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TCC TEXTO FINAL

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INCENTIVO À LEITURA DO 1° AO 4° ANO
FERNANDES, Ana Cristina 
RU: 1199116
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo relacionar a prática de leitura nas séries iniciais criando situações de interação, buscando contato com materiais escritos apropriados a faixa-etária de cada criança, para assim progredir em seu processo de ensino aprendizagem. Foi inserida essa prática nos primeiros anos do Ensino Fundamental, buscando analisar quais as dificuldades dos alunos, verificando quais os métodos utilizados para prática, dando lugar também a importância da escrita e da presença dos pais nesse processo. A pesquisa bibliográfica, foi produzida a partir de estudos realizados em livros, baseado nas teorias de alguns escritores e pesquisas na internet, além de atividade realizada na sala de aula, em que se percebeu o papel fundamental da leitura na vida das crianças no início da aprendizagem. É fundamental que os professores sejam os elementos de ligação entre os alunos e os livros, ao mundo do faz de conta, pois esses ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa, aproveitando a fase em que a criança acredita em contos de fadas, no mundo imaginário, aumentado ainda mais a convivência da criança com os livros. A leitura é um processo constante, instrumental e básico no ensino da língua.
Palavras-chave: Leitura. Práticas. Recurso. Desenvolvimento Infantil
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo geral relacionar a prática de leitura nas séries iniciais, criando situações de interação, contato com materiais escritos, para progredir em sua aprendizagem de leitura e escrita. Tendo como objetivos específicos, analisar quais as dificuldades dos alunos, verificar quais os métodos utilizados para a prática, debater os métodos satisfatórios para a aprendizagem continuada.
Um estudo sobre como a literatura e seus diferentes métodos em uma prática pedagógica inovadora, pode contribuir para incentivar a leitura nas séries iniciais em seu processo de alfabetização, fazendo com que se torne não somente hábito, mas como gosto e paixão. 
A criança no início de contato com a literatura tem como base contos infantis, histórias de fadas, contadas pelos pais, despertando o interesse pela leitura. Os primeiros contatos com a literatura e a escrita são primordiais nos anos iniciais da educação formal, pois a criança está na fase de sonhos e adora ouvir histórias no mundo imaginário.
	Dessa forma, a pesquisa visa colaborar para o professor incluir o conhecimento das disciplinas como a leitura com o marco inicial de uma cultura, desenvolvendo a inteligência, interação, com divertimento e prazer. Por isso é importante refletir sobre a prática pedagógica, empregando a metodologia de leitura baseada em livros e métodos.
Podemos observar como se dá o processo de incentivo à leitura a partir de um estudo bibliográfico, abordando livros, internet, baseando-se nas concepções de alguns autores. Segundo GIL (1999, pg. 60),
a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com uma resolução de problema coletivo, no qual os pesquisadores e participantes estão envolvidos de modo cooperativo e participativo.
Ler é como uma fonte, que auxilia no crescimento intelectual das crianças. Percebe-se o quanto é importante o contato das crianças com os livros desde cedo, pois assim, elas irão desenvolver sua imaginação, criatividade, autocrítica, sendo assim o professor pode proporcionar as crianças um momento de lazer, fazendo uma contação de histórias, utilizando fantoches, aventais ou até mesmo uma encenação teatral, que encaminhará ou instigar o gosto pela leitura.
2 INCENTIVO À LEITURA DO 1° AO 4° ANO
2.1 A LEITURA
A leitura teve por sua função a transformação, social, intelectual, emocional, cultural, antes mesmo do seu primeiro ano de vida, a criança tráz em seu mundo imaginário histórias de contos de fadas, personagens fictícios herança cultural que seus familiares contam, brincam, mesmo sem a criança saber ler. Ensinar crianças é uma dedicação que começa antes mesmo dela entender qual é o objetivo da diversão e se alastra por todo o seu repertório escolar. O trabalho de leitura dentro da escola, além de trazer informação teve em seu papel fazer-se uma responsável e autônoma, desde que ela consiga separar realidade de ficção, assim consegue entender o que está acontecendo em suas histórias e suas linguagens. 
Uma questão relevante relacionado com o trabalho que a leitura tem, é o desempenho com a escrita, pois se aprende a escrever lendo e aprendemos muitos significados e linguagens, assim encaminhando para a construção de novas produções. A ideia de leitura, significa hoje o encontro das pessoas com elas mesmos. Para se fazer uma boa leitura não é necessário um local próprio ou que seja adequado para a prática, pois tudo lugar pode ser propício para a leitura.
Ensinar a ler é uma questão de compartilhar. Compartilhar objetivos, compartilhar tarefas, compartilhar os significados construídos em torno delas. No entanto, nessa atividade compartilhada, a responsabilidade é diferente para o professor e para os alunos, pois o primeiro pode se colocar ao nível dos segundos, para ajuda-los a se aproximar dos objetivos perseguidos. ( HEYLEN, 1991, pg.173)
A escola, por muitos anos era considerada o local específico para a leitura, mas hoje em dia, essa teoria não mais se sustenta, a leitura permeia por toda a nossa vida. A escola ficou sendo por sua finalidade e estrutura, um local de referência para a leitura, por possuir materiais e recursos necessários, quanto os professores que estimulam essa prática.
A escola é responsável sim pela formação formal do aluno, mas a literatura situa-se muito além das suas barreiras. A literatura é uma área do conhecimento muito valiosa, como prática social que é, traz em suas informações todo um conjunto de crenças, anseios, valores, costumes e histórias de uma sociedade em que ela foi produzida, a literatura abrange uma grande possibilidade de estudos como em sociologia, psicologia, história, antropologia artes, filosofia, linguísticas entre outras.
	A informação adquirida por estudo é pautada pelos assuntos de que se ocupa a escola: a língua, ciências, a matemática, geografia, histórias e outras. Podemos estudar a água nas diferentes formas em que aparece aos olhos infantis (como a chuva, rio, encanada, em fontes, poças e outras) e também em estados (líquido, gasoso, sólido), cabe ao professor recorrer as narrativas.
Nos primeiros dias de aula, a criança precisa ter contato com livros, ouvir o professor contar histórias, no momento em que a criança está ouvindo uma história é que ela aprende a ser um bom leitor e ouvinte, convivência social no seu ambiente escolar, formação de um local apropriado, mágico, enfeitado, faz que aos poucos a criança veja a leitura como algo emocionante, prazeroso, alegre, interessante.
A fantasia e a magia de uma história não só encantam e desperta a imaginação criadora, como é responsável pelos inventores e criadores. Para a autora Held:
Estamos voltando às histórias mágicas, fantasiosas e fantásticas para as crianças, pois só através desse estímulo se desenvolvem a capacidade de pensar, criar e recriar a vida. (Held; 1970)
Conhecem a diferença de personagens, caráter, noção de espaço, comparações de imagens, temporalidade. A leitura ajuda o ser humano, a se posicionar no mundo, a compreender-se, e a expressar suas próprias ideias. Ler para crianças ajuda na imaginação e também estimula a cultura, muito importante é ler em voz alta.
	Também é relevante o exercício da leitura em silêncio,
A prática da leitura silenciosa antes de iniciar uma tarefa de leitura é importante, pois pesquisas provaram que se compreende melhor quando se lê em silêncio. Além disso, as crianças podem trabalhar mais ativamente do que quando uma lê e as outras prestam atenção (se o fizerem!). A leitura silenciosa é a base da educação individual da leitura.Não obstante, deve-se praticar alguma leitura em voz alta, para promover a educação da fala e a experiência da obra de arte literária. (BAMBERGER, 2000. p.25)
O bom professor pesquisador, recomenda aos seus alunos histórias nas aulas de literatura obras que tem relação ao que se está estudando, assim fazendo dessa pesquisa uma obra enriquecedora ao assunto, o professor será então o facilitador de aprendizagem. O docente irá trabalhar com várias recomendações de autores e suas obras podendo relacionar a opinião de cada um e fazer questionamentos entre seus colegas dentro de sala de aula, o trabalho escolar ajuda na interação de todos ou pode ser feito individualmente.
	Dentre as ações de planejamento de aula para ao incentivo à leitura relacionada ao conteúdo, o professor pode fazer visitas a museus, parques históricos, bibliotecas, monumentos, exposições teatros assimilando a autores que já foram estudados e os que ainda serão uma base para o novo trabalho, como por exemplo a leitura e a escrita, fugirá da aula tradicional, mas o simples fato do aluno sair com seus colegas e professores da escola para fazer algo diferente, com certeza é algo prazeroso e divertido para eles, e é isso que faz a diferença aulas expositivas, certamente será mais fácil lembrar dos assuntos daquele passeio, assim o professor pode colocar em prática a escrita, a verbal e a leitura, seria produtiva.
	Além do professor estar atualizado sobre quais são propostas inovadoras, livros adequados a idade, conforme Bamberger (1977), as preferências literárias correspondem à faixa etária do leitor, qual o interesse dos alunos, conhecimento de lançamentos, pesquisa em sites em internet, livrarias, impressos ou eletrônicos, a escola também precisa seguir critérios de materiais impressos em livros.
		A leitura tem que ser pensada não apenas como procedimento cognitivo ou afetivo, mas principalmente como uma ação cultural historicamente constituída. E, por isso, o produto que resulta dessa ação não é jamais a simples acumulação de informações, não importa de que natureza sejam estas, mas sim a representação da realidade presente no texto lido. Um valor, portanto. Valor este que se articula com o conjunto de valores e saberes socialmente dados. (BRITTO, 1999, p.84)
	Leitura adequada é aquela que se tem interesse, fazer do momento uma experiência de troca de conhecimento e compreensão.
2.2 AS FASES DA LEITURA DE 1° AO 4º ANO
	
	Estudos realizados com a literatura infantil, apoiados nas teorias de Jean Piaget foi dividido em fases, indica Bamberger, sendo elas:
	1ª fase – (de entre dois a cinco anos) é fase dos desenhos e versos infantis, pré-escola onde se iniciou a alfabetização da criança, a criança gosta de versos infantis, manifesta suas emoções nas brincadeiras, com a brincadeira de personagens, de heróis em mundos distantes.
	Nesse período a criança iniciou o seu letramento, mostrando o seu conhecimento e o que pode fazer que a encaminha para a aprendizagem de uma boa leitura.
	Formando estranhos desenhos, sua prática oral o reconhecimento de figuras, encontrando a relação entre palavras e gravuras, sendo mais chamativo e interessante, histórias que rimam e sejam rápidas.
	Com materiais recheado de gravuras e poucas palavras, encaminhando o sentido no olhar e relacionar, do que o professor contar.
	Foi possível ser observadas sinais de independência. Um simples livro com gravuras, com objetos simples, extraídos de sua convivência.
	2ª fase – (de cinco a oito anos) Conto de fadas, inclui-se a alfabetização e acrescentou o número de textos aos alunos, idade do que é real magicamente e a criança é sujeitável a fantasia, o conto de fadas representou um local familiar, sentindo admiração ao reconhecer que são diferentes dos personagens, apontou preferências em alguns personagens e histórias de mundos distantes.
	É o momento em que as crianças foram letradas de primeira e segunda séries, onde ela iniciou a adivinhar o que está escrito e fez a prática verbal e de palavras. A vontade para aprender a ler é imensa, mas as escolhas, de livros voltou aos que já foram vistos como na primeira fase, porém já decodificados pela criança.
	O importante não é só porque os livros já foram mostrados a criança para facilitar a sua ordem original, mas também porque estimulou a fantasia, sua criatividade e a mente do novo leitor. Nessa formação a criança mostrou ao adulto sua independência sobre escolha de livros. Mas, muitas vezes pode haver uma mudança e um erro na formação do leitor, pois tanto em casa quanto na escola dá-se preferência a materiais com muitos desenhos e deixando a parte verbal. Isso dificulta o entendimento de textos mais extensos, da leitura, pela criança acostumar com livros com ilustrações.
	3ª fase – (de nove a doze anos) os contos infantis foram marcantes, mas iniciando um interesse pelas aventuras, questionamentos como “por que? ”, “ como? ” São constantemente dirigidas. Bamberger, limita essa fase até aos 9 a 12 anos, podendo prosseguir mais o seu final, pois no ver de Vera Aguiar poderia acabar na 5ªsérie assim a criança estaria com 11 anos escolarização normal.
	Mas segundo o autor essa diferença não compromete a fase da criança ser mais independente e crítico antecipadamente, o autor descreve essa fase como.
	Já um pouco maiores, ainda trazem vestígios do mundo mágico, fantasias, porém voltando-se a busca do que é real. Certamente a criança buscou neste período histórias que mostraram realmente como o mundo é. A leitura ajudou no encaminhamento da realidade que ela vive sem quebrar o tempo de fantasia, que a criança ainda carrega em sua mente.
	Através da fantasia, a criança deu lugar ao seu processo cotidiano sendo aos poucos, conseguiu compreender a realidade e seu habitat, descobriu que fantasia e realidade caminham juntas.
	Além de oferecer horas de entretenimento e um estoque de conhecimento, a leitura ajudou desenvolver quatro habilidades básicas de raciocínio: a habilidade de prestar a atenção e resolver problemas, uma boa memória, e a proficiência na linguagem.
	Com o passar dos anos a humanidade progrediu muito em termos de tecnologia, objetivando ao receptor assistir o que já se passou.
	Entretanto, a escrita como todos sabem é essencial para o desenvolvimento do ser humano, com comunicação e desenvolvimento de novas invenções. O homem conseguiu sucesso com muita dedicação e estudo. Outra vantagem na leitura é a melhora na escrita.
	Segundo estatísticas, o conhecimento armazenado acontece mais ou menos até aos quatorze anos de idade, onde a criança tem mais contato com livros de contos de fadas. 
Vivemos em um mundo de correria, onde pais e responsáveis não encontram tempo de dedicar a contação de história, por mais curta que seja, e mais importante ainda que seja é nessa fase inicial de alfabetização que se forma o hábito de ler, provocando, estimulando o gosto pela leitura. Aprender a ler e escrever de forma estimulante tráz benefícios ao longo da vida de uma pessoa.
	Os alunos aprenderam utilizando o raciocínio lógico, a criar e a imaginar. E pouco a pouco as letras e as palavras são associadas a sons e elementos que fazem parte do cotidiano, em um ambiente que ao mesmo tempo diverte, desafia e educa.
	A escola tem por sua finalidade preparar a criança para a vida, ensinar a escrever, ler, pensar, construir ideias, criticar, expor suas ideias e opiniões. Para que o mundo do consumismo superficialmente não dê a elas futuro e felicidade equivocada.
	 Sabemos que a família deve também oportunizar esses momentos, mas é a escola construtivista e criativa tem maior responsabilidade que outras instituições, como a família e a igreja.
	O livro leva a criança a desenvolver-se em sociabilidade, criatividade, imaginação criativa, sensibilidade, seu senso crítico. E mais importante ainda o nosso português, aprendem a ler, escrever e interpretar, respeitando a qualificação dos estágios de leitura para promove a formação dos leitores, e a relação com os livros de boa qualidade.
	Lembramos,finalmente, que a maioria das crianças tornam-se ouvintes e ‘leitoras’ de histórias antes de iniciarem o processo de escolarização, o que lhes fornece modelos alternativos de comportamento social diante do texto literário. Porém, a leitura de textos didáticos é de prioridade da escola. Por essa razão, entendemos que a sala de aula é o espaço privilegiado para se ensinar e aprender a lidar com as posturas comunicativas que eles exigem. Acreditamos que a formação do leitor, nos ciclos iniciais, depende, em grande parte, da internalização de formas culturais de comportamentos que ele adquire através da interação em sala de aula, sendo está, portanto, de fundamental importância para seu relacionamento com textos escritos ao longo de sua escolaridade. (PASSEGGI, 1999, p.241)
Esses, foram alguns dos desafios na educação: a natureza do texto literário, as reações do leitor, a cultura e a inserção numa sociedade leitora.
	A importância de contar histórias para os pequenos é fundamental para as crianças, sendo através dessa prática o preenchimento muitas vezes da ausência dos pais, supre afetividade, carinho, atenção com os componentes mágicos de um simples conto de fadas ou uma emocionante aventura no mundo lúdico.
 	A literatura infantil, é formada atualmente por escrita e ilustrações, fazendo com que a criança não alfabetizada tenha um bom relacionamento com os livros repletos de imagens e livros com brevês escritas.
	Como objetivo de uma possível leitura construída do fruto de sua imaginação, eles criaram suas próprias histórias baseando nas figuras que estão vendo, e entram na história como se tivessem dentro delas.
	Mesmo nos anos iniciais, foi necessário que os docentes fossem estimulados para criarem suas próprias histórias, que se tornem capazes de construi-las com criatividade, expressão, sentimento, já que estas características ajudaram no desenvolvimento do raciocínio lógico, uma vez que é foi preciso o pensar para organizar as ideias antes de verbaliza-las.
	A literatura possibilitou à criança, também, uma leitura em vários níveis: o sensorial, através dos aspectos exteriores dos livros: o emocional, pelos sentimentos que a leitura provoca e a racional, pela reflexão que a conduz à construção do conhecimento. 
	A literatura infantil é destinada a concretizar a formação do indivíduo, que não se engana com uma forçada obrigação pedagógica. A reação cobre a tarefa que está apontada para inteira cultura.
	Contar histórias é uma arte, um bom contador de histórias necessita acreditar na arte da ficção, sendo natural e discreto.
	Criando um local mágico, enfeitado, tentar aproximar o mais próximo possível do local, onde a história se passa para que a criança entre no mundo da imaginação, sentindo realmente o que se passou nessa viagem. Uma história gravada, não se torna uma história humanizada, crianças gostam de afetividade sentir a voz e a presença do narrador. E o narrador, por sequência gostar é claro de crianças, ter uma boa expressão verbal, gostar de ler, dando entonação a história.
	Uma das razões das crianças deixarem de ler, é o amontoado de livros em que muitas vezes é cobrado das mesmas, o grande número de livros e seus semelhantes conteúdo é que faz com que os alunos se afastem das bibliotecas, impor um certo limite de tempo para a leitura e dando mais importância a quantidade de livros que o aluno pegou, o objetivo mais importante fica para trás, sua compreensão crítica.
 	Existem as histórias que ajudam crianças na formação psicológica para auto estima e auto aceitação, que são fundamentais para o encaixe psicológico do docente, muitos casos em escolas relacionados a dificuldade de aprendizagem, falta de atenção, concentração, problemas de interação com os colegas de sala, entre outros problemas.
	Ao notar os fatos, a professora consegue ajudar tanto o aluno que está passando por esses problemas, e corrija os demais mostrando que devesse respeitar as diferenças, que ninguém é igual a ninguém.
“A leitura permite sonhar, enfrentar medos, vencer angústias, desenvolver a imaginação, conhecer outras civilizações. Além disso, nos dá acesso a uma parte da herança cultural da humanidade” (MACHADO,2001, p.21)
	A variedade de materiais oferecidos para os alunos deve suprir a precisão que cada professor observa e, também seguir os objetivos já propostos pela escola. Esta variedade acompanha os níveis de alunos, pois independentemente da idade e formação das crianças, os diferentes métodos a serem utilizadas, como por exemplo: oral, desenhos, dramatizações, mimicas, entre tantas outras, por tanto deve-se buscar a diversidade literária.
	As preferências dos docentes devem ser primeiramente consideradas para então a proposta de trabalho possa ser bem-sucedida. Só então considerando as referências culturais dos alunos e sua capacidade de leitura é que se pode construir propostas adequadas.
2.3 O USO DAS TECNOLOGIAS
	As tecnologias avançam com suas modernidades, o impacto sobre a questão do livro e a influência de ler e seu habito. Os avanços tecnológicos e suas facilidades tem afetado o dinamismo quanto ao livro, pois é uma fonte rica em informações e rapidez nas buscas, o que torna a criança a criança dependente das redes sociais, jogos eletrônicos, que em excesso faz mal ao intelectual de qualquer ser humano.
	Atualmente os materiais eletrônicos como: a televisão, computadores, jogos de game e a internet, estão a cada dia se tornando parte do cotidiano de adolescentes adultos e crianças, tudo começou na década de 1950, com a famosa televisão. É claro que ouve um enorme avanço tecnologicamente falando daquela época para o atual. Muitos pais já perderam o controle sobre seus filhos, não se pode estar informado a todo tempo sobre o que eles veem em seus aparelhos.
	O cotidiano das crianças não é novidade que várias escolas não mostram o livro primeiramente com fonte de pesquisa e conhecimento. Os eletrônicos se tornaram suficiente na vida de crianças leitoras. A tecnologia, surgiu para nos ajudar e não para substituir, cabe a nós sabermos diferenciar esses métodos de ensino aprendizagem.
	É importante de fato que os alunos tenham acessibilidade com tecnologias, aprendendo a manuseá-las, pois o mundo está arrodeado tecnologicamente, e exige prática e entender como funciona, o livro não pode ser trocado pelos eletrônicos, deve ter o contato, sentir a textura dos livros e a procura. Crianças que estão a todo momento entretidas com jogos, se tornam mais agitadas, ansiosas a procura de uma satisfação onde não tem em seu lar, ou em seus sentimentos pessoais.	
Com o surgimento das tecnologias cada vez mais se superando, com os seus mais diversos recursos, tornou-se questionável a competência de um leitor, por necessitar constantemente atualizar seu desenvolvimento em lançamentos.
	O grande questionamento na defesa dos educadores foi mostrar aos alunos que não é só a internet que contêm informações importantes, mas os livros didáticos também, sendo uma é sequência da outra, sem conteúdo não teria conhecimento científico na tecnologia
3 METODOLOGIA
O trabalho foi desenvolvido a partir de um estudo bibliográfico, através da internet, consultas em livros, concretizando assim novos e bons resultados, que de acordo com GIL (2007, p.65)
a pesquisa é desenvolvida a partir de materiais já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Parte dos estudos exploratórios podem ser definidos como pesquisas bibliográficas, assim como certo número de pesquisa desenvolvidas a partir da técnica de análise de conteúdo. (GIL. 2007, p 65)
Foi realizado também atividades colocando em prática a interação dos alunos dentro de sala de aula, uma competição baseada em perguntas e respostas, instigou no aluno a vontade em saber os detalhes da história.
É necessário que haja um estímulo contínuo para o contato entre o indivíduo e o livro:
(...) o professor deve proporcionar várias atividades inovadoras, procurando conhecer os gostos de seus alunos e a partir daíescolher um livro ou uma história que vá ao encontro das necessidades da criança, adaptando o seu vocabulário, despertando esse educando para o gosto, deixando-se expressar (SOUZA, 2004, p.223)	
	Cabe ressaltar o quanto a pesquisa e atividades inovadoras, como pequenas encenações relacionando o tema do livro com as matérias, foram importantes para a compreensão da especificidade sobre o incentiva à leitura, pois tendo maior conhecimento destes recursos no processo de ensino aprendizagem, pode-se ajustar esse procedimento no sentido de inovar a ação pedagógica e tornar o ato de educar mais motivador.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A leitura como grande instrumento facilitador da aprendizagem precisa ganhar destaque nas escolas.
Abordamos como a literatura em seus diferentes métodos em uma prática pedagógica inovadora, pode contribuir para incentivar a leitura nos anos iniciais, notou-se que no início das atividades escolares em alfabetização a criança tem como bases os contos infantis, histórias de fadas contadas pelos pais, e foi muito importante que descemos continuidades a essa prática, pois a criança adora ouvir histórias do mundo imaginário.
Sabemos que as crianças passam por fases, e é normal que elas mudem o gosto por uma determinada leitura, no entanto é necessário que sempre dê a criança oportunidade de novas práticas e novidades, deixando-a que sempre expressem a sua opinião e coloquem suas críticas à frente de todos, para que aconteça a democratização.
Foi exposto ao aluno que embora a tecnologia seja facilitadora ela não existiria sem o registro, que é dos livros que vem a maioria das informações, é claro que nunca proibindo o uso da mesma. Supera problemas psicológicos, emocionais, com um método de interação entre alunos, o respeito em relação a opinião dos demais, e a aquisição de novos conhecimentos.
 Conhecendo as preferências do aluno tornou mais positiva o objetivo desse trabalho, pois o professor pode inserir a disciplina e seu conteúdo baseado nas preferências do mesmo.
Algumas dificuldades apareceram principalmente nos primeiros anos em relação a prática da leitura, alguns alunos não conseguiam juntar as letras por dificuldades em conhecer as diferenças entre as letras e fonemas, outros não viam interesse nas imagens dos livros, isso também ajudou a instigar o interesse pelos materiais.
O exercício da prática educativa requer intervenção consciente do sujeito educador baseando-se na teoria e na prática, e em uma combinação de transformações, fundada na capacidade emocional crítica e reflexiva.
A investigação dessa pesquisa teve a finalidade de contribuir sobre a importância da leitura na iniciação escolar das crianças, oferecer aos docentes da área da educação método de inserir a leitura para seus alunos.
Existe uma enorme necessidade de estudar o tema com mais profundidade, para que seja eficaz a prática dos professores perante aos alunos, onde eles compreendam melhor o mundo em que vivemos, a sociedade e o homem, buscando obter uma boa qualidade na educação e formando alunos leitores críticos.
Partindo do ponto de que a maior responsável pelo incentivo à leitura é a escola, porque ainda não avançamos? Porque ainda há muitos alunos que nem se quer ousaram ler um livro? Pensando nisso, alguns professores responderam que os alunos de hoje não são como de anos atrás, outros dizem que não são valorizados, pois muitos alunos vão até a escola por falta de opção, por obrigação e até pela questão alimentar, ainda dizem que os pais estão muitos ausentes na criação de seus filhos, deixando assim a tecnologia imprópria educa-los ou dando presentes para superar a ausência dos mesmos.
Depende de o professor criar estratégias para convencer o aluno que a leitura é importante, e que a partir dela muitas coisas podem mudar. Os profissionais devem inovar, os alunos precisam de novas técnicas, novos métodos que o prendam a atenção.
REFERÊNCIAS
AVA. Ambiente Virtual De Aprendizagem, Metodologia do Ensino de Literatura Infantojuvenil. Ano 2016
BAMBERGER. Richard, Como Incentivar o hábito de Ler. Editora Ática, Ano 2002 
BRASIL. Universidade Luterana do, Metodologia de Ensino da Literatura. Editora IBPEX, Curitiba. 2009
DA COSTA. Marta Morais, Metodologia do Ensino da Literatura Infantil. Editora Intersaberes, Curitiba. 2013
CALDEIRA, Paulo da Terra. O espaço físico da biblioteca, p 47-50. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2003.
SOUZA, Renata Junqueira de. Leitura do Professor, leitura do aluno: processos de formação continuada. UNESP – Presidente Prudente. Disponível em: www.unesp.br.
FERREIRA, Maria Gabriela Ramos. Neuropsicologia e aprendizagem. Curitiba: InterSaberes, 2014.

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