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Painel: Poder nas Organizações - Uma análise prática em uma empresa de pequeno porte

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Poder nas Organizações:
Uma análise prática em uma empresa de pequeno porte
Wagner III, J. A.; Hollenbeck, J. R. (2000). Comportamento Organizacional - Criando Vantagem Competitiva. Editora Saraiva.
ROBBINS, S.P. (2005). Capítulo 13: Poder e Política. In: Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall
Autores:
Fernanda Nogueira Decnop – 14/0081950– fe.decnop@gmail.com
Luis Henrique Batista – 15/0041314 – henrique.luis.13@hotmail.com
Marcelo Vieira Portela – 16/0035562 – vieiraportela@gmail.com
Poliana Lourenço Braga – 16/0072107 – poliana.lourenco.braga@gmail.com 
	Observando os gráfico acima, é possível notar que os subordinados da empresa analisada enxergam o poder em suas atividades sendo influenciado por recompensas, ou seja, boa parte das funções que realizam tem como objetivo gerar algum reconhecimento por parte dos superiores. Essa visão também é compartilhada por 
		 As relações de poder são relações implícitas à qualquer organização social, tendo em vista que os seres humanos são seres políticos. Dessa forma, é natural e desejado que  diferentes tipos de empresas apresentem distintas formas de relação entre seus membros, para que assim as formas de atuação entre tais empresas variem. É importante para as pessoas, ao chegarem em um novo ambiente, notarem esses aspectos para conseguirem se adaptar à nova organização. Em exemplo, se um chefe proveniente de uma empresa burocrática tentar comandar uma empresa aberta e flexível da mesma forma que comandava a outra (ou vice-versa), isso tende a gerar conflitos e choques de ideias. Além disso, em uma mesma empresa existem diferentes tipos de pessoas. Para se retirar o máximo de cada um, um líder não deve adotar um comportamento padrão para conquistar o respeito de todos seus seguidores, visto que quanto mais subordinados houver mais diversas serão as personalidades sob seu comando.
		Assim, este trabalho demonstra os diferentes tipos de poder exercidos em uma empresa classificada como aberta e flexível pelos seus membros, de forma a evidenciar como os integrantes de tal tipo de organização enxergam a maneira que ele é utilizado dentro da mesma. Logo, este painel tem como objetivo fornecer uma base maior de informações àqueles que desejarem entender o funcionamento das organizações com esse tipo de mentalidade. 
REFERENCIAL TEÓRICO
RESULTADOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Universidade de Brasília – UnB
Instituto de Psicologia - IP
Departamento de Psicologia Social e do Trabalho - PST
Disciplina Comportamento Humano e Trabalho - CHT
Professora Miriam Martins Alba Hesketh
ordenar ou obedecer por conta da posição em uma hierarquia. Diante disso, existem vários contextos em que o poder pode ser analisado, caracterizando principalmente 5 atributos: O poder de recompensa (que é quando o alcance de resultados é alcançado por se almejar alguma recompensa), o poder coercitivo (que se baseia na utilização de advertências, ameaças ou punições para a garantia de alcance de algum resultado), o poder de referência (quando características pessoais e empáticas são responsáveis por alcance de resultados), o poder de competência (que se baseia na experiência, conhecimento técnico e talento) e por fim o poder legitimo (onde a compreensão da hierarquia é responsável por garantir o alcance dos resultados. 
	Assim, esses conceitos foram utilizados para se observar na prática como as relações de poder ocorrem e o que estas implicam, para assim identificar o momento de utilizar cada uma e como gerencia-las.
alguns dos superiores, que utilizam de estratégias de conhecimento para influenciar seus subordinados. Porém, mais do que isso, eles acreditam nas competências de seus funcionários, e incentivam esse ponto para ser o motivador de suas rotinas, o que caracterizaria como uma relação de autonomia e suporte, o que ainda não é enxergado dessa forma pelos funcionários. Assim, pode haver uma falha de nivelamento entre ambas as partes, e é importante que fique claro para os funcionários essas aberturas que existem em suas relações.
	Assim, é importante principalmente para os chefes observarem como seus subordinados enxergam suas relações, para assim identificar como atuar e gerenciar cada caso, evitando conflitos e diminuição de resultados.
	Portanto, através desse estudo foi possível analisar que chefe e subordinado não enxergam o mesmo poder que exercem um para com o outro, e muitas vezes não percebem possibilidades para atuação, reduzindo o alcance de resultados positivos em suas atividades.
INTRODUÇÃO
	O estudo realizado neste painel tem como base teórica os tipos de poder abordados por Wagner III e Hollenbeck em seu livro ‘Comportamento Organizacional, Criando Vantagem Competitiva’. Assim, através desses tipos de poderes serão analisados a implicações prática dessas relações em uma organização comum. Os autores definem poder como o direito de deliberar, agir
METODOLOGIA
adquirir respostas que levassem a compreensão das relações de poder entre chefe e subordinado e do que motiva um funcionário a exercer suas atividades. 
	A pesquisa foi aplicada com 20 funcionários, sendo 10 em cargos de chefia e 10 em cargos de subordinação. Após a aplicação dos questionários foi realizada análise dos resultados com o auxílio de gráficos. 
	Para realização da pesquisa, foi aplicado um questionário aos funcionários da empresa Alfa. Utilizou-se esse nome à pedido da empresa, que preferiu não se identificar. Os funcionários entrevistados qualificaram a cultura da empresa como aberta e flexível a novas ideias. Utilizou-se assim um questionário estruturado com perguntas objetivas que foram estabelecidas com o objetivo de
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