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Secreções Digestórias

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Funcionamento dos Sistemas Orgânicos I – Prof. Cristiane (20.04)
SECREÇÕES DIGESTIVAS
A digestão e absorção só podem ocorrer no meio aquoso das secreções digestivas. A síntese e a secreção desses líquidos são bem controlados, regulado por eventos endócrinos bem como neurais intrínsecos e extrínsecos.
· Glândulas Salivares:
· Alimento – mastigado – misturado secreções salivares - saliva umedece, lubrifica alimento – facilita deglutição.
· Saliva – funções: antibacterianas, digestivas, esfriamento.
Secreção Salivar
· Atividade antibacteriana:
· Anticorpos e a lisozima
· Algumas sps , saliva contém enzima digere amido, amilase salivar( não existe carnívoros)
· Outras sps, saliva contém enzima digere gordura, lipase lingual, presente animais jovens, bezerros, alimentam-se leite, com crescimento desaparece.
· Atividade digestiva:
· Enzimas salivares auxiliam digestão inicial porção proximal estômago, devido ausência de atividade misturadora nesta área, sendo fundamental função salivar digerir amido, pq amilase atua em pH neutro a ligeiramente básico = saliva
· Quatro glândulas para esta função: 
· Parótidas 
· Mandibulares 
· Sublinguais
· Zigomática 
· As parótidas, mandibulares e sublinguais são glândulas túbulo acinosas, em pares e se dividem em dois tipos: seroso e mucoso.
· Parótida possui acinos serosos
· Mandibular possui acinos mucosos 
· Sublingual acinos mistos 
· As secreções salivares originam-se nos ácinos das glândulas e são modificadas nos ductos coletores
· As glândulas salivares são reguladas pelo sistema nervoso parassimpático.
· Fibras nervosas vegetativas parassimpáticas dos nervos facial e glossofaríngeo terminam nas cels. secretoras dos ácinos das glnds. Salivares
· Antecipação de uma refeição pode desencadear uma resposta parassimpática que resulta na secreção saliva!!!!
· Composição da saliva:
· Células serosas: secreção serosa. 
· Amilase salivar: enzima que faz a hidrolise do amido.
· pH = 7,8
· Esta enzima tem pouco tempo para agir, pois o bolo alimentar não demora a chegar ao estomago onde o pH decresce drasticamente e então ocorre a desnaturação desta enzima.
· Importante para remover restos alimentares que permanecem na boca.
· Lisozima é uma proteína que tem função bactericida. 
· Células mucosas: secreção mucosa. 
A secreção mucosa contém mucina (muco) para a lubrificação e proteção das superfícies.
Muco: constituído de glicoproteínas com propriedades lubrificantes e adesivas: H2O e eletrólitos. 
· Células acinosas: promovem uma filtração do sangue que a irriga, ou seja retira o plasma (H2O, Na+, Cl-, iodo e etc...) Para promover um meio aquoso de transporte para as proteínas. 
· Os acinos secretam uma secreção primaria contendo ptialina e muco. 
· Durante o trajeto pelos ductos, as células tubulares fazem o transporte iônico com os íons do plasma: 
1. Íons sódio são ativamente absorvidos enquanto íons potássio são ativamente secretados.
2. Secreção de HCO3- e reabsorção passiva de Cl-.
3. A saliva passa a ter grande quantidade de potássio e bicarbonato que eleva o pH. 
· Quando se pensa em comida, aumente-se um pouco a produção de saliva, o ato de sentir o cheiro da comida aumenta mais um pouco e continua a aumentar até o momento da alimentação quando se atinge o ápice da secreção salivar. 
· A taxa máxima de secreção salivar é de 4ml/seg, com isso o fluxo nos ductos e maior e com maior velocidade o que diminui as trocas e por final diminui a secreção de HCO3- e K+. 
· Aldosterona estimula a bomba de Na+/K-, o que aumenta a concentração de bicarbonato e potássio na saliva. 
· Estimulação simpática: provoca um leve aumento da secreção salivar, mas em contra partida causa a vasoconstrição dos vasos que irrigam a glândula o que consequentemente diminui o fluxo de sangue pela glândula e consequente filtração de sangue, com isso tem-se menos liquido extracelular com conseguinte diminuição da secreção salivar.
· Estimulação parassimpática: libera acetilcolina sobre a glândula onde existem receptores muscarínicos, o que ativa a glândula causando aumento da secreção salivar através da vasodilatação. 
Secreção Mucosa Esofagiana
· Não se tem produção enzimática nesta secreção.
· Secreções esofágicas são de caráter tolamente mucoso e proporcionam principalmente a lubrificação para o processo da deglutição.
· A secreção ocorre pelas células caliciformes presentes em abundancia por todo o trajeto do esôfago.
· Na porção final do esôfago mais precisamente no 1/8 final a secreção de muco é mais abundante do que nas porções anteriores, este muco mais grosso e espesso com cerca de 1cm de espessura tem a função de proteger as paredes do esôfago, principalmente do refluxo que pode ocorrer do estomago através da abertura do esfíncter esofágico inferior.
· Apesar desta proteção ainda podem ocorrer ulceras pépticas na extremidade distal do esôfago. 
Suco Gástrico
· O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o cimento intercelular dos alimentos, auxiliando a fragmentação mecânica iniciada pela mastigação.
· A secreção do suco gástrico é estimulada pelo nervo vago e pela gastrina. Sendo o suco gástrico formado por HCl, enzimas... 
· FUNÇÕES DO SUCO GÁSTRICO:
· Permite que o PH ácido do estômago, torne o meio ideal para a atuação da pepsina.
· A acidez provoca a morte de inúmeros microorganismos.
· Controla a abertura pilórica. Permitindo a passagem gradual do alimento, do estômago para o duodeno.
· Estimula a secreção da bile e do suco pancreático ao chegar ao duodeno.
· A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico, é secretada na forma de pepsinogênio. Como este é inativo, não digere as células que o produzem. Por ação do ácido clorídrico, o pepsinogênio, ao ser lançado na luz do estômago, transforma-se em pepsina, enzima que catalisa a digestão de proteínas. 
· Pepsinogênio--- HCL ------ pepsina
· A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do suco gástrico, bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que a superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. Eventualmente quando ocorre desequilíbrio entre o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação difusa da mucosa (gastrite) ou mesmo no aparecimento de feridas dolorosas que sangram (úlceras gástricas).
· A mucosa gástrica contém 3 tipos diferentes de células:
· Céls. Mucosas da superfície: muco viscoso, proteger mucosa gástrica acidez
· Céls. Parietais: HCL, muco 
· Céls. Principais: pepsinogênio
· As glândulas gástricas secretam ácido clorídrico 
· Fica disponível cloreto ( CL ), adicional para ser secretado pelas céls. lúmen glandular e o bicarbonato( HCO3 ) é secretado no sangue
· Durante períodos de intensa secreção glândulas gástricas, grandes quantidades de HCO3 são liberadas no sangue, alcalinização sangue = “maré alcalina”, associada digestão!!!! 
· Como o Processo Digestivo é Controlado?
· Hormônios reguladores
· No estômago a liberação de ácido clorídrico é feita através do estímulo da célula (parietal) produtora de ácido que está presente apenas na porção do corpo e fundo gástrico. Este estímulo é feito através da gastrina, histamina e acetil-colina. 
· Um dos aspectos fascinantes do sistema digestivo é a de autoregulação. A grande maioria dos hormônios que controlam as funções do sistema digestivo são produzidas e liberadas pelas células da mucosa do estômago e intestino delgado. Estes hormônios são liberados na corrente sangüínea vão até o coração e retornam ao sistema digestivo onde estimulam a liberação de dos sucos digestivos e os movimentos dos órgãos. Os principais hormônios que controlam a digestão são a gastrina, a secretina e a colecistoquinina (CCK):
· Gastrina: estimula a produçãode ácido do estômago para dissolver e digerir alguns alimentos. É também fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e intestinal.
· Secretina: estimula o pâncreas liberando o suco pancreático que é rico em bicarbonato. Estimula o estômago a produzir pepsina, uma enzima encarregada de digerir proteínas. Também estimula o fígado a produzir bile.
· CCK: estimula o crescimento celular do pâncreas e a produção de suco pancreático. Provoca o esvaziamento da vesícula biliar.
Suco Gástrico
· Após os esvaziamentos gástricos, o alimento já parcialmente digerido com o suco gástrico vai para o intestino delgado encontrar mais dois sucos digestivos para continuar o processo da digestão. Um deles é produzido pelo pâncreas que contêm enzimas capazes de digerir carboidratos, gordura e proteínas. Outra parte é produzida pelas glândulas do próprio intestino.
· O pâncreas é formado em duas porções: 
· Porção túbulo acinosa, também chamado de pâncreas exócrino que auxilia digestão dos alimentos. 
· Porção endócrina: regula a glicemia através de seus hormônios insulina e glucagon. 
· As secreções pancreáticas exócrinas são indispensáveis para a digestão dos nutrientes complexos; proteínas, amidos e triglicerídeos
· Pâncreas exócrino está envolvido na elaboração de secreções digestivas
· Suas secreções são liberadas no lúmem intestinal
Secreção Pancreática
· As enzimas digestivas pancreáticas são secretadas pelos acinos pancreáticos enquanto grande volume de solução de bicarbonato de sódio (NaHCO3 e H2O) são secretados pelos ductos que se originam dos acinos. 
· Acinos fazem a secreção enzimática 
· O suco pancreático é secretado em grande quantidade em resposta a presença do quimo nas porções superiores do intestino delgado 
· O produto combinado das enzimas e do NaHCO3 flui ao longo do ducto pancreático que se une ao ducto hepático imediatamente antes de desembocar no duodeno.
· Controle da secreção pancreática:
· Fase cefálica: desde o ato de pensar no alimento até o ápice quando se coloca o alimento na boca.O sistema parassimpático é ativado através da inervação vagal que estimula a liberação de acetilcolina (neurotransmissor) o que provoca a secreção ecbólica.Aproximadamente 20% da secreção total.
· Fase gástrica: ocorre quando o hormônio gastrina é secretado na mucosa antral o que estimula a secreção pancreática ecbólica. 10 a 5% do total.
· Fase intestinal: secreções pancreáticas efetivas tanto ecbólica quanto hidrelática. 
Secreção Ecbólica
· Secreção das enzimas pancreáticas estimuladas pelo hormônio colecistoquinina. 
1 -Enzimas para a digestão de carboidratos:
· Amilase pancreática: faz a hidrolise do amido, glicogênio e maioria dos outros carboidratos (com exceção da celulose), formando dissacarídeos e trissacarídeos.
 2 - Enzimas para a digestão de gorduras:
· Lipase pancreática: age na micela sendo capaz de fazer a hidrolise da gordura em ácidos graxos e monoglicerídeos.
· Colesterol-esterase: causa a hidrolise dos ésteres de colesterol.
· Fosfolipase: cliva os ácidos graxos em fosfolipídios.
· O produto da quebra da gordura é drenado por vasos linfáticos indo posteriormente para a corrente sanguínea e por ultimo para o fígado 
3 - Enzimas para a digestão de proteínas: 
· Tripsinogênio e quimiotripsinogênio: desdobram proteínas integrais e parcialmente degeneradas em peptídeos de vários tamanhos.
· Carboxipeptidases: clivam alguns peptídeos em aminoácidos isolados.
· Enzimas proteolíticas: estão inativas dentro do pâncreas, sendo importante que estejam inativas até o momento de serem secretadas no intestino, pois de outro modo o próprio pâncreas seria digerido. 
· Quando estas enzimas chegam ao duodeno elas são ativadas, pois antes disso estão todas inativas, no duodeno elas encontram o fator ativador.
· Tripsinogênio quando ativado passa a ser chamado de tripsina e é capaz de desencadear uma gama de reações que ativam todas enzimas proteolíticas.
· Quimotripsinogênio ativado → quimiotripsina.
· Pré-pró-carboxipolipeptidase ativado → carboxipeptidase.
· Secreção hidroelática: aquosa, H2O + NaHCO3-
· Estimulada pela secretina, ou seja, pelo baixo pH.                                        
· O ácido carbônico formado (H2CO3) tem uma dissociação imediata em H2O e CO2, sendo que o CO2 é absorvido pelo sangue e é eliminado através dos pulmões, o que sobra no duodeno é uma solução neutra de NaCl. 
Secreção Biliar
· O fígado produz ainda outro suco digestivo: a bile. 
· A bile é armazenada na vesícula biliar e durante as refeições esta " se espreme" liberando-a através de ductos para o intestino. Ao atingir o alimento a bile tem como principal função desmanchar as gorduras para serem digeridas pelas enzimas produzidas pelo pâncreas e intestino. 
· A bile desempenha duas importantes funções:
· Papel importante para a digestão e absorção das gorduras, mas não devido à presença de qualquer enzima, mas sim a presença dos ácidos biliares que estão presentes na bile, exercendo duas importantes funções: 
· Ajudam a emulsificar grandes partículas de gordura provenientes da alimentação em numerosas partículas pequenas que podem agora ser hidrolisadas pela lípase pancreática. 
· Ajudam nos processos de absorção terminais da gordura digerida, através da mucosa intestinal. 
· A bile serve como um meio de excreção de produtos importantes de degradação no sangue, por exemplo: 
· Bilirrubina (produto da destruição da hemoglobina e excesso de colesterol). 
· A bile é secretada pelo fígado em duas etapas:
1 - A porção inicial é secretada pelos hepatócitos (principais células metabólicas do fígado).
· Estas secreções contem grande quantidade de ácidos biliares, colesterol e outros constituintes orgânicos.
· Sendo secretada nos canalículos biliares, que se localiza entre os hepatócitos e laminas hepáticas.
2- Em seguida a bile flui dos canalículos para os ductos biliares terminais e a seguir em ductos cada vez maiores até finalmente desembocar no ducto hepático direito e esquerdo, que se unem para formar o ducto hepático comum, após isso à bile chega ao ducto coledoco e a partir de agora a bile tem dois destinos:
· A bile pode ser armazenada e concentrada na vesícula biliar, para isso é desviada para pelo ducto cístico.
· A bile é secretada diretamente no duodeno, através da papila de vater que é circundada pelo esfíncter de oddi.
· Durante o seu trajeto pelos ductos biliares a bile inicialmente recebe uma 2° secreção que consiste em solução aquosa de íons sódio e bicarbonato (H2O e NaHCO3), esta 2° secreção algumas vezes aumenta o volume da bile em 100%. 
· A função desta 2° secreção é neutralizar o pH acido intestinal, sendo estimulada pela secretina. 
· Armazenamento e concentração da bile na vesícula:
· A bile é continuamente secretada pelas células hepáticas, entretanto a maior parte é armazenada na vesícula biliar até que sua presença seja necessária no duodeno. 
· A vesícula biliar suporta armazenar até 12 horas de secreção biliar. 
· H2O, Na+, Cl- e maioria dos outros eletrólitos tem uma absorção continua pela mucosa da parede da vesícula interna, isso concentra a bile incluindo sais biliares, colesterol, lectina e a bilirrubina. 
· Esvaziamento da vesícula biliar:
· Quando o alimento começa a ser digerido na porção superior do trato gastro intestinal ao mesmo tempo a vesícula biliar começa a se esvaziar principalmente quando alimentos gordurosos chegam ao duodeno aproximadamente 30 minutos após a refeição. 
· A vesícula esvazia, pois, sua parede que é constituída de músculo liso apresentam contrações rítmicas, entretanto para o seu esvaziamento ocorrer é necessário relaxamento do esfíncter de oddi. 
· O hormônio colecistoquinina é o estimulo mais potente para o esvaziamento da vesícula. 
· Hormônio secretina também aumenta a secreção da bile, mas geralmente algumas horas após a refeição. 
· Composição da bile:
· H2O 
· HCO3- 
· Na+ 
· K+ 
· Ca++ 
· Cl- 
· Sais biliares 
· Colesterol 
· Bilirrubina 
· Ácidos graxos 
· Lectina 
· Sais biliares:
· Os sais biliares fazem a emulsificaçãosobre as partículas de gordura, diminuindo a tensão superficial o que permite a agitação das partículas na luz intestinal desintegrando os glóbulos de gordura em partículas. 
· Os sais biliares ajudam na absorção de ácidos graxos, monoglicerídeos, colesterol e outros lipídios
Secreções Intestinais
· Secreções do intestino delgado: 
· No intestino delgado é que começa a absorção dos alimentos 
· Secretam muco para proteger e lubrificar as superfícies intestinais
· Existem também os enterócitos, células que existem em grande numero e reabsorvem grandes quantidades de H2O e eletrólitos (Na+, Cl- e etc...), juntamente com os produtos finais da digestão. 
· Esta circulação de secreção e reabsorção proporciona um meio aquoso para a reabsorção de substancias que entram em contato com as vilosidades intestinais. 
· A função principal do intestino delgado consiste em absorver os nutrientes e seus produtos digestivos. 
· Enzimas digestivas da secreção das glândulas de lieberkuhn: 
· Os enterócitos da mucosa, recobrem as vilosidades contem enzimas digestivas que digerem substancias alimentares enquanto estão sendo absorvidas através do epitélio.:
· Peptidases. 
· Sacarase, maltase, isomaltase e lactase. 
· Lipase intestinal. 
· Glândulas de brunner: secreção de muco, localizam-se logo no inicio do duodeno, principalmente entre o piloro e a papila de vater, onde desaguam os sucos pancreáticos e bile no duodeno.
· Estas glândulas secretam grandes quantidades de muco alcalino em resposta aos hormônios gastrintestinais, mais particularmente a secretina.
· A função deste muco alcalino consiste em proteger a parede duodenal do suco gástrico que é altamente ácido, por isto este muco alcalino contém grandes quantidades de HCO3- que se somam aos secretados pelas secreções pancreática e hepática, com função de neutralizar o HCl proveniente do estômago.
· 40% das ulceras ocorrem entre a papila de vater e o piloro. 
· Secreção da mucosa cólica: 
· No intestino grosso ao contrário do delgado a mucosa possui muito poucas vilosidades. 
· Se tem muitas criptas de lieberkuhn para a secreção de muco, em grande quantidade, pois agora se tem matéria sólida e está secreção abundante facilita a passagem. A partir do cólon transverso a secreção de muco é mais abundante ainda. 
· O muco do intestino grosso protege a parede intestinal contra escoriações, além de proporcionar um meio aderente para manter as sustâncias fecais úmidas. 
· Também protege a parede intestinal da grande atividade bacteriana que ocorre no local.

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