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Autores da 1ª fase do modernismo
Mario de Andrade 
Características
	RESUMO
Mário de Andrade é um dos principais nomes do movimento modernista brasileiro. O escritor ajudou a organizar a Semana de Arte Moderna de 1922 e esteve ao lado de grandes personalidades do modernismo, como Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Menotti del Picchia. 
Entre as obras mais importantes do autor, vale destacar “Amar, verbo intransitivo”, “Macunaíma” e “Paulicéia Desvairada”. O último livro, inclusive, marca o começo do modernismo literário brasileiro. O autor foi inspirado pelos movimentos que aconteciam na Europa na época, em especial o futurismo e o expressionismo. É importante perceber a importância no nacionalismo para o autor, a cultura nacional era muito presente nas obras de Andrade, apesar da inspiração europeia do princípio.
Estilo
Pode-se perceber inovações na linguagem em algumas de suas obras, característica encontrada com frequência nas obras modernistas do período. Além disso, algumas obras apresentam características mais calmas e intimistas, enquanto outras trazem a política e as críticas para o debate. É importante ainda, perceber o uso do coloquialismo na linguagem, em oposição a um formalismo mais acentuado do Parnasianismo.
Obras
Paulicéia Desvairada; 
Lira Paulistana; 
Contos Novos; 
Amar, Verbo Intransitivo;
Macunaíma; 
A Escrava que não é Isaura; 
Os Filhos da Candinha.
Manoel Bandeira
Características
Resumo
Manuel Bandeira é um poeta reconhecido na literatura nacional, fez parte do modernismo brasileiro. Uma de suas poesias, inclusive, foi declamada por Ronald de Carvalho na abertura da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. “Os Sapos” apresenta uma crítica ao parnasianismo, movimento literário que caracterizou os primeiros escritos de Bandeira. 
O escritor sofreu com a tuberculose por muitos anos de sua vida, apresentando o sofrimento e a angústia da doença em várias obras literárias. Como sua criação foi extensa, Bandeira passa por períodos distintos e retrata nos poemas tempos de nostalgia, de busca por alegria para viver e de solidão.
Por sua importante atuação na literatura, Manuel Bandeira foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1940, ocupou a cadeira nº 24.
Estilo
O autor busca uma escrita direta e simples, apesar de conhecer e utilizar muitas vezes as formas clássicas de estruturação de poemas. Bandeira atuou como professor de literatura, então, possuía muito conhecimento sobre o tema, fazendo uso das métricas usuais das poesias rígidas. 
Doente, Bandeira tinha medo de morrer e colocava essa angústia em suas obras. Outros poemas apresentam a busca pela alegria da vida, apesar dos problemas. O cotidiano também é muito presente em sua obra, assim como uma certa nostalgia, lembrança dos tempos de infância. 
Com extensa obra literária, é possível perceber o tradicionalismo e a liberdade em diferentes poemas. A morte, o amor, a solidão, estão presentes na sua poesia, da mesma forma que o erotismo e a infância.
Obras
A Cinza das Horas;
Carnaval; 
Libertinagem; 
Estrela da Manhã; 
Estrela da Tarde;  
Estrela da Vida Inteira; 
Noções da História das Literaturas; 
Itinerário de Pasárgada; 
De Poetas e de Poesia.
Cassiano Ricardo
Características
Resumo
Cassiano Ricardo Leite (São José dos Campos, 26 de julho de 1894 — Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1974) foi um jornalista, poeta e ensaísta brasileiro.
Representante do modernismo de tendências nacionalistas, esteve associado aos grupos Verde-Amarelo e da Anta, foi o fundador do grupo da Bandeira, reação de cunho socialdemocrata a estes grupos, tendo, sua obra se transformado até o final, evoluindo formalmente de acordo com as novas tendências dos anos de 1950 e tendo participação no movimento da poesia concreta.
Pertenceu às academias paulista e brasileira de letras.
Estilo
Poeta de caráter lírico-sentimental, em seus primeiros livros, "Dentro da Noite" (1911) e "A Flauta de Pã" (1917), ainda está preso ao Parnasianismo. A partir de "Vamos Caçar Papagaios" (1926) adere ao movimento de 1922, embora ainda não tenha superado a sensibilidade parnasiana.
Sua linguagem incorpora os valores da prosa, com definições e explicações frequentes, mas sem prejuízo da linguagem poética. Obras mais expressivas: "Borrões de Verde e Amarelo" (1927), "Martim Cererê" (1928) e "Marcha para Oeste" (1940).
Obras
Dentro da Noite; 
Há em nossa vida um certo encontro
marcado não se sabe por quem.
Só se sabe que será alguém.
E que esse alguém virá, algum dia, 
por onde não veio ninguém.
Pouco importa, entre outras penas, 
quem seja. Indagar não procures
o que te dirá; será algo.
Nem de onde vem; veio de algures.  
Borrões do Verde e Amarelo; 
Martim-Cererê; 
a noite africana
O inhambú chororó chorou
o sacy pererê assobiou
e a Uiára que nunca ouvira
declaração de amor tão cheia
de rouxinóes e outras espécies de mentira
assim falou, ao novo pretendente:
— A manhã é muito clara...
ha cochichos no mato...
todo cheio de bichos.
(Pois de primeira era só dia,
         noite não havia)
Não ha noite na terra e, francamente,
sem noite não me caso com você
porque faz muito sol...
o dia espia a gente
pelo vãos da folhagem...
as jaçanãs da madrugada cantaram
agora mesmo pedindo mais sol!
O Sangue das Horas; 
Jeremias sem Chorar; 
O Brasil no Original; 
O Negro na Bandeira; 
O Homem Cordial; 
22 e a Poesia de Hoje.
Alcântara machado
Características
Resumo
Nascido no dia 25 de maio de 1901 na cidade de São Paulo, Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira, mais conhecido como Alcântara Machado, foi um escritor, jornalista e político brasileiro.
Com a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, começaram a ganhar destaque os movimentos de literatura modernista. Porém, Alcântara Machado não participara desta primeira manifestação do modernismo no Brasil. Apesar disso, acaba iniciando uma amizade com o escritor Oswald de Andrade e se torna mais um membro do movimento, virando um dos grandes ícones da Geração de 22 no que se refere à prosa.
Além da carreira como jornalista e escritor, Alcântara Machado atuou na política a partir do ano de 1934, quando se candidatou e foi eleito à cadeira de deputado federal. Apesar de conseguir se eleger, não conseguiu atuar como deputado, pois faleceu com apenas 34 anos, deixando incompleto um romance intitulado como Mana Maria, de 1936.
Estilo
Alcântara Machado teve seu nome definitivamente consagrado com a publicação dos livros de contos Brás, Bexiga e Barra Funda (1927) e Laranja da China (1928). A maior característica de sua obra está no retrato, ao mesmo tempo crítico, anedótico, apaixonado, mas sobretudo humano, que faz da cidade de São Paulo e de seu povo, com particular atenção para os imigrantes italianos, quer os moradores de bairros mais pobres, quer os que se vão aburguesando.
Todo esse painel é narrado no verdadeiro dialeto paulistano resultante da mistura do linguajar do imigrante italiano com o falar do povo brasileiro, que se convencionou chamar de "português macarrônico", já brilhantemente utilizado por Juó Bananére. Em Brás, Bexiga e Barra Funda, o autor define seus contos como "notícias" e o livro como um "jornal - órgão dos ítalo-brasileiros de São Paulo".
Obras
Brás, Bexiga e Barra Funda; 
Gaetaninho era um menino dos mamalucos formado. Era pobre, muito pobre. Andava de carro só em interro ou casamento. Sonhava estar andando de carro. Era apenas um sonho. Sonho difícil de se realizar graças à pobreza. Um dia jogando bola na rua Gaetaninho saiu correndo para busca-la. Antes de alcançar a bola um bonde o pegou. Pegou e matou. No bonde vinha o pai do Gaetaninho. A gurizada assustada espalhou a noticia na noite. — Sabe o Gaetaninho? — Que é que tem? — Amassou o bonde!. Agora o que era sonho se tornara realidade. Gaetaninho agora andava de carro. E no carro da frente, dentro de um caixão fechado com flores pobres por cima.
Contos Avulsos; 
Pathé-Baby; 
Cavaquinho e Saxofone.

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