Buscar

cap 37 Doenças Tromboembólicas Tromboembolismo Pulmonar e TVP

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Doenças Tromboembólicas: 
37 
Tromboembolismo Pulmonar e 
Trombose Venosa Profunda 
Fisiopatologia e Fatores de Risco 
Trombofillu 
Diagnóstico 
Trombos~ Venos;a llrofunda 
Embolia Pulmonar 
Diagnóstico Diferencial 
O .scventos tromhonnbólicos slo causas Im-portantes de morlllmortalid.ade materna e potencialmente passí\'etS ck prevenção. 
O dJasnóstico tardio, o tratamento postcrg:~.do ou iTlJ-
dcquado e a profilaxia imprópria s.\o rc~ponsJsds por 
mult;:ts da~ mortes por trombO<.'mbolismo vcn~o. A 
trombose venosa prufund<~. (TVP) e o trombocrnbolis-
mo pulmonar (TEl') são considcr;ldo~ a mesma doen 
ça.A "erdadeira incidência de trombocmboli~mo \'eno 
so (TEV) assod.ldo à gcstaçlo é dcscoolwc•da. porém1 
h;i nitida impressão clínica de que o usco está aumen· 
t.uJo nes.u• período. Não parece hm~r prrpondcdncia 
dos episódios embólicos em nenhum dos tnmcstres da 
gesU.çlo, entretanto. o puerpério merece atençlo c5pc· 
caat h.stima-sc que o ri$Co glob.:al do desenvolvimento 
de trombose \'Ct}()S.a profund.:~. n2 gnvide?. ~:a de 0,76 
:t 1.72%o, cinco a sci.s vezc.s mais alto qu:lndO compara· 
Cláudia Maria Vibs Freire 
Tratamento 
Antic~bnt~ Orais 
Hcp21rin.as 
Par to 
Complicações 
Profilaxia 
do ao ri~ (>m mulhere" niQ gr.ividas.' A incid~nda de 
trombose wnou prolund.:a (TVP) clinicamente m.mi-
lt:!.t.adp, çn rd;tçJo ao tipo de p.ltto, é de 0,08 2 1,2% no 
parto vaginal e 2,2 a 3,096 .,pós cesariln:1.1 
O tromboembolismo J)Ulmon:tr (TEP) dcsem·olve · 
·Se em 16 a 24% dos c.\SOS de 'tV J) não tr.lt:lda, com taxa 
de mortalidade cm torno de 13%. 'Nas paciente~ .\dcqu.l· 
da mente tratadas, a cmbolL:l pulmon:ar ocorre em apro-
ximadamente4.S%ea mort;ahd:lde éintCrKx'a ]%.' 
F ISIOPATOLOGIA.E f ATORES OE RISCO 
Hi mai~de um sécuio, o anatombt.l VirchO\'\• identifi -
cou tn1'5 comp<lOentes pnminos fund;~mcotais na fomu.-
ç.'\odatrom~''enO!.:a: 
.\fodificJçõcs n:t p;~.r~· do:;vas.u~(k~); 1 1 
• modifiaçJ.o nos componc:ntcos SJnguínoo.( e.(timu 
bndoO$ (conómcno~ J~ hi~oogubbtlidadc; 
• e-sta~~ vcnn~:~ 
Ka gcstaçlo, devido .1 f.1tores o~natt'>micos, fisiológicos 
~ hloquímicos. o< trr-. componcntc.s de.~Q trí~ecstão pre-
sentes~ 
.. A esr~ l>rt:oJa aumenta cm consequência a efe1tos 
hnn110n,liS e compre5~!io d~ drt'nagcm vencn:a dos 
membros in(criores pcolo lltcro growídico_ A estase 
:;e mantCm .1tê cerra de ~is seman.udc p(Js·p.lrto;~ 
• cb.MIC.tmcntc, a gr.~vidn: é um cst01do de hipuro.t-
~·u!illnf:dadc Gsiológica. no qual ocorre cb·~ d0<11 
b.ton..'id.t~51:ubçio VIl, VIII, IX, X e XII c redu· 
(:to d~ nh·ei~ .. de antko.,gubntL·~ naturais .. como a 
.tntitrombi n~ III (AT lll) 1." protd nõl S. Associa-si." '' 
ess.H n)()jjificações a rcduçlo d.1. flbrinólise s<'CU!l-
d~ri1.l aumento do inibidor do .lh\'..dor do pkim1 
nog!mo I e2 (PAI·I< PAI-2}' 
• o parto é rt"SppilSoh-·d pdo tntmHa v:ts.=ul.ar, caracte 
ritando o terceiro ell."tnc-nto d.t trl.ld<'. 
O loc.:tl maL~ e<)fllum de- TVP ê o 10egmento ilfaoo·fc-
moral do membro inferior t"sqocrdo (.lpn:~imi<bmentc 70 
a~ dos c.uc»} [-.~ preierCnc1a se dc'-e .10 cofetto rom-
pressi'"'Oda arténa ilix:~ diTt"ir.a sobre .a \"a;a •li;aca esqumb. 
Por i~to. :.~•ncid~ncia de TVP iso~:a da \-\.'i.l ilian. e m.ds 
alta na gc.u.tçào, o que dificulta o diagnóstico c aumenta 
a ch.mcc de cmbolizaç:ão.6 A prt'\'o~ lência de trombose pél· 
\iCa ~ rl."spor1,~vrl por cerca de \O% d0$c.uos dc TVP 11 :1. 
Sf3''idC2 c pucrpmo, sendo mmto m;a!Qr;a d~ gestaçlo ou 
rirurgi~ petvtea (figura37.1r 
Alguns f.ttOrtS dc risco, além~ proprl.:. gestação. ~ao 
.:.ssociMIQ<. ~ lr\Cid~cu ainda mais alta dc lrombose veno· 
S.l nesse periodo: 
• História<le tenomcno tromhoemhólko pré\'iO; 
• gravide-te~ múltiplas ou por rl."produçào assishcb; 
• idade .Kuna de lS anos; 
• opcn.çlo cesariana - espcculmc:ntc quando emer· 
gcnda~ 
• obesidade; 
• lnfL·cç,ks: 
• usodccnntracepth-"'or'..llnopó-.parto: 
• hi~tória de CUllrgJa abdocmn.~.l ou ~Mu pr...~·i.a 
fr.atur.u,t:omma: 
• rtpol!SO t1rolonga&, (> 4 dias); 
sB> 
- - -- ·----~ ~ -- -
docnç~~ .usocu.d!ls - hlpus. drepanoc•tosc, dLJ.bc-
tcs,cardiopltla: 
• VMiZI."S. Ju) TT'u:~mbros infcriorl."s; 
história fJ.mili;~r ou pt-ssool de trombotiha~ e/ou 
hcreJitárw. 
Acredita-se q uc .l cxi,(tinciôl de dots ou m011~ de-o.!oes. fato-
r.:.~ de risco ou apenas a luíotôril de trombose pré\·ia confere 
tiKO 4,S ma i~ alto na gr.wkkL.' 
Figutil 37.1 Jloc.ltt ll\J!Sromumde'T'VI! 
TROMDOFILIAS 
T rombo61ias slo c.çtadosde hipcrcoogul:iliil•d.ade con-
p!mtos ou ;;ulq01ndos. ~.l pre\-aleoo~ d~ d.a popu-
laçlo estudada, v~ru.nJo t'ntrc 0.1 c i,O%. CC'rc..l Jc 50% 
dos fcnõrnem" trombocmbóli.:os (FTE) no1 gr.-.vldc:z.c~.lo 
.\SSocl.tdos a ~:.~e' e"tados. Entretanto, a trombofi l1:1., isola· 
damenrc, mesmo na gravide-z . não resulta nect\~~ri:amemc 
cm tromboemboli~mo. AicmdiS$0,~ rarad.ldedc umTIE 
o.~; gravida e::~ dc-o-ad.ttncldCncia de t:ombo6h.u hcredít.i· 
riu não fu,stifium o rutn:~mento dess.t docnç.t! 
A b"'·~taçio é estado prL-di~ponente a a lguma.s trombo-
filiaS como, por el t:l11plo, a rc~~tÇncia :l pmtefna C. que é 
um ;mticmgubnt~ n:~tural. ,\ tromboíiliJ.e.~t ;l ~s:roci.lda 
.a duas prindpais ocorrências adven.:J.s tu SL~taçlo: FTE-'i 
\-enosos e c:omplie~Ç'Õt\ a<cSOCudas ao in(:uto pbc:entirio. 
t.:.i.( como o cre-scimento mtrauterino rcstriiO (CIUR), .a 
pcrd.1 f-etal. a pre eclámpsi.t, o cbcobmt"11tO prcm.lturo 
Noç6!~ Prlttic.as de Ob~tet•fcia 
da placenta e a morte intrauteri na .11 O raHrcamcnto das 
tromhofihas tem '1'-alor limitado em mulheres com F I' E 
agudo durante a g rav ic.k1,, poio;, não modifica a conduta 
clíniCl.. A pesquisa dessa doença dc\'e ser considerada 
no final da g ravide,., após a m spc:nsào do m o de ant ico · 
agulantcs, pois o result.1do pode modific.u .1 conduta em 
ge~taÇÔC'J. futuras 
A pcsq"llli.sJ de trombofilb de\ 'C ser sempre w nsidt!rada 
• Pacientes jovens que aprt!scntem FT Es recorrentes: 
• p.u:ie11tes com perdas fetais acima de 20 semanas 
de gest:lç5o ou pré edâm~i a gra"·e abaixo de .H 
• episódio de trombose wnosa, sem fatores de risCo 
ap.H·cntes; 
• trombosc cm locais pouco usuais, corno em veia 
mcscnt<-rk.'l ou veia cerebral; 
• história fam iliar de fenômeno~ trombocmból.icm. 
A ~ anorm J.I id,u.lc~ laboratoriais que cstJ.o associJdas ao 
tromboemboli~mo recorrente são a ticfic.i~ncia congêmta 
de .1ntitrombina III (AT lll), de proteína C, de pmteina S 
ou de pl.uminog~n io. i\lulheres Js ~i ntom jtic~\, com dd i 
citnda congénit.l de AT III .. proteina C e proteína S têm, 
cerc.1 de cinco vezes mais chance de tertmmlx•embolismo 
na graYkie-z. O r isco absoluto, porem, não é muito elevJ.do 
{aproximadamente 4,1%). A hipcr-homocistcincmla c ní-
veis d t:vados de J.nticorpos antifosfo!ípklcs são associados 
.10 aum<!nto dos FTEs 
A rtsi.stCnd a con~nita .à proteína C ath·ada por mu· 
tação do fator V (fJ.tor V de Leiden) carreia aumf:'nto dt! 
nove veres no risço de FTE na fórma hctcrozigótk'a c de 
34 ~·ezes na Úmna hom(nigótica. Alguns estudos apont.l m 
incidência de 6091) dt- fator V de Lciden cm mulheres que 
desenvolvem FT E na gtst.ação. A mut.1ç.lo do gene da pro-
trombina (Gl02 toA) tamhc-m eleva o ris.:::o de TF.V na for-
ma heterozigótica em sete \'t!Zes e na forma homo·Ligótic<"t 
em 26 \'ezes .~) u : 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico cllntco d.1 TVP e da embolia pulmonar 
é pouco prcl i.so, tanto na gestação como fora del" . Edema 
c dor nos membros infcriorcs (mimeth:ando TVP} e dór 
tor:ícica e di~nei a (mil'l"letizando embd ia pulmonar) ~ào 
cmimns na gesta r.,:ão e, geralrncntc, de n.ltmcza não trom· 
hótica. ~-fe!'mo assim , a .suspâla dfnim é a chave principal 
para desencadear a busca d iagnóstka (Qpadro 37.1) 
Q;.tadro 37.1 j Sinais c sinton.l:H mais comuns da trombo-
se veno~;i. profunda e da emW!iJ. pulmonM
Trombosevenosa Embolm 
1 profunda pul mon<Jr 
Sintomas Ocx no membro DortOf OCica 
acometido DiafOfese 
Mudança na cor do 
membro 
1-
Peso no membro Dispncia 
inferior Apreensão 
Tosse 
Síncope 
Hemoptise 
Sinais Sinal de Hnman Cianose 
Edema ipsilateral Taquipneia 
Palidez e/ou verme· Febre 
lhidão do membro Estertores 
acometido Taquicardia 
Veiascelatarais Segun da bulha 
superfiCiais. hiperfonética 
Flebíte 
TROMBOSE V EN O SA PROFUN DA 
A bm ca di:1gnóstka inicia·se com a anamncse c exame 
d i nico Cllidadosos. A baixa confiabiHdadc na manifestação 
dfnica e ;}~ implicações, tanto da terapêuti<:.l .:tntico<"!gu-
h nte. prolongada dt!snecHciria quanto da nJ.o mili1:Jç.i.o 
~o anticoagulante, Jcm.:tndam cxamcs objctivos p.u a a 
confirm.1ção d1agnóstKa.Ak m d isso, de'O-e·se lembral <jue 
a morte súbita é comum em gestantes cQm sinais e ~i ntó· 
m.u compat(vcis com FTE. J\ssim, essa.; paôenh~$ devem 
ser o1Jjd:t':1 c mpid~ltK(t:tc investigadas Cerca de 50% das 
p.1ciente~ com ~inai s din ico~ compatíveis com trombose 
\ "I;:'Jl(t\a apre~entam \'.enc~r.unas nor m.l is, por o utro L. do. é 
frcqucnk encontrarem-se pJdcntcs sem sinJ.is d inicos de 
T VP e com \";.mogramas altcrados.•J O QyJ.dro J7."llista 
os exames complcmcntJ.r...-s utilizados para o diagnóstico 
d a t rombose wnos.1 profunda. 
Do~nças Tromboembólica~: fromboembolismo P1.1lmonar e Trombose VenaQ Profund.'l 
Métodos d agnost cos AcuraCiil Vantagens Desvar1taQcns 
Exame rrsico S= 25-JS'Ib I !nOCuo/ pode sugerir Nenhuma ~-50% outros diagll6sticosd 
oo;;;;dr;;;o- S· 100%- - I Exce\ente valorpreditivo . Dmseras~êUS~ 
- - · - --le.,so% - - - ~ega~ - - j- - - --
us da coml)"essào I S= 96, pata ve~s suprageniculares I Baixo custo Sem c~licações 
~~" Scan E· 98% fáCil repelJÇlio Ang~ - - tr=!1.5;:;-- - - -~rombose~d~ust-,-- - - -
E· 94.8Y,• ve~asilíacas 
- - - __ ,___ - - - - - - -- - -- - - - --
AngioTC venosa IS= 95.5%'" Pode ser realiz8do junto I Custo 
(vooografia por TC! E-= 95.2%• j com angioTC puhoonar Uso de contraste 
Ra<fiaçio 
S • sentibi id~t; f • tspccifidd~f. RM • rnsool'ld3 m.t;•6t~ea; lC • rorrograt~ tQfi'IPJtsdor.,(llla, US • Utrassc·~~ia. 
• Clii:IDf dame"A'Ubedl tstudoscomY.cnti..«<tiMtorooe·eidad~ 
Uma abord:ag..:m prática diante da suspeita de trom· 
bose \'eOOSõl profunda ínici.l-se com a utili7~lo d.1 ui· 
tra~sonografi01. de compressão do membro aoometido, 
A an.,lise d01. compressibilidade das w i01.s por meio da 
uhr.tssonogr.1fi~ {US) apresmb. smSJbilicUde de 964)1, e 
espcc:tficidadc de 98% para o diagnóstico de trombose 
\'Cil~ ac:inu do joelho c um pouco maiç b:tix~~ para as 
trornhosc5 alxmo do joelho. mas, mco,mo nest~ot.a chance 
di agnóstica é substancial.l~ 
O dar!ex-Jlon, isto é, a. combirl:lÇilo da ecografi.t bi.dl-
mens;orul com o doppler l'll1 tempo real é co~.pu de mos-
trar outras alt..:-t.\\00 GtJe firmam outros diagnótticos tai.s 
como ~m.:atoma(,ciJ.tos poplíteos ~ outr.1~ causa~ dt: sinto· 
ma.sno..,mcmbrosinfcriores.Scotesteiposith-o,con6rma· 
·se o di:tgnóstico c inkia se imcdi<Jtarm•me o tratamento; 
caso ~a negativo c a pxientc pennal')(.'(;~ com sintomo~.s, 
cb~-5C repetir o exame a Q!Jatrêsa sete diu e inidar o tr.:a· 
t:mlCtltO quando o diagnóstico se confirmar 
A ultr.1ssonog~<~li.a ""l'fiOP ~da é ~ura ~u. utilin 
ç.:io n.t gestaçlo (, .tpesar r:l.i neccsstdade de m:;us c5tudo~ 
par.1 sua melhor valid.tç1o. ~ o m~todo de cscolh:~. para o 
diaptó:s1iro de TVP n.11 gc'5bçio.1s P.1ra o diagnóstico de 
trombose ili:u;a l'fn gest<~ntc, sttu::u;~o em ~ue :t US não é 
de boa rcso!uçáo,dt\'e se uHii'Zar a ressonância magnétk.l 
A olrtismografi:a de tm~ncla seriada fot rigoro-
.samcn.c avali3da na ge..,a<;~o e ~ scgun:, entretanto, sua 
..ct\SJbilidad..: ~ especi.6ckbdc são mais batxas do qur a 
ultr.monografi.1 c. atualmcntc, é pouco uriliu.d.t. Com o 
adV~:"nto de nt>vos te$k'S dlagn~kos comt> a ang1omso-
n1ncb magnéhca (ARM) e a \-mografi.1 por tomografia 
computadoriud.a {TC), a fkbograli:a \'rnl S('ndo muito 
p<>\tCO utilizad.1 p:ua diagn~lico de T VP, e~pcci.1lmente 
n.t gest.1ção. Del't'-sc le-mbrar que a tomogr.16a comput:ado-
riuda, como .a 'o'ttlogr.~fi<~. t::amhrrn expõe o feto:} radiaç~ 
mas tem quase a ml'~ma sensibilidade l' l'Specificid.tde par,\ 
o dUignóstico de TVP que a t;S. A ARM No e:.cpóe o fl'to 
ã ndtaçào, porérno seu p;lpd nodi.tgnósticod.a TVPainda 
prtdS3 ser mJ.!S bt:m-av.l l i.tdo.' · 1 s.1~·' 11 
A dosagem do dími.'I'O·D tsti ada \'C'Z m.ais presmte 
no algoritmo dr agnóstico dcx FfEs. 1\a gcsuçio,. SUJ. do-
sag~m m oslrJ. aumento nn decorrer d:~. gestação, contudo, 
a sen~lxhdadedo t~ste é de 1()09:, tsp«JGcKbdc de 6096 c 
valt)l' preditivo negativo 100%::-J A interprr.'l.lÇ;\oo r.~ri.l de 
acordo com o teste utili·L.l.do. L'm t~ste de dimero·D nega· 
tivo nlo c:kscaru nec:ess:~rl.lmentc T EV.ele dC\~ )rJ usado 
cm combi.nac~ com outi'Q..' tcstcs, espt!ci.úmente .a L"S.11 
I\ o C.l50 de toda im-estigaç.\o ser ncsatiVll, Jcvc--J pro· 
curaroutr:~cauu p;ua. oqu:~~drodfn.coda ~tente. 
EMBOLIA PU LMONAR 
Os 6ames de clciç.\o üo a cintilogr.16a pulmonar~ 
vcnubç:io c perfus.ão (V!Q) ou .1ngiotomografi.1 pulmo· 
n:t.r. !nid ,,ltnet\ll', na busca do diagnóstico ck embolia 
pu\monu,pode-se-5101icitar a USdccompressão..a~rde t 
Noç6es Prhicasdl0bstetilcl,a 
~~ positividade ser de apc~s 20 a 40% nessa sitwçlo. u 
A cinulograli.1 pulmonar de '~nt•laçlo-pcrfusão .ltingc o 
feto com dose de radiação mal) alta do que a ;angíotomo· 
grafi"(640a 800pG}'v,:3a 131 ~Gy), sendoque a re~lil.a· 
('.~o apcn.1s da cint i log~fiadc pcrfus~o reduz essa dose. A 
dose de r.ld iação par01 a mlc é m.1is alta com a angiotomo· 
gnfia (2,2a 6,0 mS''I'S 1.4 rnS,·). ~tu U\erescom suspeiu 
de tmmoo:mboli.~mo \'CROSO dt""-em su alert;Kbç de que 
:1 c:intalogr.lli.a de vrotibçlo-pnfu~o e-xpcX :a crianç.ll J ris· 
c:o de dnccr mais :alto do que a .JngJOtomogr:~.tU {um caso 
~m 280.000 ~'5 <I em 1.000.000. Por outro bdo, n.'tiuz o 
riçcodcd nccrdc- m.l ma n:a mle.H 
De,·e ser solicit.ulo RaK>·X de tór.u: para descartar 
diagJlósticos alternativos, caso outros exames não con· 
fi rn'ltm o diagnóstko de TEJ> ou h:l}a suspeita d fnic.l de 
outn.s doençn. O fluxogr.tma diJ.gnóstico de T[P e TVP 
dur.a.ntea gestação sugerido por .\hrik e Pl01nte' est1 dei,.. 
ncado na Figura 3i.2. I'M.-e·;ec Jcmlnr que. no nosso p;tfs. 
:~ind.l.scuttliz.l a Hl\Fnolug.uda HBPM.de\·ido õKJ alto 
d.lquclacusto. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
O di.~:gnóstico diferencial do tmmbocmbolismo pul· 
mon;ar l muilo .lmplo, f'O'$ ;a embolia pulmonu ~ doenç-a 
com nuniff!1otaçôcs dfmc:as v;arwln. Qpandoquadros di 
nic:os de pnrumonia, 10st1fi~nc1;a c;ardÍ.I(;:.l ou inf:uto n)o 
re .. pondl'm ao tratamento ldequuio, é prudente desc.1rtar 
.1. vig~ncia de embolia pulmon:u C()(XJHcn tc. 
Muit~s condjçôt!~ ostcomusculaJc.~ mi metiLam a 
trombose veno!>J. profU!td~ tais como tcndinite, di~tcnsão 
muscol.tr, cistq p<,Pftco, aneurisma de popl íteJ. hem:uo--
ma.,cdulitt; linf.a.ngitc, síndrome pós trombótK:.l.. 
Suspe1ta Ornica TEP 
~ 
I 
Positiw PosltM> 
1 t 
Asma 
Figura 3i.2 l Flumgrntu para a mvt"Stlg.açlo di~c:a do trombocmbolismo,-enMO n.a ge~<lÇ'3o. 
TVP• trombosewnos.~ profund.l. TIP• tromboembobsmo po}morw; J JBPM • hcpariNde bairopeso molcculu; US z ulll'.J.ssom 
dtcomprcssjfl; TC• tOmogr.lfi~ comrut..dorizada,;AR.\1 • angiore,sonJ.:'ICU. mat,•netica: v iQ. \'tnti1~/pnfus3a 
Ootnçu T1omb oembót.lc.a~: Trambatmbolismo PulmoNr t Tro mbo51 Vt nosa Prafunda sss 
TRATA MENTO 
P.lr.t a ;anticoagullçlo, habitualmente utilmm-se <tS 
lq>;arin;a~ (nlo fr.JcJOil.ldas ou de baixo peso molecuLar) 
na F.!~e asut.U c o anncwgul;antc or<ll n.l f.uc de m:anuten· 
ção. A hcparina não frac10n~d:~; (I INF) fo1 ut1li z.11d3 como 
padrão de tsrtamcnto por muito~ :utos. tJ.mo na gravidez 
quanto no r"errério. Atualmcntc. :1.5
diretri7C'> recomen-
dam 3 hC'plnna de baixo peso molecular (IIBPM) como 
tra.t.tmento dt ~olhJ.. Entretanto, devido :l fJit3 de dupo-
nibi.hcbde ck~'e tr.ttJmcnto cm m11itos locóliS deste p.1fs, 
optou se por J~!>Crcvcr os dois t •j>os de t r.J.tJmcntos.14·.M 
ANTICOAGU LANTES O RA IS 
Os a.ntko<~gubnte~ or:lis são dcri'vados cum:arfnicos c 
seu prina~l modo de aç.io é a lntcrferincia nó n~tJ.bohs­
mo dos fatort'> da CO.lSulação dr:pcntknt~ cU Vlt1miN K 
(I L VII, IX e X) e dosantko:.guúnto naturJ•((protcíruC 
e S). Su;1 açJ.oé coouol.ada com b.Jse no tempo de pr(l(rom-
binac do RNI (111remat:miCif Nornwlimf Rd<~tun:). 
O uso de o~ntiroagnlante por tempo prolong~do duro~n­
te ~ ~;r.~\'idcz mc:rece ~lgumu ronSK!a'o~ções.. Q; derivados 
cumarimros. sendo o Wuf.mn~ o mais utiliz~ no nosso 
meio, atr.w~ssam a plu:entJ c sJ.o C..lp3Ze~ de co~u~r tcrato-
gcnkidiK!e c eomplkJ.ÇÕ\."S h(morr~gic:~s no (cto, :tlém de 
~'Cfdas fetais l' mC!'I('S I'K'OO.lt llis.. A ernbriopa!J;t w:a r(arinica 
ocorre em tornodc-6,4-~dos(ttos expostos aow.lrlàrin, m-
tresci~e 12~em.masd..~grst~lo.Ac.ar3ctcrfstnm.ai"mllr­
e.tntedcwsindromeéahipopl.a..~i.!.ruSJ.Lap~tando,.a..in­
da, encurtamento da~ e.'ltrcmidJ<k-s e anom::..lias vcrtcbr;tis 
{condrodisplasi.a punctat.t), Hemorragias intf"3Cr.l.nianas, 
mk:I"O«'(aba. m:ardo mcntJJ. atrolia do f'ler"\."0 óbro ou ma· 
mo morte fe<~J podem ocorrtr com .1 utiliuçlo do antic(J:"J· 
gulanteoral no segundo e tercc~Jro trime-stres. Fet<'S expo .. ~tos 
aos cumuínltos, m :;fero, têm risco mais alto de disfunções 
neurológic.u mínimas e blixocCK'6ciente ele intcl Íb~ncia.As­
!iim,ousodosantkoagubntl':loorJis<b-efiu.rre.ervado~ra 
o pcriodo pós~p.>rtn F.fU"' """"'" po<bdo>-" de prot= 
nx-clniuc.udi.an,crnqwlqueroutr.~.!!.ituaçkl,oscum;aríni­
cos de\ -em ~r ~uh.stit uí...1os pd a-5 ht!p.lrinas.1~ 
NJ~ pacicr.ll.'s portadora~ de prótcscs valva re' c;~ rJb.­
CJ.s metilic:u, anticoo.gulante~ oraJS dC\"""Cm ser utihndos 
com c:::~utc-4, \WnJo. ~e \Cfnpre :1 mfmma do~ possf~r-d (a 
tcr.uogcr Kld:~de tem também rdaç.ao com a d~ da me· 
sss 
diClÇlo), dcvendo-St C\'IIJro uso entn: M.'i.S e nove sem ~ n;~s 
c JH"ÓXimo do parto, por M::rcm, respecti\'.1:1tlCI\IC, o ~--eriodo 
de m.t1s .1:lto riSlo de tet'.l.togen iO~e c de s.angramento. 
1\lem dJ'!Io!-0,.1 intcns1dade e dur.JçiodoscftJtOSdO'!o w.uf.t· 
rlmcos pode-m ser aumcntada.s ou reduzidu por uma stnc 
de f.1tore~. como dieta, mcdk;~çóes e condições que modlfi. 
qu<"m ~ua 01hSórção, mct.,bolismoc clim!Juçlo. 
H E P.A RI NAS 
As hcp..1rina.~ exer<:cm Sll.l ação lig:lndu·sc .1 dois co 
fatore.s pbsmáticos: 3 .tlllltrombin.l III c o c.of.1.tor 11. Sua 
~~Ç.io .anhtrombótk..l cst.\ .lHocUd3. .lO prdongamento do 
trmpo &: trombopla~Ulól r~~ialativado (JYJT a). 
A HNF nio :ttrJV($$.1 a pbcenta c os clldosatuai; não lll· 
dicam proh!cm.H ~t;us cnrn t> uso d:ts HIWMs. Entretanto, 
n.io estlo tsc:nt.a.s de nu'o.Jr preobbnas materno.~. A niX"ts$i 
du!c do uso rrolong.ulo dJ hrp.uina n.1 ~~ç.lo aurrn"n!J o 
n~ cr osteopçc-oose hemomp.u.. re.~(õe~ .a.lêrsns e trom--
bocttopc:nu, St:'"ndo menos (requen:e con1 o uso d,u HBPM'!Io. 
l:.su afccçio inJuzkb pel.t heparina ocorrr cm até 39!: Jos 
padent('J, expostos, stndo r:ar.1 na gravidc7~ Hi doi.ç tipos d~ 
tromboc«operu3 mdu11d.1. ptl~ ht.-partna: tipo I, que se \"Cfifica 
e-m pouCO$ dias dt expc:ISiÇ.kJ. é autolurut.ad.a t ~mgna: upo 
11. q!Ji.• ê obs..•rYad:t rm tn.~ .a 21 dus d1 rxpo~IÇ'.io, ê .l.Utoi.mu 
ncc <"Sti.tssociadaa tromboscvel"l()Sa e arterial. O uso d~ he 
par! na deve ~er .. ~uspcc1so q11.tndo a~ pbquct.ts c.1lrem ah.tixo 
dr 150000ou~dJ.cont.lgc:n inicial 0Qpadro3i.3 ~­
tl'3.l5d•~' entreosdoisgruposdchcp,JnM.H~>C 
Quadro 37 . .3 I C.tracteristicas da§ heparm~ 
Hep;mna f-I e par Pa de bn, :.;o 
~"~ fra: ~~i'l:h ::eso no!~>: 1'1 
V1da mMJa mais: Ct."rta 
Biod'tSponibil idade de 30% 
Mais hcrnorragia(3 a8*) 
l Viéo mMa mais-longa 
BiO<fspoo<Hrdade de gJ 
Menos hemorragia 
Menos osteoporcsc (i 2.5~1 
Noções Pritlc.u de Obstetricla 
O trJtamento n.l fase agtJda inici:J.-se cc-rn l•tllllf de- hr-
parina n<i.o frJcionada (HNF) de S.OOO a 10.000 Li p<'! 
\'l3 endo~·cnosa (FV), mantendo bomba de infm~ a IS 
U/ kg/hor.\ ou e-ntre 1.000 l' 2.000 t:/hora, por cinco .1 
lO dias. A dose de- heparina Je,·e ser aju.stada para manter 
PTTa entre- l.S c- 2.5 \ 'C"'"LCS o contmk. Pan:ce h<:~.,·er neces· 
sida de de dose mais .1\ta de hcparina nos primeirm dia~ de 
trat.tmento.oOQuadro 3i.4 ilustra os ajustes dl· dosc da he · 
p3rina náü (raciona da (HNF) nJ TVP baseado no tempo 
de tromhoplastina arivado (PTf a}. 
A conta~:em de pl1quetas dc'\-Wá ser rcaliz..lda diariil-
mcntc, na bmca por uombocitopeni.l, nos primeiros três 
d1as de trJ.tamt'Ilto e, depois, semanal mente. Ess.1 compli-
caçJo e encontrada cm mcnos de 1% dtx p;Icientts tratados 
por cinco a sete dias e não~ comum ao final de 14 dias de 
uso. 1\pós o tratamento da fase aguda, utiliza -~e a me$ma 
HNF em in.ieçâo subwt'mea (SC). Ajust.l-SC a di,)St> até o 
PlTukançara faixa de l,Sa 2,5vczesocontrok,l\'alizado 
se1s horas após a injeçào l>ubcutànea. E~e esquema dever;l 
ser mantido até o parto. A 111\ f. den!$erMlspen.s.t quatro a 
se1s horas .'Ultcs Jo parto, quando a via adm inistrada é en-
do\-enooa. Q].1ando a via utili·L..lda for a sub..-::utãnca, .a inter-
rupção eever,\ kJ<'.llmentc ser 12 a 24 hot.li.lf\lf'S do partO. 
O reinicio da administraçàod.lhcparinadevt>r.i. ser sdsa 10 
hora~ ap(1s o patto, por vi.l cndovenosa. prcfcrencialn1ente. 
Essa opçào se deve a intern.1pç.ão mais rápi.da de sua Jçjo 
cm caso ck .un~r:~.mento. Entretanto, se a paciente for us.1r 
HDPM cm dos...-..; terJ~'>êulicao;. no pó~·parto, ela deve 1<er 
reiniciada 12 hor.1~ pós-parto ou 24 hora' após no caso de 
anestesi3 pcridural ou cpidural 
Ape~ar de nenhmn estudo ter vJ!idado seu u.~o na gra-
videz. ob I IBPi\h podem ser util1zadas em qu,\lqucr mo-
mento dur.1ntc- a b'\::StaçiM) e no pós·p.arto, r ar;l tr.1t.1mento 
agudo c de acompanhamento da s tromboses. 1\prcscnta 
f..tcilk:bdc- de admini~trilÇão, não necessita de mooitoraçâo 
!J.boratorial e tem me-nos i[\cJd;.':ncia de t>feitos colater.l.i~ . As 
Hill'Ms pode-m ser utilizJ.d.ls como primeira opç;kl d\' tra-
t..l.mento c li evcr.io ser suspensas 2.4 horJ.s antes do p.1rto, 
quando em doses terapêtltKas, e 12 hor.1 ~ quando cm doses 
prohlálic.a5:l.l 3~ As dOS\.--s lltilit ad.\s c o tipo das HBPMs es-
tão rela<:ionados no QJadro r.s. 
Q}.1adro 37.5 IAnticoagulJ.ç:'io cóm I IBP~-1 
T1 po de HBPM Doses (U I ~ 
Nadroparina cálcica 86 antiXa Ul/lr::g SC 
(duasvezesaodial 
Enoxaparina 1mg/kg se· 
(duasvozcsaoéial 
Dalteparina 200 antiXa Ul/kg se•• 
(umavezaod;a) 
se .. tso slbcu~.1-~!l: li!JPM • I'-L1\<1f nadt bai 'o ;.~ nehet-~; 
Ul • l.rl ~~i~li'J rl-i(:iç"~~ : ~'.l .. quilt9dna 
• f'ode ~er u: ~1! ::1:!1 dose d~ ' ,5 mg.' <g/diJ 
··NSome:!eudo~ ~ !lc l BOO:JtJ . 
PARTO 
Paciente~ wm TEP no fi nal da gestação devem us.1r 
oxigeniotcr:1pia p.ara a!cançar s.1turaç::kl de 0
1 
> 9S% e 
H:\I F. Ikv<:rJ.o :.cr transti:ridas para hospit<ll de cnidado~ 
tcKiários com unidade nconatal c cardio,·ascular. Se cOn· 
ti rm.1<lo o d iagnéosticl'\ devc·sc impl..tlllilr um filtro de ,-eia 
cava tempor.i rio e suspender J hcparina no inicX:J do tr~lba-
1 h o de p..uto ou quando se considcr.lr o parto opcratório."1 
:\1<1 ~egundo di ~ pós-parto. inicia-se o arnko..1guiJnte 
orJI. A HNF ou a HBPM dt.>vL'ri ~t'r mantida até <~t ingir a 
dose adequada Ja anticoJ.gubç.:io oral. O :mticoagubnte 
orJ! é a_justado p.ua uma do~ tal qut' o tL'mpo de prc.:trmnbi" 
na (TP) abnce uma faixa de Rl\1 de doi'>a tn.~. [S')ení\'el 
Quadro 37.41 Aju5tes. de doses de heparina par;1 terapia d..1. TVP 
PTTa (segundos) Bolu s (U/kg ~ lnfusi!o (U ihoral Repet ir PTTa lem ho ras ~ 
<50 I 70 • 21l0 4 ~ --- -50·59 o + iOO 4 60·11C I o o d"árlo 
-----;
1 I 81·99 o -100 4 
I - I >100 o ·2.JO 4 
Doenças nambDI!mbólicas: Trombcembclismo Pulmorm e "Trombose Venos~ PTofund;~ 
de mtico;agul.~lo (RNI entrl" 2,0 c 3,0) de\1! M>r mantido 
pot' ttis a s..--is meses, no~a.o«>s dc-TEP;TVP durantl" .'l ges 
t:tÇlo.lnki.trcomdo~ d1iri.ldc 5 mge.1umrot.lri medida 
que IOr M:essârio, ;a c.ad.i trts :l cincn d1.lS. Esse nquenu C 
m.~Js lento p;ar.a a ant..:ooguUç;.to pkN. porém ~z o ri~ 
de quadro hemorrás•co. 
t:.lmprescindlvd que a p.1ciente d tcj;l. cm uso de hepari-
na .ao ser iniciado o .lntico.lgulantC' or.l.l pou. nos primeiros 
dlil\, ek pode cstimul.ara CMgubção,podendo ausar púr-
pur;) \';t.'ICular. Ouso do antJCO.lguLmte oral nJ.o contr.uru::h-
co~ a am.uncnt.'lção.14 
o QuJdro 3i.6indicJ. o ajuste d.l oo~c ckl warfarim no 
pós·p.Arto. 
COMPL!CAÇÕI!S 
A comphc..lÇlo m.ltern:~. mJ.is fre-quente d:.. :~.ntico.lgu­
bç~ f o s::angralll('nto. ~10 de S9bdas ~aentcs tratadas 
com hcp.uuu se ou EV I~ $3ngrammU,)$ Signilic..tti\"'S, 
ou StJJ.,.lqueles que n«.:~!41.lm de hemotr:msfusio. O ris 
co de s.tngramentoé m.liS alto l"nl p::acicntcs com I''Tfa pm· 
tong.ldo (.lpes<! T de h ::a ver s.angumento, por doses clevad~ 
de hqxuin:1. .siric:J., sem .dtcr.lçôes stgnihc.ati\'J.S do PTTa), 
cm pós-oper.ttório recente, doença hcpJtiC1. trombocito-
pe:nla ou em uso de outras medicações pottnciJ.Iiudoras, 
como os antiplJqut"tário~ . A~ HBI'Ms provocam llll~nos 
epi,údios hcmorr~gico~. Q\.tJ.1'1do ne-cfs~ r;o, dcvl"-sc m1li 
7..aro!tulfatodcprouminapolr.t.COntroledos~nsra.mcntos 
c~u~dos pelo uso d:u hep-3nn.u. 
Na terapêutica com anhcoo.gulanle oro~l, o riKo de 
sangramento t\ mais .'l!to quanto mais p:-olongJdQ C\ti~-er 
o tempo <le protrombina CT'P). Pacietltc-s em uso de war-
fuan com R )li muito cb·~ mas ass.\ntomíttca~ podem 
.K't trat.a.da~ ~"1\U com a mterrupç.\o d.1 owdJC.lÇio {se o 
R :'\li< 6)ouus:arvl1aminaK.(oralSCou ~V~I\oca90de 
sansram('nto, deve-se intcrrompt"r Q w;trfarm, ..tdotar me-
did.u loca1s p.ara controlar o s.angn.met\10 c-, St' ncce~~r;o, 
admimstr.lr vil.l.minJ. K. plasm.1 ou concentrado de fo~.tor 
IX. ConSidern :a roloca('J.o de tíhro cm \'l"'.. cava inferjor 
em p.ac1~t~ com trombocmbolismo ft'"Ctme.. 1-t 
588 
Quadro 37.6 I111'C)(OC"ulo par..t introdulirc m.antero ·war· 
farln 1"1:0 periodo pós· parto (flrilisll s(t(i(ty for f..la~mato/ogy 
Gu~o.·Mmts) 
C1~ do "ii':JTí'r' o =t\JI :os!! rb v. a·f2r n j r gl 
co~owarf<H• "'' 
Primeiro 1 L 7.0 
Segundo 
Terceiro ~ ::: 
1.1-1.3 4.5 
= I ~-:~~ 1- :: 
711-1.9 3G 
3.0-3.1 25 
~ 1.0 
-_ g_t - -
3.5 
~, 
.._____ ~-L- _ 1_.s 
I t 
Noç~u PrMicas 6e Obsmrlcht 
---~ -------- ----- ---
-• 
PROFILAX IA 
Ck scgwnres regime~ podem ser us:~dos para profilal:ia 
dos fenóme-nos trombocmbólicos na gcstaçjo: 
HNJ: profilatut~: 5.000 U de HNF subcutl neoa 
(SC)dd2/12hor.>s, 
H:.'r (l~M mtrmuJidnt~: 10.000 U de HNr (ou 
dose suficiente para Ulllól dosagem de fator a"tiXa 
mt.-.0,1 e0,3U/mi),SC, dc 12/ 12horu; 
JINFtiJudada: HNt:,SC d<' !Ull horas p;an. che-
g:lt a um PTTa :aj\lStado para dose-s tcrapC\IIIC3S 
(I ..S:al.)\'C'.t:e~u controlc); 
HBP.\1 l'rofiiJticte: S.OOO U, !)(;, de d.lltcpann:a 
de 24/24 hor.tS OU 40 mg_. se, dto ef10X3.PJrin3. de 
24/24 hora~ ou 4 .. 500 U, SC,d<' ti1n.aparin.t; 
HBP.\·1 do..r m:mntdulria: 5.000 U, SC. de d.tltcpa· 
ri na de I U 12 horas ou -Hl mg, SC, de tno:up.mna 
de 12/ l lhora:;; 
HBPM dO$/ flJJUftld(l: doses o~j ust;~.das tcnpCutkas 
dos IIBPMs (dalt"P'rina ZOO U/kgou 100 U/kg 
UI O ou eno:xap.mn:~ I mg/kg de 12/12 horu); 
a11ticoagliltmt~ p<Js·po1rlo: warr.u in por <JU:mo a sei~ 
.semanas. com RKI entre 2,0 c 3,0 com HNt: ou 
HBP~1 tnicUI~ntc ~té o RNJ chcg;ar a 2,0 ou 
I!Rr.\tt proli.l;itka. 
A paci'-'nle com risco :aumentJ.do de (en6mcno trom-
botmbó~co (rrE) na gcst:1ç.io dl"-'C' ser .anliada qu:mto 
l recorr~naa. Primeir.~omentc, n'fihar 5e d3 <linda tem 
sm;m de trombose \'ef\OS.a c se é portadora dctromhofil13.. 
Apó.~ asa avalu.çJ.o inicial, dc,•c-\e dassificj-Ja conforme 
os seguintes itens: 
PT[ r«cntc cm tr.~t.amcnto com uquem..u; de an 
tiroaS\abc:lo tet"<~.péu~ ou FTE agudo dur:1..nte a 
gr.avidez; 
passado de FT.Ê, com (:~tordc risco lr:ln$itório; 
úrucl" FTL 1diopât1CO pn!vio. sem uso crónico de 
antkoagubnte; 
\Ínk.o FTE, associado à trombofilil, &Cm u.~o de an-
lkoaguLnte; 
trombofiha $em passado de FTF..;: 
dots ou mais cpisbdiO\ de FTf c/ÍM.I em uso de .:~nti 
t:o<~gulante crónico, por FT!: idiop~tico ou assoei::.· 
doàtrombo6li.t.. 
O Quadro 37.7 apresenta .1~ ~ugest6cs do Amrrium 
Colltgt of Ch"l PhJ>ldam t Am"íam CoRtgt •f 0{,/dncs 
aml Gynr,c!ogy dos rcgimc's profiláticos parJ essa" ~itua­
çõcs, entretanto n;\o há es.tudos randomi ;o;:1dos na lit~ra 
tur.l p.ua gui.õllr :2.$ dccisiioes ~m rd.lÇio :1 e'I.S.a pro.6lui.;a, 
Assim. .;15 recomeod.lÇõe'l ~ ba.scJd.1s em ~tudos re 
trospectivos. e opini&."' de e)pecialista~ (,:lvtl de l'~'ilfbr· 
da C). O risco par.l c.1da paciente deveri ~er indiYidu.t· 
li.tado para 3.\'.lliólr qu.\o.1gres.~m;,; ,·ai K"r J profiluJ:l n.l 
geslõtÇ.loY''; 
Dotnç01 ~ Trombormbótlca~: Trombaembai Psmo Pulmonar e Trombo~ Venosa Prafund<t sB9 
H1S!Or1a Clm1ca ReQ1mes ProfilatiCOS SuQendos Gr~u de 
1 
Recomendaçao 
1 DOssado de FTE com fR uon~!ório nilo presente Observ.lção dlniea "''""""" I C 
sem trombofilia _ _ _ _ I Profi~Mla anticoagulante pós-parto _ _ _ _ _ 
1 PJ~Ode FTE c~ Ffl transitório relao~ --r(;bsCI'Vaçâo cllnica ou do:s.e ~ofil<ltica ou intermediá r~ C 
ao uso de estrogêmo ou gravidez sem trorrbofiha de HNF/HBPM anteparto 
1 passado de FTE idi~tico I Profilaxia antiCOagulante pós-parto 
1 PJSsado de fTE com trombofi!ia confirmada '![;;"e profi~t ica ou intermediária de HNF/ HBPM oo I 
observação clín•ca anteparto 
I Prof1laoo antJcoagulante pós-pano -!-Pacrentes com trombofihas de alto rrsco· com Dose profilattca ou mterme<:Mrta de HNf/HBPM 1 C 
passado de um FTE IVlteparto ~ Profilaxla anticoagulante p6s pn1 --l-
i' 2 FTE Dose profiláttca ou rntermcdtána ou a1uS1ada de HNF/ f 
d HBPM antepano Profilaxia antiooagulante póS·fiMO ---+--Pacie;;;;;-uso de anticoagu~trnuo por Dose ajustada ~BPM~% da dose ajustada I - C-
passado de FTE j ~o HBPM ou dose intermediária de HBPM antePMto 
_ _ _ _ _ _ --t•=gulantepós-pana _L c-
loda~tantes com FTE pr~ Meias elásttcas ootep.arto e pós-parto _ _ I 
Pacientes comtrO!T'tlofitia. e.x.ccto deficiência de I Observação clínica ou OOse profilátíca do HNFJHBPM 
AT III, sem FTE r:révio anteparto . I 
1-- - - -- __ _ Profil~gu\anrepós-~ _ _ _ _ 
Pacientes com deficir:ncia de AT III. sem FTE prévio Profilaxia anticoagulante anteparto e pós-parto 
tEPM - ~..-.. dtt..llllpesonoleallar,HNf - hepilfnallkll-.+onõlda.nl btinef"3Str~c:~~;fll • llhw~eriiCO 
• Trc'flboi ias t11l ~tto nsco; cle~JC!MciM di! AT 11. t "ticllr?I)S u,t1 los.lol~w:. po$1trom, ~se oo hat0fori1~5t' P"'fa lo:cr Vleõl:k, ou ITIV"~ do 
Gl0211lA 
RJ!FEJ<!NC!AS 
I HdtJ.o\.,Kobbt~igCF.,J.Arnt$AII.~TM. ~ifyKR. 
• \~1:-ot!l~ TKndsmlhclfttid.tneerf\-mousthrom~bo-
1ism ~ur1ng prtpllnC)'Of )'('Stpmum a 30-y~~r populit'con· 
-h'õCd u udy Ann l rllern ~·lçd. 200\;1~1697-706. 
1. )ln-.n:\lt,jlmiwn~1G, Hn.ncnioi.R.M~ MR Vc-noos 
th~~ism dunng p:t"SNrtey and tf-.e ~lpartum 
~rilxl: mtkknu . mk f'"ors, ;1rd 11-otU.ht;. :\ m J O~tct 
Gyot'«''. 2006:19'4:131 1..,<. 
l.. \'id"'I\.BtmstemP!i Mf~(tf(('Ori.ngfurrn."-:tJn;;~· 
"""' thrombcxrrho!Jsm m nb.tctrK pl.ticnb •. Atn J ~h:t 
Gyntfol, 2000:182:1073-...t 
4 R.lbhi Y, Ch.ur.u·;\rthapgrttt C. Gn~JC. :\~_I, ~lunJF, 
l.opr7 L\'\, ft .ll Low.:r Wnb '"'" et~lup-mcnl "'"J r,'IOnta· 
~u~ bl001.1 fJOW e<:hogtméty 3rç noom/ ~rAphic lio-
•li~' Cur1n.; rrq:nmo:y. J Clm Uh asound. 2000;28: .. 07-13 
590 
S.. Bfi"mme K.\. 1-h~:Y.Ic c~s ~" pn.•g.n.tncy lko.t l'rxt 
RtsCitn II.ICJ1Ul0t 200J:J6 I.u.6.~ . 
6 Gin~JS, Bcill·FriW31Js P, nm""'-s RF, 1\(!ru
R. Pr~n­
dOf'l ~ I', BYllet I IR, ct .ai. \'t'l0\1~ lhromM:<i~ ~nin& r«=g· 
oanc:r ~ .tnd mn1tsttrcl rro.mta:icn. lhr0mh H' cr.Qt 
1992;67:SI9-20. 
Gok!h,f>rrS"L., T~~nVEAprotf«li •~f._.b:mynfS.<ISI p.i· 
titms with uhruound·coo~rmcd dcl-p ,·6n thrQmboú .Am 
J ürJtOL 2004-9) 
K M.ml PE.I'bntcl.A. \'tOO'~"Thl'l'fl'.~N,IocO~~~ anJ 
PTcgn~ncy. >.: Eng Mc..l. 200S . .l~9(19):2025 11 
9. Grm IA. 1hrc•rd'OSl'< m J'ff"S'lii"IC)~ malttnll anJ fetal i5· 
lotJ.l.IJKri. l999;lSJ 1258·&S 
10. H•~~.t:ld1hrornbos~sT1'L t'or.:e. Bn-1d,Cc:mmittec 
ÍC'I'" '>u111.!a:.!s in I IJt"~Uatl'logy.I:'I''\"S'.ig~tio;>o and llWllffn>ent 
d'htf\t.Lbk thn. .... llxfhili.l.B; J Hwm,toi_1QIJLIIHI2-28-
I 
N oçOtsPrátiusdtObnetlíC~ 
li Ro!lom~ L, Wu O,L..inpt-mt P 1\.·J.&ri.:S,CI.H!: P.lolo't 
GD, ft õtllbrombo:iulu 1<'1 ~tpl1l'IC)~ a 'tT~cnutK rt\'~ 
l'!J HxmJtÃ. 2006;111.171-% 
ll. N<-h.ooSM, Grc-crl/+..1hrotnb,;'Jlhth.:aand t~tisl {or,'CflCIUS 
throon~ml'l.'!!sm durtng prtj;Ulf'A:)', ddii'•' T)" ~,..._j ?'K:pe· 
ri um. ~tct Gynt~l,j t:hn NonhAm. 2{}()(-._;)l"-13-21 
13 O);ln \"\.'S, GittS~ttt JS. l)hgn®J of dct:p IT"n thron:bo-
11> an:f pullllQI')(Jry nnlx•h:1m. ln p~ll.lOC)"· Thromb Rts. 
2002'!-t07(J-i}8S91 
1.;. Kt-aronC,JalunJ.-\.Nnim.anTf~GirJbtrgjSJ\omm·n,-,.T 
6.gr.~s of deq> ~ thro.l'lbo!. .. , M~;~~tt Jusr-· 
ht •nusms JI!Xlla gut.Jtl,~ '"'~"'.,oco 1\nn lot~ Me<! 
tmJV:66l n. 
15 Ni_l.~tL,- f,.-(.Girn~~\l, l ltHsml!'l,\1\'. I">•Jgnruitofde-ep 
·~m tlmxnbo~is and pulmonuy tmOO:.,m ,, r n:-gruncy ,~, 
1yV:~Ill.i.lk tn icv.-. J Throm!J 11 JL--molt. 2006;4,496-500. 
16. ~~~x--r DG,I\-Ioody/+..R,M()(pn 1~ , 1\l.mel .'\L, Dh •.!:l(m I 
Uugno..~i5 oflov.·rr·ltmh drrp l'tllOUilhmmbosiJ: a prUi?«· 
t.vc bl•nde..i !ludy Lf m~gnt~k tnoruna: dJrr.::t thromb 
.ro,s•n_g..-\nn h--Jttn MM 2002.1.\6.89--98. 
17. ROOgttMA,Am-.:hLI HuwlqllE.OI"·JeJA,W.:.Ikr-JMC. 
Pt'n:~-.etx:l"\'o.('II\U'(:t~rt'lonl!.hlijhr.:~tt'cl 
rdn: win thrornboo:il afitf ct-Urun l«tio!L :\m J Obotf1 
G,.nccol2006;19U)6--7. 
18. 'lhxru~ S.\ L GooJxn: S\V, S:lmJ'Sún rc. "Jil Bl"tK EJ. 
Dr;)f,núS:It v:~ lu .. of cr '" dt('r w ir. tbmmb<,<is: m ulb 
d ~ S}~temJIJC revln-.· lr~o-1 mm-~n~l}"sis.. Clm Radlo.l!. 
200S;6l(.-~}299-»t 
19 SJn?W" FC,C>L,,J~crtSW, lhcm;J~S\I,y;.n~KEJ.The 
.Katr~cyci~IRI.n du~tl ~u'f'«""r.:ld~ve-on throm-
bu.~ a J)"S!nl"Qlte 11:\itw .1r.d md.unJlylis.. E.ur llld.N. 
l007;17{;}:t7S81 
20. Clu.n W~, <..lt'-ml~l ~Ul.\, la: A. Croll."thc-r!o.l. RoJI)ft" !\I., 
C:m~rgJS.Am.:IWoodctll~sgtu•!M1ofl.D D,m...-Tnt to 
e1dtlde .Wp ·~ thror.-1~1< rn ["'"f"f;n~ocy. Ann lnt~m 
Mrd 2007.147: lt;j.?0. 
21 Clur• WS, Chuni!Jl SD, l..f'~ AY, Cr•w.-tf'('r MA. R~oçr 
,\1. f'unJonr P,~t .r.L V.~~~ ci detp wm tbmmbo5it du 
""S P\'"Stla!ICY: a fll!ot ' tud}" I:Y.:Iki.:a:tngtM rok vf d--dtrnt: 
.trC compr6.'1K..'" kg ut:m.:.unJ OOnng prrpuncy. Blood 
20()l;J(h};27~L 
U_ "lbo-bd, A. Puna- A, ~~-.IJllbo.. S. A~ G, G..Joo!: N 
r!l.~.lO-)-I:f.rt.J.IG.a.Jc!r~tr.ithfd~.:and~L-.( 
..._..._urutMor .... l)·t'~:.."":thcTa!l Fo~o~ fO!ti--~Dus"lOÔS •nd 
M~ruge'lnffil. J Aa.:tc 1\tln.._ul)" Fm\lolis~ cft~ Europun 
~yc.fCarJ.\l.;-gr(ESC).EurllcntJ.200S.29(JR)·l276-3 1.(. 
23. C ;mves.-\~1. 'r'tl,--.~1\.L Win T Kl~.lnii,G~!I•,.;h~rf:\S)·~-d R.ft :ai 
t."l' rulm-oo~ry1rlg~"'!~r'"-f~·ttSIIS •·enhhtin.n-~rfus:on !oC;ntl--
g:lF!-ty tnp•'gTio"IIKY tn'r'<,toONfroma UK•u~cfdo<ton' 
k.-ln..\'rofr;to:il.lÔontJ.poiLirt.R.l..l~.2006;240:7~·70. 
24 B.itn SM, G~ IA rJ..L"'~t I,~ S. Htts.1 J. \''-'""''" 
throml-oucnhok'IT\, t."'«~ml~· \~ .:artdu\l!l.tb«..:: :k~rr. 
and J-'ft'S"Jilt}~ .-\mt'tklln ('..cll-.'l-oe d"CMSI P:J)-..... "'-·"'' ~1-­
d.:oct l'lltdd!mc:.tl r·::ct.rtgu .t!dtnc~(sthf"i_ti<rn). í:"lt'~t. 
líXlS; I.U {S.•?~-.l 6) 84-4-c;·R6 
ZS. G~-r l . .\. Nclseot) Pll'l'~y(;, 1.-ow--mo\ecubr- wL-.g:.t f-fruint 
!Ôr thr<:mNproph~IH~• ;rod lrc~tn""lf"!lt of •-<::I(JU$ thrornbo 
tn-:bdt.:n in pre_gn1n9 : .t ~)')II'"TI.llic rt'vie~ o f ~Jfrty nnJ 
oeitiaL). 1!-L:>N. 2005 i06 401-7: 
2/i_ ~ JP-, S~rr.lf MI) Hoénu.ron I.V, 1h-.rto:~ k. 8-.a_tt rn. 
.\h1U~~n1 d\-~ Thront~•s:n: :\ ~""-t'n:Jh• 
~- i~r .a PrJ:'I .U Gu~"k' Ann lr:tnn MN 100• 
1~211-U. 
2i. f>1uh R.\1 . 11:.mj. l !'ll.rJu~mre tt'iff:t o[ <"Oo:L:n . .mr dniv~ti 
\ti..()......,- Ar.~in Dy'5funr.~ 199J;6:229 -4-7. 
lS. Chm WS. Atl<ln-d ~. Git)S~rJo:J~- Antio:o..1gubtion uf J"K'j!• 
nant Wl'ln.!n \'til h mr.:h311k:ol hurn·~hoc~: ~ syntn~Hic rc· 
•· "-"'·cithe litcntun:.ArchlrrtC'IIl~-le..!. lOOO,t60-1916. 
l9. Uuhi."\J.P•idi.s .\1j, Lul SH, 1.\r~:..-:h W,(ncle H.Ccu í.o11l 
J,rt.:.I.Ant.Jth:ombot:clhn-.:arrandF~:-uncy-:IX'mtn.aR' 
f'\)!1 1.-'WI :'C'WTimtnd•l"-'"" ~ ~n:.oo 1."111 trntn-~ o( 
Yf""'ItAthro:nhnrn\o:~m.ar~ .•• h~('ft'Srw".('}'oucumn. 
·"'mJObst...,_Gy~ 2007.1~i(5)4P.d-ll 
W. (;l'ltld :\-1K. 0tfnh:tm AO, Oo}k R I ~ I b5tit TJ, G1cb,·• 
./+...\-l .l .o\\'·ntc>k.:u.1uwetgh htp.~r.tu<"Omp.:.red"iri'! Urlfr.K· 
IIL'n:uo::,l hr-pJ rill fl'l" tn:.r:mcnt r:tfxuh• , . .,rKJn• th·om!>oi-J~ 
a metl atulpl~ ofr~t..._klnli~J. cmtrolltd [tia ~'- Ann lnt('rn 
~led I'H9;l )O:R00·9 
li. Q11inbn 0.1 .\lt:\-1·!\.)n /1., E.lo.ellx..'Dm JW. l.ow mokcuh· 
rwri&-it hrr•nn <'Cfl'~ w•:h 1,.-rn-rnor.:s Wlfr~ltt'N'"a! 
bq-.:.rin h! trnlmcl'l'" c( r"-;nK'ti.Jry embruiun_ a l'lh."'»--
n.a.,.--.::~ f.'i r.wilintt~ carlro~ ln&l~o. :\nn lnlf":n II.IL-d. 
2004;140: 17)-SJ 
Jl. Horlocltt "1T \\.'l'dfl Oj, Bcoxm 11, rHOWn DI., I..Ilnd.irg 
FK. Heit j./+.. ct .:.I ~letU.l AllClot\r~iJ h thc- JrJkC\.rgub~l'\i 
p.lllel"ll ' <Himn3 the nf.kt (ti"~~: woond .-\SR.-\ C(1n<mflJ• 
c.>nf<-r~n~ on NcurHI..\1 Aoc-st~iJ and l.nt:co,;_sulatKm 
ltl~./+..nco;rh l',lln .\-lN.lOOJ;"18 ·172 97. 
.. \3. fuglin"ll'. Bl-ushj.Strcoff»M . Cui..klit' t-.1 01\ l/x, .-ofvt"l;) 
nnlillt:s.. B, J llxru.:.toll006:1.l-LWO S . 
J .. Gin*'n-sJA CmorrrtMrMA,Wlntc:RII,~tdTL ..... rv.._,.._ 
gul.noo Thrnpy lk--m.tfolofeyAm \o; llt'nutd.Educ-~ 
gr;a.--n_2().)1·339S?. 
._\,\ Z«n KK, K:n-.r~ TC. VMW, thn;--ml>ormbcli~rn m obstt 
tri.;.$mJ&.rncc('klgy. ot>t:(-( ( ;~.2007:109: 761 -77. 
DotnÇas Ttornboembótic.u.: Tromboemboll$mo Putmooa, e T1ombose Veno~ Prnfund~ 591

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais