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ATIVIDADES DIREITO DE FAMÍLIA

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ACADEMICA: ALTAIR LAMIM JUNIOR
QUESTIONÁRIO 06/04/2018
 
 
01 O QUE É USUFRUTO? DIREITO DE USO? DIREITO DE HABITAÇÃO?
O usufruto é um direito de gozar da coisa alheia enquanto temporariamente destacado da propriedade, ou seja, é o direito que o sujeito tem de desfrutar temporariamente de um bem alheio, sem que ele tenha que ser o seu proprietário e sem que altere a sua substancia. O uso, por sua vez, é o direito que um sujeito tem de usar de uma coisa e dela retirar o que for de acordo com as suas necessidades e de sua família, sem dela retirar as vantagens. Difere do usufruto, uma vez que o usufrutuário retira das coisas todas as utilidades da coisa, ou seja, o sujeito goza da coisa alheia como se fosse o seu proprietário. Já a habitação é um uso limitado, consistente no uso de um imóvel para a sua habitação e de sua família. É a faculdade que o sujeito tem de residir em um determinado local. O titular deste direito não pode fazer nada com a casa ou prédio alheio a não ser habita-lo com sua família.
  
02. O QUE É SEPARAÇÃO DE CORPOS?
A separação de corpos é providência inevitável quando há ameaça ou consumação de violência física, psicológica ou social de um dos cônjuges contra o outro, ou contra os filhos, devendo o ofendido ter a preferência para permanecer na residência familiar, estabelecendo o juiz o modo de exercício da autoridade parental, especialmente a guarda e o sustento da família.
 
03. O QUE É SEPARAÇÃO CONSENSUAL E O QUE É SEPARAÇÃO LITIGIOSA? ELAS AINDA EXISTEM?
A separação litigiosa ou “não amigável” acontece quando não se chega a um acordo na divisão de bens ou se um dos dois não aceita a separação. O divórcio só pode ser encaminhado depois que a separação de fato completar dois anos. Enquanto isso, o advogado solicita ao juiz que estabeleça a pensão, a guarda dos filhos e o direito de visitas de maneira provisória.Mais simples do que a litigiosa, a separação consensual, como o próprio nome diz, acontece quando os dois concordam que não dá mais para ficarem juntos. O casal vai para a Justiça em perfeito acordo sobre partilha dos bens, visita aos filhos, pensão e que sobrenome manter. O advogado redige um documento chamado petição de acordo e encaminha o documento ao juiz. Caso não tenha nenhum impedimento, a separação ou, se ela já existir, o divórcio pode ter aprovação no mesmo dia.
 
04. O QUE É DIVÓRCIO E QUAL O ATUAL REQUISITO TEMPORAL PARA CONSEÇÃO DO DIVÓRCIO?
O divórcio existe quando o compromisso civil do casal é encerrado, o que põe fim à sociedade e ao vínculo conjugal. A pessoa que se divorcia praticamente volta à vida de solteira e deixa de ter obrigações com o cônjuge.
Até 13 de julho de 2010, para que o casal pudesse pedir o divórcio era exigido que o casal já não estivesse mais junto por, no mínimo, dois anos. Mas, após 2010, esses prazos deixaram de ser exigidos.
  
05. OS ARTIGOS 1571 ATÉ 1578 DO CC AINDA POSSUEM APLICAÇÃO?
 Não. Agora tem o PROJETO DE LEI N.º 5.432, DE 2013 (Do Sr. Takayama) Regulamenta a Emenda Constitucional nº 66/2010, referente ao novo tratamento do divórcio, dando nova redação aos arts. 1571, 1572, 1573, 1574, 1575, 1576, 1577, 1584, 1601, 1695, 1700, 1701, 1702, 1703, 1707, 1708 e 1723 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que "Institui o Código Civil", e aos arts. 1120, 1121, 1122, 1123, 1124 e 1124-A da Lei nº. 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que "Institui o Código de Processo Civil", acrescentando a esta o art. 1102-D, revogando dispositivos e dando outras providências.
06. QUAIS OS DEVERES DOS PAIS EM RELAÇÃO AOS FILHOS NO ROMPIMENTO DA RELAÇÃO?
Três são as questões que o(s) envolve(m): seu destino, ou seja, de que forma será fixada sua guarda, por consequência, o direito de visitas a ser exercido pelo progenitor que não tiver o filho consigo diariamente, e, a fixação da prestação alimentar devida também pelo progenitor com quem o filho não reside.
 
 07.O QUE É GUARDA COMPARTILHADA?
A guarda compartilhada surge, assim, como alternativa de aplicação do poder familiar no caso de fragmentação da família, estabelecendo uma corresponsabilidade parental, uma parceria que reaproxima, na ruptura, a situação anterior, para proteger a criança dos sentimentos de desamparo e incertezas a que se submete com a desunião dos pais.
 
08. PARA QUE SERVE A AÇÃO DE ARROLAMENTO DE BENS?
Trata-se de procedimento cautelar específico, utilizado sempre que houver fundado receio de extravio ou dissipação de bens. De acordo com o artigo 856, do Código de Processo Civil, "pode requerer o arrolamento todo aquele que tem interesse na conservação dos bens". Na inicial, o requerente deverá demonstrar seu direito sobre os bens e os fatos em que se funda o receio de extravio ou dissipação destes.
 
09. SE UM CASAL RESOLVER ROMPER A RELAÇÃO ATÉ QUANDO DEVEM PROVIDENCIAR A PARTILHA DE BENS?
Não possui prazo prescricional, mas atualmente existe uma crescente demanda judicial pela decretação do divórcio sem que haja prévia partilha de bens. Mas ao mesmo tempo em que aumentam os casos de pedidos de divórcio sem prévia partilha de bens, às vezes até alegando um suposto “direito potestativo”, surgem dúvidas sobre se haveria limites para tais pretensões ou se o divórcio sem prévia partilha de bens deveria ser decretado todas as vezes que fosse postulado pelas partes, independentemente de outras disposições. 
 
10. QUEM DEVE SAIR DE CASA AO FINAL DE UMA RELAÇÃO O HOMEM OU A MULHER?
Em um casamento de comunhão universal de bens a casa é do casal e não de um nem de outro, desta forma isso não define nada. Se for separação parcial, devem avaliar se a casa foi comprada antes do casamento e por quem: se foi comprada antes deve ficar aquele que for dono da casa. se foi comprada depois do casamento a casa provavelmente possui aos dois. Se for separação total de bens então a casa certamente é ou do marido ou da esposa, nesse caso o dono obviamente fica na casa; Em geral, quando os motivos não são relacionados a traição aquele que pede a separação é que sai da casa. Quando é uma necessidade mútua fica difícil especular. Já se levarmos em conta um caso de separação por traição, então provavelmente aquele que traiu deveria sair da casa do casal. Agora o bom senso está mais relacionado a capacidade de se sustentar. Se ambos trabalham mas um dos dois ganha muito mais que o outro, aquele que ganha mais teoricamente deveria ceder o espaço ao que ganha menos por ter condições melhores de se estabilizar fora da casa. 
 
11. O MINISTÉRIO PÚBLICO DEVE SE MANIFESTAR EM PROCESSO QUE TRATA DO FIM DE UMA RELAÇÃO?
 Quanto ao procedimento administrativo da separação e do divórcio consensuais, naturalmente, por não se tratar de procedimento judicial, nele não deve ocorrer a intervenção do Ministério Público como custos legis. Já nos casos de divórcio litigioso, ocorre sim a intervenção em casos específicos.
12. O IMPASSE NA PARTILHA DE BENS, NA GUARDA DE FILHOS, ENTRE OUTRAS QUESTÕES, COMO DEVERÁ SER RESOLVIDO ANTE AO CARÁTER POTESTATIVO DA DEMANDA DE DIVÓRCIO?
O direito potestativo viria a ser o direito sem contestação, ou seja, um direito sem oposição. Desse modo, salta à vista que o divórcio não pode ser decretado com ou sem prévia partilha de bens se deixar uma lacuna com relação aos superiores interesses dos filhos menores. apenas a partilha de bens poderá ser deixada para momento posterior, por expressa previsão do art. 1.581 do Código Civil. Já em relação à guarda, ao regime de visitas dos filhos menores e aos alimentos para prole, tais temas não são passíveis de adiamento, devendo ser enfrentados por ocasião da sentença de divórcio.
 
13. COMO FICA A QUESTÃO DO DIREITO DO USO DO NOME PELA MULHER CASADA?
Atualmente, após o fim da separação judicial, a regra aponta para a possibilidade de se manter o nome após o divórcio apenas em casos excepcionais. Estas situações estão listas nos incisos I a III do art. 1.578 do Código Civil (CC):
“I – evidente prejuízo para a sua identificação;
II – manifesta distinção entre o seu nome de família e odos filhos havidos da união dissolvida;
III – dano grave reconhecido na decisão judicial”.
14. EXISTE DIREITO A INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL NO ROMPIMENTO DE UMA RELAÇÃO?
Antes do casamento terminar, caso ocorra infidelidade ou outra agressão de um dos cônjuges contra o outro, podem surgir danos morais e materiais
 
15. DISSOLUÇÃO DE VÍNCULO MATRIMONIAL (CONJUGAL) E DE SOCIEDADE CONJUGAL NÃO POSSUEM DISTINÇÃO?
 A sociedade conjugal e o vínculo matrimonial são inconfundíveis, pois a sociedade conjugal, de forma simples, significa o convívio, os deveres entre os cônjuges, já o vínculo matrimonial seria o casamento válido propriamente dito, sendo o vínculo matrimonial um instituto maior que a sociedade conjugal. 
16. QUAIS ERAM, OU SÃO OS TIPOS DE SEPARAÇÃO LITIGIOSA?
Há DIVÓRCIO LITIGIOSO. Acontece quando não há acordo sobre algum ponto à ser discutido no divórcio ou quando uma das partes não pretende se separar. Cada parte deverá ter o seu advogado. O advogado de uma das partes fará o pedido (ação de divórcio litigioso) ao juiz, expondo o que seu cliente pretende fazer, pedindo assim, que o outro cônjuge seja informado da ação (citação)
 
17. O QUE É DIVÓRCIO POR CONVERSÃO?
Não é mais utilizado. Conversão da separação em divórcio. A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação e fidelidade recíproca e ao regime de bens (Cód. Civil, art. 1.576)
 
18. DIFERENCIE DIVÓRCIO LITIGIOSO DE CONSENSUAL E O EXTRAJUDICIAL
 Divórcio Consensual, ou amigável entram em acordo. Litigioso – o Divórcio será sempre Judicial, e as partes ou uma das partes não entra em acordo. Em outras palavras o Divórcio Extrajudicial em cartório somente será feito se houver prévio consenso.
 
19. EXPLIQUE A EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 66 DE 13/07/2010.
Deu nova roupagem ao § 6º do art. 226, estabeleceu, um novo divórcio, direto, consagrando o sistema monofásico no rompimento do núcleo familiar.
 
20. A LEI 6.515/1977 ESTÁ REVOGADA?  EXPLIQUE.
Sim. Era a antiga lei de divórcio e separação judicial. Emenda Constitucional nº 66, de 13 de julho de 2010.
 
21. QUAIS OS REGIMES OU DISPOSIÇÕES LEGAIS QUE ESPECIFICAM SOBRE OS BENS DOS CONVIVENTES DE UNIÃO ESTÁVEL?
o aspecto patrimonial, praticamente iguala-se a união estável ao casamento, por sujeitar-se, no que couber, ao regime da comunhão parcial de bens (art. 1.725 do NCC. Comunicam-se, portanto os aquestos, isto é, os bens adquiridos a título oneroso durante a convivência, salvo se havidos com produto de bens adquiridos anteriormente. A situação é similar ao disposto no art. 5º da Lei 9.278/96, embora aqui se fale em condomínio e não se apliquem outras regras relativas ao regime da comunhão parcial de bens.[12]
Entretanto, nada impede que os companheiros, através de um contrato escrito, disponham de forma diversa a prevista na lei quanto aos bens havidos durante a convivência e a sua administração, diferentemente do que ocorre com o pacto antenupcial no casamento civil, que exige sua formalização através de uma escritura pública.
 
22.UMA PESSOA CASADA PODE SER CONVIVENTE DE UNIÃO ESTÁVEL DE OUTRA?
Pessoa por ser casada não é impedimento mais para ser reconhecida união estável com outro(a), a lei exige apenas que seja separado(a) de fato, previsão legal constituição Federal artigo 226 § 3.° e artigo 1723 do Código Cívil Brasileiro. Por outro lado, o citado dispositivo legal conceitua a união estável como uma relação entre homem e mulher mesmo que um ou ambos sejam casados, desde que separado(s) de fato, sendo esta relação contínua, duradoura, pública, e que tenha como objetivo a constituição de família.
 
23. O QUE É CONVERSÃO DE UNIÃO ESTÁVEL EM CASAMENTO?
É um conjunto de documentos que serve para dar entrada no casamento civil no cartório. Os noivos fazendo os documentos antecipadamente, evitam todos os imprevistos que sabemos que sempre ocorrem, como a escolha do regime de bens, problemas com certidões e nomes.
 
24. QUAL A DIFERENÇA ENTRE A SITUAÇÃO EM RELAÇÃO AOS DIREITOS E SITUAÇÃO DE FATO DE UMA PESSOA CASADA EM RELAÇÃO AUMA PESSOA CONVIVENTE DE UNIÃO ESTÁVEL?
Mesmo as duas instituições tendo como objetivo principal constituir família, há diferenças entre elas. Para o casamento civil os nubentes devem escolher um dos regimes de bens, sendo aplicado o da comunhão parcial de bens se não especificarem nenhum. No caso da união estável, admite-se um contrato escrito para regular as relações patrimoniais, aplicando-se também o da comunhão parcial na falta de contrato.Por outro lado, enquanto que no casamento civil um pode adotar o sobrenome do outro, na união estável isso só é possível após decorrer o lapso temporal de 5 anos. Na dissolução da união estável os companheiros só terão direito aos bens adquiridos na sua constância, diferente do casamento civil, que dependerá do regime de bens escolhido. Ademais, na união estável o status civil da pessoa continua sendo o de “solteira”, ao contrário do que ocorre com o casamento civil.
25. EXPLIQUE SOBRE PROVAS DIRETAS E INDIRETAS DE QUE UMA PESSOA VIVE EM UNIÃO ESTÁVEL? (PROVAS PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIS).
Declaração de Imposto de Renda do segurado, em que consta o interessado como seu dependente;
Disposições testamentárias;
Anotação Constante na Carteira de Trabalho, feita pelo órgão competente;
Declaração especial feita perante Tabelião (escritura pública declaratória de dependência econômica);
Anotação Constante de Ficha ou Livro de Registro de Empregados;
Certidão de Nascimento filho havido em comum;
Certidão de Casamento Religioso;
Prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos de vida civil;
Procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
Conta bancária conjunta;
Registro em associação de qualquer natureza onde conste o interessado como dependente do segurado;
Apólice de seguro na qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária;
Ficha de tratamento em instituição de assistência médica da qual conste o segurado como responsável;
Escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome do dependente;
Quaisquer outros documentos que possam levar à convicção do fato a comprovar.

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