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Profª. Msc. Erika G. de Souza Transtornos Menores Monitoramento Clínico Temperatura corporal ◦Centro termorregulatório no hipotálamo ◦Balanço da produção corporal de calor ◦Dissipação pela pele e pulmões Varia ◦Idade ◦Horário do dia ◦Nível de atividade física ◦Fase do ciclo menstrual Febre em Crianças 2 A febre é a elevação da temperatura corporal que ocorre como uma resposta biológica mediada e controlada pelo sistema nervoso central Parte integral da resposta inflamatória -- Papel na luta contra uma infecção Febre em Crianças 3 Febre em crianças – Causas possíveis •Processo infeccioso ou não •Medicamentos •Reações imunológicas •Disfunção do sistema nervoso central •Malignidade (ex. Leucemia) •Condições crônicas inflamatórias ◦Artrite juvenil ◦Doença inflamatória do intestino Febre em Crianças 4 Orientações •Febre não é uma doença, e sim uma resposta fisiológica •Em crianças saudáveis, a febre é uma condição autolimitada e benigna. •Não causa danos cerebrais* •Febre não faz com que uma doença piore •Crianças recebendo tratamento para febre não precisam estar acordadas para receber o medicamento 5 Febre em Crianças O que avaliar? •A aparência da criança •Sinais e sintomas de infecções agudas •Padrão da febre •Sintomas associados •Exposições prévias 6 Febre em Crianças Tratamento •Paracetamol ◦10 a 15 mg/kg por dose oral a cada 4 – 6 horas ◦Dose máxima: 800 mg a 1 g/ dose; dose máxima 75 mg/kg por dia, dose máxima 4 g/dia ◦Máximo de 5 doses em 24h ◦Dose de ataque não é recomendada por risco de confusão com as doses ◦Tem início de ação em 30 a 60 minutos, e pico de ação em três a quatro horas. 7 Febre em Crianças Tratamento •Ibuprofeno ◦10 mg/kg por dose oral a cada 6 horas ◦Dose máxima: 600 mg; dose máxima de 40 mg/kg por dia, dose máxima 2,4 g/dia. ◦Tem início da ação em < 60 min, e pico de ação em 3 a 4 horas após administração ◦Não é recomendado o uso em crianças com menos de 6 meses 8 Febre em Crianças Tratamento 9 Febre em Crianças Tratamento •Banhos mornos e frios ◦Tratamento de escolha em choque térmico para proteção de órgãos alvo ◦Porém… ◦Não há evidências do benefício desse tipo de técnica ◦Grandes chances de aumentar o desconforto da criança 10 Febre em Crianças Sinais de alerta •Persistência da febre por mais de 4 a 5 dias após início do tratamento com antipiréticos •Presença de sinais e sintomas de infecções agudas •Desenvolvimento de sinais e sintomas não presentes na primeira avaliação 11 Febre em Crianças 12 Diarreia Uma das doenças mais comuns em todas as faixas etárias A maioria das mortes por diarreia ocorre em pessoas muito jovens e em idosos ◦Perda de água e eletrólitos 13 Diarreia Infecções virais ◦rotavírus, norovírus, adenovírus Infecções bacterianas ◦campylobacter, salmonellae, shigella, escherichia coli, yersínia e listeria Infecções parasitárias ◦giárdia lamblia, entamoeba histolytica e criptosporidium 14 Diarreia Doenças ou desordens intestinais ◦doença inflamatória do intestino, síndrome do intestino irritável, diverticulite, colite, doença celíaca, neoplasias; Ingestão excessiva ou intolerâncias alimentares ◦suco / carboidratos osmoticamente ativos, gorduras Reação a certas medicações* 15 Diarreia Etiologia 16 Diarreia Definição Três ou mais evacuações diárias com fezes moles ou líquidas Uma queda importante na consistência e aumento da frequência considerando as características basais do indivíduo. 17 Diarreia Definição •Diarreia aguda ( ≤14 dias de duração) •Diarreia crônica (> 30 dias de duração) •Diarreia invasiva, ou disenteria ◦diarreia com sangue visível. •Gastroenterite ◦náuseas e vômitos •Enterite ◦inflamação do intestino. 18 Diarreia Identificação •Coloração das fezes ◦Fezes vermelhas sugerem sangramento intestinal e pode ser um sinal de uma infecção mais grave ◦Fezes pretas como alcatrão sugerem sangramento significativo no estômago ou porções superiores do intestino e geralmente não é causada por infecções agudas; 19 Diarreia Identificação •Cólicas abdominais ◦Grave dor abdominal ou no estômago não é comum e, se estiver presente, pode sugerir uma doença mais grave; •Febre ◦Se presente, a pessoa afetada pode ter uma doença mais grave do que a diarreia aguda; 20 Diarreia Identificação •Desidratação* ◦Sinal de doença potencialmente grave •Desidratação ◦No adulto ◦muita sede e boca seca ◦No idoso ◦a pele parece estar solta e os mesmo podem ficar sonolentos ou ter mudanças de comportamento e confusão quando desidratado 21 Diarreia Identificação ◦Bebês e crianças ◦olhos fundos, boca seca e urinar com menos frequência do que o habitual. Parecem ter muito sono ou podem se recusar a comer ou beber. 22 Diarreia Tratamento •Reidratação oral •Probióticos •Antidiarreicos •Casos graves ◦Antimicrobianos e reposição de líquidos e eletrólitos por via intravenosa. 23 Diarreia Tratamento •Não farmacológico ◦Comportamentos ◦Dieta Soro caseiro ◦1 litro de água filtrada ou fervida, 2 colheres (sopa) rasas de açúcar, 1 colher (café) rasa de sal – Ingerir até 2 L/dia. Durabilidade: 24h. 24 Diarreia Tratamento em adulto Não farmacológico (2 a 3 d.) ◦Líquidos, bebidas esportivas ◦Evitar consumo de leite ◦Evitar alimentos gordurosos ◦Preferir dieta BRAT (bananas, rice, appleusauce and toast – bananas, arroz, compota de maçã e torradas) ◦Consumo de gelos (para náuseas) ◦Evitar bebidas alcóolicas ◦Evitar alimentos condimentados ◦Evitar exercício extenuante 25 Diarreia Tratamento adulto Probióticos ◦Lactobacillus acidophilus ◦Saccharomyces boulardii 26 Diarreia Tratamento em crianças Probióticos ◦Lactobacillus acidophilus ◦Saccharomyces boulardii O uso crônico de loperamida deve ser desaconselhado. 27 Diarreia 28 Constipação Funcional ◦Dificuldade persistente para evacuar ou uma sensação de evacuação incompleta e/ou movimentos intestinais infrequentes. ◦ cada 3–4 dias ou com menor frequência. 29 Constipação Diferentes causas ◦Mudanças na dieta ◦Atividade física ou estilo de vida ◦Disfunções motoras primárias produzidas por miopatia ou neuropatia colônica ◦Secundários a transtornos de evacuação 30 Constipação Fatores de Risco •Envelhecimento •Depressão •Inatividade •Baixa ingestão calórica •Baixa renda e baixo nível educativo •Quantidade de medicação recebida (independentemente dos perfis de efeitoscolaterais) •Abuso físico e sexual •Sexo feminino 31 Constipação Medicamentos relacionados a Constipação 32 Constipação Tratamento Educação ◦Diminuir dependência no uso de laxantes ◦Aumentar ingestão de líquidos (2 l) e fibras (20 a 25 g/dia) Dieta (1ª linha) ◦Recomendação: 20 a 25 g/dia ◦Fibras(p. ex. psyllium, metilcelulose ou ameixas) ◦Ameixas têm melhores resultados em transito intestinal e consistência das fezes 33 Constipação Tratamento Laxantes formadores de massa 34 Constipação Tratamento Outros laxantes (3ª linha) ◦Surfactantes/ emolientes (docusato de sódio) ◦Agentes osmóticos (lactulose, sorbitol, glicerina, sulfato ou citrato de magnésio) ◦Estimulantes 35 Constipação Tratamento Diminuem a tensão superficial das fezes, facilitando a entrada de água ◦São menos efetivos que formadores de massa. 36 Constipação Tratamento 37 Constipação Tratamento •Alteração do transporte eletrolítico; •Não causam prejuízo estrutural ou funcional do cólon, nem aumenta o risco de câncer colorretal ou outros tumores. 38 Constipação
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