Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A CONSTRUÇÃO DE CIDADÃOS QUESTIONADORES E REFLEXIVOS Aluna: Cristina Fernanda Carvalho Filgueira Tutora: Karen Cris Sartori Frederico Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Pedagogia (1644) – Semestre VIII 09/06/2020 RESUMO: O Presente trabalho tem como foco as práticas pedagógicas, a importância da leitura na escola para a construção de alunos questionadores e reflexivos. Mas, como despertar o interesse do aluno pela leitura em uma era digital? Pensando nisso, foi realizada uma pesquisa em livros, procurando analisar a contribuição dos jogos lúdicos no processo de leitura e escrita. Além de abordar sobre a importância leitura na educação infantil. Neste contexto, também procurou-se verificar os programas de isentivo a leitura, criados pelo governo e setor privado. Dessa forma a pesquisa teve o objetivo de levar os profissionais da educação a refletir sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no ambiente escolar. Palavras-chave: Leitura-Jogos-Lúdico. 2 1.INTRODUÇÃO: Esse trabalho tem como objetivo explorar a “Importância da Leitura na Construção de Alunos Questionadores e Reflexivos” através de uma metodologia exploratória e com base em uma pesquisa explicativa, qualitativa e documental, a sua proposta é mostrar a influência da contribuição dos jogos lúdicos no processo de escrita e leitura, sinalizando a importância da leitura na educação infantil e na sequência conhecer alguns programas sociais de incentivo a leitura. Portanto, através desse estudo poderemos refletir sobre a importância das praticas pedagógicas no incentivo da leitura em sala de aula. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A CONSTRUÇÃO DE CIDADÃS QUESTIONADORES E REFLEXIVOS Formar leitores é um desafio constante que a escola enfrenta atualmente. Como despertar o interesse do aluno pela leitura em uma era digital? Esta é uma questão que vem sendo muito discutida pelos educadores, pois devido as grandes estraçoes tecnológicas disponíveis, como jogos digitais, redes sociais, internet etc… Devido as grandes atrações tecnológicas que estão disponíveis para as crianças, o interesse em ler livros a cada dia vem diminuindo. Sabemos que a alfabetização é o momento mais importante da vida escolar da criança, e diante disso, a preocupação das escolas em introduzir praticas de leitura, estão sendo cada vez mais utilizadas. Sob a luz de Dias, trabalhar com jogos, brincadeiras e linguagem artísticas, pode ser uma alternativa eficiente para a construção do conhecimento da criança na fase pré-escolar. Mas, é necessário resgatar os jogos simbólicos, regrados e de recreação etc… levando em conta as suas manifestações verbais e não-verbais, para que a linguagem verbal e socializada possa transformar em um instrumento do pensamento. A prática da leitura na educação infantil é muito importante. De acordo com Poslanice e Heouyel, a formação do leitor na infância não presidir de determinadas competências ligadas a compreensão do texto e, consequente, a satisfação que este pode proporcionar a criança. 3 O autor ainda destaca a importância da leitura na educação infantil como sendo o início da alfabetização. E como é fundamental a leitura de textos variados, dos livros, com imagem, com ou sem texto escrito, já que proporcionam a aquisição da leitura, que vai além da decodificação. A literatura para crianças hoje abrange diferentes tipos de contos, entre os tradicionais e os modernos. Segundo Leon, os contos tradicionais(como de fada, contos maravilhosos e etc.) “tocam aspectos muito importantes de nossa natureza e de nossa história[pois] o conto constrói/estabelece o ser humano como um ser de linguagem e de cultura, para o qual todas as atividades de sobrevivência(alimentos, roupas, relamento com animais plantas)adquirem dimensões imaginarias e simbólicas”.Por isso, contos de fadas, lendas em geral de todos os povos, fábulas e histórias populares continuam a ser apreciados e a fascinar as crianças(Cória e Lucena 2015, p.24). Sob o olhar de PEREZ.C houve grandes mudanças na alfabetização ao longo dos anos, dos ideais humanistas da Reforma Protestante no século XVI à concepção de Alfabetização com liberdade que informa a Década das Nações Unidas para a Alfabetização(2003-2012), essas mudanças refletiram nas relações entre educação e sociedade. Na contemporaneidade, as abordagens metodológicas são mais flexíveis e diversificadas, sendo voltadas nas necessidades dos alunos. A alfabetização passou a ser um indicador de qualidade social da educação. A autora ainda destaca que para o domínio da leitura e escrita o aluno demande de pelo menos 9 anos de prática. Sob a luz de jogos e brincadeiras, levando em conta uma abordagem teórica onde a criança cresce comparando com uma planta, onde tem em si a semente de uma adulto, a tarefa dos pais e professores se faz clara, ou seja, fornecer o ambiente adequado para essa semente florescer, tudo aquilo que a criança vivenciar fara parte da construção da sua história. Vygotssky(1989)acrescenta um fator a essa discussão, ou seja, as condições históricas em que o esse desenvolvimento se processa, em larga medida, o ambiente efetivo de qualquer organismo se resume a situação objetiva na qual ele se encontra: pelo contrário, o meio é o produto de uma interação entre as características particulares de cada pessoa e as oportunidades oferecidas pela situação objetiva em que ela se encontra. Essas últimas, por sua vez, possuem elementos que se formaram ao longo da história da humanidade, constituindo o que é conhecido como cultura. p.08 Ou seja, para o autor esse sistema funcional de aprendizado não pode ser o mesmo entre duas crianças, por mais que sejam semelhantes. Portanto, o professor deve conhecer o seu aluno 4 para ter uma boa base de conhecimento a fim de promover atividades de acordo com o perfil de cada indivíduo. (...)dificilmente teremos hoje professores que tenham vivenciado experiências diferentes que tenham construir. Procuram melhorar sua ação docente, mas sobre um paradigma que, a priori, que contem um pressuposto da ação de ensinar. Para uma ação dialógica, transformadora, seria preciso deslocar para o aluno a produção do conhecimento.(Faria, 2009 apud Cunha 1989). FARIA (p.100, 2009)[…] trabalho com o jogos, brincadeiras e com linguagens artísticas pode ser um caminho para a construção do conhecimento da criança na fase pré-escolar. É preciso resgatar os jogos simbólicos, os jogos regrados, as atividades de recreação etc, tanto com suas manifestações verbais como não verbais, para que a linguagem verbal e socializada possa se transformar em um verdadeiro instrumento do pensamento De acordo com o MEC(2019), existem muitos jogos e brincadeiras de perfil variado que estimulam e contribuem para desenvolver a alfabetização, como: bingos e dominós de rimas (sabão- balão; gato-sapato), jogos da memória com palavras que começam pelo mesmo som (pato-prato; mala-mola) ou que são relacionadas por sentido (macaco-banana; galinha-milho), diversos tipos de passatempo (cruzadinhas, caça-palavras, forca, etc.) e muitos outros. Dessa forma , ler histórias principalmente na educação infantil, além de ampliar a sua visão de mundo, também contribui para trabalhar a sua imaginação. 1.OS JOGOS LÚDICOS NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: A Pratica do Jogo como Facilitador da Ensino-Aprendizagem. Sob a luz de Cória Sabine, a aprendizagem tem sentido amplo e pode ser definida como uma aquisição de padrões de desempenhos em respostas aos desafios ambientais, ou seja, os padrões de comportamento só tem sentido se considerarmos o contexto histórico do indivíduo. 5Durante o processo de ensino aprendizagem do aluno, o professor deve levar em consideração a sua bagagem histórica, pois é importante que o professor procure identificar o nível de conhecimento da criança para que os métodos estejam de acordo com o histórico-cultural do aluno. Em seu livro Cória Sabini sob a luz de Leonitev (1988) enfatiza que para estudar o desenvolvimento infantil é preciso analisar o desenvolvimento das atividades da criança e como elas são desenvolvidas nas condições concretas de vida. A criança começa a aprender antes mesmo de entrar na escola, através de brincadeiras. Segundo Sabini e Lucena,(2015,p.9) “[…] trabalhar jogos, neste contexto, seria resgatar o prazer de aprender, pois a criança, quando brinca, deixa refletir não só sua forma de pensar ou sentir, mas também como está organizada a realidade.” A infância é a idade das brincadeiras. Por meio delas, as crianças satisfazem grande parte dos seus desejos e interesses particulares.“O aprendizado da brincadeira, pela criança, propicia a liberação de energias, a expansão da criatividade, fortalece a sociabilidade e estimula a liberdade do desempenho”(Garcia e Marques 1990, p.11 Apud Cória Sabini p.27) A autora ainda revela que os jogos e brincadeiras possuem uma atração irresistível para o objetivo das atividades, para o seu prosseguimento com atenção de forma espontânea. Nesse sentido, jogos e brincadeiras criados no ambiente escolar criam condições para a criança avançar no seu desenvolvimento cognitivo. O Processo de educação escolar é qualitativamente diferente do processo de educação no sentido mais amplo. Na escola a criança está diante de uma tarefa particular: entender as bases do estudo científicos, ou seja, o sistema de concepções científico.(Vygotsky 1989a, p. 147 apud Cória Sabine p.42). Sendo assim, o melhor método para as crianças pré-escolares aprenderem a ler e escrever é que descubram essas habilidades durante as situações de brinquedo. A autora ainda destaca a importância da fala nas brincadeiras, sendo necessário que as letras se tornem fundamental na vida das crianças. O jogo serviu para divulgar princípios de moral, ética e conteúdos de história, geografia e outros a partir do Renascimento, o período de compulsão lúdica. O Renascimento 6 vê a brincadeira como uma conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo. Ao atender às necessidades infantis, o jogo infantil torna-se forma adequada para a aprendizagem de conteúdos escolares. Assim, para se contrapor aos processos verbalistas de ensino, à palmatória vigente, o pedagogo deveria dar forma lúdica ao conteúdo.(Kishimoto 1996, p. 28 apud Cória Sabine p. 42) Segundo a autora, essa importância se deve ao fato de que o brincar educativo introduz, nas situações de aprendizagem, propriedades lúdicas de prazer, de capacidade de criação, de ação ativa e motivadora. Contudo, o professor deve perguntas para que ative a curiosidade dos alunos, sendo que o seu papel será de orientar a criança a descobrir todas as possibilidades oferecidas pelo jogo, auxiliando e respeitando o processo de aprendizagem da criança. A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos. Ao utilizar, de modo metafórico, a forma lúdica(objeto suporte de brincadeira) para estimular a construção do conhecimento, o brinquedo educativo conquistou um espaço definitivo na educação infantil.(Kishimoto 1996, pp.37-38 apud Cória Sabine). A autora ainda comenta sobre a importância das brincadeiras tradicionais ligadas ao folclore, que refletem a mentalidade popular e expressam-se sobretudo pela oralidade. Promovendo conhecimento sobre a cultura, valores e costumes de um povo em, certo período. Nesse mesmo sentido, a autora defende que é necessário´raio resgatar uma educação que respeite o seu processo de construção do pensamento que permita desenvolver a linguagem através do jogo, do desenho e da música. Usando os mesmos como instrumento simbólico de leitura e escrita do mundo como representação da linguagem escrita. A autora ainda reforça que o professor deve incentivar a escrita e o desenho, pois favorece na alfabetização. Segundo Sabini e Lucena,(2015,p.9) […] O brincar é considerado como sinônimo de dispersão, e assim, não é utilizado como um procedimento valioso para a aprendizagem. Em escolas públicas ou privadas, encontramos professores que trabalham o brincar de forma dispersa e apenas com objetivo de recreação, sem um planejamento que integre essas atividades com as demais. Frequentemente ouvimos, desses professores, afirmações como: “Precisamos 7 trabalhar muitas atividades calmantes, pois essas crianças são superagitadas, não param no lugar” e “Agora, quem sabe ficam mais calmas”[…].Desse modo, para que a aprendizagem ocorra através dos jogos, os mesmos não devem ser vistos como mero passatempo, mas sim como um auxílio, no processo ensino-aprendizagem. Portanto, é possível utilizar jogos como atividades didáticas, mas o professor deve mediar essas atividades para alcançar o objetivo proposto, em vez de deixar o aluno brincar livremente. 2.O PAPEL DA LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A Importância do Habito de Leitura desde a primeira Infância. O hábito da leitura tem se tornado raro nos dias de hoje, devido aos avanços tecnológicos que são mais atraentes e práticos. Na infância a criança aprende com diversos meios, principalmente com atividades lúdicas, que estimulam o desenvolvimento, ler permite usar a imaginação, adquirir informações, solucionar problemas, auxilia no desenvolvimento emocional, social e cognitivo entre outros benefícios, o ideal é incentivar a leitura o mais cedo possível para que se torne um hábito prazeroso. Sob a luz de Luiz Carlos Cagliari, a escrita e a leitura devem ser conduzidas paralelamente, primeiro ensinando a reconhecer e escrever as letras, em seguida apresentar as famílias silábicas, palavras, frases e textos. Uma criança de 7 anos que entra na escola para se alfabetizar, já é capaz de compreender e falar a língua devido a sua experiência de vida. Pois, essa criança aprendeu a falar e a entender o que lhe falam, com 3 anos já é capaz de conversar com outras crianças e adultos, ou seja, qualquer criança que entra na escola já aprendeu a falar e a entender a linguagem sem necessitar de treinamento, ela simplesmente se encontrou no meio das pessoas que falavam e aprendeu. Segundo o autor, a escola dá mais ênfase à escrita do que a leitura e isso se deve ao fato da escola saber avaliar com mais facilidade os acertos e os erros da escrita e não saber muito bem o que o aluno faz quando lê. Cagliari(2010,p.130) “[…] A leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola. A a leitura é uma herança maior do que qualquer diploma.[…]”. 8 O autor ainda ressalta que a maioria dos problemas encontrados pelos alunos na vida escolar são decorrentes das dificuldades da leitura. Sendo que, o aluno muitas vezes não resolve um problema de matemática, não porque não saiba matemática, mas por talvez não compreender o enunciado, resultado de um deficit de leitura. Ainda sob a luz de Cagliari, um texto pode ser decodificado ou decifrado por alguém que traduz o escrito numa realização de fala. Os livros infantis apresentam narrativas curtas que podem ser consideradas contos designação de histórias e narrações tradicionais, que existem desde os tempos mais antigos, os quais, na sua origem, eram orais em sociedadeágrafas, transmitidas de geração em geração. Na Europa, Perrault, no fim do século XVII, e os irmãos Grimm, no início do século XIX, recolheram contos orais populares de seus respectivos países e os registraram por escrito, segundo suas concepções e estilos. Essa corrente de pesquisa de contos populares não se interrompeu desde então, com pesquisadores que percorreram regiões de todos os continentes, recolhendo e escrevendo essa literatura popular. No Brasil, desde o século XIX, especialistas como Sílvio Romero, Couto de Magalhães, Mário de Andrade, Afrânio Peixoto, Luís da Câmara Cascudo, entre muitos outros, vêm coletando literatura popular oral e escrita. Entre os escritores contemporâneos para crianças e jovens, destacam-se os trabalhos de Ricardo Azevedo. Ciça Fitipaldi, Toni Brandão, Regina Chamlian/Helena Alexandrino. Sônia Junqueira, Ana Maria Machado, Rogério Resende Barbosa, voltados para a literatura popular em geral, lendas indígenas e africanas, reescrevendo-os e ilustrando-os.((Poslaniec Houyel apud Faria, 2009, p.23). Cagliari ainda fala que a leitura deve ser uma satisfação pessoal, deve ser prazerosa e que para ler a criança não precisa conhecer todas as palavras do texto, mas a escola deve procura estratégias para auxiliar esse processo. Os contos de fada prendem a atenção da criança fazendo ela explorar a imaginação. O professor, para elaborar seu trabalho com a leitura de livros para as crianças, precisa ler primeiro essas obras como leitor comum, deixando-se levar espontaneamente pelo texto, sem pensar ainda na sua utilização em sala de aula. Em seguida, virá a leitura analítica, reflexiva, avaliativa, pois, como afirma o especialista francês Christian Poslaniec, “um livro não se resume ao seu estilo” e tanto o tema como a linguagem do livro lido podem ser tratados de modo estereotipado ou criativo. Poslaniec propõe uma noção de “riqueza” na hora de selecionar os melhores livros a serem levados à sala de aula: são aqueles que “utilizam de maneiras criativas várias instâncias, oferecendo aos leitores vários ocasiões de penetrar na estrutura profunda da obra”.(Poslaniec Houyel apud Faria, 2009, p.14) Desse modo, todo o trabalho com leitura necessita de conhecimento e habilidades do professor, que além de instigar a criança a descobrir um novo mundo pela leitura, a prática iniciada na infância 9 abre caminhos para um excelente aprendizado escolar, estimulando o entendimento, o mundo da comunicação e da interação humana. É importante destacar o que contato que é necessário explorar variados textos, Farias (2009,p.22) explica que “[…] O aprendizado da leitura não dispensa, desde o início da alfabet ização, os livros para crianças. O trabalho de automatização da decodificação deve ser concomitante com o da leitura de textos variados. Daí, na iniciação literária desde a pré-escola, a importância dos livros de imagem, com ou sem texto escrito, no trabalho com as narrativas”. Para Poslaniec & Houyel, a formação do leitor na infância não pode prescindir de determinadas competências ligadas à compreensão do texto e, consequentemente, à satisfação que este pode proporcionar à criança. Essas competências provêm de duas fontes: aquelas que as crianças já trazem de casa antes da alfabetização e aquelas que ela pode adquirir na escola ou em atividades de leitura em geral (sessões livres em bibliotecas ou em centros de cultura, por exemplo). (Poslainec, Houyel apud Faria, 2009, p.18) Nesse sentido, Poslainec e Houyel descrevem sobre a importância em levar em consideração tanto o a bagagem de conhecimento trazido de casa, como os adquiridos em sala de aula, como o domínio da linguagem oral, o domínio da capacidade abstrata de associar, o gosto por determinado tema e conhecimento intuitivo de que ler é compreender. Mas, caberá a escola incentivar e ampliar essas competências que o aluno já possui, utilizando assim estratégias que despertem o gosto pela leitura. 3.PROGRAMAS DE INCENTIVO A LEITURA: A Importância dos Projetos na Formação de Leitores. Devido a falta de interesse pela leitura, foram criados programas para promover a leitura, tornando um habito no cotidiano de jovens e suas famílias. Na sequência será apresentado programas que tiveram êxito em levar os livros para o dia de famílias que não possuem o habito de ler, dessa maneira os programas têm o objetivo de uma transformação nos jovens através da educação. A Fundação Itaú Social, instituto do Itaú Unibanco, empresa do setor financeiro, mantém vários programas de incentivo à educação no país o Programa “Leia para uma Criança” em 2015 do Itaú, tem como proposta incent ivar a leitura do adulto para e com a criança, oportunizando o fortalecimento de vínculos e a participação ativa na educação desde a primeira infância. 10 O programa também tem como meta em ampliar o universo cultural da criança através da literatura de qualidade, visando o desenvolvimento integral do mesmo. Para garant ir que esses objet ivos sejam alcançado s, o programa seleciona livros infant is por meio de edital publico, assim, os títulos selecionados são distribuídos para ent idades sociais, bibliotecas, escolas etc… Programa “Leia para uma Criança” FONTE: Itau Social. De acordo com o programa, desde a sua criação já foram distribuídos mais de 53 milhões de livros e 35 mil obras em braile. O programa também já forneceu mais 3 milhões de livros a bibliotecas públicas, escolas e organizações da sociedade civil. A leitura do adulto para e com a criança, na primeira infância, é um importante instrumento para a socialização e para a construção de vínculos. Essa prática contribui ainda, para a ampliação do vocabulário e da capacidade de aprendizagem da criança.(Itaú org.2006). Quando o adulto estimula o ato de ler desda infância, além de criar laços afetivos a criança também amplia a sua visão de mundo . 11 O Itau org. também conta com o programa “Prazer em Ler” que busca contribuir no fortalecimento da rede nacional de bibliotecas comunitárias que são distr ibuídas no Brasil. O programa também apoia iniciat ivas a leitura de forma democrát ica, como feiras literárias, oficinas com autores e ampliação de bibliotecas comunitárias em diferentes territórios. Programa “Prazer em Ler” FONTE: Itau Social. Segundo o Itau Social[…] Para o programa, quando os cidadãos se apropriam das práticas literárias e da cultura escrita, eles se tornam também mult iplicadores dessas práticas. Da mesma forma, as bibliotecas podem se tornar espaços potenciais para compart ilhamento de produções autorais, o que reforça ident idades locais. Outro programa que o Itau Social desenvolve é o “Escrevendo o Futuro” que busca contribuir para a melhoria do ensino e aprendizagem da leitura e escrita nas escolas 12 públicas de todo país, por meio de ações de mobilização para a formação de educadores envolvidos no ensino da Língua Portuguesa. A Inst ituição Itau Social ainda conta com o programa “Letras e Números”,que possui como meta promover e/ou apoiar ações que enxerguem a leitura, a escrita e a matemática como instrumentos de cidadania, deslocando a visão consagrada de que são “meras competências escolares” para o entendimento de que são elementos const itutivos da vida plena na sociedade. Nesse mesmo sentido, para incentivar essa cultura, o Ministério da Educação (MEC) lançou, o programa “Conta pra Mim”. A iniciativa faz parte da Política Nacional de Alfabetização (PNA) e reúne uma série de materiais para orientar as famílias a como contribuir na construção do projeto de vida e do sucesso escolar dos pequenos. As famílias desempenham um papel fundamental no desenvolvimento no processo de ensino aprendizagem da criança, principalmentenos primeiros anos de vida. Segundo o MEC(2019): É muito importante que as famílias e as escolas façam o possível para que as crianças estejam alfabetizadas ao final do primeiro ano do ensino fundamental, pois, nos anos seguintes, a leitura se tornará um instrumento essencial para elas continuarem aprendendo outras matérias, como Ciências, História, Geografia e Matemática. De acordo com o MEC(2019), Interagir durante a contação de histórias, ler em voz alta, olhar olho no olho. São gestos simples, mas capazes de influenciar significativamente no desenvolvimento intelectual já na fase pré-alfabetização, antes do começo das primeiras aulas na escola. A literacia familiar, como é chamada a técnica, é aplicada no dia a dia, na convivência entre pais e filhos. Meninos e meninas que são estimulados desde cedo à leitura e à brincadeira dentro de casa tendem a chegar mais aptos e habilidosos nos anos iniciais do ensino fundamental. Mas em primeiro lugar é preciso a sensibilizar os pais e responsáveis em relação a importância da educação dentro do contexto familiar, pensando nisso, o MEC criou um guia com apoio de 13 especialistas na área da alfabetização da primeira infância, reúne uma espécie de passo a passo, explicando as melhores técnicas, para facilitar assim o desenvolvimento da atividade. Entre as orientações contidas no guia estão: • Interpretação verbal: aumentar a quantidade e a qualidade dos diálogos com as crianças; • Leitura dialogada: interagir com a criança durante a leitura em voz alta, fazendo, por exemplo, perguntas sobre a história em si; • Narração de histórias: interagir com as crianças durante a contação de histórias; • Contatos com a escrita: familiarizar as crianças com a escrita; • Atividades diversas: jogar, brincar, cantar tocar instrumentos musicais, dançar, entre outros; • Motivação: aumentar a motivação das crianças em relação à leitura e à escrita. MEC(2019), ainda vai destinar R$ 45 milhões para implantar o “Cantinho Conta pra Mim” em 2020. São cinco mil espaços que serão criados em creches, pré-escolas, museus e bibliotecas, até o fim do ano que vem, para receber as crianças e ensinar os pais a praticar as técnicas de literacia em casa. As histórias infantis tendem a transmitir uma mensagem positiva, apresentando o valor das virtudes, dando conselhos ou ensinando regras de boa conduta. Essa habilidade permite entender que Chapeuzinho Vermelho não deveria conversar com estranhos; que Cachinhos Dourados não deveria entrar na casa dos outros sem ser convidada; e que Pedro não deveria mentir sobre o lobo. (MEC, pág.20, 2019) O programa ainda tem como objetivo de criar uma bolsa de incentivo, entre R$ 300 e R$ 400, será paga a professores da rede pública estadual e municipal para trabalhem as atividades nesses locais. A ideia é o oferecer a cada família três oficinas com duração de uma hora, cada. Os tutores serão qualificados em um curso semipresencial. Parte dos conteúdos serão aplicados por meio de uma plataforma online e a outra, pessoalmente, por técnicos da Secretaria de Alfabetização do MEC. O recurso também será utilizado para a confecção de “kits de literacia”, com distribuição de livros infantis, caderno de desenho, giz de cera e o guia de orientações. 14 Interação Verbal é um conjunto de estratégias e de atitudes que visam aumentar a quantidade e a qualidade do diálogo entre adultos e crianças. As práticas de Interação Verbal, portanto, orientam os pais a como identificar, criar e aproveitar oportunidades no dia a dia para iniciar conversas que estimulem o desenvolvimento linguístico de seus filhos. Aumentar a qualidade do diálogo significa introduzir palavras novas, oferecer explicações úteis, transmitir informações importantes e modelar a fala da criança para ensiná-la a se expressar com mais desenvoltura e clareza. Ao lado da Leitura Dialogada, a Interação Verbal é uma das mais importantes práticas de Literacia Familiar. (MEC, pág.23,2019). De acordo com o “Programa conta pra mim”[…] as estratégias de Interação Verbal, quando praticadas na primeira infância, favorecem a aquisição de habilidades, atitudes e conhecimentos facilitadores do processo de alfabetização, sobretudo aqueles ligados à linguagem oral. O ministério vai destinar esses espaços a famílias de baixa renda com crianças de 3 a 5 anos e que recebam o Bolsa Família. A previsão é de que mais de 1 milhão de brasileirinhos sejam beneficiados. O MEC estima ainda que dez mil bolsistas devam participar do programa. A adesão de municípios e estados ao programa vai acontecer no primeiro semestre do ano que vem. Programas de Literacia Familiar têm sido desenvolvidos em muitos países para fornecer apoio aos pais na medida em que ajudam seus filhos pequenos a aprender elementares habilidades linguísticas e de literacia. Todos esses programas reconhecem que as famílias auxiliam as crianças a adquirir habilidades básicas necessárias para o aprendizado posterior. (MEC, 2019) É importante que a família neste processo esteja preparado para estabelecer laços de amorosidade com seu filho, que fortaleça a construção de um ambiente acolhedor, de dialogo e troca de conhece imento. Além de conversar com seus filhos pequenos, os pais podem também ler para eles. Pela leitura, os pais ajudam Literacia Familiar: conjunto de práticas e experiências relacio- nadas com a linguagem, a leitura e a escrita, as quais a criança vivencia com seus pais ou cuidadores. Política Nacional de Alfabetização (PNA) seus filhos a se familiarizar com as letras, as palavras, os números e os livros, desenvolvendo habilidades que serão necessá- rias para o sucesso escolar. Os pais podem usar livros para lhes ensinar muitas coisas, como a vida em família, as celebrações e as tradições, os trabalhos dos adultos, o cuidado pelos outros 15 e pela natureza. Os pais também podem ajudá-los a reconhecer letras e palavras em sua vida cotidiana, apontando para elas quando estão dentro e fora de casa. Todas essas interações entre pais e filhos podem vir a se tornar parte das atividades diárias da família, fazendo do aprendizado da literacia um evento familiar alegre e contribuindo para garantir o sucesso das crianças na escola e na vida. (MEC2019, H. Wasik p.10) Deste modo, podemos dizer que a presença dos pais nessa construção é fundamental, afetando positivamente o comportamento intelectual da criança, além de contribuir para a socialização. A criança não chega à escola como uma folha em branco: já conhece muitas coisas e vivenciou muitas situações. É mais fácil compreender um texto sobre assuntos, personagens ou lugares já conhecidos. A familiaridade de uma criança com a vida no campo, por exemplo, pode ajudá-la a compreender uma história que se passa em uma fazenda. Se ela conhece os animais, as plantas, os afazeres, os instrumentos de trabalho e as paisagens rurais, todo esse conjunto de informações é mobilizado no momento da leitura, contribuindo para o seu entendimento. (MEC, pág.21, 2019). Nesse sentido, o Programa Conta Pra Mim do MEC, salienta a importância em respeitar e considerar a história que a criança traz de casa antes da iniciação no ambiente escolar, ou seja, a sua visão de conhecimentos variados sobre o mundo. As práticas de literacia familiar aumentam o bem-estar da criança, pois ajudam a diminuir a hiperatividade e os comportamentos arredios. A leitura feita antes de dormir, por exemplo, melhora a qualidade do sono infantil, o que contribui para reduzir a agressividade e a ansiedade.(MEC, pág. 67, 2019). O programa ainda ensina como selecionar livros de leitura para seu filho, através de dicas como: pedir dicas de livros para professores, livreiros, bibliotecários e pais mais experientes na prática da leitura, fazer pesquisas na internet ou até mesmoresgatar livros que marcaram sua infância. Crianças bem alfabetizadas leem mais. Lendo mais, aprendem mais e reforçam suas habilidades de leitura, o que as motiva a ler ainda mais, iniciando-se, assim, um ciclo virtuoso de aprendizagem. Já as crianças não alfabetizadas, ou alfabetizadas precariamente, apresentam dificuldades de compreensão, o que as afasta dos livros. Consequentemente, aprendem menos, não exercitam as habilidades de leitura e perdem o interesse pela escola, comprometendo o sucesso delas na vida adulta. (MEC, pág.18, 2019). Quanto mais histórias a criança ouvir e ler, melhor será o seu desenvolvimento no processo de alfabetização, ao contrário da criança que não possui o habito da leitura no seu cotidiano. O Programa “Conta pra Mim”, ainda dá dicas de atividades que os pais podem fazer para estimular a escrita e leitura através de situações do cotidiano, como: escrever por conta própria a lista de convidados de uma festa, convites, cartões de Natal, listas de compras, a escrever diários, relatos 16 das viagens da família, jornais sobre os acontecimentos de casa ou do bairro, resumos sobre filmes, livros e histórias, etc. O apoio dos pais ao processo de desenvolvimento da linguagem dos filhos favorece significativamente a capacidade de a criança aprender posteriormente a ler.(MEC, pág.6,2019). Por meio de práticas de literacia familiar que exploram sentimentos, pensamentos e comportamentos das personagens dos livros, os pais podem auxiliar as crianças a desenvolverem a empatia e a personalidade aumentam o bem-estar da criança, o fortalecimento dos vínculos familiares apoio dos pais ao processo de desenvolvimento da linguagem dos filhos favorece significativamente a capacidade de a criança aprender posteriormente a ler. 4 MATERIAL E MÉTODOS Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizada uma metodologia exploratória, o trabalho foi desenvolvido com base em uma pesquisa explicativa, com natureza qualitativa apresentando a importância da leitura no cotidiano escolar, buscando caminhos para melhorar a aprendizagem e o desenvolvimento da prática docente, os dados foram coletados através de uma pesquisa bibliográfica e documental mostrando a influência da contribuição dos jogos lúdicos no processo de escrita e leitura. 5..RESULTADOS E DISCUSSÃO A discussão e resultados do presente trabalho, foi organizada através da definição do tema: “A Importância da Leitura na escola: Para a Construção de Alunos Reflexivos e Questionadores”, é um assunto muito relevante na área da educação. 17 Com objetivo de compreender e analisar a contribuição dos jogos lúdicos no processo de leitura e escrita, a importância da leitura na educação infantil e verificar os programas de incentivo a leitura criados pelo governo e setor privado. No que diz Cória e Lucena, sobre a contribuição dos jogos lúdicos no processo de leitura e escrita,(p.27,20015)[…] a palavra brincar não se relaciona apenas as atividades das crianças, pois em todas as idades as pessoas brincam. Também os jogos estão presentes em todas as faixas etárias, embora as crianças pratiquem de forma mais frequente e com mais liberdade. Em relação a importância da leitura na educação infantil constatou-se segundo(Faria, p.133, 2009)[…] Pode-se trabalhar com a estrutura narrativa desde a pré-escola, contanto que respeite o estado de desenvolvimento da criança. Nos primeiros anos, depois de lida a história com a classe. São pertinentes perguntas baseadas nos três momentos doa narrativa: como começa a história(personagens, nomes, situação inicial…)?oque acontece para mudar esse começo? Que problema (dificuldade) aparece? o que as personagens fazem para resolver isso? Como conseguem? Como acaba a história? Enfim, cada professor saberá encontrar a boa pergunta para esses passos da narrativa. Luiz Carlos Cagliari, afirma que ler é uma atividade muito importante exercida pela escola (Cagliari, p.130, 2009)[…]A atividade fundamental desenvolvida pela escola para a formação do aluno é a leitura. É muito mais importante saber ler do que saber escrever. O melhor que a escola pode oferecer aos alunos deve estar voltado para a leitura. Com relação aos programas de incentivo a leitura criados pelo governo e setor privado podemos perceber, apesar do baixo índice de leitura que mostra na pesquisa, ainda assim as pessoas acreditam que a informação transforma os indivíduos em detentores do próprio saber, gerando mais oportunidades nas suas vidas. O brasileiro lê em média 2,43 livros inteiros por ano, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (2016). O índice é considerado baixo na comparação com outros países, reflexo da qualidade da formação escolar do país. Por outro lado, a mesma pesquisa mos tra que para grande parte dos brasileiros, a leitura é vista como possibilidade de ampliar horizontes e, até mesmo, de melhoria das condições de vida. (Itau Social, 2019). 18 Nesse sentido, é extremamente importante o contato com atividades que promovam o desenvolvimento da leitura e escrita antes do ensino fundamental. No Brasil, a criança começa a ser formalmente alfabetizada no primeiro ano do ensino fundamental. Porém, antes disso, podem ser desenvolvidas habilidades, atitudes e conhecimentos que facilitarão o processo de alfabetização (MEC,2019). Assim, foi possível perceber a grande influência que leitura tem na vida das pessoas, de como a participação da família é de suma importância neste processo, para que a criança crie o hábito de leitura, o papel que o jogo tem como facilitador da aprendizagem e de como as ações de incentivo à leitura da iniciativa privada e publica fazem a diferença na sociedade. 6. CONCLUSÃO Refletindo de forma crítica sobre o trabalho, “Importância da Leitura na Construção de Alunos Questionadores e Reflexivos” pude constatar o quanto se faz necessária e importante a prática da leitura na formação da criança e o quanto isso reflete de maneira positiva na sociedade. Seja essa prática realizada na escola ou no ambiente familiar, se o gosto pela leitura é adquirido e estimulado desda infância, acaba tornando um habito prazeroso para o indivíduo. A escola, depois da família, deve assumir um papel relevante como mediadora entre o aluno e a leitura, com isso, pude compreender que o lúdico pode ser um ótimo aliado para o desenvolvimento da leitura, possibilitando o desenvolvimento da criança em todos os sentidos. Além disso, nesse trabalho pude compreender a importância do hábito de leitura na construção de laços afetivos entre a família. Também é importante destacar a importância de programas e projetos com o objetivo de promover e incentivar a leitura, e como eles possuem um papel fundamental na sociedade. Portanto, a leitura é fundamental para a criação de um indivíduo crítico, principalmente quando a mesma é estimulada na primeira infância. 19 REFERÊNCIAS CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística-11ª. ed. São Paulo: Scipione,2009. CÓRIA, Sabini, APARECIDA, Maria, DE LUCENA, Regina Ferreira. Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil-1ª ed. Campinas, SP: Papirus,2015. FARIA, Maria Alice. Como usar a Literatura Infantil na Sala de Aula-5ª.ed. São Paulo: Contexto, 2009. GARCIA, Regina Leite, ZACCUR, Edwiges. Et al. Alfabetização: reflexões sobre saberes docentes e saberes discentes. São Paulo: Cortez,2008. MEC,2019http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mim-literacia.pdfacesso em 03/04/2020. FUNDAÇÃO ITAU SOCIAL https://www.itau.com.br/imprensa/releases/itau-lanca-campanha- nacional-de-incentivo-aleitura-do- adulto-para-criancas.html acesso em 02/04/2020. http://alfabetizacao.mec.gov.br/images/pdf/conta-pra-mim-literacia.pdf20 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A CONSTRUÇÃO DE CIDADÃOS QUESTIONADORES E REFLEXIVOS Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI A IMPORTÂNCIA DA LEITURA PARA A CONSTRUÇÃO DE CIDADÃS QUESTIONADORES E REFLEXIVOS
Compartilhar