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SEMANA 1 NCPC 1) João ingressou com u ma ação d e reintegração de posse e m face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel co mo também a ind enização por perdas e d anos. A pretensão f oi acolhida em parte pelo juízo tão somente para d eterminar a reintegra ção do a utor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o r espectivo Tribunal de Justiça visando obter a ind enização por perdas e danos, o q ue foi negado p ela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, dian te da omissão do colegiado acerca de p ontos relevantes abord ados no recurso, a presenta pedido de recon sideração no prazo d e 15 dias, que foi rejeitado imediatamente p elo relator. Diante d o caso indaga -se: a) O pedido de reconsidera ção possui natureza r ecursal? R - Não, o pedido de r econsideração tem natu reza de sucedân eo recursal, ou seja, apesar de possuir as mesmas finalidades não está indicado na lei como um recurso, e o tema obedece ao princípio da taxatividade. B) Poderia o relator aplicar o princípio d a fungibilidade rec ursal nesse ca so? R- Não, pois não se trata de um recurso, ademai s inexiste dúvida objetiva. 2) São princípios fundam entos dos recursos pre vistos no Código de Processo Civil (Promo tor de Justiça/SP-2006): a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularid ade, a infungibilidad e e a garantia do reformation in peju s b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividad e, a singularidade, a singularid ade, a fungibilidad e e a proibição do reformatio in pejus c) o duplo grau necessário de jurisdição, a tax atividad e, a singularidad e, a fungibilidade e a gara ntia do reformatio in pejus d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularid ade, a infu ngibilidade e a garantia do r eformatio in pejus e) o duplo grau d e jurisdição, a a usência de taxatividade, a singularidade, a infungibilidade e a p roibição do reformato perus; 3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito d e recursos, assinal e a opção correta (OAB Nacional — 20011) a) Havendo sucumbênc ia recíproca e sendo pro posta ape lação por uma parte, será cabív el a interposição de recurso ad esivo pela outra p arte; b)A procuração geral p ara o foro, conferida p or instrumento p úblico, habilita o advogado a desistir do recurso; c) O INAP tem legitimidad e para recorrer somente n o proc esso em que é par te; d)A desistência do recur so interposto pelo recorrente d epend e da concordância do recorrido. Obs: A. – art. 997 p.1º CP C. Art. 997. Cada parte int erporá o recurso independe ntemente, no prazo e com observância d as exigências lega is. § 1o Sendo vencido s autor e réu, ao recu rso interposto por qualquer deles p oderá aderir o outro. OBS: Dúvida Objeti va: É o q caracteriza, o qu e permite a ap licação do princípio da fungibilidade recursal. A dúvida objeti va não po de ser con fundida com d esco nh ecimento da le i, não é pelo fato de vc não conhecer o q ue diz a lei ou não conhecer o que diz o enunciado,ou ter no ca so concre to caracterizado erro grosseiro, nessas hip óteses não se admite aplicação do p rincípio da fungibilid ade. Dúvida objetiva ocorreria por exemplo se vc estivesse diante de uma decisão que possui natureza jurídica de interlocutória, mas a lei determinas se apela ção...isso ainda ocorre? Oco rre, com a lei 1060/50 qu e é a lei de gratuidad e de justiça -todo mundo agrava, que é o corr eto, m as a lei manda apelar – logo se algué m surgi com apelação p ode alega que é d úvida objetiva, pq tem a le i dizendo qu e é apelação. Se vc me perguntar hj um exemplo, e matéria de recurso, que envolva a aplicação do princípio da fungibilidade recursal, eu vou te dizer que h j é dif ícil enumerar u m exemplo, pq senhores? Pq a lei é clara sobre q ual recurso cabível para cada caso concreto, então não há espaço para vc levantar a dúvida objetiva, vc pro vavelmente cai em erro grosseiro o u de sconhecimento da lei qu e nã o é es cusável nes sas situações. SEMANA 2 NCPC 1) Marcos António ingre ssou com uma ação d eclaratória em face do plan o de saúde Vid a Saudável, responsável por atender i mportante p arcela da população brasileira, visando obter recon hecimento da abusividade de det erminada cláusula que impede o tratame nto de pacientes com do enças infectocontagiosas. Diant e da repercussão so cial do julgado , a associação de portad ores de HIV solicitou seu ingresso como amicus cu riae o que foi p rontamente autorizado pelo juiz da c ausa. Diante do ca so indaga-se: a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? R -O amicus curiae poderá ter seu ingresso so licitado d e ofício p elo juiz ou através de requerimento. Contribui para o esclarecimento da questão em razão de seus conhecimen tos e specíficos, democratizando assim o d ebate judicial. E stá previsto no art. 138 N CPC. Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, p oderá, por d ecisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes o u de q uem preten da manifestar -se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou en tidade e specializada, com representatividade ad equada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. § 1o A intervenção de qu e trata o caput não implica alteração de c ompetência nem autoriza a interposição de recursos, res salvadas a oposição de e mbargos de de claração e a hipótese do § 3o. § 2o Caberá ao juiz ou ao relato r, na decisão qu e solic itar o u adm itir a intervenção, defi nir os poderes do amicus curiae. § 3o O amicu s curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente d e resolução de demandas repetitivas. B)Qual a diferença entre a micus curiae e a as sistência simples ? R - O assistente preci sa demonstrar interesse ju rídico para ingressar no p rocesso. Todavia o amicus curiae não, pois ele é vem a relação jurídica p ara esclarecer sobre o seu con hecimento em determinada área. Obs: Amicus curiae é u m instituto ju rídico que, em port uguês, significa amigo da corte. Não é parte no processo e nem modalidad e de intervenção de terceiros. Pode ser considerado como u m terceiro especial qu e possibilita a participação de órgão s ou entidades no processo que vão a tuar em defesa de direitos p úbl icos e privados de te rceiros que podem ser afetados indiretamente pela decisão do juiz. Lo go, o amicus curiae tem a fu nção de proteger direito s coletivos ou direitos di fusos no processo. 2) Indique, dentre as alterna tivas abaixo, o requisito extrínseco d e admissibilidade do s recurso em geral (Promotor de Justiça? MG — 2005) : a) cabimento; b) legitimação para recor rer; c) interesse para recorre r; d) inexistência de fato impedi tivo ou extintivo do p oder de recorrer. -- E – (não está n o caderninh o) E: regularidade formal, tempestividade e prep aro. (classificação de José Carlos Barbosa M oreira). 3) De acordo com o Código de Processo Ci vil, assinale a altern ativa correta (Juiz de Direito — SC-2009): a)A insuficiência no valor do p reparo implicará deserção in dependentemente d e intimaçã o; b) Cabe agravo na forma r etida d a decisão que não ad mite apelação; c) Das decisões interlocu tórias proferidas na audiência de instrução e j ulgamento caberá a gravo imediatamente, na forma r etida ou por instrumento no p razo de dez dias, qu ando se tratar de decisão suscetível de causar lesão gra ve ou de difícil reparaçã o; d) O recorrente poderá, a q ualquer tempo, sem an uência do recorrid o, desistir do recurso; e) Decisão além ou fora d o pedido é passível de interposiçã o de e mbargos de declaração apenas qu ando resultar contradição. Art. 998 ncpc. Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a a nuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. Parágrafo único. A desistência do recu rso não impede a aná lise de questão cuja repercussão geral já tenha sido recon hecida e daquela objeto de ju lgamento d e recursos extraordinário s ou especiais repetitivos. Comentários d a Professora Para fazer um co mentário sobre isso, esse caso concreto exige que vc saiba o qu e é o Amicus Curiae e saiba a d iferença entre ele e o assist ente, isso é uma matéria q vc vê em proce sso civil 01 e como o caso tod os já estão a tualizad os com o Novo CPC e v c já passou por intervenção d e 3º, ele j á pressupõe que v c já e studou a intervenção d e 3º no novo CPC – para isso gostaria de fazer alguns comentários: 1ºAmicus Curia e é o ami go da corte,a previsão legal hoje está na lei 9868 que é a lei que regula as tutelas jurisdic ionais co mo A DIN, ADIN por omissão, açã o declaratória de incon stitucio nalidade entre o utras que vcs vão estudar em jurisdição constitu cional. O amicus cu riae com o novo CPC ele passou a integrar o q chama mos de modalidad e de inter venção de terceiros, ou seja, o uve um redimensionamento da figura do amicus curia e, passand o ago ra a existir no novo cód igo e no capítulo referente a inter venção de terceiros. O a micus curi ae não se confunde co m a ssistente, pq o as sistente ele auxilia presta auxilio a alguma das partes (autor o u réu) o amicu s curia e não , ele comparece em juízo para prestar esclarecimento sobre a causa, p é uma causa repercussão e ele tem do mínio sobre aquela matéria ele é um especialista. P or exemplo: Quando STF julgo u o art. 3º da lei de biossegurança nacio nal para verificar se era p ossível descarte dos embriões, pro fessores de bioética e biodireito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram lá funcionar como amicus curiae, pq? pq eles são especialistas em bioética e biodireito, eles foram explicar aos ministros do Supremo como é que essa questão é vi sta pela bioética e b iodireito pa ra que os ministros pudessem decidir – então nada mais é do que subsidiar o julgador de informações, pq não é pq o cara é ministro d o Supremo que ele tem que entender tudo de tudo! Mas vejam, ele não faz uma colocação partidária em t ermos de tomar partido “razão está com o réu/razão está com o autor” n ão é isso, ele só vai para mun iciar o julgador d e informações. SEMANA 3 NCPC 1) Carlos ingressou com u ma ação indeniza tória em face da Construto ra JSP com o objetivo d e obter indenização pela d emora na entrega d e seu imóvel. Após a citaçã o, constatou -se que a construtora encerrou suas atividade s irregularmente, o que moti vou o autor a requerer a desconsideraçã o da personalidade jurídica, q ue foi indeferido de plano p elo juiz. Terminada a instrução, o j uiz condenou a construtora a ind enizar ao autor no valor d e R$10.000,00, devidamente atualiz ado e com ju ros legais. Irresignado com a sentença o autor in terpôs recurso de apelação visando re formar a decisão interlocutória que ind eferiu a d esconsideração da p ersonalidade como també m aumentar o valor fixado a título de ind enização. Diante do caso indaga -se: a)A apelação de Carlo s foi formulada adequ adamente? R- Não, considerando q ue a desconsideração d a personalidad e jurídica deveria ter si d o combatida por meio de agravo de instru mento, con forme art. 1015, IV do N CPC. Desta forma não é possível tratar a questão em preliminar de ape lação. A apelação som ente servirá para insurgir -se em relaç ão a condenação referente a 10 m il reais atualizad o e corrigid o. b) O juiz sentenciante po derá inadmitir o r ecurso de Carlos? R – Com o No vo CPC o Juiz s entenciante após as formalid ades indicad as no s parágrafo s 1º e 2º do art. 1010 d etermina a remessa dos autos ao tribunal, n ão mais exercendo juízo de a d missibilidade, conforme p.3º do a rt. 1010. Art. 1.010. A ape lação, interposta po r petição dirigida ao juízo d e primeiro grau, con terá: I - os nomes e a qualificação das partes; II - a exposição d o fato e do direito; III - as razões do pe dido de reforma o u de decretação de nulidade; IV - o pedido d e nova decisão. § 1o O apelado será intim ado para apresentar con trarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. § 2o Se o apelad o interpuser apelação adesiva, o juiz int imará o apelan te para apresentar contrarrazões. § 3o Após as formalidades p revistas nos § § 1 o e 2o, os auto s serão remetido s ao tribun al pelo juiz, independen temente de juízo de admissibilidade. 2)0 recurso de apelação s erá recebido somente no e feito devolutivo quan do interposto con ta sentença que julgar ação (Pro motor de Justiça — RO-2006): a) de manutenção d e posse ou in terdito proibitório referentes a p osse nova; b) condenatória de prestação alimentícia; c) de reparação de dan os causados em acid ente de veículos pro cessada pelo rito sumário ; d) de reparação de dan os morais, sem rep ercussão patrimon ial, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor; e) não confirmando os e feitos da tu tela. 3) É correto afirmar que o re curso de apelação co mporta juízo d e retratação nas seguinte s hipóteses (XLIV Concurso par a ingresso da Magistratura d o TJ- RJ.: (A) excepcionalmente, n os casos em que há deferimento de tutela de urgência, seja antecipad a ou cautelar. (B) em regra, nas hipóte ses do art. 520 do CPC, em que não h á recebimento no efeito su spensi vo. (C) excepcionalmente, no s casos de julgam ento liminar de impro cedência e nos de ind eferimento da inicial. (D) em regra, em todas as aç ões de conhecim ento, seja o procedimento ordin ário ou sumário, cautelar ou execução. Objetivas 2) R: B - art. 1012, II NCP C. Art. 1.012. A ape lação terá efeito suspensivo. § 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos im ediatamente após a sua publicaç ão a sentença que: II - condena a pa gar alimentos; 3) R: C - essa questão vamos a nula-la, pq ela não está atualizada de aco rdo com o NCPC, é uma questão antiga. Para dizer que a gente anulou, até pq pode cair na prova do banco de questões, vamos marcar a letra C, o restante está desatualizado! A letra C dá para aproveitar pq nos c asos d e julgamento liminar de improcedênc ia em d eferimento da inicial, cabe juízo de re tratação d o NCPC. art. 332 p.3º e 331 capu t do NCPC. SEMANA 4 NCPC 1)Rafael e José impetraram Mand ado de Segurança em face do Município visando ob ter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de p oder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de q ue, na hipótese, não cab e litiscon sórcio. José interpôs agra vo de instrumento que, após a devida d istribuiçã o, foi encaminhado pelo relato r para o julgamento eletrônico, d ispensando -se a sessão de julga mento. Agiu ad equadamente o relator? R – O relator agiu em conformidade com a lei uma vez que o art. 945 do NCPC. au toriza o julgamento eletrônico de rec ursos que n ão comportem suste ntação oral. Art. 945. A c ritério do órgão julgador, o julgamento dos recursos e dos processos de competênc ia originária que não admitem sustentaçã o oral poderá realizar -se por me io eletrônico. Breve comentário: Isso é novidade do N CPC que diz o seguinte: Agravo por ins trumento cabe sustentação oral? Não. Apelação cabe su stentação oral? Sim. Então p or que o julgamento precisa de u ma sessão presencial d e julgamento para apreciar o recurso, por que is so não pode ser feiro el etronicamente já que ninguém vai falar nad a?! 2) Da decisão q ue julgar a liquidação de sentença cab erá ( PAPE -SP- 2011- MPE-SP - Promoto r de Justiça): a) embargos do devedor, s eguro o ju ízo; b) recurso de apelação; c) exceção de pré- executividade; d) objeção de pré-executi vidade; e) recurso de agravo de in strumento; 3) Em um p rocesso que ob serva o rito comum ordinário, o ju iz profere deci são interlo cutória contrária aos interesse s do réu. É certo que, se a decisãoem qu estão não for rapidamente apre ciad a e revertida, sofrerá a p arte dano grave, de difícil o u impos sível reparaç ão. Assim sendo, o advogado do réu prepara o recurso de agravo d e instrumento, cuja petição de interp osição cont ém a exposição do s fund amentos de fato e d e direito, as razões do pedido de r eforma da d ecisão agravad a, além do n ome e endereço d os advogados que atuam no pro cesso. A petição está, aind a, instruída com todas as peça s obrigatórias que irão formar o in strumento do agravo. Contudo, o agravante d eixou de requerer a juntada, no p razo legal, aos auto s do processo, de cópia d a petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, as sim como a r elação d os docum entos que instruíram o recurso, fato qu e foi arguido e provado pelo agravado. Co m base no relatad o aci m a, assinal e a alternativa correta a respeito da consequéncia proces sual decorrente ( F GV- 2011 - OAB- Exame de Orde m Unificado - III - Primeira Fase). a) Haverá prosseguimento n ormal do recurso, p ois tal juntada caracteriza mera faculdad e do agravante; b) Não será admitido o agravo de instrumento; c) O agravo de in strumento s erá ju lgado pelo trib unal, inviabiliza ndo -se, apenas, o exercício do juízo de retratação pelo magistrad o; d) Estará caracterizad a a litig ância de má -fé, por força de prática d e ato p rocessual manifestamente protelatório, devendo a p arte agravante ser sancionad a, e o feito, extin to sem resolução do mérito. 2 - Objetiva: R: E -> recurso de agravo d e instrumento (art.1015 .p. ún ico NCPC) - 3 - Objetiva: R: B -> Não será admitido o agravo art. 1018 p. 3. DO AGRAVO DE INST RUMENTO Art. 1.015. Cabe agra vo de instrumento con tra as decisões interlocutórias que versar em sobre: Parágrafo único. Também cab erá agravo de instrumento c ontra decisões interlocu tórias proferidas na fase de liqu idação d e sentença ou de cumpri mento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. Art. 1.018. O agra vante poderá requerer a jun tada, aos autos do pro cesso, de cópia da p etição do agravo de instrum ento, do comprovante d e sua inter posição e da relação dos docu mentos que instruíram o recurso. § 3o O descumprimento da exigência de que trata o § 2 o, desde que arguid o e provado pe lo agravado, importa inad missibilidade do agravo de instrume nto. SEMANA 5 NCPC 1) Marcia ingressou com u ma açã o de revisão de cláusula s contratuais em fac e da Editora Encan to no 1 Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a real ização da au diência de instrução e ju lgamento o juiz proferiu sentença julgand o procedente o pedido da au tora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que h ouve erro material e omissão n o julgado, n o prazo legal, sendo este rejeitad o pelo julgador. Após a p ublicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interp ôs recurso inominado no p razo de 10 dias. O recurso foi inadmitido p elo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no art. 50 d a Lei n' 9.099.+95. Agiu adequadamente o ju iz? R- O NCPC alinhou a interrupção ta mbém para os Juizados Especiais Cíveis c onforme a reg ra do art. 1065 e com isso a parte ainda está no prazo para propo r o recurso. Breve comentário: Hoje os Juizado s especiais cí veis dizem q ue a interp osição de embargos de declaração a penas suspende o prazo para recurso e não i nterrompe, ou seja, não começa a contar do zero. O NCPC alinhou tud o e acabou com esse negócio d e interrompe em u m lugar e suspende em outro, agora para tudo interrompe. 2) Sobre os embargo s de declaração, é INCORRE TO afirmar que (Técni co Judiciário do TJI RJ — Pro va 1 — Concurso 2014): (A)têm por finalidad e primordial o a claramento ou a integração da decisão judicial; (B) devem ser interposto s no prazo d e cinco dias; (C) suspendem o pra zo para a interposição de o utro recurso, po r qualquer das partes; (D) podem dar azo à a plicação de multa, caso o órgão jurisdicional o s reconheça como ma nifestamente protelatórios; (E) não estão sujeitos a prepa ro. 3) 0 TRF da 2° Região den egou a o rdem de segurança pleiteada em processo de sua co mpetência originária. Nesse caso, q ual seria o recurso cabív el contra tal decisão? a) Recurso Extraordinário ao STF, se a deci são contrariar dispositivo con stitucional; b) Recurso Especial ao ST J, se a d ecisão contrariar lei federal; c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contra riar lei fede ral; d)Recurso Ordinário ao STF, ind ependentemente do conteú do da decisão; e) Recurso Ordinário ao ST J, independ entemente do conteúdo da decisão. 2 -C -> não suspende, inter rompe o prazo ar t. 1026 NCPC. 3) -E -Se denegou MS em process o de sua competência originár ia, o recurso cabív el é o Recurso ordinário para o STJ Art. 1.026. Os embargo s de declaração n ão possuem efeito suspensivo e interrompe m o prazo para a interposição d e recurso. Do Recurso Or dinário Art. 1.027. Serão ju lgados em recurso ord inário: I - pelo Supremo Tribun al Federal, os mandad os de seguran ça, os habeas data e os mandad os de injunção decidid os em única instância p elos tribunais super iores, quando denegató ria a decisão; II - pelo Superior Tribun al de Justiça: a) os mandados de s egurança deci didos em única instância pelos tribu nais regionais federa is ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito F ederal e Territórios, q uando denegatória a decisão; SEMANA 6 NCPC 1) Determinado Tribunal Regional Federal con firmou a sentença proferid a por ju ízo federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre milita res das forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordin ário, que foi encaminh ado ao Sup remo Tribunal Federal. O Mi nistro Relator entendeu que a violação a o te xto constitucional era reflexa, por necessitar de re visão de lei fed eral, e inadmitiu o recurso extraordi nário. Agiu ad equadamente o relator? R - O relator deveria remeter os auto s ao STJ para que fosse examinada a q uestão Feder al con forme art. 1033 NCPC. Art. 1.0 33. Se o Sup remo Tribunal Fede ral c onsiderar c omo reflexa a ofen sa à Constituiç ão afirmada no recurso extraordinário, p or pressupor a revi são da interpret ação de lei federal ou de t ratado, remetê -lo-á ao Superior Tribunal de Justiça para julg ame nto como recurso especial. 2) Em sede de recurso extraor dinário, a q uestão constitucional n ele versada deverá oferecer repercussão geral sob pena de (OAB/SP -2007) a) não ser provido pelo S TJ; b) não ser provido perante o juízo e quo; c) não ser conhecido p elo juízo ad quem d) não ser provido pelo ju ízo ad quem. 3) Em relação ao recurso extr aordinário, a decisão do Supremo Tribunal Federal q ue não admite a repercussão geral é (OAEIR S — 2007 a) irrecorrível b) passível de embargo s infringentes c) passível de reclamação d) agraváveI OBS: ad quem -> para onde vai ------ a q uo-> de ond e saiu Art. 1.035. O Supremo T ribunal Fed eral, em dec isão irrecorrível, não c onhecerá d o recurso extraordinário quand o a questão constitu cional nele versada não tiver repercu ssão geral, nos termos deste artigo. § 1o Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econô mico, político, social ou jurídico que ultrapa ssem os interesses subjetivos do processo. SEMANA 7 NCPC CASO CONCRETO - AULA 07 1) Diante da multiplicidade de recurso s especiais com fundamento em idêntica q uestão de direito em face da União, o Presidente do Tribu nal d e Justiça d o Estado do Para ná selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior Tribun al de Justiça para o julgamento repetitivo. O r elator no STJ determinou a suspensão de todos os proc essos afetado s pendentes em tramitação no território n acional. Diantedessa circu nstância ind aga -se a) Em relação aos proc essos s uspensos e m todo território n acional, é pos sível a desistência da ação? Em que fase processual? R- Sim, é possível a desi stência até a pro lação da sentença - art. 1040 p. 1º NCPC. Art. 1.040. Publicado o acórdão par adigma: § 1o A parte poderá d esistir d a ação em curso no primeiro grau de jurisdição , antes de proferida a sentença, se a qu estão ne la discutida for id êntica à resolvida pelo r ecurso re presentativo da controvérsia. OBS: se vc de sistir seu p rocesso vai ser e xtinto sem re solução de m érito - art.48 5 NCPC. Vou poder promover u ma nova ação? Sim, o Juiz vai aplicar a mesma decisão dos proces sos repeti tivos - art. 917 NCPC (em outras palavra s, não adian ta nada vc desistir). b) Caso a par te identifique q ue a cont ro vérsia estabelecida no julgamento r epetitivo diverge d a controvérsia existente em seu processo, co mo deverá proceder? R- Deverá fazer um requerimento demonstrando a distinção e solicitando o prosseguimento da demanda. art. 1037. Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do a rt. 1.036, proferirá decisão d e afetação, na q ual: III - poderá requisitar aos pre sidentes ou aos vice -pre sidentes dos tribunais de ju stiça ou do s tribunais regionais federai s a remessa de um recurso repr esentativo da contro vérsia. 2) Leia as afirmativas sob re a repercussão ge ral. I. No STF, se a turma decidir pela existência de repercussão geral por, no mínimo, quatro votos, será encaminhado o recurso ao plenário para nova votação, q ue poderá negar pro cessamento ao RE por votos de 2/3 dos membro s. -F - art. 1035, p.8 NCPC. II. O Tribunal d e origem não tem competência par a apreci ar a existência de alegação d e repercussão geral na preliminar do re curso extra ordinário. - V - é o STF que faz art. 1035 NPC III. Pode-se d izer qu e a repercussão geral é requ isito de ad missibilidade d o recur so extr aordinário e do recurso especial, cuja análise compete so mente ao STF, seja por decisão da tu rma ou do plen ário. - F - O R.E está errado, é r equisito do extraor dinário. IV. Se o STF entender p ela existência d e repercu ssão geral, com o julgamento de mérito da R é selecionado, a decisão valerá para todos os recurso s sobre matéria idêntica sobrestado s n a origem. Está correto apenas o qu e se afirma em - V - Art. 1035 p. 5º e 9º NCPC. Resp.: Determina o siste ma processual no sentido d e que há modulação temporal nos casos em que haja necessidade de s e manter a segurança ju rídica e no interesse social, p rincipalmente q uando o t ema tem ampla repercussão so cial, o q ue a torna imprescindivel. Questões Objetivas: Com o objetivo de expan dir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a legislação outrora em vigor, promulgou-se a lei 9.0 99/95, criando o s Juizados Especiais Cíveis e Criminais. A sentenç a proferida em processo seguindo este r ito está sujeita a recurso ao p róprio juizad o, sendo por turma composta por 3 juízes togado, em exercício no primeiro grau de jurisdição . No âmbito civil, o acordão prolat ado pela turma recursal está sujeito: 1. Letra A: a reclamação a o STJ, desde que o acórd ão contrarie jurisprud ência firmada na Corte Superior, versando sobre d ireito material. A autoridade federal comp etente para ju lgar processo administrativo de i mposição de mu lta decidiu aplicar a pena d e multa ao administrador, impondo-lhe, a inda, o ônus de depositar o respectivo valor como condição de ad missibilidade de recurso admini strativo cabível. Sabendo que a exigência d a autoridade a dministrativa contraria teor de súmula vinculante 21 (s egundo a qual é in constitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévio de dinheiro ou bens p ara admissibilidade de rec urso administrativo ), o administrador pretende propo r reclamação constitucion al para que não seja obrigado a depositar o valor da multa como cond ição de ad missibilidade de recurso administrativo. De acordo com a CF, a re clamação constitucion al é, em tese 2. Letra B: Cabível, devendo s er prop osta perante o STF. Semana 11 Arlete celebrou com Jo sé um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo pag amento do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R $10.000,00. Jos é, diante da nece ssidade financeira, realizou contrato d e mútuo com o ban co XZV, onde oferece o referido imó vel como gara ntia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do d escumprimen to do con trato de mútuo p or José, o Banco instaurou processo judicial visando a execução da garantia. Considerando q ue José está em local incerto e Arlete não mais vem rec ebendo os bo letos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de consignação em p agamento, no s termos do art. 547 do CPC/201 5, em face de José e d o ban co XZV, pois teve dúvida acerca da tit ularidad e do crédito. O juiz extingu iu o feito, sem resolução d o mérito, por intender que inexiste, nest e caso, interess e de agir, vez que não há dúvida de quem é o titular do crédito. O juiz agiu co rretamente? Resp.: O Juiz agiu incorreta mente, em conta d a inexistência objetiva do crédito. Os fundamento s do procedente judicial são contu ndentes, como d úvida quanto à titularidade d o crédito, in existência de interesse e agir afastad a, a consignação n ão serve para apurar responsabilidade do credo r no contrato firmado com terceiro e do qual não p articipou o devedor. Questões Objetivas Assinale a alternativa que ap resenta a a firmação correta no q ue tange as ações poss essórias no Código de Processo Civil: Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Mari eta opuseram embargo s de terceiros, no ter mo do artigo 647 do CPC/2015, para defesa de sua p ropriedade alegando, p ara tanto, que tem a p osse mansa e pacífica do imóvel a 12 ano s. Por outro la do, argumentaram, também, que adq uiriram a po sse do imóvel antes mesmo do b em se tornar litigioso. Agiu cor retamente o advogado de Diego e Marieta ao opo r embargos de terceiros para a defesa da posse de seus clientes? Resp.: Os embargos d e terceiro são a via p rórpia para a defesa da posse nessse caso, cons iderando q ue adquiriu a p osse antes mesmo da coisa to rnar-se litigiosa. Por outro lad o, a coisa julgada operada na ação de reintegração de po sse não pro duz efeitos em relação a t erceiros. Questões objetivas Assinale a alternativa corr eta acerca dos e mbargos de terce iros: 1. Letra B: admite- se a prova testemunh al nos embargo s de terceiros. A oposição, oferecida an tes da aud iência, será: 2. Letra E: apensada aos autos principais e corr erá simultaneamente co m a ação, sendo am bas julgadas pela mesma sentença; Semana 14 Josefa adquiriu em automó vel financiado, a través de contra to de alienaçã o fiduciária, em 60 par celas pelo bando LXZ. Entretanto, após o pagamento 35ª p arcela Josefa n ão teve mais condiçã o de adimplir com sua obrigação contra tual ocasionando a venda extrajudicial do veículo. Após a realiza ção da venda extrajudicial do bem, o r eferido ban co ajuizou ação monitó ria para levantar o valor corre spondente ao saldo remanescente em fac e de Josefa. O ju iz indeferiu a inicial, sob o fundamento de q ue inexiste interesse de agir. A deci são do juiz está correta? Resps.: Há súmula n o STJ admitindo o a juizamento da açã o monitória para levantamento d o saldo remanescente. Des sa forma, a decisão do j uiz está incorreta. Questões objetivas A ação monitória: 1. Letra C: demanda a existência de prova escrita se m eficácia de títu lo e pode ter objeto a entrega de bem fungível. Em relação a ação monitó ria é correto afirmar: 2. Letra D: Admite- se a condenação do réu por litigância de má-fé. Semana 15 Deise Lucia e Alvaro ingres saram com uma ação d e separação judicial consensual perant e o ju ízo defamília da Comarca de Re cife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de qu e a separação consensual foi extinta a pós a emenda con stitucional nº 66/2010; O ju iz agiu adequad amente? Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Mari eta opuseram embargo s de terceiros, no ter mo do artigo 647 do CPC/2015, para defesa de sua p ropriedade alegando, p ara tanto, que tem a p osse mansa e pacífica do imóvel a 12 ano s. Por outro la do, argumentaram, também, que adq uiriram a po sse do imóvel antes mesmo do b em se tornar litigioso. Agiu cor retamente o advogado de Diego e Marieta ao opo r embargos de terceiros para a defesa da posse de seus clientes? Resp.: Os embargos d e terceiro são a via p rórpia para a defesa da posse nessse caso, cons iderando q ue adquiriu a p osse antes mesmo da coisa to rnar-se litigiosa. Por outro lad o, a coisa julgada operada na ação de reintegração de po sse não pro duz efeitos em relação a t erceiros. Questões objetivas Assinale a alternativa corr eta acerca dos e mbargos de terce iros: 1. Letra B: admite- se a prova testemunh al nos embargo s de terceiros. A oposição, oferecida an tes da aud iência, será: 2. Letra E: apensada aos autos principais e corr erá simultaneamente co m a ação, sendo am bas julgadas pela mesma sentença; Semana 14 Josefa adquiriu em automó vel financiado, a través de contra to de alienaçã o fiduciária, em 60 par celas pelo bando LXZ. Entretanto, após o pagamento 35ª p arcela Josefa n ão teve mais condiçã o de adimplir com sua obrigação contra tual ocasionando a venda extrajudicial do veículo. Após a realiza ção da venda extrajudicial do bem, o r eferido ban co ajuizou ação monitó ria para levantar o valor corre spondente ao saldo remanescente em fac e de Josefa. O ju iz indeferiu a inicial, sob o fundamento de q ue inexiste interesse de agir. A deci são do juiz está correta? Resps.: Há súmula n o STJ admitindo o a juizamento da açã o monitória para levantamento d o saldo remanescente. Des sa forma, a decisão do j uiz está incorreta. Questões objetivas A ação monitória: 1. Letra C: demanda a existência de prova escrita se m eficácia de títu lo e pode ter objeto a entrega de bem fungível. Em relação a ação monitó ria é correto afirmar: 2. Letra D: Admite- se a condenação do réu por litigância de má-fé. Semana 15 Deise Lucia e Alvaro ingres saram com uma ação d e separação judicial consensual perant e o ju ízo de família da Comarca de Re cife. O juiz indeferiu a petição inicial sob o argumento de qu e a separação consensual foi extinta a pós a emenda con stitucional nº 66/2010; O ju iz agiu adequad amente? Resp.: Agiu incorreta mente o juiz, p orque não foi extin to o procedimento de separação j udicial pela EC nº 66/2010. É possí vel promover separação jud icial consensual, qu ando tiverem intenção d e romper apenas a convivência em com um e não o vínculo conjugal. O novo CPC não deixa nenhuma dú vida pela possibilidade de separação consensual ou lit igiosa, porqu e a disciplina em seu texto. Questões Objetivas Sobre a jurisdição voluntá ria, é correto afirmar qu e 1- Letra D: Cessand o as funções do tu tor ou curador pelo d ecurso do prazo em que era ob rigado a servir, ser-lhe-á licito r equerer a exoneração d o cargo A internação daq ueles que, por enfermidade ou p or doença mental, não tiverem o necessário discernimento para os ato s da vida civil será de clarada em pro cedimento de jurisdição: 2- Letra E: voluntária, com intervenção o brigató ria do MP, o qual, t ambém, tem legitimidade para promover a interdição em ca sos especificados e m lei.
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