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DIGESTÓRIO secreções

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DIGESTÓRIO – SECREÇÕES E FUNÇÕES NAS DIFERENTES ESPÉCIES ANIMAIS
CAROLINA PITA
SECREÇÕES
Saliva
Suco gástrico
Suco pancreático
Suco entérico 
Secreção biliar
 Os processos digestivos e absortivos, só ocorrem de forma eficiente quando temos as secreções na qualidade e quantidade certas em seu locu de ação
1. SALIVA
Produzida pelas glds salivares (3 pares e múltiplas na mucosa oral)
Unidade salivar é o salivon
Funções: 
Umedecer
Lubrificar
Iniciar digestão amido
Tampão*
Antibacteriana*
Resfriamento*
* algumas espécies
SALIVA
- Estímulos
Olfativo
Visual
Tempo/espaço (memória)
Presença de conteúdo na boca
Textura/ densidade do alimento
Tamanho de partícula
1. SALIVA
-Funções
Facilitar deglutição
Bovino 100 a 200litros/dia
Equino 50-60ml/minuto
Termorregulação (mesma eficiência que o suor humano)
Cão
Gato
1. SALIVA
-Funções
Ruminantes (possibilita a fermentação ruminal)
Glds parótidas não são estimuladas por nervos secretórios- secreção espontânea de grande quantidade de saliva devido a digestão ruminal ser constante 
O processo fermentativo requer: grande volume de líquido tamponado
Durante a ruminação ou alimentação produçào salivar aumenta 4 x.
1. SALIVA
-Composição
Amilase salivar (ausente em carnívoros, ruminantes e na maioria das aves)
Grandes quantidades de bicarbonato (maiores nos ruminantes)
Transporte transepitelial de íons do sangue para os ácinos- secreção semelhante ao sangue exceto pelas altas concentrações de fosfato e bicarbonato
1. SALIVA
-Composição
Cães, gatos, ratos – hipotonicidade - alta reabsorção de íons (baixa concentração de sódio) e baixa reabsorção de água
Ruminantes- isotônica- altas concentrações de bicarbonato e fosfato e alto pH. 
2. SECREÇÃO GÁSTRICA
Secreção:
HCl (céls parietais) e pepsinogênio (céls principais)- lúmen
Gastrina (céls G)– corrente sanguínea
Muco (céls mucosas)
Mucosa gástrica própria- HCl e pepsinogênio
Mucosa pilórica e cardíaca- muco
Impulsos parassimpáticos- liberam Ach- produção de gastrina e HCl
Gastrina cai na corrente sanguínea- estimula cés parietais- maior fluxo de HCl
2. SECREÇÃO GÁSTRICA
-Estimulação
Fase Cefálica (odor, sabor, textura, visão mastigação, deglutição)- secreção salivar, peristaltismo esôfago- estimula produção de gastrina pelas células G, esta estimula a célula parietal a produzir HCl e este a produção de muco e a conversão de pepsinogênio em pepsina
2. SECREÇÃO GÁSTRICA
-Estimulação
Fase gástrica- presença de alimento no estômago- grande produção de HCl e gastrina
Fase intestinal- presença de bolo em duodeno estimula pouco a secreção gástrica
Gato-colecistoquinina duodenal (agonista da gastrina)
2. SECREÇÃO GÁSTRICA
pH muito baixo- inibe gastrina
Pepsinogênio – convertido em pepsina na luz na presença de ácido
3. SECREÇÃO PANCREÁTICA
Pâncreas endócrino e exócrino
Exócrino
Secreção de bicarbonato e enzimas digestivas, isotônica
Equino- secreção de enzimas muito pequena quando comparada com os outros animais; secreção de fluidos e eletrólitos em grande quantidade no repouso
Cão e no gato- pouco fluxo basal- após estimulação- grande quantidade de fluxo
3. SECREÇÃO PANCREÁTICA EXÓCRINA
Proenzimas- sintetizadas e estocadas em vesículas. Liberadas com estimulação na luz duodenal
Bicarbonato gerado dentro da célula a partir do ácido carbônico pela anidrase carbônica- liberado sob estimulação
Enzimas só funcionam em meio alcalino
3. SECREÇÃO PANCREÁTICA EXÓCRINA
-Estimulação
Acetilcolina (luz) e secretina e colecistoquinina (sg) estimulam liberação das enzimas e do bicarbonato
Fase cefálica de estimulação- estímulo nervoso- produção de acetilcolina
Fase gástrica- distensão estômago- estímulo nervoso
Estímulos hormonais- entrada do alimento ao duodeno- 
4. SECREÇÃO BILIAR
Produzida nos hepatócitos
Composição- fosfolípides, colesterol, ácidos biliares, água, eletrólitos (grande concentração de bicarbonato)
Função- emulsificar lipídios da dieta, excretar colesterol e outros excretas
Ácidos biliares são produzidos a partir do colesterol- resulta em uma molécula hidrofílica/hidrofóbica (detergente)- tornam os lipídios solúveis em água
4. SECREÇÃO BILIAR
-Circulação êntero-hepática
Íleo – transporte ativo de sais biliares, 90% são reabsorvidos, recirculação 8 vezes por dia
Se interrompida haverá má-absorção de gordura e vitaminas lipossolúveis
4. SECREÇÃO BILIAR
-Excreção
Bilirrubina- produto final decomposição hemoglobina, captada pelo hepatócito e ligada com a proteína Y e posteriormente com o ácido glicurônico
Bilirrubina e ácido glicurônico são excretados
Bilirrubina- convertida no intestino em urobilinogênio (ação microbiana)- grande parte reabsorvida, outra parte é oxidada estercobilina
4. SECREÇÃO BILIAR
Eletrólitos e sais biliares- reabsorvidos no epitélio vesicular- concentração do conteúdo secretado
Ruminantes e suínos- secreção relativamente contínua de bile para intestino (esfíncter de Oddi pouco funcional)
Equino e pombos- não há vesícula biliar
Carnívoros- secreção biliar na vesícula- esfíncter de Oddi contraído e vesícula relaxada em inter-refeições
GOTEIRA ESOFÁGICA
Direciona leite da boca para o abomaso sem passar pelo rúmen- invaginação na parede do retículo (calha)
Filhotes recém- nascidos pré estômagos do mesmo tamanho que o abomaso, o leite deve chegar ao abomaso sem passar pelos pré estômagos
Crescimento de pré-estômagos é gradual e rápido, depende da dieta
Pode ter inatividade de pré estômagos até 15 semanas de vida se não ingerir alimento sólido
GOTEIRA ESOFÁGICA
Pré-estômagos são estéreis ao nascer- vão sendo colonizados com a contaminação do ambiente
Alimentos concentrados estimulam mais o desenvolvimento epitelial (maior produção de AGV)
GOTEIRA ESOFÁGICA
-Estímulos
Expectativa de sugar
Hormônio antidiurético
Quando tem erro no fechamento da goteira – leite no rúmen- fermentação inadequada

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