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Microbiologia Oral - Revisão A2

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MICROBIOLOGIA ORAL - Revisão 
 
(SLIDE - BIOFILME DENTÁRIO) 
Película Adquirida 
• Biopelícula formada por proteínas e glicoproteínas 
salivares e do fluido gengival na superfície dentária; 
• Adere ao esmalte; 
• Esse filme orgânico já está presente após 15 minutos, 
apresentando formação mais rápida nas primeiras 2 
horas; 
• A seguir, ela começa a ser colonizada por bactérias; 
• Primeiro estágio da formação do biofilme dentário; 
•Quando escovamos nossos dentes, removemos 
biofilme e não película adquirida. 
Ações da Película 
✓ Proteção da superfície do esmalte; 
✓ Influência na aderência de micro-organismos 
bucais; 
✓ Substratos para micro-organismos adsorvidos; 
✓ Reservatório de íons protetores, incluindo o flúor. 
Biofilme 
Complexas comunidades de micro-organismos 
envolvidos em uma matriz extracelular 
Biofilme Dentário 
✓ Acúmulo de micro-organismos na superfície dos 
dentes 
✓ Comunidade microbiana embebida por uma matriz 
aglutinante e firmemente aderida sobre os dentes 
ou outras estruturas bucais sólidas (próteses, 
aparelhos ortodônticos, restaurações, superfície 
de implantes). 
Composição do biofilme dentário 
✓ Células bacterianas; 
✓ Matriz ou Glicocálice; 
✓ Restos Alimentares; 
✓ Leucócitos 
✓ Pigmentos; 
✓ Células epiteliais descamadas; 
✓ Polissacarídeos; 
✓ Sais Minerais. 
Vantagens para os micro-organismos 
✓ Proteção frente a fatores ambientais como os 
mecanismos de defesa do hospedeiro; 
✓ Proteção contra substâncias tóxicas 
(antibióticos); 
✓ Facilitar obtenção de nutrientes (utilização de 
outras bactérias); 
✓ Biofilme só traz vantagem para os MO. 
Etapas de formação Biofilme: 
● Comunidade Pioneira 
✓ 15 minutos a 8 horas após a limpeza adequada; 
✓ Colonizado por Streptococcus (60 a 80%); 
✓ É necessário pelo menos 24 horas sem limpeza 
para que haja a formação de uma camada de 
biofilme clinicamente evidenciável; 
✓ Não podemos confundir: Temos a formação da 
Película Adquirida, é formada de 15 minutos a 2 
horas. Depois nós podemos ter a formação da 
Comunidade Pioneira, que vai ser formada de 15 
minutos a 8 horas após a formação da Película 
Adquirida; 
✓ A Película Adquirida é sempre formada antes da 
comunidade pioneira; 
✓ Se a pessoa higieniza a boca de forma adequada, 
a cada 8 horas, vai sempre estar removendo 
biofilme da comunidade pioneira; 
✓ É necessário no mínimo 24 horas para o biofilme 
ser clinicamente visível; 
✓ Biofilme de 24 horas não tem cárie, apenas 
Comunidade Pioneira. 
 
● Comunidade Intermediária ou Transitória 
✓ Microbiota mais complexa; 
✓ Diminuição dos Streptococcus (45%) 
✓ Surgimento do grupo Veillonella (20%); 
✓ Aumento de outras espécies como: 
Actinomyces (25%) e 
Fusobacterium (5%) após 3 dias; 
✓ De um até três ou três dias e meio, o biofilme 
possui comunidade intermediária. 
 
● Comunidade Clímax 
✓ Crescimento do biofilme no sentido apical e 
aumento da espessura; 
✓ Esses MO estão crescendo tanto a rede de 
biofilme, que eles não se contentam em ficar só 
na região do esmalte dentário, eles começam a 
ir no sentido/rumo apical, começam a buscar a 
região subgengival; 
✓ A partir de 4, 5, 6, 7... dias em diante; 
✓ Favorecimento dos micro-organismos 
anaeróbios facultativos e depois obrigatórios 
➢ Prevotella 
➢ Porphyromonas 
➢ Eubacterium 
✓ Quando chegam na região apical, a uma 
prevalência de anaeróbios obrigatórios, e 
depois surgem as espiroquetas (a partir de 7 
dias) 
➢ Espiroquetas (Treponema) aumentam em 
número. 
Revisão! 
1. Película Adquirida: 15 minutos a 2 horas; 
2. Biofilme: 15 minutos a 8 horas; 
3. Comunidade Pioneira: 15 minutos a 24 
horas; 
4. Comunidade Intermediária: 1 dia a 3 dias ou 
até 3 dias e meio; 
5. Comunidade Clímax: 4 dias em diante. 
 
Existe diferença entre o tipo de biofilme 
correlacionado com a cárie e com doença 
periodontal; 
As doenças vão depender se vai ser a nível de 
cárie ou periodontal, depende da matriz 
extracelular; 
Evolução do biofilme: Tártaro, Cárie e Doença 
Periodontal; 
Tátaro: abaixo da prega língual forma-se sais 
minerais, e com o acúmulo de sais minerais gera 
o tártaro. 
Depende da dieta do hospedeiro; 
Dieta a partir de carboidrato, principalmente 
sacarose -> biofilme da cárie. 
Aspectos Morfológicos do Biofilme: 
Biofilme dentário Supragengival ou Coronária 
✓ Biofilme da superfície dentária – assentamento 
das bactérias sobre a película adquirida; 
✓ Camada bacteriana condensada – camada 
preenchida por micro-organismos cocoides; 
✓ Corpo do biofilme dentário – maior porção do 
biofilme. Diferentes espécies arranjados 
ocasionalmente. 
✓ Superfície do biofilme dentário – grande 
variedade de micro-organismos; 
✓ É clinicamente visível. 
✓ Ocasiona gengivite: é um processo inflamatório 
decorrente da presença de biofilme 
supragengival, caracterizada por gengivas 
sangrantes e vermelhas, não apresenta perda das 
estruturas de suporte/tecido ósseo. 
 
Aspectos Morfológicos do Biofilme: 
Biofilme dentário Subgengival 
✓ Forma-se abaixo da borda gengival. É mais fino. 
✓ Biofilme aderido – associado ao dente. 
✓ Biofilme não aderido – associado ao epitélio do 
sulco gengival. 
✓ Camada interposta entre Biofilme aderido e não 
aderido – microorganismos 
✓ flutuam no exsudato gengival; 
✓ Não é normalmente visível; 
✓ A presença do biofilme subgengival é 
determinada pelo exame profissional; 
✓ Para remover o biofilme na região do sulco 
gengival é através da cureta 
periodontal(raspagem); 
✓ Ocasiona Periodontite: é um processo 
inflamatório decorrente da presença de biofilme 
subgengival, caracterizada por sangramento 
periodontal ou supuração, ocasiona destruição 
dos tecidos de suporte do dente/perda 
óssea(mais de 3ml). 
 
Fatores que afetam o desenvolvimento do biofilme: 
✓ Anatomia dos dentes e tecidos; 
✓ Estrutura dentária; 
✓ Higiene bucal; 
✓ Atrito com a dieta. 
 
➢ As mais importantes reações que acontecem no 
biofilme estão relacionadas com a utilização 
metabólica de substratos fornecidos pela mistura 
alimento-saliva. 
Potencial Patogênico Biofilme 
Cárie e Doença periodontal são as principais 
enfermidades da cavidade bucal influenciadas pela 
atividade patológica do biofilme. 
Formação do Biofilme Dentário: 
Fase inicial 
✓ Forças de Van der Waals (energia cinética) – 
atração das bactérias; 
✓ Nessa fase a adsorção é reversível. 
 Fase de acumulação 
➢ As bactérias se tornam aderidas à superfície dos 
tecidos bucais; 
✓ Camada de hidratação – imersão de saliva no 
esmalte (neutraliza); 
✓ Glicocálice – aderência de micro-organismos 
(parede celular); 
✓ Pili ou Fímbrias – organelas filamentosas que 
participam da aderência; 
✓ Adesinas – moléculas que reconhecem receptores 
específicos; 
✓ Polímeros bacterianos extracelulares – material 
de reserva (retenção mecânica) 
 
Polímeros Bacterianos Extracelulares 
Glicanos 
✓ Produzidos pela ação enzimática de certos micro-
organismos sobre a sacarose; 
Ex: Streptococcus mutans – o processo facilita a 
aderência a superfície dos dentes. 
 
Levanos 
✓ Definidos como frutanos (cadeias de frutose). São 
encontrados em muitos tecidos vegetais como 
material de reserva; 
 
Métodos de controle de Biofilme Dentário 
✓ Químicos - Goma de mascar, dentifrícios e 
antissépticos; 
✓ Enzimas – Dextranase produzida por fungos; 
✓ Antibióticos; 
✓ Fluoretos; 
✓ Biológios – Vacinação; 
✓ Dieta. 
Composição da dieta 
DIETA + SALIVA = Nutrientes paraos micro-organismos. 
✓ 0,1% de sacarose na cavidade bucal diminui o pH 
do biofilme dentário em 1 unidade em 5 minutos; 
 
✓ Só retorna ao normal após 20-30 minutos; 
 
✓ Concentrações de 10% produzem um pH abaixo de 
4; 
 
✓ O pH crítico para ocorrer desmineralização do 
esmalte está entre 4,5 e 5,5. 
Principais fontes de carboidratos 
✓ Glicoproteínas salivares; 
✓ Polímeros extracelulares (glicanos e frutanos); 
✓ Amido; 
✓ Dissacarídeos: sacarose, maltose e lactose; 
✓ Monossacarídeos: frutose, glicose; 
✓ Açúcares alternativos: manitol e sorbitol – 
metabolizados em frutose (xilitol) 
 
MICROBIOLOGIA ORAL 
(SLIDE - DROGAS ANTIMICROBIANOS) 
Antibióticos/Drogas: 
Pré-operatório (antes do procedimento) 
● Ansiolíticos; 
● Antiinflamatórios; 
● Antimicrobianos. 
✓ Pacientes de risco: Diabetes, Câncer, Insuficiência 
Renal, Transplantado, Hemofílico, Problemas 
Cardíacos e etc. 
Trans-operatório (durante o procedimento) 
● Anestésicos locais 
Pós-operatório (depois do procedimento) 
● Analgésicos; 
● Antiinflamatórios; 
● Antimicrobianos. 
✓ Controle na taxa de MO para o completo 
reestabelecimento de algum procedimento; 
✓ Geralmente para pacientes com deficiência no 
sistema imunológico. 
 
 
Toxicidade Seletiva: 
✓ Propriedade que o antibiótico deve ter de lesar 
APENAS o microrganismo, deixando intactas as 
células do hospedeiro; 
✓ É uma substância que deve ser toxica apenas para 
os MO, pois querendo ou não, essa substância tem 
contato com todas as células do hospedeiro via 
corrente sanguínea, consequentemente por onde 
passa a substância, ela gera uma toxicidade. 
✓ Quanto mais Toxicidade Seletiva mais específico o 
antibiótico vai ser. 
➢ A Droga é algo maléfico, tem toxicidade, benéfica 
para o ser humano. Mas o mal uso dessas 
substâncias podem causar malefícios; 
Exemplo: Resistência dos MO a essas substâncias 
no nosso corpo; 
Exemplo 2: Essas substâncias no nosso serem 
tóxicas e isso causar uma problemática a nível de 
fígado e rins, que são os dois principais locais que 
ocorre o processo de metabolismo das substâncias 
que entram no nosso corpo, principalmente fígado. 
➢ O objetivo da droga é agir contra os MO, 
dependendo da dose, da frequência dessa droga, 
nós podemos ter situações de toxicidade para 
nosso organismo. 
AMPLO ESPECTRO 
✓ Ativos contra vários tipos de microrganismos 
✓ Inibir crescimento dos MO 
✓ Inespecífica – Não seleciona qual bactéria, age de 
maneira geral. 
Ex: Tetraciclinas 
BAIXO ESPECTRO 
✓ Ativos contra um ou poucos tipos 
✓ Mata os MO 
✓ Específica 
Ex: Vancomicina 
Mecanismo de ação 
● Parede Celular; 
● Síntese proteica (ribossomos); 
● Síntese de DNA ou RNA; 
● Metabolismo (Membrana Plasmática). 
 
Quando o antibiótico não age por nenhum 
desses mecanismos de ação o nome é: 
Mecanismos Adicionais. 
 
 
Mecanismo de ação: 
Inibição da síntese da Parede Celular 
Inibem as transpeptidades (enzimas que catalisam a 
etapa final na síntese de peptídeoglicano). 
● Penicilinas (Amoxicilina e Benzetacil); 
Usadas no Brasil todo, primeiro antibiótico a ser 
criado, as pessoas podem desenvolver resistência 
a esse antibiótico ou alergia, essa droga é 
bactericida e bacteriostática. 
● Cefalosporinas; 
Muito parecidas quimicamente com as Penicilinas, 
mas tem uma certa diferença na substância. Essa 
diferença permite as Cefalosporinas serem 
indicadas quando o paciente apresenta resistência 
as Penicilinas, não são indicadas quando o paciente 
desenvolve alergia as Penicilinas, pois são drogas 
quimicamente parecidas, então se tiver alergia a 
um, vai ter ao outro. Essa droga é bactericida e 
bacteriostática. Não esquecer: Quando o paciente 
é resistente a Penicilina, se passa Cefalosporina. 
● Vancomicina: 
Muito utilizada em UTI. 
Inibe a síntese da parede celular pelo bloqueio da 
transpeptição mas por um mecanismo diferente, 
essa droga é Bactericida, efetivo contra Gram+ 
Atividade: 
BACTERICIDA 
✓ Mata as bactérias. Úteis em certas infecções (risco 
imediato de vida), pacientes com contagem de 
leucócitos abaixo de 500/uL (Endocardites); 
✓ Baixo espectro. 
BACTERIOSTÁTICO 
✓ Inibem seu crescimento, mas não as matam. 
Podem crescer quando a droga é suprimida. Os 
mecanismos de defesa do hospedeiro, como a 
fagocitose são necessários para matar a bactéria; 
✓ Amplo Espectro. 
 
❖ Tem casos que a droga pode ser bactericida e 
bacteriostática? Sim, MAS NÃO AO MESMO 
TEMPO, depende das fases de crescimento 
microbiano. 
● Fase Lag e Log: Bactericida 
Somente quando estão na fase de crescimento Lag 
e Log – mais ativas na fase log, porque está 
acontecendo constante multiplicação, que é 
quando vai ocorrer abertura da parede celular. 
● Final da Fase Log e início da Fase Estacionária: 
Bacteriostática 
As pessoas tomam mais antibióticos 
bacteriostáticos, porque é nessa fase que 
apresenta sinais clínicos(sinais e sintomas). 
 
● Exemplo de droga que é bactericida e 
bacteriostática: Penicilinas (e as Cefalosporinas). 
 
Mecanismo de ação: Síntese Proteica 
As drogas inibem a síntese de proteínas em 
bactérias sem interferir na síntese de 
proteína das células humanas, existe diferença 
entre as proteínas ribossomais. 
Humana: 80s 
Subunidades: 60s 
Subunidades: 40s 
 
Bactéria: 70s 
Subunidades: 50s 
● Erictromicina; 
Usada quando paciente é alérgico as Penicilinas 
e Cefalosporinas. É mais potente que a 
Clindamicina. 
● Clindamicina: 
Usada quando paciente é alérgico as Penicilinas 
e Cefalosporinas. É menos potente que a 
Clindamicina. 
 
Subunidades: 30s 
● Tetraciclinas: 
Amplo espectro, ativas contra vários tipos de 
microrganismos. 
Mecanismo de ação: Síntese DNA 
● SULFONAMIDAS: 
Bloqueio do ácido Tetraidrofólico (doador do 
grupamento metila na síntese de, Adenina, 
Guanina e Timina); 
Valor: Barato; 
Efeitos: febre, erupções e supressão da medula 
óssea; 
Doenças (relacionadas a falta de saneamento 
básico): 
• Infecção trato urinário; 
• Otite do ouvido médio; 
• Doenças causadas por protozoários; 
• Toxoplasmose; 
• Pneumonia. 
 
Mecanismo de ação: Síntese RNA 
● RIFAMPICINA: 
Contra Tuberculose, Endocardite; 
Bloqueio da síntese de mRNA; 
Coloração vermelha: A pessoa urina e dependendo 
da quantidade lagrimeja vermelho. 
Fica vermelho os líquidos corpóreos de quem 
utiliza essa droga. 
Mecanismo de ação: Membrana Celular 
● POLIMIXINAS (COLISTINA): 
Contra Gram + e Gram- (mais potente contra 
Gram-); 
Causam distúrbios de fosfolipídeos da membrana 
celular. 
Mecanismos adicionais 
Quando a droga age nas bactérias de outra forma, sem 
ser pelo mecanismo de ação. 
• Metronidazol: Muito utilizado na odontologia, 
principalmente na área de Periodontia. 
Revisão! 
❖ Parede Celular: 
● Penicilinas (Amoxicilina e Benzetacil): Primeira 
opção de remédio, mas pode ocasionar resistência 
ou alergia ao paciente. 
● Cefalosporinas: Utilizada quando o paciente é 
resistente as Penicilinas. 
● Vancomicina: Utilizada em UTI. 
 
❖ Síntese Proteica - Ribossomos: 
● Erictromicina: Utilizada quando o paciente é 
alérgico as Penicilinas. 
● Clindamicina: Utilizada quando o paciente é 
alérgico as Penicilinas, menos potente que a 
Erictromicina. 
● Tetraciclinas: Amplo Espectro. 
 
❖ Síntese de DNA: 
● SULFONAMIDAS: Barato e serve para combater 
várias doenças, relacionadas com o saneamento 
básico. 
❖ Síntese de RNA: 
● RIFAMPICINA: Coloração vermelha- Urinando ou 
até lagrimejando.❖ Membrana Celular: 
● POLIMIXINAS (COLISTINA): Causam distúrbios de 
fosfolipídeos da membrana celular. 
 
❖ Mecanismos adicionais: 
● Metronidazol. 
QUIMIOPROFILAXIA 
✓ Prevenir que a doença ocorra (prévia a cirurgia) 
PROBIÓTICOS 
✓ Bactérias vivas e não patogênicas que podem ser 
efetivas no tratamento e prevenção de certas 
doenças humanas. 
✓ Exemplo: Yakute (Lactobacilos) – diminui o número 
de diarréias em crianças hospitalizadas; 
✓ Exemplo 2: Activia. 
✓ Serve também para pessoas que tem diarreias e 
perdem a microbiota normal gastrointestinal, os 
probióticos ajudam a formar novamente. 
✓ Se a pessoa ingerir sem necessidade vai haver 
competição microbiana, isso pode gerar 
consequências como cólicas. 
MICROBIOLOGIA ORAL 
(CONTROLE DE INFECÇÃO) 
BIOSSEGURANÇA 
✓ Biossegurança em Odontologia é o conjunto de 
procedimentos adaptados no consultório com o 
objetivo de dar proteção e segurança ao paciente, 
ao profissional e sua equipe; 
✓ O único meio de prevenir a transmissão de doenças 
é o emprego de medidas de controle de infecção 
como equipamento de proteção individual (EPI), 
esterilização do instrumental, desinfecção do 
equipamento e ambiente, anti-sepsia da boca do 
paciente. 
✓ São essenciais a padronização e manutenção das 
medidas de biossegurança como forma eficaz de 
redução de risco ocupacional, de infecção cruzada 
e transmissão de doenças infecciosas. 
INFECÇÃO CRUZADA EM ODONTOLOGIA 
❖ Paciente para o profissional e para a equipe 
❖ Profissional e equipe para o paciente 
❖ Paciente para paciente (o que mais acontece) 
CONCEITOS 
 Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos 
para impedir a penetração de micro-organismos 
num ambiente que logicamente não os tem, logo 
um ambiente asséptico é aquele que está livre de 
infecção. 
 Anti-sepsia: é o conjunto de medidas propostas 
para inibir o crescimento de micro-organismos ou 
removê-los de um tecido vivo, podendo ou não 
destruílos. Aplicação de um agente germicida com 
ação contra microorganismos. 
 Degermação: é a erradicação total ou parcial da 
microbiota da pele e/ou mucosas por processos 
físicos e/ou químicos. É a remoção de detritos e 
impurezas na pele. 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
➢ A higienização das mãos é considerada a ação 
isolada mais importante no controle de infecções 
em serviços de saúde. 
➢ As mãos são a principal via de transmissão de 
microrganismos. 
➢ A utilização simples de água e sabão pode reduzir 
a população microbiana presente nas mãos e, na 
maioria das vezes, interromper a cadeia de 
transmissão de doenças. 
➢ Produto alcoólico reduz o tempo necessário para a 
higiene das mãos, porém não substitui a lavagem 
com água e sabonete líquido quando esta é 
possível. 
o SABÃO COMUM: BOM 
o SABÃO ANTISSEPTICO: MELHOR 
o ÁLCOOL: MUITO MELHOR 
Microbiota da pele: 
TRANSITÓRIA 
● Micro-organismos adquiridos por contato direto 
com o meio ambiente, contaminam a pele 
temporariamente. 
RESIDENTE 
● Micro-organismos que vivem e se multiplicam nas 
camadas profundas da pele, glândulas sebáceas e 
folículos pilosos. 
FATORES DE RISCO PARA A NÃO ADESÃO ÀS 
PRÁTICAS DE HIGIENE DAS MÃOS 
REFERIDOS PELOS PROFISSIONAIS: 
✓ Irritação e ressecamento da pele; 
✓ Falta de sabão e papel toalha; 
✓ Excesso de trabalho; 
✓ As necessidades dos pacientes são prioridades; 
✓ A higiene das mão interfere na relação com o 
paciente; 
✓ Baixo risco de alguns pacientes; 
✓ Uso de luvas dispensa a lavagem das mãos; 
✓ Falta de conhecimento e/ou ceticismo quanto ao 
real valor; 
✓ Ausência de exemplos de colegas e superiores; 
✓ Ausência de informação científica de impacto 
definitivo. 
CONCEITOS 
 Limpeza: é a remoção da sujidade de qualquer 
superfície, reduzindo o número de micro-
organismos presentes. Esse procedimento deve 
obrigatoriamente ser realizado antes da 
desinfecção e/ou esterilização. 
 Desinfecção: é um processo que elimina 
microrganismos patogênicos de seres 
inanimados, sem atingir necessariamente os 
esporos. Pode ser de alto nível, intermediário ou 
baixo. 
 Esterilização: é um processo que elimina todos os 
microrganismos: esporos, bactérias, fungos e 
protozoários. Os meios de esterilização podem 
ser físicos ou químicos. 
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS 
 Instrumentos críticos: são instrumentos de corte 
ou ponta que penetram nos tecidos sub-epiteliais 
(entra em contato com sangue e secreções). 
Devem ser obrigatoriamente esterilizados. 
 
 Instrumentos semi-críticos: são instrumentos 
que entram em contato com a mucosa ou pele 
íntegra (moldeiras, espelhos, instrumentais para 
restaurações). Podem ser desinfetados, mas 
quando possível e preferencialmente 
esterilizados. 
 
 Instrumentos não críticos: entram em contato 
apenas com a pele íntegra ou não entram em 
contato com o paciente (pinça perfuradora de 
lençol de borracha, arco de Young, mufla). Devem 
ser desinfetados. 
 
PROCEDIMENTOS SEGUNDO O RISCO DE 
CONTAMINAÇÃO 
 Procedimentos críticos: quando há penetração 
no sistema vascular (cirurgias e raspagens sub-
gengivais). 
 
 Procedimentos semi-críticos: quando entram em 
contato com secreções orgânicas (saliva) sem 
invadir o sistema vascular (inserção de material 
restaurador, aparelho ortodôntico). 
 
 Procedimentos não críticos: quando não há 
contato com secreções orgânicas nem 
penetração no sistema vascular. Na Odontologia 
não existe nenhum procedimento que possa ser 
classificado nessa categoria. 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO PESSOAL (PROFISSIONAL E 
EQUIPE) 
Os profissionais da área da saúde, por estarem mais 
expostos, possuem um risco elevado de aquisição de 
doenças infecciosas, devendo estar devidamente 
imunizados. 
As vacinas mais importantes para os profissionais da 
Odontologia são: 
• Hepatite B, 
• Influenza, 
• Tríplice viral, 
• Dupla tipo adulto. 
Imunização contra Hepatite B 
➢ A imunização contra a Hepatite B é realizada em 
três doses; 
➢ Em períodos de zero, um e seis meses de intervalo; 
➢ Deve-se fazer teste sorológico para confirmação da 
imunização; 
➢ Deve ser feito reforço da vacina a cada 5 anos. 
Equipamento de Proteção Individual (Barreiras) 
 Gorro (tipo touca): deve recobrir todo o cabelo e 
orelhas, protegendo-os principalmente dos 
aerossóis. Deve ser de uso único e descartáveis em 
lixo contaminado. 
 Avental: evita o contato da pele e roupas pessoais 
com os microrganismos do campo de trabalho. Seu 
uso deve ser restrito ao local de trabalho. Podem 
ser: 
não cirúrgico: para procedimentos semi-críticos. 
Devem ser trocados diariamente ou quando 
apresentarem contaminação visível por sangue ou 
fluidos. 
cirúrgico estéril: para procedimentos críticos. É 
vestido após a paramentação do profissional e 
degermação das mãos. 
 Máscara: proteção das vias aéreas superiores (3 
camadas) - descartável. 
 Óculos de Proteção: proteção biológica e 
mecânica. Devem ser fechados lateralmente. 
Devem ser lavados e desinfetados. 
 Luvas: as mãos devem ser lavadas antes de calçar 
as luvas que devem ser descartadas a cada 
procedimento em lixo contaminado. 3 tipos: 
Procedimentos: não estéreis para procedimentos 
semi-críticos. 
Cirúrgicas: embaladas individualmente para 
procedimentos críticos. 
Limpeza: látex grosso e resistente. Para a 
manipulação de instrumental contaminado, para 
procedimentos de limpeza e desinfecção do 
consultório. Devem ser desinfetadas após o uso. 
São reutilizáveis. 
 
CAMPOS DE TRABALHO 
 Campo estéril: para procedimentoscríticos. 
 Barreiras de PVC: para procedimentos semi-
críticos. Devem ser trocadas a cada paciente. 
PREPARO DO MATERIAL PARA ESTERILIZAÇÃO 
 Pré lavagem: remoção da sujidade. 
Ultra-som: com solução enzimática ou 
desencrostante (2 à10 min.); 
Mecânica: o instrumental deve ficar imerso em 
solução enzimática (2 à 10 min) e depois lavado 
em água corrente. 
 Secagem: toalha ou ar. 
 Embalagem: de acordo com o método de 
esterilização. 
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO 
 Calor Úmido (Autoclave) 
➢ Vapor sob pressão (1 à 2 atmosferas). 
➢ Tempo de 15 à 30 minutos. 
➢ Temperatura de 121 à 132 °C. 
 
 Calor Seco (Estufa) 
➢ Tempo de 1 hora à 170°C ou 2 horas à 
160°C. 
➢ Sem a abertura da mesma durante o 
processo. 
 
 Processos Químicos 
➢ Óxido de etileno por 4 horas. 
➢ Glutaraldeído 2% por 10 horas 
➢ Solução de formaldeído 38% por 18 horas. 
DESCARTE DE LIXO 
 Não contaminado: lixo comum, saco preto. 
 Contaminado (contém sangue e secreções): 
saco branco identificado. 
 Perfuro–cortantes: Caixa de papelação 
Descartex.

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