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COEFICIENTE DE PARTIÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS 12/06/2017 Carlito Henrique de Oliveira neto Amanda Soares Leticia Ribeiro Paula Matos Isabela Branquinho INTRODUÇAO A partição de um soluto entre duas fases liquidas imiscíveis é um fenômeno de equilíbrio, que é determinado pela lei de distribuição ou partição. Esta lei estabelece que, se a um sistema de duas camadas liquidas, constituído por dois componentes imiscíveis ou ligeiramente miscíveis, for adicionada uma determinada quantidade de uma terceira substancia solúvel em ambas as camadas, esta substancia se distribuirá em ambas as camadas. Quando um soluto de espécie A distribui-se entre a agua e uma fase orgânica, o equilíbrio resultante descreve-se como: Onde as letras que se encontram nos parênteses representam as fases aquosa e orgânica, respectivamente. Idealmente, a razão das atividades para A nas duas fases será uma constante e independente da quantidade total de A, em que (Aa)org e (Aa)aq São as atividades de A em cada fase e os termos entre colchetes são as concentrações em mol L de A. = A constante de equilíbrio K é conhecida como constante de distribuição ou partição. Como em muitos equilíbrios, as concentrações molares podem substituir as atividades sem que se cause um erro significativo. Geralmente, o valor numérico de K aproxima-se da razão entre a solubilidade de A em cada um dos solventes. A importância das constantes de distribuição é que esta nos permitem calcular a concentração do analito que permanece em solução após um determinado número de extrações. Também fornecem orientação sobre a forma mais eficiente de se realizar uma separação extrativa. O valor do coeficiente de partição, é um parâmetro frequentemente usado como medida quantitativa da lipofilicidade de compostos bioativos. O valor do coeficiente de um composto pode ser interpretado como sendo a somatória de dois termos: um relatório com volume e o outro com intenções intermoleculares. OBJETIVO Verificar a distribuição de um soluto entre dois líquidos imiscíveis. Materiais Utilizados Funil de separação Bureta Erlenmeyer Pipeta volumétrica de 5 ml Béquer Reagentes Ácido Acético Glacial Solução NaOH 0,4 mol/l padronizada Clorofórmio Agua destilada Fenolftaleína Procedimento experimental Preparou-se as misturas, em Erlenmeyer de 125 Ml, conforme a Tabela 1, para medir os volumes pode ser utilizada provetas para a agua e o clorofórmio. E bureta para o ácido acético. Preparou-se em seguida soluções de NaOH de 0,02 0,04 e 0,4 mol L. Agitou-se fortemente cada uma das misturas, manualmente por aproximadamente 10 min. Deixe as soluções em repouso a temperatura ambiente por 15 min. Retirou-se alíquotas de 5 ml de cada uma das fases, adicione 40 ml de agua destilada e agitou-se bastante e determinou-se por titulação com NaOH, a quantidade de ácido acético presente em cada uma das fases, use a tabela 2. Em todas as titulações, foi usado fenolftaleína como indicador. Dados da Literatura Tabela 1- Volume dos reagentes utilizados para preparar as soluções Mistura V agua / mL Vclorofórmio / mL V acido acético/Ml 1 15 15 0,3 2 15 15 0,5 3 15 15 0,8 4 15 15 1,0 5 15 15 1,2 6 15 15 1,5 Como as concentrações de ácido variam consideravelmente de uma amostra para outra, é conveniente utilizar as concentrações de NaOH dadas na tabela 2 para titular cada fase. Tabela 2 – concentrações de não adequada para titular a fase orgânica e a fase aquosa. Mistura Fase orgânica/mol L Fase aquosa / mol L 1 0,02 0,4 2 0,02 0,4 3 0,04 0,4 4 0,04 0,4 5 0,04 0,4 6 0,04 0,4 Resultados e Discussões Na tabela representada abaixo, temos o volume de NaOH que foi utilizado para realizar a titulação tanto da fase aquosa, quanto da fase orgânica. Também se encontra as devidas concentrações de NaOH que foi-se usada em cada titulação (0,4 -0,04 e 0,02) e as concentrações de ácido acético que continha cada solução (Para descobrir tal, efetuamos diversos cálculos que estão detalhados mais abaixo). Outro elemento de importante análise na tabela é o coeficiente de partição, elemento que foi calculado a partir do quociente da concentração na fase orgânica pela fase aquosa. Os valores de coeficientes de partição se encontram distantes entre si, possivelmente em alguma etapa experimental. Entretanto, sabemos que pelas substancias serem diferentes em sua constituição, pela concentração dos reagentes, pequenas diferenças no coeficiente de partição, são esperadas Como mostra a Tabela 2. Tabela 2. Amostras Volume de NaOH gasto na fase aquosa (ml) [NaOH]na fase aquosa (mol/L) [acido Acetico]na fase aquosa (mol/L) Volume de NaOH gasto na fase orgânica (Ml) [NaOH] na fase orgânica (mol/L) [acido Acetico]na fase orgânica a (mol/l) Coeficiente de partiçao 01 04,10 0,4 0,3280 04,30 0,02 0,0172 0,0524 02 06,60 0,4 0,5280 09,30 0,02 0,1860 0,3522 03 09,90 0,4 0,7920 07,80 0,04 0,0624 0,0788 04 02,15 0,4 0,1720 00,85 0,04 0,0068 0,0395 05 13,50 0,4 1,0800 14,10 0,04 0,1128 0,1044 06 16,00 0,4 1,2800 16,65 0,04 0,1332 0,1040 Concentração Todos os cálculos para descobrir a concentração do ácido acético nas soluções foram efetuados, como o exemplificado abaixo (na amostra 01) Amostra 1: cálculo da fase aquosa e orgânica Fase Aquosa 𝑉 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 = 5,0 𝑚𝐿 𝑉 𝑁 𝑎𝑂𝐻 = 04,10 𝑚𝐿 𝐶 𝑁 𝑎𝑂𝐻 = 0,4 𝑚 𝑜𝑙/𝐿 𝑉 𝑁 𝑎𝑂𝐻 ∗ 𝐶 𝑁 𝑎𝑂𝐻 = 𝑉 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 ∗ 𝐶 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 𝐶 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 = 𝑉 𝑁 𝑎𝑂𝐻 ∗ 𝐶 𝑁 𝑎𝑂𝐻 𝑉 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 𝐶 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 = 04,10 𝑚𝐿 ∗ 0,4 𝑚 𝑜𝑙 𝐿 −1 5,0 𝑚𝐿 𝐶 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 = 0,328 𝑚 𝑜𝑙 𝐿 −1 Fase Orgânica 𝑉 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 𝑒𝑚 é𝑡 𝑒𝑟 = 5,0 𝑚𝐿 𝑉 𝑁 𝑎𝑂𝐻 = 04,30 𝑚𝐿 𝐶 𝑁 𝑎𝑂𝐻 = 0,02 𝑚 𝑜𝑙/𝐿 𝑉 𝑁 𝑎𝑂𝐻 ∗ 𝐶 𝑁 𝑎𝑂𝐻 = 𝑉 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 ∗ 𝐶 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 𝐶 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 = 𝑉 𝑁 𝑎𝑂𝐻 ∗ 𝐶 𝑁 𝑎𝑂𝐻 𝑉 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 𝐶 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 = 04,30 𝑚𝐿 ∗ 0,02 𝑚 𝑜𝑙 𝐿 −1 5,0 𝑚𝐿 𝐶 𝐶𝐻 3𝐶 𝑂𝑂𝐻 = 0,0172 𝑚 𝑜𝑙 𝐿 −1 Foi avaliado a distribuição do ácido acético no sistema bifásico água e clorofórmio pelo método do coeficiente de partição. Onde a técnica de separação e posterior titulação envolveu a separação de um composto, o ácido acético presente na forma de uma solução ou suspensão em um solvente o clorofórmio, através da agitação com um segundo solvente no caso a água, no qual o composto orgânico seja mais solúvel e que seja pouco miscível com o solvente que inicialmente contém a substancia. A água é usada como um dos solventes na separação líquido-líquido,uma vez que a maioria dos compostos orgânicos são imiscíveis em agua e porque ela dissolve composto iônicos ou altamente polares. E para a separação que ocorreu de substancias líquido-líquido, o composto, ácido acético, encontrava-se diluído no solvente clorofórmio e para extrai-lo, usou-se o outro solvente água , e estes são imiscíveis. Os dois solventes foram agitados e o composto então se distribui entre os dois solventes de acordo comas respectivas solubilidade. A dissolução do ácido foi realizada em clorofórmio, e não em água de acordo com os diferentes volumes de ácido acético e ao realizar a titulação posteriormente das fases aquosas e orgânicas, pode-se constatar a presença do ácido na mistura, além disso, foi usado concentrações na NaOH diferentes na fase orgânica para que pudesse medir a concentração do ácido em cada mistura. Conclusão Em síntese , por meio deste procedimento experimental foi possível entender a lei da partição, observando que este é dependente da solubilidade dos composto envolvidos, e a também determinar o coeficiente de partição do ácido acético em água e clorofórmio, verificando que estes valores de coeficientes de partição encontrados foram distantes entre si, possivelmente por erros experimentais e fez-se uma extração liquido- liquido, onde coeficientes de partição pode ser interpretado também como uma relação da diferença de solubilidade entre duas ou mais substancias de diferentes propriedades físico química Referências Bibliográficas 1. Skoog.Fundamentos de Química analítica.Editora Thomson-8ª ed.Norte- americana.