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A teoria de Pichon Riviere

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A teoria de Pichon-Riviere
(1907-1977)
Grupos Operativos:
Grupos centrados em uma tarefa.
Ex.: Grupos centrados na aquisição de novos conhecimentos – grupos de aprendizagem.
Grupos centrados na obtenção de auto-conhecimento, resolução de problemas existenciais – grupos de terapia.
A realização da tarefa é eminentemente grupal e pressupõe movimento e ação.
Os grupos partem de movimentos estereotipados para o estabelecimento de suas ações. 
Gradativamente, no entanto, tendem a estabelecer sua própria estrutura de trabalho, permitindo a manifestação da heterogeneidade dos seus membros.
Para Pichon-Riviére, não há diferenças essenciais entre grupos, ainda que com objetivos distintos.
O grupo terapêutico pode proporcionar aprendizagem de novas condutas, assim como o grupo de aprendizagem pode também compreender seus conflitos interpessoais e vir a resolvê-los.
“Todo grupo operativo que tiver uma tarefa a realizar e que puder esclarecer as suas dificuldades individuais, romper com os estereótipos e possibilitar a identificação dos obstáculos que impedem o desenvolvimento do indivíduo, auxiliando-o a encontrar suas próprias condições de resolver ou enfrentar os seus próprios problemas, é terapêutico” (Gattai, 2014).
Esquema Conceitual Referencial Operativo
(ECRO)
Conjunto de experiências, conhecimentos e afetos que o indivíduo possui e que “caminha” com ele ao longo de sua existência.
O ECRO individual interfere nos pensamentos e ações do sujeito, afetando, por sua vez, o trabalho em grupo.
Para que o grupo adquira unidade, é preciso adquirir o ECRO grupal, a fim de se tornar operativo, ou seja, gerador de mudanças.
O objetivo dos grupos operativos é a mobilização de estruturas estereotipadas por meio do que Pichon-Riviére denominou de vetores de comunicação:
AFILIAÇÃO
PERTENÇA
COOPERAÇÃO
PERTINÊNCIA
COMUNICAÇÃO
APRENDIZAGEM
TELÊ
AFILIAÇÃO
Momento inicial de inserção no grupo, em que os membros do grupo guardam determinada distância, procurando não se incluir totalmente nele.
Esse primeiro momento é próprio de todo tipo de grupo.
PERTENÇA
Momento em que o indivíduo se sente incluído e mais integrado no grupo.
COOPERAÇÃO
Consiste na contribuição, mesmo que silenciosa, para a tarefa grupal. Nesse momento, estabelece-se no grupo a base de papéis diferenciados.
É pela cooperação que se manifesta o caráter interdisciplinar do grupo operativo e o interjogo entre a verticalidade (história pessoal do sujeito) e a horizontalidade (história do grupo) no aqui e agora.
PERTINÊNCIA
Consiste em o grupo focalizar sua atenção na tarefa prescrita e seu esclarecimento. 
Essa pertinência é avaliada de acordo com o montante da pré-tarefa, da criatividade, da produtividade do grupo e sua abertura para um projeto.
COMUNICAÇÃO
Comunicação verbal e não-verbal que ocorre no interior do grupo. 
Envolve não somente o conteúdo da mensagem, mas o modo como se dá a comunicação no grupo (atravessadores da 
 comunicação).
APRENDIZAGEM
Somatória das informações dos integrantes do grupo, que produzem juntos uma mudança, e que se traduz em termos da resolução de ansiedades, adaptação ativa à realidade, criatividade, planejamento de projetos, etc.
TELÊ
Clima grupal, que pode ser positivo ou negativo, podendo se manifestar pela relação do grupo com o coordenador e/ou dos membros entre si.
Etapas de desenvolvimento de grupo:
Pré-tarefa
Tarefa
Projeto
Pré-tarefa
Defensividade do grupo diante do novo. 
O grupo organiza-se para estereotipar-se, como defesa diante das ansiedades que produzem a mudança, já que esta é vivenciada como um aumento de desamparo, de insegurança e de incerteza grupal.
É uma fase natural no desenvolvimento do grupo, porém se permanecer por muito tempo, a produtividade do grupo tende a diminuir ou mesmo se anular.
Tarefa
Refere-se ao objetivo que o grupo se propõe a alcançar, ou seja, a razão pela qual o grupo se constitui.
A tarefa dirige os esforços, tanto individuais como do grupo.
É a tarefa que orienta todas as ações, tomada de decisões, escolha da metodologia de trabalho, definição da temática e das técnicas, divisão do trabalho, etc.
Além dos aspectos objetivos e explícitos do trabalho grupal, concorrem paralelamente os objetivos implícitos, com os quais o grupo tem que lidar todo o tempo.
“Uma das diferenças fundamentais entre a tarefa explícita e a implícita consiste em que o objeto de trabalho da primeira é o tema sobre o qual se pretende alcançar uma aprendizagem, à medida que o objeto de trabalho da segunda é o próprio grupo” (Gattai, 2014).
Projeto
Sentimento de pertencimento entre os membros do grupo, concretizando-se, então, uma planificação.
É alcançado quando os integrantes do grupo vão se adaptando ao trabalho em equipe, conhecendo suas possibilidades e limitações.
Fontes:
PICHON-RIVIÉRE, E. O processo grupal. SP: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
GATTAI, M.C. P. Dinâmicas de Grupo: da teoria à prática. SP: Editora SENAC, 2014.

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