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Aula - Restaurações Indiretas de Dentes Anteriores, Facetas e Coroas

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Dentística – Aula 11
Restaurações Indiretas de dentes Anteriores: Facetas e Coroas
- O que é uma restauração indireta? Indireto é td que n vai ser feito na boca e que vai precisar de uma etapa laboratorial, vai ter que fazer desgaste, molde de gesso para fazer ajustes. Ou seja, não é feita diretamente na boca, por isso indireta.
- Quando indicar? Sempre que não for possível fazer restauração de forma direta. Se for possível, faz com resina composta e fotoativador (tudo aquilo que a gnt já sabe). Dependendo do grau de destruição do dente não da pra reconstruir diretamente na boca. Vai depender do grau de estrutura perdida. (a prioridade é restaurar de forma direta!!)
Para a confecção de uma coroa é necessário passar por várias etapas: preparo, desgaste, moldagem, seleção da cor, da forma e da textura, indicar a porcelana correta, como vai cimentar.. muita coisa! Por isso temos que conhecer os materiais, as técnicas, indicações e um bom planejamento e, para isso, conhecimento.
Planejamento = Alguns incisivos centrais são mais ovoides, triangulares, quadrados,.. não dá para fazer um central triangular ao lado de um quadrado. A técnica para estética de central superior é muito difícil pois é um dente que fica muito exposto. Os dentes ‘parecem que vão diminuindo’ da linha média em direção a distal, e isso é importante para confecção de coroas. Zenite gengival: porção mais alta do dente, o ápice, normalmente é um pouco desviado para distal e colabora para a harmonia do sorriso. Além disso, a margem gengival dos centrais deve coincidir, um dente não pode ficar “mais alto” ou “mais baixo” que o outro. 
Material
Para cerâmica, hoje em dia temos a Porcelana Feldspática que á a mais antiga e é muito estética, muito indicada para faceta. Faceta que é uma restauração que envolve apenas uma face do dente, a face vestibular.
 
Pequena face, como se fosse uma unha postiça
A porcelana feldspática fraturava muito, e então vieram as Porcelanas Aluminizadas Convencionais. Adicionaram Alumina (óxido de alumínio 50%) à feldspática, isso aumentou a resistência do material, mas o deixou muito opaco e por isso só podia ser usado em posteriores.
(PS: ELE DISSE ‘GNT, NGM PERCISA COPIAR ISSO, TO SÓ FALANDO DO HISTÓRICO PRA GNT ENTENDER A EVOLUÇÃO – acho que não é mt importante).
Depois disso vieram os Vidros Ceramizados reforçado por leucita ou silicato de lítio.
Temos tbm cerâmicas aluminizadas de alto conteúdo e cerâmicas de alto conteúdo de zircônia.
Facetas
Restaurações estéticas bem conservadoras, na vestibular do dente. Indicado para dente com alteração de forma (ex: conóide), de posição, de cor (faz primeiro clareamento), restaurações múltiplas, necessidade estética (amelogênese imperfeita) e fratura.
 Amelogênese imperfeita
 Conóide
Pode fazer de resina ou de cerâmica. A durabilidade da resina é menor, pigmenta com facilidade no meio oral, absorve corante, o cheiro fica ruim. (como se comparássemos um copo de plástico daqueles de usar na piscina, sem ser os vagabundos do dce, com um de vidro.. se tomar café num desses copos de plástico pode lavar mil vezes que o cheiro de café não vai sair. No copo de vidro o cheiro não fica impregnado.) A cerâmica é um vidro ceramizado, então tem características do vidro: lisura, translucidez, biocompatibilidade (não irrita gengiva), não pigmenta com facilidade, já a resina é mais porosa e por isso escurece e fica com esse mal cheiro. 
A resina é contra indicada quando há pouca estrutura dentária, pois nesse caso vale mais a pena fazer uma coroa. A faceta também não é indicada quando paciente morde em topo, pois aí exerceria muita garga na faceta podendo quebrar. Além disso, pessoas com parafunção como o bruxismo ou que roem unha podem rancar a faceta do lugar.
Preparo para Faceta
- Sempre uma redução uniforme
- Dinâmica de Visibilidade
- Redução da incisal (pode ou não ocorrer) 
Ex: 21 que está escurecido e já foi clareado anteriormente mas que não tem como clarear mais e está precisando de faceta. O quanto reduzir? Vai depender do escurecimento, se tiver muito escuro redz mais, mas no geral tira 1 mm da vestibular. Se por acaso esse 21 fosse mais vestibularizado que o 11, teria que desgastar mais para colocar a faceta e corrigir. Por outro lado, se o 21 for mais palatinizado que o 11, não pode desgastar quase nada e o protético vai fazer uma peça que posso completar essa diferença, corrigindo essa inclinação. Pega uma broca 1014 esférica e faz uma canaleta na cervical toda marcando todo o perímetro do preparo. Depois com a broca 4138 faz uma redução uniforme da face vestibular, obedecendo os planos e inclinações que o dente tem.
 
O desgaste da da incisal: pode ser sem desgastar a incisal ou pode rebaixar um pouco a incisal. Vai variar do objetivo do desgaste. Quando tem o desgaste só da vestibular normalmente á para dentes com pouca alteração de cor e incisal com pouca translucidez. Rebaixa a incisal quando quer alongar o dente, se os dois centrais estiverem na mesma altura que os laterais. Porém, nesses casos de alongamento de coroa, uma parte da faceta (a incisal) fica sem apoio nenhum atrás e, quando encostar no dente inferior, a tendência é deslocar a faceta, por isso faz um abraçamento dessa área. (não entendi essa parada de abraçamento!)
Essa área dinâmica de visibilidade é quando se esconde a interface dente-restauração para que fique o mais natural possível. Mascara desgastando com brocas bem de leve essa interface. 
Atento a tudo isso, o acabamento do preparo com broca multilaminada e afastamento gengival, faz uma restauração provisória. Molda e manda pro protético. No provisório põe ácido só na região mais central do dente, bota um adesivo sem primer (pq não quer hibridizar), põe resina composta e fotoativa (pode ser um incremento só de resina, tem que espalhar e acomodar direitinho e dps fotoativar). Para moldar precisa de fio de afastamento gengival e material de moldagem, depois o modelo de gesso vai ser servir para o protético trabalhar. 
Seleção de cor: pega o dente vizinho (21 e 11 por exemplo) e “desenha” tudo o que tem nele, região mais escura, região mais translucida, manchas,.. Fotografa, escreve, desenha, faz de tudo para o protético entender e fazer imitando o mais possível. Existe uma escala de cor para a confecção das peças. 
Obs: Especímetro é um aparelho que mede a espessura da faceta (geralmente 1 mm). 
Faz a prova da faceta, escolhe o cimento e faz um tratamento na peça para que aumente a adesão à estrutura dental (mas a msm coisa no dente). 
Para tratar a peça pôe ácido hidrofluorídrico 10% 60 seg pq é uma porcelana feldspática, lava, seca e aplica o silano. O silano é uma molécula bifuncional que une quimicamente a porção inorgânica da cerâmica com a porção orgânica do cimento. Já o ác. Hidrofluorídrico provoca retenções, é uma união mecânica. O ácido deixa a peça bem opaca depois do seu uso, por isso é importante que não extravase. 
Para tratar o dente usa ácido fosfórico 15 seg,lava, seca (sem desidratar, com papel absorvente) e aplica o sistema adesivo dps.
Após tratar a peça o dente põe cimento e retirar os excessos (lamina de bisturi numero 2), dps disso faz acabamento.
Metalocerâmica 
A porcelana feldspática não tem resistência para ser usada sozinha, só em caso de faceta. Por isso, tem a indicação de usar um metal antes da camada de porcelana para dentes anteriores e posteriores e para PPF e confecção de ponte. 
Se colocar a porcelana puramente logo em cima do metal, o fundo ficará escuro. Por isso usa-se uma espécie de pintura, uma cerâmica mais opaca para esconder o metal e depois colocar a porcelana estética por cima. 
O desgaste incisal/oclusal tem que ser de 2 mm; o desgaste axial, das paredes vestibular, lingual e das proximais de 1 a 2 mm; a convergência das paredes, a expulsividade tem que ser de 10° no máximo; os ângulos internos tem que ser todos arredondados. 
Na metalocerâmica temos esquematicamente: metal, depois uma porcelana decorpo mais opaca para esconder o metal e uma porcelana estética por cima.
 
Metal Free/Sistemas Cerâmicos/Cerâmica Pura/ Cerâmica Reforçada
Restaurações mais estéticas com cerâmicas mais reforçadas que não precisam mais da estrutura metálica dentro. Tem uma estrutura de cerâmica ao invés de metal, e depois uma cerâmica mais estética por cima. 
Esquema: Porcelana mais estética; porcelana de corpo que não precisa ser mais tão opaca porque não tem metal dentro; porcelana estética.
Ex: in-ceram é um tipo dessa cerâmica reforçada. Ela contem alto teor de óxido de alumínio (99%), só que tem aspecto bem opaco, por isso põe outra porcelana por cima mais estética. Essas cerâmicas com alto conteúdo de óxido de alumínio não aceitam condicionamento ácido com ácido fluorídrico[nem qualquer outro ácido] (na feldspática pe ac. Fluorídrico 10% 60seg, lava, seca e aplica silano), no caso dessa, faz um jateamento com óxido de alumínio e depois aplica o silano. Pq isso? Essa cerâmica não tem vidro para o ácido dissolver e criar retenções. Porém no dente continua a mesma coisa: ácido fosfórico 37% 15 seg, lava, seca com bolinha de papel absorvente, aplica sistema adesivo, aplica cimento na peça e encaixa, remove os excessos (usa fio dental interproximal), fotoativa e tcharaaammm!!!!
 
Sistema Procera 
Faz o molde e depois é escaneada e mandada para o laboratório. A peça é feita por um computador e cria um modelo 3D, mas não vem com a cerâmica estética por cima, vem com a camada de cerâmica reforçada com alto conteúdo de óxido de alumínio só. A peça é chamada de coping.
Sistema IPS Empress
Cerâmica reforçada com silicato de lítio que dá uma estética boa. Pode ser feito por usinagem, sistema CAD/CAM. Os copings tem vários níveis de opacidade, se for trabalhar com dente mais escuro, pigmentado, usa um coping com mais opacidade, já se for um dente mais claro pode usar um coping com menos opacidade. 
Vidro ceramizado: ácido fluorídrico 20seg.
Alto conteúdo de Alumínio e Alto conteúdo de Zircônia faz jateamente, não condiciona com ácido.
Silicato de Lítio: ácido fluorídrico20seg.

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