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UNIDADE 3 SUJEITOS DA REL DE EMPREGO [Modo de Compatibilidade]

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DIREITO DO TRABALHO I
DIREITO DO TRABALHO
UNIDADE 3 – SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPEGO.
EMPREGADO – AULA 4
UNIDADE 3 – SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPEGO.
OBS.: AULA ATUALIZADA PELA PROFª. MARIA JOSÉ V.
TORRES
DIREITO DO TRABALHO I
Conteúdo Programático desta aula
Unidade 3 - SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
3.1. Empregado - conceito e definição legal
3.1.1. Empregados urbanos
3.1.2. Empregados rurais
3.1.3. Empregados domésticos.
EMPREGADO – AULA 4
3.2. Empregador – conceito e definição legal
3.2.1. Empregador, empresa e estabelecimento: conceito e distinções
3.2.2. Poderes do empregador: de comando e disciplinar
3.2.3. Grupo econômico
3.2.4. Sucessão trabalhista: requisitos e efeitos.
DIREITO DO TRABALHO I
1. EMPREGADO (art. 3º da CLT).
“Artigo 3º. “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste
e mediante salário”.
Amauri Mascaro Nascimento, “ é a pessoa física que com o ânimo de
emprego trabalha subordinadamente e de modo não eventual para
outrem, de quem recebe salário”.
EMPREGADO – AULA 4
Carlos Henrique Bezerra Leite, “ o empregado como uma espécie de
trabalhador subordinado que, com tal ânimo, de forma não eventual e
mediante remuneração, coloca pessoalmente a sua força de trabalho à
disposição de uma outra pessoa física ou jurídica, em decorrência de
um contrato de trabalho”.
DIREITO DO TRABALHO I
2. TIPOS DE TRABALHADORES:
3. TRABALHADOR AUTÔNOMO (ART. 442-B DA CLT).
“Art. 442-B. A contratação de autônomo, cumpridas por este todas as
formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de
empregado prevista no art. 3º desta Consolidação”.
3.1. EMPREITEIRO: é uma espécie de trabalhador autônomo que figura
como um dos sujeitos do contrato de empreitada , trabalhando por conta
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como um dos sujeitos do contrato de empreitada , trabalhando por conta
própria, assumindo os riscos de sua atividade econômica que desenvolve.
Amauri Mascaro do Nascimento, “é o contrato em que uma das partes
se propõe a fazer ou mandar fazer certa obra, mediante remuneração
determinada ou proporcional ao serviço executado”.
DIREITO DO TRABALHO I
3.2. TRABALHADOR EVENTUAL: presta serviços em caráter
transitório, acidental, isto é, não há exigência permanente dos seus
serviços pelo o tomador. Os serviços por ele prestados não são
essenciais ou complementares aos fins da empresa
Amauri Mascaro do Nascimento, “é o contrato em que uma das
partes se propõe a fazer ou mandar fazer certa obra, mediante
remuneração determinada ou proporcional ao serviço executado”.
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remuneração determinada ou proporcional ao serviço executado”.
3.3 TRABALHADOR AVULSO: Já tratado na unidade 2.
3.4TRABALHADOR TEMPORÁRIO. Já tratado na unidade 2.
3.5 TRABALHADORES INTELECTUAIS:
Parágrafo único. Do art. 3º da CLT. Não haverá distinções relativas
à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o
trabalho intelectual, técnico e manual.
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3.6.EMPREGADO EM DOMICÍLIO OU A DISTÂNCIA E O
TELETRABALHO.
CONCEITO: o trabalho em domicílio ou realizado a distância é aquele
realizado pelo o empregado sem a vigilância pessoal e direta do
empregador, razão pela qual a dificuldade de controle de jornada,
intervalo e horário de trabalho atrairia, em princípio, a incidência do
art. 62, I da CLT.
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art. 62, I da CLT.
“Art. 6º. Não se distingue entre o trabalho realizado no
estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do
empregado e o realizado a distância, desde que estejam
caracterizados os pressupostos da relação de emprego.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de
comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de
subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando,
controle e supervisão do trabalho alheio.
DIREITO DO TRABALHO I
DO TELETRABALHO ( HOME OFFICE). Tratado nos arts. 75-A ao
75-E da CLT, dispondo de algumas regras para esta modalidade de
trabalho.
Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de
teletrabalho observará o disposto neste Capítulo.
Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços
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Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços
preponderantemente fora das dependências do empregador, com a
utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por
sua natureza, não se constituam como trabalho externo.
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do
empregador para a realização de atividades específicas que exijam a
presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o
regime de teletrabalho.
DIREITO DO TRABALHO I
Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho
deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho,
que especificará as atividades que serão realizadas pelo
empregado.
§ 1o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de
teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes,
registrado em aditivo contratual.
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§ 2o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para
o presencial por determinação do empregador, garantido prazo
de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro
em aditivo contratual.
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Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela
aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos
tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à
prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de
despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato
escrito.
Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo
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Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo
não integram a remuneração do empregado.
Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de
maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a
fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.
Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de
responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções
fornecidas pelo empregador.
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3.7 TRABALHADORES INTELECTUAIS:
A Constituição da República proíbe distinção entre trabalho manual,
técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos (art. 7, XXXII,
CRFB/88).
Todavia há inúmeras regulamentações legais existentes acerca de
profissões intelectuais diversas, tais como: médicos e cirurgiões-
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profissões intelectuais diversas, tais como: médicos e cirurgiões-
dentistas (Leis n. 3.999/61, 6932/81 e 7217/84); professores (arts. 317 a
324, CLT), advogado (Lei 8906/94), músicos (Lei 3.857/60), jornalistas
(CLT, art. 302), NÃO contrariando o princípio isonômico.
4. ALTOS EMPREGADOS.
4.1 Conceito: são todos aqueles trabalhadores que, por algum motivo,
desfrutam de um maior nível de confiança por parte do empregador,
com subordinação atenuada.
DIREITO DO TRABALHO I
Conceitua altos empregados como sendo aqueles: Alice Monteiro de
Barros:
“Ocupantes de cargo de confiança, investidos de mandato que lhes
confere poderes de administração para agir em nome do empregador.
Situam-se entre eles os diretores gerais, administradores,
superintendentes, gerentes com amplos poderes e, em síntese,
todos os que exercem função diretiva e ocupam um posto de
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todos os que exercem função diretiva e ocupam um posto de
destaque.”
SÚMULA Nº 269 do TST. DIRETOR ELEITO. CÔMPUTO DO PERÍODO COMO
TEMPO DE SERVIÇO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003.
O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de
trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo
se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego.DIREITO DO TRABALHO I
4.2 .DEMAIS CARGOS DE CONFIANÇA:
•Cargos de gestão o gerente, o chefe de departamento ou filial, nos
termos do art. 62, II da CLT.
•Quanto a jornada de trabalho:
“Art. 62 - Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo:
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de
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gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo,
os diretores e chefes de departamento ou filial.
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos
empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário
do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função,
se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo
acrescido de 40% (quarenta por cento)”.
• Cargos ou funções de confiança do segmento bancário, objeto do
tratamento pelo art. 224 § 2º CLT.
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4.3 Efeitos do Cargo de Confiança
a) Poderá o empregador retirar o cargo de confiança do empregado de
forma unilateral a qualquer tempo (art. 468 § 1º da CLT;
b) Retirado o cargo de confiança, com ou sem justo motivo, NÃO assegura
ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação
correspondente, que NÃO será incorporada, independentemente do
tempo de exercício na respectiva função. (art. 468 § 2º da CLT).
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c) NÃO incidem horas extras a favor do empregado enquadrado em tal
circunstância funcional (art. 62, II, CLT).
d) O empregado que possui cargo de confiança pode ser transferido de
localidade de serviço, independentemente de sua anuência (artigo
469, parágrafo 1º, CLT).
Súmula nº 43 do TST. TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003. Presume-se abusiva a transferência de que trata o
§ 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do
serviço.
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4.4 Princípio da Estabilidade Financeira. Suprimida 
pela Reforma Trabalhista.
SÚMULA 372 - TST - Res. 129/2005 - DJ 20, 22 e 25.04.2005 -
Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 45 e 303 da SDI-
1- Gratificação de Função - Supressão ou Redução – Limites
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo
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I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo
empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu
cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista
o princípio da estabilidade financeira. (ex-OJ nº 45 - Inserida em
25.11.1996).
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada,
não pode o empregador reduzir o valor da gratificação. (ex-OJ nº
303 - DJ 11.08.2003). Súmula deverá ser cancelada.
DIREITO DO TRABALHO I
4.5 Cargos ou Funções de Confiança dos bancários:
A categoria bancária tem norma especial no tocante à caracterização
do tipo legal do cargo de confiança nesse segmento do mercado de
trabalho. De fato, reporta-se o art. 224, parágrafo 2, CLT aos
bancários que
“Art. 224
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“Art. 224 - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos,
casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas
continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um
total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.
§ 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem
funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou
que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da
gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo
efetivo”.
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SÚMULA nº 287 do TST. JORNADA DE TRABALHO.
GERENTE BANCÁRIO (nova redação) - Res. 121/2003,
DJ 19, 20 e 21.11.2003.
A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de
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agência é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao
gerente-geral de agência bancária, presume-se o
exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62
da CLT.
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4.6. Diretores Empregados
Não há impedimento legal para que o empregado seja eleito diretor de
sociedade anônima, conforme se depreende da leitura da Lei 6505/76.
Se isso ocorrer, o contrato de trabalho ficará suspenso, cessando a
prestação de serviços subordinados, bem como a obrigação do
empregador de pagar salário.
EMPREGADO – AULA 4
Uma única pessoa não pode desempenhar, simultaneamente, as
funções inerentes ao cargo de diretor, que é um órgão representativo
da sociedade anônima, com as funções exercidas pelo empregado.
DIREITO DO TRABALHO I
4.7 Diretores Empregados
No período em que o empregado exerce o cargo de diretor de S/A,
não se conta o tempo de serviço tampouco há pagamento de salário,
representando uma hipótese de suspensão do contrato de trabalho.
Entretanto, a Lei 8036/90, art. 16, faculta às empresas equipararem
seus diretores não empregados aos demais trabalhadores para efeito
de recolhimento do FGTS.
EMPREGADO – AULA 4
de recolhimento do FGTS.
TST Enunciado nº 269 - Res. 2/1988, DJ 01.03.1988 - Mantida - Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Empregado Eleito para Ocupar Cargo de Diretor - Contrato de
Trabalho - Relação de Emprego - Tempo de Serviço
O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo
contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de
serviço deste período, salvo se permanecer a subordinação jurídica
inerente à relação de emprego.
DIREITO DO TRABALHO I
5. EMPREGADOR (art. 2º da CLT).
“Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva,
que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e
dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem
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beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem
fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
5.1 EMPRESA E ESTABELECIMENTO:
Conceito: empresa é a expressão que significa o conjunto de bens
materiais e imateriais para a obtenção de um determinado fim, que do
ponto de vista jurídico, é uma universalidade de bens e de pessoas
Conceito de estabelecimento: é o local técnico da prestação de serviços.
Enquanto que a empresa é a organização produtora que constitui um
capital.
DIREITO DO TRABALHO I
5.2 PODER DE DIREÇÃO DO EMPREGADOR: é a forma pela qual o
empregador exerce todas às atividades referentes a administração da
empresa, planejando a ação de organização, estabelecendo normas
para o seu funcionamento e de determinar como a atividade do
empregado será exercida. Manifestando-se de três formas:
a) o poder de organização: caracteriza-se pela administração e
definição da atividade da empresa a ser desenvolvida, da forma a ser
adotada, bem como pelo direito de elaborar o regulamento de empresa.
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adotada, bem como pelo direito de elaborar o regulamento de empresa.
b) o poder de controle: consiste no direito de o empregador fiscalizar e
controlar as atividades exercidas pelos os empregados.
c) o poder disciplinar: é o poder que tem o empregador de aplicar as
punições aos seus empregados.
Princípios do poder disciplinar:
a) da proporcionalidade: a punição deverá ser proporcional à falta
cometida;
b) da limitação temporal da suspensão: não poderá ser superior a 30 dias
(art. 474 da CLT);
DIREITO DO TRABALHO I
c) Princípio do non bis in idem: proibição a aplicação de duas penalidades
para a mesma falta.
d) Princípio da presunção de inocência do trabalhador: não há punição sem
culpa.
e) Princípio da vedação à pena pecuniária ou à condição menos
benéfica;
f) Princípio do perdão tácito: falta não punida;
g) Princípio da imediatidade(atualidade): aplicação imediata da penalidade;
h) Princípio da adstrição á sanção aplicada: aplicada a punição, nãoEMPREGADO – AULA 4
h) Princípio da adstrição á sanção aplicada: aplicada a punição, não
poderá ela ser substituída ou modificada;
i) Princípio da pertinência da causa(teoria dos motivos determinantes): nexo
de causalidade – relação de causa e efeito entre a falta cometida e a
sanção aplicada;
j) Princípio da não discriminação: aplicação de igualdade de sanções por
faltas idênticas cometidas por dois ou mais empregados;
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6. GRUPO ECONÔMICO: A Lei nº 13.467/2017 alterou o art. 2º da CLT.
Art. 2º. § 2º. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada
uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle
ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada
uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios,
EMPREGADO – AULA 4
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios,
sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta
das empresas dele integrantes.
Para configurar um grupo, é preciso demonstrar os seguintes requisitos
de forma concomitante: (i) interesse integrado; (ii) efetiva comunhão de
interesses; e (iii) atuação conjunta das empresas integrantes.
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SÚMULA 129 do TST. CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO
ECONÔMICO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo
econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a
coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em
contrário.
7. SUCESSÃO EMPRESARIAL: ocorre a sucessão da empresa quando a
titularidade do negócio é transferida de um titular para outro, operando-se a
EMPREGADO – AULA 4
titularidade do negócio é transferida de um titular para outro, operando-se a
transmissão de todos os créditos e dividas trabalhistas do sucedido para o
sucessor, havendo mudança na propriedade da empresa.
Ex.: incorporação, transformação, fusão.
8. ALTERAÇÃO DE EMPRESA: Ocorre quando há alteração em sua
estrutura jurídica ou na alteração do quadro societário. Art. 10 da CLT e Art.
448 da CLT.
DIREITO DO TRABALHO I
7. SUCESSÃO EMPRESARIAL: ocorre a sucessão da empresa quando
a titularidade do negócio é transferida de um titular para outro,
operando-se a transmissão de todos os créditos e dividas trabalhistas
do sucedido para o sucessor, havendo mudança na propriedade da
empresa.
Ex.: incorporação, transformação, fusão.
“Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores
EMPREGADO – AULA 4
“Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores
prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas,
inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a
empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá solidariamente com
a sucessora quando ficar comprovada fraude na
transferência.”
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8. ALTERAÇÃO DE EMPRESA: Ocorre quando há alteração em sua
estrutura jurídica ou na alteração do quadro societário. Art. 10 da CLT e Art.
448 da CLT.
Art. 10-A. O sócio retirante responde subsidiariamente pelas
obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou
como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de
EMPREGADO – AULA 4
como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de
averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de
preferência
I - a empresa devedora;
II - os sócios atuais; e
III - os sócios retirantes.
Parágrafo único. O sócio retirante responderá solidariamente com os
demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária
decorrente da modificação do contrato.

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