambiente no resgate homem/natureza. 
Assim, contribuindo nos processos socioculturais com vistas a identificar 
tanto os elementos que contribuem para o desperdício dos recursos naturais, bem 
como os que estimulam o uso adequado das águas na perspectiva da mudança para 
construção de uma nova ordem social. 
O presente estudo se justifica na necessidade de refletir e conscientizar os 
educandos e todos os envolvidos na escola sobre a importância do meio ambiente e 
a melhor maneira de tratar o lixo e assim desenvolver a percepção do mundo que os 
5 
 
rodeia dos prejuízos a vida e como sobreviver de forma adequada e sustentável em 
busca de qualidade de vida. 
 
2 A IMPORTÂNCIA DO DESTINO DO LIXO COMO VALORIZAÇÃO DA 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CONSONÂNCIA COM O PROJETO POLITICO 
PEDAGÓGICO DA ESCOLA X. 
 
 O Projeto Político-Pedagógico é um processo em construção permanente e 
junta ideias, crenças, convicções, conhecimentos da comunidade escolar acerca do 
contexto social, cultural e científico, constituindo-se, assim, em um compromisso 
político coletivo. (LIBÂNEO, 2004). 
Segundo Libâneo (2004), o Projeto Político Pedagógico (PPP) é o documento 
que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser desenvolvido 
na escola, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de 
ensino e os propósitos e expectativas da comunidade escolar. 
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento importante na 
instituição escolar, pois é através dele que a comunidade escolar almeja os planos, 
sejam de forma administrativa ou educacional, para que a escola possa 
desempenhar suas funções no âmbito educacional. 
Tendo em vista que este documento tem o perfil da escola, ele deve ser 
construído de modo coletivo como já citado e deve também atender aos anseios da 
comunidade em que a escola está inserida, valorizando suas crenças, convicções e 
valores. 
Para Veiga (2003) “O projeto político-pedagógico, ao se identificar com a 
comunidade local, busca alternativas que imprimam dimensão política e social a 
ação pedagógica”. 
Sendo assim Currie (2000) relata que: 
Devemos trabalhar sempre os seguintes conceitos: a consciência 
pessoal visando à responsabilidade particular para com o Meio 
ambiente; a observação detalhada; a organização; a análise; a 
comunicação; o uso da imaginação e da criatividade; o estabelecimento 
da segurança e da autonomia na aprendizagem, promovendo uma visão 
integrada do mundo em que vivemos. (CURRIE, 2000, p. 36). 
 
 A importância deste documento construído para serem trabalhado pela escola 
a favor da comunidade escolar acrescentando em seu desenvolvimento social, 
histórico e cultural, as diretrizes curriculares nacionais. Essas diretrizes são 
6 
 
conhecidas como Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) documentos que 
compõem a grade curricular de uma instituição educativa a partir dos temas 
transversais que se apresentam como questões às questões importantes e 
presentes sob várias formas, na vida cotidiana. (BRASIL, 1998, p. 15). 
De acordo com Cury (2002): 
 Para que nos tornemos cidadãos plenos, iguais em direitos e deveres, é 
necessário que tenhamos acesso a uma educação de qualidade, que 
não se embase na mera transmissão de conteúdos científicos inúteis à 
nossa vivência em sociedade. Mas, se paute na construção de 
conhecimentos aplicáveis em nosso cotidiano, possibilitando 
vivenciarmos a democracia na escola e em nossos meios sociais. São 
estes os pressupostos da educação democrática, a qual tanto almejou, 
mas que ainda estamos longe de alcançar. (CURY,2002. p. 256) 
 
É certo que ocorreram muitas mudanças ao longo da história, as quais foram 
constantes em toda a sociedade de nosso país e em principal na área da educação, 
mudanças estas que inverteram os papeis da educação, da escola e do gestor. 
Com a Constituição de 1988, criou-se uma nova forma de LDB, ou seja, leis mais 
preocupadas com a educação e a forma de ser desenvolvida que buscam 
demonstrar a importância da participação de todos os segmentos no 
desenvolvimento de uma educação que esteja acordada por todos. 
O inciso I do Artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) prevê a participação 
dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP). 
Isto é uma conquista por parte desses profissionais, se relembrarmos o passado da 
educação, em que ocorreram lutas de trabalhadores da educação em busca da 
conquista ao acesso à participação nos processos educacionais da escola. 
Já que a gestão escolar funcionava de forma hierarquizante e autoritária, 
cabendo aos professores, por exemplo, a função de receber e executar, 
passivamente, tudo que lhes eram impostos pelas pessoas consideradas técnicas, 
detentoras de todo o saber. (BRASIL,1996). 
Assim, vemos que a importância do PPP está na trajetória da sua 
comunidade escolar, a sua história e cultura, não só para garantir um percurso 
formativo de sucesso para as crianças e os estudantes, como também para cumprir 
o seu compromisso com a sociedade. E neste sentido, ao incluir os temas 
transversais passam a ser incluídas as questões sociais no currículo escolar, que se 
passa a ter flexibilidade, uma vez que os temas podem ser contextualizados e 
trabalhados de acordo com as diferenças locais e regionais. 
7 
 
Ao iniciar a reflexão sobre o Projeto Político Pedagógico, temos que visualiza-
lo como elemento norteador das ações educativas escolares, percebendo o vinculo 
deste ao projeto histórico social. Ele apresenta em seu contexto uma forma 
especifica da escola compreender o seu papel na sociedade. 
De acordo com Veiga (2003) pensar o papel político e pedagógico de uma 
escola que cumpre no interior de uma sociedade historicamente situada, dividida 
em classes sociais, implica em reconhecer a educação como um ato político, 
contribuindo para reforçar sua ideologia, sua cultura e os saberes que são 
considerados relevantes paraos grupos de maior poder. Também afirma que as 
escolas estão ligadas a sociedade e seu PPP deve ser construído dentro de uma 
visão consciente de sua plenitude social, onde a cultura e os saberes de certos 
grupos sociais tenham sua história em diálogo permanente com os saberes 
historicamente acumulados e sistematizados na história da humanidade. 
Um dos grandes desafios que se coloca para a escola na construção e gestão 
do projeto político-pedagógico é o de construir uma relação entre escola e 
comunidade, partindo do princípio da participação democrática. A participação 
democrática é aquela em que a comunidade que tem relação direta com a escola, 
portanto, precisa participar dos destinos e das práticas político pedagógicas da 
escola. 
Neste documento devem estar incluídos todos os propósitos de cidadania e 
principalmente de forma a conduzir a esta construção. Ele é o norteador do trabalho 
pedagógico e não basta ser escrito e formulado como um documento qualquer e sim 
instituído e desenvolvido pela escola. 
O compromisso e os interesses reais e coletivos da escola que materializa 
seu caráter político e pedagógico, posto que essas duas dimensões sejam 
indissociáveis, como destaca Saviani (1983, p. 93), ao afirmar que a “dimensão 
política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática 
especificamente pedagógica”. 
A Educação que se propõe pelo PPP é integrada entre os anseios educativos 
e sociais, buscando pensar em como tratar o lixo com ajuda e parceria dos 
educandos e todos os envolvidos da escola e com isso a inserção dos temas 
transversais contidos nos PCNs constrói uma nova abordagem sobre temas atuais e 
sociais. 
8 
 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN's, elaborados pelo Ministério da 
Educação, apresentam propostas detalhadas de “conteúdos que incluem 
conhecimentos, procedimentos, valores e atitudes no interior de disciplinas, áreas e 
matérias articuladas em termos que se vinculam às várias dimensões da cidadania” 
(SCHEIBE, BOMBASSARO, 2008, p. 2). 
A partir da Primeira Conferência Intergovemamental sobre Educação 
Ambiental, realizada em 1977 em Tbilisi, Georgia (ex URSS) a educação ambiental 
passou a ser um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade 
tomam consciência do meio ambiente e adquirem os conhecimentos, os valores, as 
habilidades, as experiências e a determinação que os tomam aptos a agir individual 
e coletivamente para resolver problemas ambientais presentes e futuros (DIAS, 
1992, p. 92). 
A Educação Ambiental, um tema tão importante para a sociedade e vem em 
busca de equilíbrio para manutenção do meio ambiente e se tornou foco de debates 
e controvérsias em diferentes escalas que atingem nosso planeta. 
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (2012): 
 “A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade 
intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento 
individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os 
outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com 
a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.” 
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°.) 
 
É considerado um tema transversal no currículo escolar, que tem como 
fundamento a articulação entre teoria e a prática pedagógica atuando em todas as 
disciplinas por ser um tema interdisciplinar. 
No Brasil a Educação Ambiental a Constituição promulgada em 1988 
dedicou-se a fomentar um capítulo inteiro às questões ambientais, visando 
assegurar direitos e determinar obrigações, prioridades e competências relativas ao 
Meio Ambiente. 
 A partir desse fato as questões ambientais estão cada vez mais presentes na 
sociedade, porém, quanto a educação ambiental nos processos educativos e vem 
ganhando muito espaço 
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais 
o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do 
meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade 
de vida e sua sustentabilidade." Política Nacional de Educação 
Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º. 
9 
 
Neste sentido surge o interesse em verificar a inserção da questão da 
Educação Ambiental e de como tratar o lixo na escola, partindo da valorização do 
Projeto Político Pedagógico para a sala de aula. 
Segundo Veiga (2003): 
Sob essa ótica, o projeto é um meio de engajamento coletivo 
para integrar ações dispersas, criar sinergias no sentido de 
buscar soluções alternativas para diferentes momentos do 
trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento 
de pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de 
objetivos comuns definindo o norte das ações a serem 
desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência 
comum, mas indispensável, para que a ação coletiva produza 
seus efeitos (VEIGA, 2003, p. 275) 
 
 
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Quando se fala em lixo devemos inicialmente pensar que a cultura de um 
povo ou comunidade caracteriza a forma de uso do ambiente, os costumes e os 
hábitos de consumo de produtos industrializados e da água. Assim, o ambiente 
urbano tais costumes e hábitos implicam na produção de grande quantidade de lixo 
e a forma com que esse lixo é tratado ou disposto no ambiente, gerando intensas 
agressões e destruição ao meio ambiente. Então torna-se atual o debate sobre a 
questão ambiental e o lixo produzido pelos seres humanos na escola de forma a 
contribuir para a consciência de cidadania no aluno. 
De acordo com SILVA (2007, p. 11): 
O lixo é um elemento presente na vida de qualquer pessoa, sendo um 
ótimo tema a ser trabalhado com os alunos, de forma interdisciplinar, 
objetivando a conscientização e a mudança de atitudes dentro e fora da 
sala de aula. Assim, a educação ambiental na escola assume um papel 
preponderante para a formação do sujeito e sua inserção social, 
propiciando-lhe um agir com consciência e atitude perante os problemas 
do meio ambiente. 
 
 Neste sentido, torna-se necessário compreender a dimensão política e 
pedagógica da concepção de um projeto político-pedagógico, no sentido que todo 
projeto possui uma intencionalidade que está articulada com um projeto histórico 
social com vistas a idealização de uma cidadania consciente ao aluno. 
A dimensão pedagógica reside na possibilidade concreta da escola, através 
das ações educativas, cumprirem propósitos e a intencionalidade abrangendo todos 
10 
 
os princípios educacionais e articulando e norteando sobre os temas transversais 
na construção do conhecimento da cidadania. (SAVIANNI,1983). 
 Sobre os temas transversais Tommasiello (2015) aponta que os temas 
transversais foram introduzidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o 
Ensino Fundamental, em 1996, não como áreas de conhecimentos específicos, mas 
como conteúdos a serem ministrado no interior das áreas estabelecidas. 
Macedo (1998) defende que, para que os temas transversais funcionem como 
eixo integrador das diferentes áreas do currículo, e deste com a realidade social, 
seria necessário uma articulação entre as áreas e os temas transversais, 
fundamentados na seleção e organização do conhecimento em cada área. O 
mesmo autor ainda revela que os temas transversais deveriam ser o eixo estrutural 
do currículo. Entretanto, na realidade, são postos em um patamar de importância 
inferior ao das disciplinas na organização do guia curricular. 
Segundo Jacobi, 2005. 
A necessidade de ver a Educação além da escola e também na escola, 
ou seja, que esta não deve ser responsabilidade somente de professores 
e especialistas seria necessáriouma participação ativa da cidade, 
comunidade, família, no ano letivo das escolas. Para proporcionar uma 
educação em que a qualidade seja primordial, e não considerar apenas a 
quantidade de alunos. Não, não é possível uma escola sozinha, com 
professores e especialistas, conduzirem-na sozinhos, (JACOBI, 
2005). 
 
Ela deve estar voltada a construção de saberes que conscientizem e 
trabalhem os princípios e valores com finalidades de criar em seus alunos vínculos 
com qualidade de vida e cidadania reais e necessárias a vida em sociedade. 
É preciso uma cumplicidade de todos, escola, cidade, comunidade, família, 
para desempenhar um papel construtor de aprendizados, embasando-se todos, 
alunos, professores e comunidade. Isso vem demonstrado nas opiniões expressas 
nas discussões onde cada um participa com seu ponto de vista e sua vivencia sobre 
o tema. (GALLO, 1999). 
Todos trabalhando juntos constroem uma aprendizagem de maior alcance, 
pois o propósito é que seja desenvolvido pela equipe. Assim, onde todos contribuem 
os resultados passam a ter mais possibilidades de serem positivos e alcançar a 
maioria de forma igual. 
Revistos todos os resultados e a partir da elaboração de projetos de 
intervenção nos temas relevantes ao estudo buscar a inserção no PPP discutido e 
11 
 
elaborado por todos. A educação visa formar pessoas preparadas para o exercício 
da cidadania, para participar de uma sociedade em sua complexidade com todos os 
seus problemas e necessidades de melhorias (JACOBI, 2005). 
O papel da escola é desenvolver uma formação ética que proporcione 
condições para o desenvolvimento da autonomia de seus alunos. Esta autonomia 
seria a capacidade de posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, 
estabelecendo critérios e participação de ações coletivas, isso é o que se busca ao 
propor a inclusão de projetos ao PPP da escola. 
Nessa perspectiva, a escola pode constituir um espaço privilegiado para o 
desenvolvimento da educação ambiental, considerando os objetivos de formar 
cidadãos conscientes, capazes de enfrentar os desafios da realidade 
socioambiental. 
A educação visa formar pessoas preparadas para o exercício da cidadania, 
para participar de uma sociedade em sua complexidade com todos os seus 
problemas e necessidades de melhorias (JACOBI, 2003). Ou seja, a EA é um 
instrumento de conscientização e exercício da cidadania, atuando como um 
componente essencial no dia-a-dia dos jovens na escola (REIGOTA, 2007; 
SACRAMENTO, ARAÚJO E RÔÇAS, 2008). 
 
2.2 METODOLOGIA 
 
A Pesquisa realizada por meios de referências bibliográficas e pesquisa - 
campo utilizando o método da pesquisa-ação. As ações do Projeto Intervenção 
aconteceram no período de inicio do ano letivo e se determinaram por elaboração 
junto ao corpo docente e gestão escolar e também com parceria com a Secretaria 
Municipal de Saúde. 
Na construção deste trabalho, foi utilizada como método a pesquisa 
bibliográfica, a qual consiste na consulta a literatura existente de obras que se 
relacionam com o tema, o qual se deseja pesquisar. Após a delimitação do tipo de 
pesquisa que seria desenvolvida, partimos para leitura de textos relacionados ao 
nosso tema de pesquisa, os quais nos foram oferecidos principalmente através da 
disciplina Gestão Democráticos na Escola. 
O estudo tem caráter exploratório e visa descrever a problemática do lixo e, a 
partir de observações in loco e da argumentação teórica sobre o tema. 
12 
 
Desenvolvendo assim um estudo bibliográfico que sustenta a questão da 
intervenção realizada na Escola Municipal Maria Siqueira Fonseca em Ipanema/MG. 
A pesquisa tem sua fundamentação teórica em referências como Bauman 
(2005) que retrata bem a relação do homem com o seu lixo gerado, ao longo dos 
tempos e em determinadas situações me levaram a campo e fotografar a realidade 
da situação em relação ao lixo produzido na escola pelos alunos. 
A primeira ação do projeto foi a aprovação pela gestão escolar e, assim no 
início do ano letivo foi necessário apresentar o trabalho a equipe pedagógica e aos 
professores para que ele fosse realizado parcerias, em seguida foi iniciada as ações 
que se determinaram em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde no 
desenvolvimento de palestras, atividades pedagógicas em sala de aula escritas e 
confecção de cartazes com os alunos. Então partiu-se para a ação com os alunos e 
o trabalho de desenvolvimento das outras etapas do projeto e como reciclar o lixo. 
O processo foi desenvolvido a partir do resultado das parcerias onde foram 
determinadas as ações que iriam desenvolver a culminância do projeto. Assim, foi 
desenvolvida a segunda ação que teve como culminância a elaboração de palestras 
sobre a questão do lixo e doenças causadas por acúmulo de lixo e depois cada 
professor desenvolveu em sala de aula projetos que se estabeleceram a partir das 
palestras. Isso se desenvolveu numa questão de apresentar aos alunos os 
problemas ambientais que ocorrem com na sociedade como a questão do acúmulo 
de lixo. 
Logo em seguida, foi trabalhada a ação de apontar possíveis alterações no 
PPP da escola introduzindo assim a questão ambiental, o que se desenvolveu com 
reuniões com professores e a gestão escolar e finalizando as ações foi apresentado 
os resultados da intervenção à gestão escolar para que assim pudesse ser alterado 
em tempo adequado o PPP com a proposta de inclusão da questão ambiental. 
 
2.3 ANÁLISE DA INTERVENÇÃO 
 
Para desenvolver este estudo foi necessário reconhecer o ambiente em que 
se procurou trabalhar a intervenção, sua estrutura e princípios, no caso o público 
alvo são os docentes e discentes da “Escola Municipal Maria Siqueira Fonseca” de 
Ipanema que ministra o Ensino Fundamental do 1º ao 7º ano. Criada pela Lei 
13 
 
Municipal n° 1072/96 de 21/05/96 sob a gestão a diretora Ana Adriana Silva e como 
Secretário Municipal de Educação Marcio Antonio de Mattos Paula. 
Para o desenvolvimento da intervenção foram necessários além de leituras e 
análises em diversas bibliografias para construção do referencial teórico que 
embasa todo o trabalho teve como ponto de partida questionários com o corpo 
docente e discente buscando seus conhecimentos sobre Educação Ambiental. 
No caso dos docentes como estão sendo transmitidos esses conhecimentos 
para os alunos e, para com estes as atitudes com relação à situação no que se 
refere ao Meio Ambiente. Após análise dos dados, foram desenvolvidas atividades 
didático-pedagógicas e práticas de maneira interdisciplinar no sentido de 
conscientizar os alunos sobre a importância da coleta seletiva e reciclagem na 
escola que buscam a compreensão e assimilação teórica. 
Através de dados coletados no Projeto Político Pedagógico essa escola tem 
função social e busca fazer a diferença na vida desta comunidade que participa 
efetivamente em diversas atividades ocorridas ao longo da intervenção, como: 
reuniões, encerramento de projetos e palestras. 
De acordo com as palavras de Silva, 2007: 
É preciso que a escola evidencie em seu projeto educativo que aquilo 
que a criança vivencia fora da sala de aula também educa. As relações 
interpessoais nas famílias e comunidades, a forma como os adultos 
tratam as crianças, a forma de lidar com a limpeza ou com o lixo, entre 
outros, representam situações de ensino e aprendizagem, (SILVA, 2007, 
p.11). 
 
 
Todas as questões que se desenvolvem em forma de tema transversal devem 
ser inseridas no PPP de forma a elucidar sua aprendizagem dentro da importância 
de formar cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. 
Assim, deve-se pensar a escola e educação ambiental, tendo como questão 
assumir afunção de educar para o meio ambiente também na proposta de ensino, 
pois, conforme GADOTTI, 2003: 
“O educador será guardião da tarefa de conscientização planetária da 
Educação Ambiental”. Esta educação são ações práticas de 
aproximação com o meio ambiente e estabelece relações de 
responsabilidade e manutenção dos seres vivos do planeta. Promovendo 
a Educação Ambiental, os seres humanos serão capazes de atuar 
efetivamente na manutenção do equilíbrio ambiental. (GADOTTI, 
2003) 
 
14 
 
A Educação Ambiental é a chave para a resolução de muitos dos problemas 
brasileiros, “pois é um tipo de educação que não necessita de graus de 
escolaridade, pode ser desenvolvida entre crianças e adultos, mesmo sem serem 
alfabetizados” BRASIL & SANTOS (2004, p.33) 
Segundo Guimarães (2005): 
A Educação Ambiental vem sendo considerada interdisciplinar, orientado 
para a resolução de problemas locais. É participativa, comunitária, 
criativa e valoriza a ação. É transformadora de valores e atitudes através 
da construção de novos hábitos e conhecimentos, conscientizadora para 
as relações integradas ser humano, sociedade, natureza objetivando o 
equilíbrio local e global, melhorando a qualidade de todos os níveis de 
vida. (GUIMARÃES, 2005, p.17). 
 
Assim, depois do primeiro momento partiu-se para a ação com os alunos e 
começar o trabalho de desenvolvimento das ações seguintes como palestras, 
coletas e atividades com alunos buscando apontar uma melhor forma de trabalhar a 
questão ambiental dentro da vivência social do aluno. Assim, através de palestra e 
um vídeo com imagens coletadas enfocando essa conscientização desenvolveu-se o 
trabalho direto com os docentes. 
A escola participou a todo o momento em conjunto com a gestão para 
evolução das atividades. As atividades foram realizadas em forma de ações onde se 
coletou o lixo, produziu material de cartazes e usou-se da interdisciplinaridade para 
trabalhar conteúdos que focavam o tema do lixo. 
Durante todo o processo foi realizada comunicação e integração com os 
participantes do projeto como gestão escolar, professores e a comunidade escolar, 
por isso as ações foram bem desenvolvidas e aceitas na escola. 
Houve grande participação da gestão escolar, da comunidade escolar, equipe 
escolar e dos alunos ficou evidenciada no desenvolvimento do mesmo. Como 
momento inicial acredita-se que um projeto com evidentes preocupações na questão 
ambiental e sua inserção no Projeto Político Pedagógico tem grandes chances de 
ser um recurso excelente para a mudança na visão da questão na área educativa. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que o lixo da escola X foi devidamente armazenado e houve 
grande envolvimento dos gestores, pais, professores, alunos, funcionários para a 
construção da cidadania consciente e melhoria da qualidade de vida. 
 Neste processo houve necessidade de esclarecer sobre a questão da 
importância e necessidade do Projeto Político Pedagógico e a inserção da questão 
ambiental embasada nos PCNs enquanto tema transversal e o problema do lixo com 
prejudicial ao meio ambiente. 
A partir deste estudo é preciso propiciar um ambiente educativo de 
construção de conhecimentos e saberes que incentive a formação da cidadania nas 
questões ambientais induzidas pela inserção da questão ambiental no PPP. E, em 
como levar ao aluno um conhecimento de que o lixo que se produz na sociedade 
causa malefícios ao meio ambiente e deve ser armazenado de forma correta e com 
consciência. 
Desta forma, professores e alunos passam a vivenciar experiências que 
estejam de acordo com os princípios da Educação Ambiental a partir do surgimento 
de atitudes individuais e coletivas, geradoras de práticas sociais transformadoras. 
Percebeu-se que foi positivo a questão da inserção do tema educação 
ambiental no currículo da escola, não apenas a teoria, mas também a nova prática 
de reciclar o lixo em busca de transformação social considerando indispensável no 
projeto pedagógico da escola e é necessário dar continuidade neste trabalho e 
conscientizar todos os envolvidos dos problemas ambientais e da necessidade de se 
cuidar do meio ambiente valorizando a Educação Ambiental. 
 
 
 
 
 
16 
 
POLITICAL EDUCATIONAL PROJECT: ENVIRONMENTAL EDUCATION 
 
Abstract 
 
The search here develops in question to check the incorporation of cross-cutting issues to 
the Political Project (PPP) school holding in proposals for environmental education projects 
(EA) in the classroom, confronting them with the Curriculum Guidelines, thus analyzing the 
feasibility and execution indication thereof. The research used documentary analysis of 
school PPP finding in the data analysis to enable community involvement. From this work 
there is the need to expand research on school projects to help understanding how the 
school achieves and develops its educational proposals in a participatory and democratic 
manner attend to all curricular principles. Thus this work sought to strengthen the reflective 
process on environmental education in schools and its scope in the Pedagogical Political 
Project. 
Keywords: School. Pedagogical Political Project. Environmental education. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012, que estabelece as 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. DOU nº 116, 
Seção 1, págs. 70-71 de 18/06/2012. 
 
BRASIL, Ministério da Educação e dos Desportos. Lei de Diretrizes e bases da 
Educação Nacional. n° 9394/96. 
 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino 
Fundamental. Temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
 
BRASIL. Política Nacional de Educação Ambiental, Lei no. 9.795, de 27 de abril de 
1999. 
 
CURY,Carlos Roberto Jamyl. Direito à educação:direito a igualdade,direito a 
diferença.Cadernos de Pesquisa, n. 116, p. 245-262, julho/ 2002 
17 
 
BRASIL, A. M. SANTOS, F. Equilíbrio Ambiental e Resíduos na sociedade 
moderna. São Paulo: FAARTE Editora, 2004. (ISBN 85-98847-01-1) 
 
CURRIE, K. Meio Ambiente: Interdisciplinaridade na prática. Campinas-SP, 
Papirus, 2000. 
 
DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Gaia, 1992. 
 
FERNANDEZ, F. A. S. O poema imperfeito: crônicas de Biologia, conservação 
da natureza, e seus heróis. 2. ed. Curitiba: UFPR, 2004. 
 
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. 23ª ed., São Paulo: Paz e 
Terra, 1999. 
 
GADOTTI, M. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. Novo 
Hamburgo: Feevale, 2003 
 
GALLO, Sílvio. Transversalidade e educação: pensando numa educação 
nãodisciplinar. In: ALVES, Nilda; GARCIA, Regina leite (orgs.). O sentido da 
escola. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. p. 15-41. 
 
JACOBI, Pedro Roberto. Educação Ambiental: o desafio da construção de um 
pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 
31, n. 2, p. 233-250, maio/ago. 2005. 
 
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da escola: teoria e pártica. 5 ed. 
Goiania, GO: Alternativa, 2004. 
 
MACEDO, E. F. Os Temas Transversais nos Parâmetros Curriculares 
Nacionais. Química Nova na Escola, n.8, p. 23-27, 1998. 
 
PARO, Vitor Henrique. O princípio da gestão democrática no contexto da 
LDB, Revista Brasileira de Administração da Educação. Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 
243-251, jul./dez. 1998 
18 
 
 
REIGOTA, Marcos Antonio dos Santos. A educação ambiental frente aos desafios 
contemporâneos. In: II Congresso Mundial de Educação Ambiental, Rio de 
Janeiro/RJ, 2004. 
 
REIGOTA, Marcos Antonio dos Santos. Meio ambiente e representação social.7ª 
ed. São Paulo: Cortez, 2007. 
 
SACRAMENTO, Patrícia; ARAÚJO Flávia; RÔÇAS, Giselle. Análise da 
interdisciplinaridade e transversalidade da educação ambiental no ensino 
médio da rede estadual do Rio de Janeiro: um estudo de caso. In: Encontro 
Nacional de Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente, 2008, 
 
SACRISTÁN, José Gimeno. A educação obrigatória: seu sentido educativo e 
social. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. 
 
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São 
Paulo: Cortez, 1983. 
 
SCHEIBE, Leda; BOMBASSARO, Ticiane. In: Universidade Federal de 
Pernambuco/Coordenação de Educação a Distância da UFPE, 2008. 
 
SILVA, D. T. S. Educação Ambiental: Coleta Seletiva e Reciclagem de Resíduos 
Sólidos na Escola. Cachoeirinha-RS: FASB, 2007. 
 
TOMMASIELLO, Maria Guiomar Carneiro; DA ROCHA, Erilda Marques Pereira; 
BERGAMASHI, Elânia Maria Marques. A educação ambiental como tema 
transversal no Ensino Médio na perspectiva de professores. Comunicações, v. 
22, p. 35-64, 2015. 
 
VEIGA, I. P. A. Inovações e projeto-pedagógico: uma relação regulatória ou 
emancipatória? Caderno Cedes, v. 23, nº 61, Campinas, Dez, 2003. 
 
 
19 
 
APÊNDICE 
 
APÊNDICE A: A reunião pedagógica realizada no inicio do ano dia 22 de 
janeiro de 2016 
 
 
20 
 
APÊNDICE B: Palestra com parceria da Secretaria Municipal de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
APÊNDICE C: Coleta de lixo pelos alunos ma escola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
APÊNDICE C: Trabalho de produção de texto informativo sobre o lixo na aula de 
informática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
APÊNDICE D: Confecção de cartazes e produção de textos pelos alunos 
para exposição na escola. 
 
 
 
 
24 
 
ANEXOS 
 
 
ANEXO A: Questionário apresentado na coleta de informação junto 
aos professores