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Universidade Palista – UNIP Campus Anchieta Ana Paula Dias N13167-5 Jansen Silva D283EF7 Júlio César Oka Guimarães D4122A2 Lucas Martinez Boldrini N1804C8 Mayara Ocanha N143061 Frutas Relatório de aula prática pesos e medidas/técnicas de pré-preparo, realizado no dia 05/04/2018, apresentando como parte da avaliação da disciplina Técnica e Dietética do 2º ano de Nutrição da UNIP/Anchieta, sob a orientação da Professora Silvia Ayrosa. São Paulo 2018 Sumário 1-Introdução.................................................................................................3 2-Objetivo.....................................................................................................5 3-Material e Métodos....................................................................................6 4-Resultados................................................................................................7 5-Discussão..................................................................................................8 6-Conclusão.................................................................................................9 Referências Bibliográficas 1-Introdução No Brasil, as frutas são alimentos abundantes, se não os mais abundantes, porém o consumo de frutas no Brasil tem decaído de maneira considerável nas últimas décadas. Este fato se dá pelo aumento no consumo por parte da população de alimentos processados ou ultra processados que são mais baratos e mais atrativos no quesito sabor também. As frutas fazem parte dos grupos alimentares, é classificada por parte polposa, casca e sementes, tem aroma e sabor característicos bem como sua consistência e na maioria das vezes pode ser consumida crua. (PHILIPPI, 2014). Desempenham um papel muito importante na nossa alimentação, São fontes naturais de nutrientes, sendo vitaminas e sais minerais além do fato de fornecerem fibras e nutrientes que ajudam no combate e prevenção de doenças. São alimentos importantes por nos fornecerem fibras e outros nutrientes, mas com baixa densidade energética, ou seja, frutas possuem poucas calorias, ou seja, poucas calorias em relação ao volume da alimentação consumida, o que favorece a manutenção do peso corporal saudável quando consumido da forma saudável. A quantidade de ingestão recomendada de frutas no dia a dia é de 3 a 4 porções ao dia. Por meio da técnica dietética, estudamos as operações a que são submetidos os alimentos com o objetivo de analisar as características físicas, químicas e organolépticas que percebemos durante o processo e preservar ao máximo as características nutricionais dos alimentos, com o objetivo de torna-los mais agradáveis para o paladar, para a visão e com isso torna-los mais interessantes para o consumo (ORNELLAS,2013). Para isso utilizamos técnicas de preparo e pré-preparo previamente estudadas. Durante o pré-preparo no intuito de diminuir as perdas, usamos utensílios que nos permitem retirar apenas a mínima parte, ou seja, a casca, para que haja sempre o melhor aproveitamento possível dos alimentos, e para que no preparo acontece o maior rendimento possível. Atualmente, uma onda começa a surgir com a preocupação sobre a alimentação, o que está começando a incluir boa alimentação novamente à vida da população, por este motivo cada vez mais a qualidade nutricional e sensorial dos alimentos se fazem importantes, o consumidor procura alimentos saborosos e que o mantenham ou o coloquem em uma vida saudável e isso deve ser cada vez mais levados em conta para quem proporciona o alimento ou indica a alimentação e que esses alimentos contenham cada vez menos açúcares ou calorias extras e que sejam ricos em vitaminas e sais minerais e antioxidantes. 2-Objetivos Preparar um creme de manga usando as medidas, técnicas de medição e informações de preparo previamente proporcionadas usar diferentes técnicas de pré-preparo dos alimentos. Comparar as medidas caseiras fornecidas com os pesos encontrados com as técnicas de medição. 3-Materiais e Métodos 3.1 Materiais: Alimentos: Laranjas, mangas, creme de leite fresco, açúcar, amido de milho. Utensílios: Liquidificador, batedeira, panela, colheres, copo medidor, facas, pratos, tábua de cortar frutas. Equipamentos: Balança, fogão. 3.2 Métodos: Durante a primeira parte da aula foram realizadas diversas pesagens, as medidas caseiras solicitadas na receita foram seguidas e comparadas com relação ao seu peso em gramas, depois de tudo pesado seguimos para limpeza dos alimentos e pré-preparo dos mesmos, bem como descascar e cortar a manga, espremer as laranjas. A partir daí a manga foi batida no liquidificador com 2 colheres de açúcar até formar um creme, o creme não foi coado, para que tivesse dentro a consistência da manga, Em seguida o creme de leite fresco foi batido para adiquirir uma consistência de chantilly e para que pudesse ser misturado o creme feito com a manga, que ficou reservado. Em outro momento em uma panela foi feito mais um tipo de creme leve do suco das laranjas juntamente com o amido e o restante do açúcar, assim que atingiu a consistência foi incorporado aos demais cremes já misturados. Esta receita deve ser servida gelada. 4-Resultados Aula: Pesos e Medidas 4.1 Peso X Medida Caseira Volume medido em ml (usando água) das seguintes medidas: Utensílios 1º Medida 2º Medida 3º Medida Média e Desvio Padrão Copo duplo (de requeijão) 176 179 179 178 Xícara de chá 168 182 174 174,66 Xícara de café 74 77 73 74,66 Colher de sopa 11 11 10 10,66 Colher de sobremesa 5 6 4 5 Colher de chá 3 4 3 3,33 Colher de café 1,9 1,21 0,87 1,05 4.2 Técnicas de pesagem aplicadas em ingredientes secos (em gramas): Ingredientes Xícara de chá Colher de sopa Colher de sobremesa Colher de chá Medidas 1º 2º 3º M 1º 2º 3º M 1º 2º 3º M 1º 2º 3º M Farinha de trigo 86 79 90 85 4 7 6 5,66 3 3 2 2,66 0 0 0 0 Farinha de milho 71 79 77 75,66 7 5 5 5,66 4 3 3 3,33 0 0,2 0,1 0,1 Farinha de mandioca 112 111 114 112,33 6 5 7 6 5 5 6 5,3 0 0 0 0 Açúcar refinado 141 140 142 141 9 8 8 8,33 7 6 7 6,66 0 0 0 0 Açúcar cristal 157 150 159 155,33 6 5 6 5,66 7 7 8 7,33 0 0,1 0 0,03 Polvilho doce 104 104 105 104,33 5 4 4 4,33 3 2 4 3 0 0 0,2 0,06 Amido de milho 81 78 79 79,33 5 3 3 3,66 3 3 3 3 0 0 0 0 Fermento em pó 102 104 100 102 9 9 7 8,33 6 5 6 5,66 0,1 0,1 0,1 0,1 Sal 185 199 200 194,66 10 8 10 9,33 7 6 7 6,66 0,1 0,1 0,1 0,1 Chocolate em pó 96 100 99 98,33 5 5 6 5,33 4 4 3 3,66 0 0 0 0 4.3 Técnicas de pesagem aplicadas e ingredientes líquidos: Ingredientes Xícara de chá Colher de sopa Colher de sobremesa Colher de chá Medidas 1º 2º 3º M 1º 2º 3º M 1º 2º 3º M 1º 2º 3º M Leite (gramas) 149 150 151 150 6 6 7 6,33 6 5 6 5,66 0 0 0 0 Leite (mililitros) 153,76 154,8 155,83 154,8 6,19 6,19 7,22 6,53 6,19 5,16 6,19 5,84 0 0 0 0 Óleo vegetal (gramas) 134 132 133 133 8 6 5 6,33 5 5 4 4,66 0 0 0 0 Óleo vegetal (mililitros) 119,39 117,61 118,5 118,5 7,12 5,34 4,45 5,63 4,45 4,45 3,56 4,15 0 0 0 0 Margarina (gramas)4.4 Aula: Técnicas de Pré-Preparo Ingredientes PB (g) PL (g) IPC P. Cru (g) P. Cozido (g) IC Arroz 120 120 1 120 343 2,73 Carne (limpa) 146,9 146,9 1 146,9 101 0,68 Alho - - - - - - Cebola 1,2 0,95 1,26 0,95 Óleo 2 2 1 2 Sal 1,2 1,2 1 1,2 Água 140 140 1 140 Total 411,3 411,05 - 411,05 444 3,41 5-Discussão Realizamos todas as propostas obtidas na apostila. Foram utilizados utensílios de medidas caseira e balança, as medidas foram realizadas conforme orientação e técnica de medição, ao realizar as medidas descartamos os valores dos utensílios. A maioria dos ingredientes quase não tiveram alterações, devido a balança disponibilizada ser doméstica e não de precisão. Em relação as preparações realizadas pelo grupo, notamos um ótimo rendimento, sendo possível a degustação para todos do grupo. Na preparação do arroz é utilizado o calor úmido, e na carne calor seco, o arroz tem capacidade de absorver água, o que aumenta a quantidade de arroz após o processo de cocção, e a carne sofre uma perda de água, e com isto ocorre uma pequena desidratação durante o processo. Obtivemos um ótimo resultado em relação ao IPC, tendo em vista apenas a perda da casca do alho, e as porções das preparações harmonizaram. 6-Conclusão Analisando os resultados obtidos quando se tratam da aula de Pesos e Medidas, juntos concluímos que ao comparar as medições dos mesmos alimentos com as mesmas medidas, obtivemos variações de valores de pesos diferentes nas três pesagens, reparando que nem sempre os valores serão iguais perante à padronização da pesagem. Já através da análise que fizemos aos resultados da aula de Técnicas de Pré-Preparo, podemos observar o aumento no peso do arroz após a cocção, que calculamos o Índice de Cocção do arroz de 2,73 e o rendimento de 4. A carne perdeu peso após a cocção, chegamos a um Índice de Cocção da carne de 0,68 e o rendimento também de 4. Referências Bibliográficas 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Regulamento técnico de porções de alimentos embalados para fins de rotulagem nutricional. Resolução RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003. [Acesso em 2018 mar 16] < http://www.vigilanciasanitaria.sc.gov.br/index.php/download/category/192- rotulagem?download=918:resolucao-rdc-n-359-2003-porcao-e-medida-caseira>. 2. BRASIL. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). Unidades Legais de Medida. 2016. [Acesso em 2018 mar 17] Disponível em: . 3. VARGAS VS. Padronização de medidas caseiras como ferramenta à dietoterapia. Vittalle: Revista de Ciências da Saúde, Rio Grande, v.19, n. 1, p. 29-34, mai, 2007. [Acesso em 2018 mar 17]. 4. DOMENE SMA. Técnica Dietética Teoria e Aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011. 5. PHILIPP ST. Nutrição e Técnica Dietética. 3 ed. São Paulo, 2014. 6. ORNELAS LH. Técnica Dietética: Seleção e Preparo dos Alimentos. 8 ed (revisada e ampliada). São Paulo: Atheneu; 2013. 7. BENETTI, GB ; et al. Manual de Técnicas Dietéticas. São Paulo: Yendis; 2013. 8. MONTEIRO CA, et al. NOVA. A estrela brilha. Classificação dos alimentos. Saúde Pública. World Nutrition Janeiro-Março, v. 7, n.1-3, p. 28-40, 2016. [Acesso em 2018 mar 16] . 9. BOSCO, SMD; CONDE, SR. Nutrição e Saúde. Lajeado: Univates; 2013. 10. MONEGO E, et al. Alimentos Brasileiros e suas Porções: um guia para avaliação do consumo alimentar. Rio de Janeiro: Rúbio, 2013. 11. PELEGRINI SB, et al. Revisão e Ampliação da Tabela de Pesos e Medidas para a Utilização em Aulas Práticas de Técnica Dietética do Curso de Nutrição. Revista Ciências 17 da Saúde, Santa Maria, v.6, n.1, p. 131-136, 2005. [Acesso em 2018 mar 17]: < http://sites.unifra.br/Portals/36/CSAUDE/2005/revisao.pdf >. 12. FIESBERG RM, Villar BS. Manual de receitas e medidas caseiras para cálculo de inquéritos alimentares. São Paulo: Signus, 2002. 13. PINHEIRO ABV, et al. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas caseiras. 4. ed. São Paulo: Atheneu; 2002. 14. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. [Acesso em 2018 mar 16] Disponível em: 15. CUNHA, ADS; et al. Medidas caseiras no preparo dos alimentos: Um instrumento Facilitador. In: X Encontro de Docência, 2008, Paraíba, Anais... Paraíba: Universidade Federal de Paraíba, 2008. [Acesso em 2018 mar 17].
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