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Hormônios Adrenocorticais

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Capítulo 77 – Hormônios Adrenocorticais
Glândulas Adreais: duas glândulas nos polos superiores dos rins;
Medula adrenal: compõe os 20% centrais da glândula, relacionada ao sistema nervoso simpático; secreta epinefrina e norepinefrina;
Córtex adrenal: secreta corticosteroides, sintetizados a partir do colesterol.
Corticosteroides:
Mineralocorticoides: afetam principalmente eletrólitos minerais do LEC (Na+ e K+); Principal: aldosterona.
Glicocorticoides: efeitos que aumentam a concentração sanguínea de glicose, além de afetar o metabolismo de lipídios e proteínas; Principal: cortisol.
Andrógenos: efeitos semelhantes à testosterona, secretados em menor quantidade.
Síntese e Secreção dos Hormônios Adrenocorticais
Zona Glomerulosa: fina camada que representa 15% do córtex adrenal, contém em suas células as enzimas aldosterona sintase; sua secreção depende das concentrações extracelulares de Angiotensina II e Potássio (ambos estimuladores).
Zona Fasciculada: camada do meio e mais larga, 75% do córtex adrenal; secreta glicocorticoides (cortisol e corticosterona) e uma pequena quantidade de androgênios e estrogênios adrenais; Secreção controlada pelo eixo hipotalâmico-hipofisiário por meio do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH).
Zona Reticular: camada mais profunda do córtex, secreta os androgênios adrenais desidropiandrosterona (DHEA) e androstenediona, pequena quantidade de estrogênio e alguns glicocorticoides; secreção regulada pelo hormônio adrenocorticotrópico (ACTH), além do hormônio estimulante do androgênio cortical (hipófise);
Hormônios Adernocorticais
Esteróides derivados do colesterol;
A síntese de colesterol nas células adrenais é mínima (a partir do acetato), 80% do colesterol é dado por lipoproteínas de baixa densidade (LDL);
Se difundem pelo líquido intersticial e se ligam a receptores específicos contidos nas depressões revestidas da membrana das células adrenocorticais;
As depressões revestidas são endocitadas, formando vesículas que se fundem aos lisossomos e liberam o colesterol no meio intracelular.
Transporte do colesterol para as células adrenais é controlado por feedback negativo;
ACTH: estimulante da síntese de esteroides, aumenta o número de receptores de LDL nas células, bem como a atividade das enzimas lisossômicas que o liberam na célula.
	Colesterol entra na célula mitocôndrias clivado pela colesteroldesmolase forma pregnenolona
Esse processo inicial é estimulado tanto pelo ACTH (cortisol) quanto pela angiotensina II (aldosterona);
Via de Síntese dos Esteróides Adrenais
Os estágios da formação da aldosterona, do cortisol e dos androgênios ocorrem praticamente todos nas mitocôndrias e no RE, cada estágio é catalisado por um enzima específica, de modo que a alteração em uma só enzima pode causar a formação de tipos e proporções muito diferentes de hormônios.
Mineralocorticóides
Aldosterona: muito potente, 90% da atividade mineralocorticoide; Concentração normal: 	6	ng por 100 ml; secretória média 150 microgramas/dia.
Desoxicorticosterona: 1/30 da potência da aldosterona, secretada em pouca quantidade;
Corticosterona: fraca atividade mineralocorticoide;
9alfa-fluorocortisol: sintético, ligeiramente mais potente que a aldosterona;
Cortisol: atividade mineralocorticoide fraca, secretado em grande quantidade; OBS: algumas síndromes de excesso de secreção de cortisol causam efeitos mineralocorticoides significativos.
Cortisona: sintética, fraca atividade mineralocorticoide.
Glicocorticóides
Cortisol: muito potente, 95% da atividade glicocorticoide; Concentração normal: 12 microgramas/100ml, secretória média de 15 a 20 mg/dia.
Corticosterona: cerca de 4% da atividade glicocorticoide, muito menos potente que o cortisol;
Cortisona: sintética, quase tão potente quanto o cortisol;
Prednisona: sintética, 4x mais potente que o cortisol;
Metilprednisona: sintética, 5x mais potente que o cortisol;
Dexametasona: sintética, 30x mais potente que o cortisol; não tem atividade mineralocorticoide;
Hormônios Adrenocorticais se ligam a Proteínas Plasmáticas
90 a 95% do cortisol plasmático se liga a proteínas plasmáticas:
globulina ligadora de cortisol > globulina ligadora de transcortina > albumina
Meia vida relativamente longa: 60 a 90 minutos;
60% da aldosterona circulante se combina a proteínas plasmáticas, por isso apresenta meia vida menor: aprox.20 minutos;
A ligação dos esteroides adrenais às proteínas plasmáticas pode servir como reservatório para diminuir as rápidas flutuações nas concentrações de hormônio livre.
Hormônios Adrenocorticais são metabolizados no Fígado
Os esteroides adrenais são degradados principalmente pelo fígado, e conjugados formando principalmente ácido glicurônico e sulfatos (em menor quantidade);
20% dos conjugados são excretados na bile e em seguida nas fezes;
O restante entra na circulação, são muito solúveis no plasma, sendo filtrados pelos rins e eliminados na urina.
Doenças renais reduzem a excreção dos conjugados inativos, enquanto doenças hepáticas reduzem acentuadamente a inativação dos hormônios adrenocorticais.
Funções dos Mineralocorticoides – Aldosterona
A deficiência de mineralocorticoides provoca intensa depleção renal de cloreto de sódio e hipercalemia (aumento na concentração de íons K+);
A hipercalemia faz com que Na+ e Cl- sejam rapidamente eliminados do organismo, reduzindo os volumes totais do sangue e do LEC: redução do débito cardíaco, choque e óbito.
A administração de aldosterona ou outro mineralocorticoide (parte aguda salvadora de vidas) pode impedir essa sequência; 
Aldosterona
A atividade mineralocorticoide da aldosterona é 3000 vezes maior que a atividade mineralocorticoide do cortisol, no entanto, a secreção do cortisol é 2000 vezes maior;
O cortisol pode se ligar a receptores de mineralocorticoides, porém, células do epitélio renal contem enzimas que convertem o cortisol em cortisona, a qual não se liga aos receptores de mineralocorticoides;
Síndrome do Excesso Aparente de Mineralocorticoide (AME): o paciente apresenta as mesmas alterações patofisiológicas que o excesso de aldosterona causaria, porém os níveis desse hormônio permanecem baixos. Ex: igestão de grandes quantidades de alcaçuz bloqueia a atividade da enzima que converte cortisol em cortisona.
Efeitos Renais e Circulatórios
A aldosterona aumenta a reabsorção de Na+ pelas células principais dos tubos renais, e em menor quantidade nos túbulos distais e ductos coletores;
Excesso de aldosterona: conserva o Na+ no LEC, elimina K+ na urina;
Aumenta o Na+ total e reduz o K+ no LEC;
A ausência total de aldosterona provoca a perda transitória de cerca de 1/10 a 1/5 do sódio do organismo, conservando o K+ no LEC;
O excesso de Aldosterona aumenta o volume do LEC e a pressão arterial e apresenta pequena variação na concentração de Na+
A concentração de Na+ no LEC se altera muito pouco na presença de aldosterona devido a absorção osmótica proporcional de água;
Pequenos aumentos na concentração de Na+ no LEC estimulam a sede;
O volume do LEC aumenta tanto quanto a quantidade de sódio (concentração se mantém);
A liberação excessiva de aldosterona provoca uma retenção transitória de sódio;
O aumento do volume do LEC que dure mais de 1 ou 2 dias leva ao aumento da pressão arterial;
A elevação da pressão arterial causa a natriurese de pressão (aumento na excreção de sais) e a diurese de pressão (aumento na excreção de água);
Aumento de 5 a 15% no volume do LEC = aumento de 15 a 25mmHg na pressão arterial: normaliza o débito renal de sal e água;
Escape de aldosterona: normalização da excreção de sal e água pelos rins
A partir disso: incorporação de sal e água é nula; é mantido o balanço de ingestão e eliminação apesar do excesso contínuo de aldosterona;
Secreção de aldosterona interrompida: perda de sal na urina, diminui a concentração de NaCl no LEC, diminui o volume do LEC;
Resulta em Choque Circulatório em poucos dias: desidratração extracelular e baixo volume sang.
Excesso de aldosterona:
Aumentaa perda de K+ do LEC na urina + estimula o transporte de K+ do LEC para as células;
Hipocalemia Fraqueza muscular (alteração da excitabilidade elétrica das membranas das fibras nervosas e musculares);
Deficiência de Aldosterona:
Elevação dos níveis de K+ no LEC (60 a 100% de aumento);
Hipercalemia Grave toxicidade cardíaca;
Diminuição da força de contração, arritmias, insuficiência cardíaca;
Excesso de Aldosterona aumenta a secreção de H+ nas células intercaladas dos túbulos corticais, causando alcalose metabólica.
A aldosterona estimula o transporte de Na+ e K+ nas glândulas sudoríparas e salivares e nas células epiteliais intestinais;
Nas gl: secreção primária com grande concentração de cloreto de sódio reabsorvido nos ductos secretores; 
Praticamente o mesmo efeito exercido sobre os túbulos renais.
Potássio e bicarbonado são secretados;
Nas Gl.Sudoríparas: conserva os sais em temperaturas altas;
Nas Gl.Salivares: conserva os sais quando muita saliva é produzida;
Estimula a absorção intestinal de sódio (principalmente cólon);
Ausência de aldosterona: absorção de sódio insuficiente, incapacidade de absorver cloretos e água cloreto de sódio + H2O = Diarréia;
Mecanismo Celular de Ação da Aldosterona
A aldosterona se difunde facilmente para o interior da células epiteliais tubulares (lipossolubilidade);
No citoplasma: aldosterona se combina com receptores mineralocorticoides (MR) proteicos específicos (proteína de configuração terciária) que só se combina com aldosterona ou semelhantes;
Possuem alta afinidade com o cortisol, porém a 11beta-hidroxiesteroide desidrogenase do tipo 1 converte a maior parte do cortisol em cortisona (não combina com MR);
O complexo aldosterona-receptor se difunde para o núcleo pode passar por modificações
Induz uma ou mais porções do DNA a formar um ou mais tipos de RNAm relacionados ao transporte de K+ e Na+.
RNAm se difunde para o citoplasma, e com os ribossomos forma proteínas: enzimas e proteínas de transporte de membrana transporte de K+, Na+ e H+ através da membrana;
Adenosina Trifosfatase Sódio-potássio: parte principal da bomba de sódio e potássio nas membranas basolaterais das células tubulares renais;
Proteínas dos canais epiteliais do sódio (ENaC): membrana luminal, permitem a rápida difusão de Na+ do lúmen tubular para o interior da célula;
O efeito da aldosterona demora: 30 minutos para a produção do RNA; 45 minutos para ocorrer aumento no transporte de sódio; efeito máximo após várias horas;
Possíveis Ações Não Genômicas 
Efeitos não genômicos rápidos: 
	Aumenta a formação de AMPc nas células musculares lisas vasculares e nas células epiteliais dos túbulos renais em menos de 2 minutos;
	Estimula rapidamente o segundo mensageiro fosfatidilinositol;
Regulação de Secreção de Aldosterona
Interligada à regulação das concentrações de eletrólitos no LEC, volume do LEC, volume sanguíneo e pressão arterial, e aspectos da função renal. Feedback negativo:
 da concentração de K+ no LEC = secreção de aldosterona
 da angiotensina II no LEC = secreção de aldosterona
Geralmente em resposta ao pouco fluxo sanguíneo renal ou à perda de Na+
 da concentração de Na+ no LEC = sensivelmente a secreção de aldosterona;
A redução da concentração de Na+ pode aumentar a secreção;
ACTH tem ação permissiva na secreção da aldosterona, mas não exerce controle;
OBS: ação sobre os rins: aumenta o fluxo sanguíneo e a excreção de K+ em excesso.
Funções do Cortisol
Resumo manuscrito

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