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1 Fundamentos da Educação a Distância Teleaula 3 Prof. Me. Adriano A. Faria tutoriapedagogia@grupouninter.com.br Pedagogia Contextualização 3a Aula � Aprendizagem � Autoavaliação � Autonomia Fundamentos da educação e a prática pedagógica � São fundamentais as relações e as ações entre os diferentes interlocutores: • Professores (autores, regentes e tutores) • Alunos � Fundamentados no diálogo e na autonômia � Diálogo: como condição necessária para a comunicação multidirecional � Autonomia: como elemento fundamental da emancipação do aluno. Portanto, diálogo e autonomia são elementos interdependentes na prática pedagógica � Família � Amigos � Escola � Trabalho � Vida particular � No contexto em que vivemos �Construção em diferentes ambientes 2 Conceitualização � Origem do grego: auto + nomina • Que significa a lei ou território que designa a capacidade de fazer as próprias escolhas, tomar as próprias decisões, sem influências ou condicionamentos externos Autonomia – Adulto 3-Autonomia 2 – Heteronomia 1 – Anomia 0 – Construção da pessoa Autonomia – Piaget 1- Anomia � A+nomia – negação da regra/lei � É um estado de ausência de regras, a pessoa age de acordo com o que considera certo, pelos seus interesses pessoais 2 – Heteronomia � HETERO = Diferente/vários + NOMIA = Regra/lei � É o perceber a existência de muitas/diferentes regras que são impostas por outros que exercem autoridade 3 – Autonomia � Construção 3 � Autonomia na Educação – Piaget • “É uma educação do pensamento, da razão e da própria lógica, é necessário e é condição primeira da educação da liberdade. Não é suficiente preencher a memória de conhecimentos úteis para se fazer homens livres: é preciso formar inteligências ativas”. (PIAGET, 1998) � Autonomia: autogoverno, governar-se a si próprio, autodeterminação, autoformação, autogestão � O princípio da Autonomia na EaD não pode ser entendido apenas como sendo a autodeterminação de um indivíduo, mas como resultado do “processo de socialização” � Autonomia ≠ Disciplina • Disciplina não é um fim em si mesmo, mas um elemento produtor de autodisciplina, enquanto manifestação de autonomia do aluno como pessoa livre e, por isso, responsável • Consistindo na qualidade de um indivíduo de tomar suas próprias decisões, com base em sua razão individual (Estrela 1992, p.12) Immanuel Kant (1724-1804) � Para Kant, autonomia designa a independência da vontade em relação a qualquer desejo ou objeto de desejo e sua capacidade de determinar-se em conformidade com uma lei própria, que é a da razão � A heteronomia é o seu contraposto, na qual a vontade é determinada pelos objetos da faculdade de desejar � (ABBAGNANO, 2000, p. 97) Karl Marx (1818-1883) � A autonomia e a liberdade humana, incorpora o pensamento, a ação e a produção. Ela se efetiva na comunidade política mediante a luta contra os mecanismos de dominação e alienação, aderente à condição do indivíduo como ser social 4 � O sujeito autônomo é então o ser humano emancipado, livre para pensar, agir e produzir Paulo Freire (1921-1997) � Ele propõe uma pedagogia da autonomia e enfatiza o respeito devido à autonomia do ser do educando que se funda na raiz da inconclusão do ser que se sabe inconcluso. Tal respeito à autonomia e à dignidade de cada um “é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros” Aplicação Prática A idade adulta traz independência e autonomia � É no acúmulo das experiências que aprendemos com os próprios erros � É perceber o que não sabe e o quanto faz falta este desconhecimento � É analisar cada informação, classificando como útil ou inútil Autoaprendizagem � É outro fundamento da EaD � Exige uma abordagem andragógica em relação ao que se estuda � O aprendiz, a partir de material didático disponível e orientações pedagógicas específicas, aprende e constrói seu próprio conhecimento 5 (Auto)avaliação � A avaliação é mais um dos fundamentos da EaD: • Avaliação da aprendizagem • Avaliação do curso • Avaliação da modalidade • A aprendizagem se dá na interação do indivíduo com o conhecimento • Essa interação pode ser direta quando se leem textos impressos ou digitados, se ouvem preleções, se assiste a filmes ou vídeos e se vivencia novas situações � Como a avaliação, a aprendizagem sintetizada é medida por pessoas e pode ser apoiada por meios de comunicação organizados, para que os indivíduos sigam rotas e aprendam � É resultante de ações intencionais para alcançar determinados objetivos, tanto individuais quanto pessoais; como as ações: sociais, cooperativas e colaborativas � Kenski (2006), refere-se ao aspecto diagnostico da avaliação como pertinente ao processo de ensino e aprendizagem � Essa prática ocorre em conjunto com as mais relevantes das modalidades avaliativas: a formativa Síntese � Quanto maior o número de instrumentos de avaliação, mais justa será para o aluno � A arte de avaliar, portanto, envolve diferentes tipos de atividades � A autoavaliação, a coavaliação e a heteroavaliação se complementam para o desenvolvimento da avaliação da aprendizagem na Educação Superior 6 Referências de Apoio � CORTELAZZO, Iolanda Bueno. Prática pedagógica, aprendizagem e avaliação em Educação a Distância. Curitiba: Ibpex, 2009. � ESTRELA, M. T. Relação pedagógica, disciplina e indisciplina na aula. Porto: Porto, 1992. � FREIRE. Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2006. � NOGUEIRA, M. O. G. Aprendizagem do aluno adulo: implicações a prática docente no Ensino Superior. Curitiba: Ibpex, 2009.
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