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ALERGIA - Imunologia

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O que é a Alergia
A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico. Sabe-se que a cada novo contato com o agente desencadeador, ela ocorrerá mais rapidamente e se manifestará de forma mais agressiva
 Hipócrates, o pai da medicina, 400 anos antes de Cristo, já descrevia a asma como uma “dificuldade respiratória”. Lucrécio, no primeiro século depois de Cristo, escreveu: “O que é alimento para alguns pode ser para outros, veneno violento”. 
Mas, a palavra “alergia” só passou a ser usada no início do século passado, criada por um pesquisador austríaco chamado Clemens F. Von Pirquet. E desde então, “Alergia” passou a descrever as reações provocadas por substâncias habitualmente inofensivas para a maioria das pessoas. 
Podemos considerar várias manifestações alérgicas, que podem aparecer de forma isolada ou combinadas. Estas manifestações são de ordem:
-         Cutânea (urticária, eczema, angiodema)
-         Respiratória (rinite alérgica, aspergilose, crise de asma)
-         Ocular (conjutivite, eczema das pálpebras, blefarite)
-         Digestivas (edema da glote e sintomas diversos)
O mecanismo pelo qual se desenvolve um ataque alérgico típico passa, em primeiro lugar, pelo contacto com o alérgeneo. Por consequente o organismo produz anticorpos, que são utilizados normalmente para combater agentes patogénicos que vão neutralizar o alérgeneo. Durante este processo, dá – se a produção de histamina e outras substâncias químicas responsáveis por muitos dos sintomas desagradáveis.
Processo alérgico 
 
Antes de entendermos como ocorre o processo alérgico, é interessante entendermos que a imunoglobulina é uma proteína de grande importância ao organismo humano, pois é ela que inicia o processo de defesa contra a invasão de microorganismos e infecções.
 
Ela percorre o organismo através da circulação sanguínea e reage imediatamente contra o agente invasor assim que o identifica. Esta identificação se dá através do linfócito de memória, e este, pode ficar no organismo durante toda a vida.
 
Durante seu ataque ao antígeno (corpo estranho), o anticorpo se fixa a ele promovendo a liberação de histamina, responsável pelos sintomas alérgicos. 
 
IMUNOGLOBULINAS
	A defesa do organismo é feita pelo sistema imunológico, que é uma rede de proteção contra agressores externos, como as bactérias, vírus, parasitas, etc. Este sistema é composto de várias partes, algumas envolvendo linhagens de células de defesa e outros, envolvendo estruturas chamadas de anticorpos. Anticorpos, portanto, são verdadeiros jogadores da defesa do corpo humano, criados para “driblar” os atacantes e impedir que vençam. 
	Existem vários tipos de anticorpos, sendo chamados de “imunoglobulinas” e agrupados em classes, conforme sua utilidade e função. Estas classes de imunoglobulinas são conhecidas pela abreviatura IgG, seguida de uma letra, que serve para classificar o anticorpo. As mais conhecidas são: 
Imunoglobulina G (ou IgG): é um dos principais anticorpos de defesa contra os agressores. É a única imunoglobuilina que atravessa a barreira da placenta, conferindo um grande grau de imunidade ao recém-nascido.Pode ser dosada no sangue, incluindo-se suas sub-classes. Tem função de memória duradoura do agressor. 
Imunoglobulina A (ou IgA) : encontrada nas secreções, pode ser dosada no sangue e saliva (na forma de IgA secretória). Está presente no colostro (leite materno). Defende especialmente o sistema respiratório e digestivo contra microorganismos e agressões externas. 
Imunoglobulina M (ou IgM) : é um “jogador” temporário, encarregado de correr para “driblar” um agressor novo que ataque o organismo. Depois, passa “a bola” para a IgG que se encarregará da defesa duradoura. 
Imunoglobulina E (ou IgE): existe em qualquer pessoa, em pequenas quantidades, sendo responsável pela defesa contra vermes, parasitas e alguns vírus. Entretanto, nos alérgicos, pode ser dosado no sangue em grande quantidade, expressando sensibilidade e predispondo à doença. É possível também dosar a IgE específica para vários alérgenos, sendo os mais comuns, inalantes (ácaros, pó, epitélios animais, etc) e alimentos. Reações alérgicas variadas envolvem diretamente a participação da IgE.
Origem da alergia
Hipótese genética
Esta hipótese defende que a alergia seria provocada por factores genético individuais. As várias evidências que comprovam esta teoria são:
-         20 a 30 % da população apresenta rinite e 10 a 15 % das crianças são atópicas. A atopia tem uma forte predisposição familiar.
-         Quando ambos os pais são atópicos, a criança apresenta 50% de probabilidade de ser atópica.
-         Quando ambos os pais apresentam a mesma manifestação alérgica (rinite, asma ou dermatite), as probabilidades aumentam para 72% da criança também desenvolver a mesma manifestação alérgica.
Hipótese do linfócito T supressor
O linfócito T supressor é um tipo de linfócito T regulador, que inibe respostas imunológicas exageradas. Nos processos alérgicos, haveria uma redução no número de linfócitos T supressores – de origem desconhecida ou genética – o que ocasionaria uma exacerbação da resposta imunológica.
Hipótese da população ambiental
O número de casos de alergia está a aumentar no mundo, assim postula-se que esse aumento seja devido ao incremento da população industrial, provocado pelo aumento populacional e pela crescente industrialização. Nos países menos industrializados, o número de alérgicos é menor.
Esta hipótese encontra-se em descrédito, uma vez que se demonstrou que em algumas cidades com alto teor de poluição de ar, apresentam menos casos de alergia.
Hipótese da higiene
Esta hipótese tem ganho cada vez mais adeptos. Defende que o excesso de higiene, a melhora das condições de higiene e de saúde das populações o uso excessivo de antibióticos e vacinas estariam na origem do vinculado ao aumento dos casos de alergia.
Pensa-se que uma vez que o sistema imunológico activo não está em contacto com vírus ou bactérias, este vai “atacar” e responder exageradamente a antigénio comum.
 TIPOS DE ALERGIA
Asma
Outra manifestação comum de anafilaxia local é a asma. Em alguns casos, alérgeneos do ar ou transportados pelo sangue, tais como pólen, pó, fumos, produtos de insectos ou antigénios virais provocam crises asmáticas. Em outros casos, a crise asmática pode ser induzida por exercício ou frio, aparentemente independente da estimulação do alergéneo.
Rinite
Os sintomas incluem a libertação de água da conjutiva, mucosa nasal e do trato respiratório superior, assim como espirros e tosse.
Alergia alimentar
Vários alimentos também podem induzir anafilaxia local em indivíduos alérgicos.O alérgeneo liga-se à IgE, que por sua vez se liga aos mastócitos em todo o sistema gastrointestinal. Induzirá a contracção dos músculos para a respiração e a vasodilatação. Os sintomas mais frequentes são os vómitos e a diarreia.
Dermatite atópica (eczema alérgico)
O eczema atópico é uma doença inflamatória da pele, frequentemente associada a uma história familiar.
A doença é frequentemente observada em crianças mais novas e é desenvolvida principalmente na infância.
O nível de IgE do soro é frequentemente elevado.
O indivíduo alérgico desenvolve erupções cutâneas que podem causar infecção e até mesmo pus
Imagem 1- exemplo de um individuo com dermatite.
Imunoterapia - vacinas para alergia
A aplicação de vacinas para alergia é chamada de imunoterapia específica. Consiste na introdução de mínimas porções da substância a que a pessoa é alérgica, de modo contínuo, até o organismo não reagir mais de forma anormal àquela substância(antígeno). 
Por exemplo, nas alergias respiratórias, injetam-se mínimas quantidades de extratos contendo ácaros da poeira domiciliar. O objetivo é diminuir a sensibilidade e assim controlar a doença.
A dificuldade para se evitar totalmente o contato com os alérgenos, principalmente a poeira e os ácaros, levam à necessidade de uma imunoterapia específica,com vacinas preparadas com estes alérgenos.
Os resultados da imunoterapia são muito bons, mas é importante esclarecer alguns pontos: É necessária uma indicação precisa da imunoterapia.
- O ideal é conhecer quais os alérgenos causadores de sensibilização. O médico realiza a pesquisa de fatores envolvidos, analisa os dados clínicos do paciente e realiza testes cutâneos alérgicos.
- A imunoterapia está indicada quando não for possível afastar totalmente o alérgenos, como no caso da poeira domiciliar.
- A imunoterapia deve ser feita com antígenos padronizados, de boa qualidade. Devem ser neutras, estéreis, sem irritantes e com os alérgenos adequados para o paciente.
Benefícios da Imunoterapia
O tratamento com vacinas para alergia é eficaz, diminuindo sintomas e melhorando a qualidade de vida dos alérgicos. Muitas vezes, a imunoterapia faz com que a pessoa consiga diminuir ou até mesmo não necessitar mais de medicamentos.
É o único tratamento capaz de modificar a história natural da doença proporcionando o controle da doença. No caso da rinite, por exemplo, o tratamento é capaz de evitar a evolução para asma.
Reações à imunoterapia:
 - Locais: dor, irritação, edema, avermelhamento e coceira no local da aplicação.
- Reações no organismo: piora transitória dos sintomas alérgicos, minutos ou horas após aplicar a vacina. Urticária. Anafilaxia (rara).
Contra-indicações:
 A imunoterapia não deve ser feita nos seguintes casos:
- Portadores de asma grave
- Pacientes em uso de betabloqueador
- Doenças do sistema imunológico (autoimunes)
- Doenças psiquiátricas
- A vacina não pode ser iniciada na gravidez, mas pode ser mantida nas mulheres que já estavam em tratamento quando engravidaram. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Goldsby, A. ,Richard, et al, Immunology 5º edition, W.H.Freeman and Company, 2003.
 Prescott,M., Lansing, et al, Microbiology 5º edition, McGraw Hill, 2002
 Revista Saúde e Bem-estar, Edições Represse, número 107, Março 2003
 www.estumed.com
 www.ioh.medestudents.com
 www.medicina.htm
 www.nestlé.pt
http://www.todabiologia.com/doencas/alergias.htm
http://evunix.uevora.pt/~sinogas/TRABALHOS/2002/imuno02_alergias.htm#_Toc47109818

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