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Afecções na Coluna

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AFECÇÕES NA COLUNA
Exames: 
Exame físico
Exame neurológico
Determinação da propriocepção consciente
Teste de saltitar torácico e pélvico
Palpação da coluna espinhal
Reflexo do panículo
Reflexo de retirada
Reflexo patelar
Fraturas e Luxações em Coluna
Sinais: Variam de acordo com o grau de compressão e localização. Paraparesia e Paraplegia
Exame: Avalia se há outras lesões, tomar cuidado ao manipular o animal. Avaliar se há deslocamento e/ou depressões. Realizar o exame neurológico. Realizar Raio-X e mielografias.
Diagnóstico diferencial: Discopatias - Osteomielite - Discoespondilite - Malformação congênita - Neoplasias.
Tratamento emergêncial: Estabilizar o paciente, utilização de antiinflamatórios. 
Em casos de deslocamento não significativo do eixo espinhal e sinais neurológicos leves o animal deve permanecer em repouso absoluto (confinamento em caixinhas e gaiolas). Colocamento de colete dorsal e utilização de antiinflamatórios.
Tratamento Cirurgico - É realizado em caso de desvio de eixo espinhal, quando não houver melhora do quadro com tratamento clinico. Realizar a laminectomia dorsal, estabilizando as vertebras adjacentes. Também deve haver o confinamento total, tratamento por antiinflamatórios no pré e pós operatório e continuar com os exames neurológicos para ver se houve melhora.
DOENÇAS DO DISCO INTERVERTEBRAL
Hérnia tipo 1 - Ocorre geralmente em raças condrodistróficas entre 3 e 6 anos de idade. O núcleo pulposo entra no local do ângulo fibroso. Pode ocorrer por deslocamento dorsal ou dorsolateral.
Hérnia tipo 2 - Ocorre em raças não condrodistróficas entre 6 a 8 anos. (EXPLICAR COMO OCORRE)
COMO OCORRE A LESÃO MEDULAR? Ocorre uma extrusão do disco resultando em uma hemorragia que pode coagular causando uma compressão ou pode ocorrer uma reação inflamatória local com aderências, o que vai causar um edema e logo após uma compressão. Esta compressão irá gerar hipóxia fazendo com que as células morram por falta de oxigenação.
O aumento do Ca intraneuronal pode resultar em uma lesão, fazendo assim compressões graves, necrosando a medula e levando à mielomalácea (liquefação da medula)
Sinais de DTL: Dor, perda dos movimentos ou da movimentação consciente, ataxia (descordenação), alteração dos reflexos posturais, mudanças no tônus perda do controle da micção e defecação, paralisia, diminuição ou ausência de sensibilidade. 
Classificação em Graus
Grau 1- Dor
Grau 2- Dor, ataxia e diminuição da propriocepção
Grau 3- Paralisia, sensibilidade presente, retenção ou incontinência urinária
Grau 4- Paralisia, diminuição da sensibilidade, retenção urinária
Grau 5- Paralisia, ausência de sensibilidade e distenção vesical.
DISCOPATIA CERVICAL (raças condrodistróficas)
Sinais Clinicos: Dor no pescoço, crises com gritos estridentes, cabeça para baixo, passos curtos e espásticos, claudicação do membro torácico ou paresia, radiculopatia, hemiparesia, tetraparesia, tetraplegia.
Diagnóstico: Histórico, exame físico e neurológico, Raio-X, mielografia, análise liquor, tomografia e ressoância.
Tratamento não cirurgico: Repouso em gaiola, antiinflamatórios, acupuntura e fisioterapia.
Tratamento cirurgico: Fenestração ventral, descompressão ventral, hemi ou laminectomia dorsal.
Técnica por fenestração ventral: Posiciona corretamente o animal, identifica o atlas e a C6, faz a incisão, localiza o anel fibroso ventral, faz a secção do anel fibroso ventral, remove o núcleo pulposo, deixa o espaço intervertebral vazio, 
Tecnica pela fenda ventral: É recomendado se há material no canal vertebral.
	Realiza uma preparação no local removendo a musculatura ventral aos corpos vertebrais para ter acesso. O processo ventral é removido com uma pinga goiva. Utiliza-se uma fresa na fenda que deve ter aproximadamente 1/3 do comprimento e 1/3 da largura do corpo vertebral. Retira-se o anel fibroso dorsal até visualizar o interior do canal. Ao ter acesso ao material discal no canal o retira.
Pós Operatório: deve haver repouso em gaiola, antiinflamatórios, miorrelaxantes e acupuntura. Geralmente o prognóstico é bom.
DISCOPATIA TÓRACO LOMBAR
Diagnóstico: Histórico, exame neurológico (dôr, reações posturais, avaliação do tônus muscular, paresia/paralisia, reflexo musculo-cutâneo, reflexos espinhais...). Radiografia simples, tomografia e ressonância magnética.
Diagnóstico diferencial: Fraturas e luxações, discoespondilite, meningite e mielite, mielopatia degenerativa e neoplasias...
Tratamento clínico: Repouso absoluto, antiinflamatórios, analgésicos, acupuntura...
Tratamento cirurgico: Laminectomia dorsal, hemilaminectomia, pediculectomia, fenestração tóraco-lombar.
Tratamento pós cirurgico: Corticóides, antibióticos, complexos vitamínicos, repouso e tratamentos alternativos.

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