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Dr.Carlos Alberto Pastore Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, São Paulo. Doutor e LivreDocente de Cardiologia pela Universidade de São Paulo, onde é Professor Colaborador Médico. Acumula cargo de Diretor de Serviços Médicos, junto à Diretoria Executiva. Prof. Dr.Car los Alber to Pastore Revelando a Repolarização Ventricular! • Nos últimos anos, foram feitos avanços importantes no entendimento dos mecanismos moleculares e celulares das arritmias cardíacas • “A interpretação da Repolarização Ventricular deixando de ser empírica” Repolarização Ventricular Introdução Zareba.W‐Non Invasive Electrocardiology in Clinical Practice‐ 2001 ‐ Eletrocardiologia Não Invasiva ‐ Moderna Disciplina Ø Iniciada 100 anos atrás por Waller e Einthoven Ø Complementada por Holter há 40 anos Ø Ultima década – Progresso da Informatização Ø Grande desenvolvimento da Eletrofisiologia Objetivo – Extrair do ECG clássico e suas Aplicações as melhores informações clínicas. Repolarização Ventricular Repolarização Ventricular Introdução Introdução Eletrocardiologia Não Invasiva Eletrocardiologia Não Invasiva Ø Holter , Looper Ø ECG alta resolução(QRS, P) Ø Análise do Segmento ST Ø Variabilidade da FC Ø Table Tilt Test ‐ ‐Análise da Repolarização Ventricular Análise da Repolarização Ventricular (IQT, (IQT,dQT dQT) ) Ø Micro – Alternância de T INTRODUÇÃO Sentinelas do ECG 1‐ Manifestações elétricas mais precoces. 2‐ Alterações dependentes de estimulos internos e externos. 3‐ Alterações do segmento ST‐T em 50% dos traçados alterados. Alterações de ST‐T Doenças isquêmicas Desordens Extra‐cardíacas Repolarização Precoce Miocardiopatias 1arias / 2arias Pericardites Doenças dos canais Alterações Metabólicas Alterações inespecíficas Sistema de Condução do Coração e Curvas de Potencial de Ação Feixe de His p f TpTf = TpTf = DTM DTM QTa QTa QTe QTe j j PA PA E E C C G G FC/SNA/Temp FC/SNA/Temp Céls M Céls M Contração Contração Sistol Sistol x Vol.Diastólico x Vol.Diastólico Drogas e Drogas e Eletrol. Eletrol. Mutações Mutações REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR Potencial de Ação ‐ Repolarização Potencial de Ação ‐ Repolarização Década 90 Década 90 Ø Ø Dispersão Dispersão do Intervalo QT do Intervalo QT Antzelevitch Antzelevitch,C.Circ.Res.69,1427 ,C.Circ.Res.69,1427‐ ‐49,1991 49,1991 DISPERSÃO do QT DISPERSÃO do QT QTd = QT QTd = QT máx máx – – QT QT mín mín ( (ms ms) ) HETEROGENEIDADE ATRAVÉS DO MIOCÁRDIO HETEROGENEIDADE ATRAVÉS DO MIOCÁRDIO 200 ms RV LV 1 1 2 2 3 3 4 EPICARDIO > Ito CELS M ENDOCARDIO 0 0 MIOCARDIO MÉDIO Antzelevitch Antzelevitch C, C, Sicuri Sicuri S, S, Litovsky Litovsky et. al: Heterogeneity within the ventricular wall: et. al: Heterogeneity within the ventricular wall: Electrophysiology and pharmacology of Electrophysiology and pharmacology of epicardial epicardial, , endocardial endocardial and M cells. Circ Res and M cells. Circ Res 1991;69:1427 1991;69:1427 1449 1449 DISPERSÃO do QT DISPERSÃO do QT Antzelevitch,C.Circ.Res.69,1427‐49,1991 “Dispersão da RV, significa: tempos distintos de recuperação do miocárdio ventricular, ou uma repolarização , temporalmente, não uniforme” DISPERSÃO DISPERSÃO DO QT DO QT Fundamentos ü Diferenças na duração do intervalo QT podem refletir diferençasregionaisna RV ü Heterogeneidade na repolarização = maior risco de eventos arrítmicosmalignos ü Variações na duração do intervalo QT podem sugerir um MARCADORde arritmias DISPERSÃO do QT DISPERSÃO do QT DISPERSÃO DO QT DISPERSÃO DO QT APLICAÇÕES CLÍNICAS LITERATURA MÉDICA 1) QT LONGO CONGÊNITO está no subgrupo que não responde aos bbloq. 2) CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA no grupo com morte súbita. Pode ¯ com uso de amiodarona 3) ICC Controverso 4) HAS + HVE maior risco de morte súbita. 5) Atletas com arritmia ventricular? 6) Pósoperatório de cardiopatia congênita (Ex. T4F) 7) APÓS IAM = APÓS IAM = GRUPO MAIS ESTUDADO Alterações de ST‐T Doenças Doenças isquêmicas isquêmicas Desordens Extra‐cardíacas Repolarização Precoce Miocardiopatias 1arias / 2arias Pericardites Doenças dos canais Alterações Metabólicas Alterações inespecíficas Ø É a elevação de, pelo menos, 0.1 mV do segmento ST, medido desde a linha de base até o ponto J. A linha de base considerada é o segmento PR, e o ponto J é a junção entre o final do QRS e o início do segmento ST. SUPRA‐DESNIVELAMENTO IAM SUPRA‐DESNIVELAMENTO No IAM não complicado, o ST normalmente retorna à linha isoelétrica dentro de 3 a 6 semanas; a persistência da elevação de ST é indicador de possível aneurisma. ANEURISMA DE VENTRÍCULO ESQUERDO Alterações de ST‐T Doenças isquêmicas Desordens Extra‐cardíacas Repolarização Repolarização Precoce Precoce Miocardiopatias 1arias / 2arias Pericardites Doenças dos canais Alterações Metabólicas Alterações inespecíficas ONDA J paciente normal GÊNESE DA ONDA J Potencial Potencial de ação de ação ECG ECG Transmural Transmural Onda J Onda J Onda J Onda J REPOLARIZAÇÃO PRECOCE 75 anos masc. REPOLARIZAÇÃO PRECOCE Alterações de ST‐T Doenças isquêmicas Desordens Extra‐cardíacas Repolarização Precoce Miocardiopatias Miocardiopatias 1arias / 2arias 1arias / 2arias Pericardites Doenças dos canais Alterações Metabólicas Alterações inespecíficas O aumento da massa do VE sem um aumento concomitante do leito capilar, bem como, a inversão da repolarização ventricular, fazem com que o segmento ST e a onda T tenham direções opostas ao complexo QRS. (ST supra em V1, V2 e V3). Sobrecarga de Ventrículo Esquerdo •É caracterizado por ST infradesnivelado e onda T negativa. Estas alterações de ST‐T são secundárias ao atraso do impulso no miocárdio hipertrófico (muito semelhantes àquelas observadas nos bloqueiosde ramo). INFRADESNIVELAMENTO As alterações do segmento ST são secundárias ao distúrbio de condução e da magnitude das alterações do QRS aberrante. BLOQUEIO DE RAMO ESQUERDO ( (Sgarbossa Sgarbossa e e cols cols N.E.J .N. N.E.J .N. 1996;334:481 1996;334:481 7 7 BRE BRE vs vs IAM). IAM). Alterações de Alterações de ST ST‐ ‐T T Doenças isquêmicas Desordens Desordens Extra Extra‐ ‐cardíacas cardíacas Repolarização Precoce Miocardiopatias 1arias / 2arias Pericardites Doenças dos canais Alterações Metabólicas Alterações Alterações inespecíficas inespecíficas •Elevação do segmento ST em parede anterior e ondas T amplas, negativas e simétricas estão presentes em até 90% dos doentes com AVCH/HSA, provavelmente secundárias a alteração do tônus simpático. Enfermidades Cerebrais (AVCH/HSA) • Taquicardia sinusal (FC 130 bpm) • SVD aguda (padrão S1Q3T3) • Distúrbio do ramo direito TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Alterações inespecíficas Alterações de ST‐T Doenças isquêmicas Desordens Extra‐cardíacas Repolarização Precoce Miocardiopatias 1arias / 2arias Pericardites Pericardites Doenças dos canais Alterações Metabólicas Estágio Estágio II II ‐ Ponto J e ST retornam “em fase” à linha de base. Ondas T progressivamente se achatam e se invertem. PERICARDITE AGUDA Estágio I Estágio I ‐ Elevação do ST ( alterações “em fase” em quase todas as derivações).Aumento da onda T atrial Estágio III ‐ Inversão generalizada da onda T. Estágio IV ‐ Retorno ao padrão prévio à pericardite. Ocasionalmente as ondas T permanecem achatadas ou invertidas. PERICARDITE AGUDA PERICARDITE Alterações de ST‐T Doenças isquêmicas Desordens Extra‐cardíacas Repolarização Precoce Miocardiopatias 1arias / 2arias Pericardites Doenças dos canais Alterações Alterações Metabólicas Metabólicas Alterações inespecíficas 3 3 HIPERPOTASSEMIA alterações de T (alta, simétrica, base estreita, aspecto “em tenda”) alargamentodoQRS desaparecimentodeP (ritmosino‐ventricular) bradiarritmias fibrilaçãoventricularou parada cardíaca •As alts. do ECG mais precoces incluem a dim inuição da amplitude e o achatamento da T. Níveis progressivamente mais baixos de K , aparece a onda U e o infradesnível inespecífico do segmento ST em várias derivações. HIPOPOTASSEMIA NL NL HIPER Ca HIPER Ca + + HIPO Ca HIPO Ca + + HIPERCALCEMIA E HIPOCALEMIA HIPERCALCEMIA Alterações de ST‐T Doenças isquêmicas Desordens Extra‐cardíacas Repolarização Precoce Miocardiopatias 1arias / 2arias Pericardites Doenças dos Doenças dos canais canais Alterações Metabólicas Alterações inespecíficas Alterações de ST‐T Doenças isquêmicas Desordens Extra‐cardíacas Repolarizaçã o Precoce Miocardiopatias 1arias / 2arias Pericardites Doenças dos canais Condições Fisiológicas Alterações Alterações inespecíficas inespecíficas Onda T achatada Onda T Bifásica •Achado inespecífico, sendo observada com frequência na isquemia miocárdica. Podemos encontrar ondas T normalmente invertidas nas derivações: V 1 , aVR, aVL, aVF e D III . Em crianças, as ondas T podem estar invertidas em várias derivações precordiais, sem qualquer significado patológico. ( T juvenil) Inversão da Onda T
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