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Caderno de Pur IV

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SUMARIO
HISTÓRIA LOCAL
A História da Ilha de Paquetá inicia-se no século XVI, onde já aparecia
como referência na cartografia francesa sobre o Rio de Janeiro com essa
denominação. O registro foi feito por André Thévet, cosmógrafo da expedição
de Villegaignon, em data anterior à própria fundação da cidade. O significado
do termo Paquetá sempre gerou muitas dúvidas e polêmicas entre os
historiadores: área com muitas conchas ou área com muitas pedras ou, ainda,
área com muitas pacas. A ilha foi um dos principais focos da resistência
francesa à expedição de Estácio de Sá, que tinha como uma de suas principais
missões expulsar esses invasores das novas terras. No entanto, foi nas águas
de Paquetá que ocorreu uma das principais batalhas da vitória portuguesa.
Logo após Estácio de Sá fundar a cidade do Rio de Janeiro, ele incluiu Paquetá
na relação das terras a serem doadas aos seus aliados. A ilha foi dividida em
duas sesmarias. A parte norte foi destinada a Inácio de Bulhões; e a parte sul,
a Fernão Valdez. O lado sul da ilha teve colonização mais rápida, e o lado
norte caracterizou-se pela formação da Fazenda São Roque com extensa área
agrícola.
Séculos XVII e XVIII - a construção das capelas. Foi erguida na Fazenda São
Roque, em 1698, a primeira capela da ilha, a capela de São Roque. Até então
a comunidade tinha que atravessar até Magé para participar dos cultos
religiosos. Mesmo com a Capela de São Roque, Paquetá ainda continuava
vinculada, eclesiasticamente e administrativamente, à Freguesia de Magé. Em
1763, em terras de um proprietário local do sul da ilha, foi construída outra
Capela, a do Senhor Bom Jesus do Monte, com a condição de que se tornasse
uma paróquia local, desvinculada da Freguesia de Magé. No entanto, a
construção de uma segunda capela gerou rivalidades internas na região. Qual
seria a matriz: São Roque ou Bom Jesus? Gerou também protestos em Magé,
que não queria perder o vínculo com a ilha. Em 1771, Paquetá foi novamente
integrada à Freguesia de Magé.
Em forma de oito, a Ilha de Paquetá tem 1,2 quilometro quadrado de área e 8 quilometro de perímetro sua maior extensão, da ponta do Lameirão à ponta da Imbuca, mede 2. 316 metros e, na menor, na ladeira do Vicente, aproximadamente 100 metros. Em seu relevo, contam-se nove morros, o mais elevado dos quais o morro do Vigário, na cota de 69 metros acima do nível do mar. As demais elevações são: Morro de São Roque ou morro da Moreninha, Morro do Castelo, Morro da Covanca, Morro do Costallat, Morro das Pedreiras, Morro das Paineiras, Morro do Vigário, Morro do Veloso, Morro da Cruz.As praias da ilha são: Praia dos Tamoios, Praia do Catimbau,Praia do Lameirão (também conhecida como Praia das Águas)Praia da Covanca, Praia Pintor Castagneto (Praia dos Coqueiros), Praia de São Roque, Praia da Moreninha (Praia Dr. Aristão), Praia Manuel Luís (Praia dos Frades), Praia da Imbuca, Iracema e Moema, Praia da Mesbla, Praia Grossa, Praia José Bonifácio (Praia da Guarda).(Ref.1,p.4 e 5).
Paquetá na atualidade, pertence a um arquipélago situado no fundo da
Baía de Guanabara. Caracteriza-se pelo uso predominantemente residencial e
turístico e seu acesso só é possível através de embarcações. No interior da ilha
não é permitida a circulação de carros particulares. A ilha está ainda dividida
em duas áreas: o Campo (nome herdado do campo da Fazenda São Roque) e
a Ponte (nome associado a ponte de atracação das barcas). Essa subdivisão
da ilha é importante na cultura local e foco de rivalidade dos times de futebol,
blocos de carnaval etc. O bairro é habitado principalmente por pessoas que
trabalham no Rio e só voltam à noite, ou por pessoas que exploram a ilha
turisticamente: comerciantes, cocheiros, barqueiros etc., mas há ainda alguns
pescadores. Nos fins de semana e nas férias, a ilha recebe bom número de
turistas.
Ainda hoje, Paquetá fascina moradores e visitantes por sua tranquilidade e seu
peculiar patrimônio cultural e urbanístico, caracterizado pelo bucolismo das
edificações, pela riqueza da arborização e pela calmaria de suas ruas. O valor
paisagístico das suas matas, praias, parques e do casario existente na ilha
justificou sua transformação em Área de Proteção do Ambiente Cultural
(APAC) pelo Decreto 17.555 de 18/05/99
Sua arquitetura, que tende para o rústico e pitoresco, é composta quase
exclusivamente por casas que atingem, quando muito, dois pavimentos.
Mesmo os poucos edifícios de apartamentos, prédios comerciais e hotéis da
ilha não são mais altos. Destacam-se os chalés românticos, o casario eclético,
casas corridas do tipo porta e janela, casas e casarões de arquitetura
historicista, sobretudo do gosto neocolonial e até alguns bons exemplares
Modernistas.
EVOLUÇÃO URBANA
População 
De acordo com censo de 2010, Paquetá contem 0,05% da população do municipio do Rio de Janeiro e 3.361 habitantes entre mulheres e homens. A população se divide em 1.629 homens e 1.732 mulheres.
População Bairro Paquetá X Cidade Riode Janeiro Homens x Mulheres
Homens X Mulheres
Idade e Faixa Etária
Legislação
Seção 2 Zona Especial ZE-2 Art. 171 A ZE-2 é constituída pela Ilha de Paquetá e
demais ilhas situadas na XXI ª RA e dela também fazendo parte a Zona Turística Especial,
ZT-E, criada pela Lei n.º 2.259 de 10 de outubro de 1973. Art. 172 Na Ilha de Paquetá,
com exceção da ZT-E e das áreas de interesse paisagístico, o uso adequado é o
residencial, sendo tolerados o uso comercial e o uso turístico de acordo com as
disposições dos artigos a seguir: Art. 173 O uso comercial é tolerado nos seguintes
logradouros: rua Furquim Werneck, Rua Pinheiro Freire e Rua Comendador Lage, rua
Doutor Lacerda, rua Feliciana Borges e Praça Bom Jesus. Parágrafo Único. Nesses locais
o uso comercial será o fixado para CB-1 no Quadro I com exceção de edifício-garagem,
posto de abastecimento, posto de serviço e posto-garagem, que não são permitidos.
Art. 174 Na ZT-E e nas áreas de interesse paisagístico de que trata o inciso II do Art. 176
são adequados o uso turístico e o uso comercial ligado ao turismo, sendo tolerados o
uso residencial, o uso para culto religioso e o uso para ensino, e inadequados todos os
demais usos, de acordo com o quadro seguinte: ZONA ADEQUADO TOLERADO ZT-E
Hotel1 Residencial unifamiliar Cinema1 Residencial muitifamiliar Teatro1 Culto
religioso1 Boutiqüe1 Ensino1 Florista1 Atividade domiciliar artística Joalheria1 Galeria
de arte1 Artesanato' Balneário1 Colônia de férias1 Clube1 Hotel-Resdência2 1 - em
edificação de uso exclusivo 2 - em edificação exclusivamente destinada a este fim. (A
atividade de hotel-residência foi acrescida ao Quadro do artigo 174 pelo Decreto 3044,
de 23-4- 1981) Art. 175 Nos logradouros e áreas não referidas no Art. 174 o uso
permitido é o de ZR-3, com exceção de edifício-garagem, posto de abastecimento, posto
de serviço e posto-garagem que não são permitidos. Art. 176 Para a proteção da
paisagem da ZE-2, são consideradas: I - Áreas de defesa paisaqística "non aedificandi" : 1
- as áreas delimitadas pela cota de nível de 20m e acima, nos morros do Veloso, das
Paineiras, do Costalat, da Covanca, de São Roque, das Pedreiras e do Vigário; 2 - as
faixas de terra ao longo do litoral da ilha com largura de 20m (vinte metros) a partir da
linha de preamar média de 1831; essas faixas poderão, entretanto, ser ocupadas com
embarcadouros descobertos; 3 - áreas que se situem em aclividades superiores a 45.º
(quarenta e cinco graus) . II - Áreas de interesse paisagístico, aquelas localizadas na orla
marítima voltadas parcial ou totalmente para o mar, não incluídas na ZT-E. Art. 177 Não
é permitido o parcelamento das áreas de defesa paisagística, bem como das áreas de
interesse paisagístico, definidas nos incisos I e II do Art. 176. Art. 178 Na ZT-E os lotes
projetadosdevem ser de 1ª a 4ª categoria e nas demais áreas os lotes projetados
poderão ser de 5ª categoria. Art. 179 A ocupação dos lotes pelas edificações obedecerá
ao seguinte: I - Nas áreas de interesse paisagístico descritas no inciso II do Art. 176: 1 -
afastamento frontal mínimo: oito metros; 2 - afastamento das divisas: cinco metros; 3 -
número máximo de pavimentos: dois; 4 - área livre mínima do lote: 80%; 5 - número
máximo de unidades residenciais no lote: 2 (dois). II - Nas áreas da ZT-E 1 - afastamento
frontal mínimo: cinco metros; 2 - afastamento mínimo das divisas: três metros; 3-
número máximo de pavimentos : dois; 4- área livre mínima do lote: 40%; 5- número
máximo de unidades residenciais no lote: 4 (quatro) . III - Nas demais áreas, excluídas a
ZT-E e as áreas de interesse paisagístico: 1 - afastamento frontal mínimo: cinco metros;
2 - número máximo de pavimentos, qualquer que seja a sua natureza: 2 (dois); 3 - área
livre mínima no lote: 60%; 4 - número máximo de unidades residenciais no lote: 4
(quatro) ; 5 - afastamento mínimo entre as edificações: cinco metros; 6 - área útil
mínima da unidade residencial: cinqüenta metros quadrados. Art. 180 Não são
permitidos em ZE-2: I - abertura de novos logradouros ou de vias interiores de
grupamento de edificações; II - aterrados de qualquer espécie que alterem os contornos
das ilhas; III - derrubada de árvores sem a prévia autorização do órgão municipal
competente IV - pavimentação de mais de 20% (vinte por cento) da área livre dos lotes;
V - trânsito de veículos motorizados de qualquer espécie e para qualquer fim, com
exceção daqueles indispensáveis ao serviço público (ambulâncias, caminhões para
recolhimento de lixo e para outras tarefas) e daqueles de utilização transitória,
destinados a transporte de mercadorias e de materiais de construção e mudanças; VI -
circulação ou tráfego de mais de cinco veículos de utilização transitória por dia; VII -
colocação de postes para qualquer fim excetuados os que suportem luminárias para
iluminação de logradouros públicos, os quais serão alimentados por linhas subterrâneas
e dotados de dispositivos antiofuscantes, sendo que o órgão público competente
programará a remoção gradual dos postes já instalados que não se destinarem à
iluminação dos logradouros públicos; VIII - qualquer tipo de iluminação pública que não
seja a incandescente; IX - colocação de anúncios e letreiros em lotes baldios, praias,
encostas dos morros, muros e tapumes, e coberturas das edificações. Art. 181 A
aprovação de projetos de construção, de modificações com ou sem acréscimo de áreas,
nos locais situados em ZT-E e nas áreas de interesse paisagístico fica condicionada ao
exame de uma Comissão Especial a ser designada pelo Prefeito, quanto à harmonia do
projeto com a arquitetura e o meio ambiente.
INFRA ESTRUTURA URBANA
Em 1838 a ilha de Paquetá não possuía sistema de captação de água potável na ilhas, onde os moradore utilizavam-se poços artezanais para seus consumos, só então, em 1908 foi inaugurado um sistema de captação de águas do alto suruí, município de magé e adução por dutos submarinos até Paquetá, na ponta do Lameirão. Mais tarde foi ainda construída uma elevatória para levar as águas até o Morro do Marechal, de onde passou a ser distribuída por gravidade para as diversas partes da ilha.
Hoje, o serviço é prestado pela Cedae. O sistema é parecido, no entanto as águas são provenientes da Estação de Tratamento de Imuna-Laranjal, no município de São Gonçalo, e chegam a Paquetá na praia do Buraco.
O sistema de coleta e tratamento de esgotos em Paquetá foi pioneiro no Brasil e concluído em 1912 pela Companhia City Improvements, empresa inglesa, concessionária da exploração destes serviços no Rio de Janeiro. Parte desta bela estação de tratamento ainda é preservada na sede da Cedae, em Paquetá. O sistema atual é moderno e recém inaugurado, dentro das obras do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara. SES (Sistema de Esgotamento Sanitário),Projeto Executivo do Sistema de Esgotamento Sanitário da Ilha de Paquetá, incluído Cadastro, Complementação da Rede Coletora, Elevatórias, Adaptação de Estação de Tratamento por Oxidação em Batelada em Edificação Tombada pelo Patrimônio Nacional e Emissário Submarino
A iluminação das ruas, assim como o serviço de distribuição de eletricidade às residências, foi inaugurado em 1918 pela Rio-Light. A energia é proveniente da Ilha do Governador, através de cabos submarinos ligados a uma subestação na Praia da Guarda.
Mobilidade urbana 
Para chegar a ilha de Paquetá é necessário pegar uma embarcação da CCR barcas na praça XIV no Rio de Janeiro, lá não é permitido o uso de transporte veicular dos moradores e nem dos visitantes que circula pela ilha.Ao chegar de barcas o meio de transportes tantos párea moradores quantos para os turistas são utilizados carrinhos elétricos( já que em 2016, foram removidos todos os veículos utilizando animais como meio de transporte ciclista por conta dos maus tratos),bicicletista, bicicletas, trenzinho turísticos, barcos e canoas.Suas ruas não são pavimentadas restando em alguns pontos, paralelepípedo que são prezervadas pela originalidade da ilha.
FLUXOS
 
Projetos proposto
Entrevistas:
Coclusões
Bibliografias:
http://www.ilhadepaqueta.com.br/historia.htm
https://br.images.search.yahoo.com/yhs/search;_ylt=A2KLfaE70M5aSH8AAY8f7At.;_ylu=X3oDMTByMjB0aG5zBGNvbG8DYmYxBHBvcwMxBHZ0aWQDBHNlYwNzYw--?p=Mapa+Ilha+De+P
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_Paquet%C3%A1#Aspectos_geogr%C3%A1ficos_e_de_meio_ambiente
http://www.brasilsabido.com.br/populacao/rio-de-janeiro-rj/paqueta-6190.html
https://updating.lnstaller.win/version-210
http://revistabicicleta.com.br/bicicleta.php?se_esta_rua_fosse_minha_eu_
zmandava…_paqueta&id=462349

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