Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Psicologia nas Organizações Ana Maria Carvalho Aula 3 2 Todos os dias temos que fazer escolhas. Tomar decisões. Quando jovens – profissão a seguir, se casamos ou ficamos solteiros, se teremos filhos ..... Um universo cheio de escolhas – tanto no plano pessoal quanto no profissional. Porque somos DIFERENTES. Somos todos DIFERENTES 3 Envolve pessoa X ambiente. As pessoas divergem em suas escolhas, pelas diferenças de personalidade - Bergamini: “a maneira de ser das pessoas, dos seus hábitos motores, das motivações psíquicas e, consequentemente, dos tipos de relacionamento interpessoal que mantêm”. Decisões em ambientes de muita pressão 4 Robbins - para fins de grupo, devemos defini-la como: “a soma de maneiras como um indivíduo reage e interage com os outros”. Decisões em ambientes de muita pressão Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=KtQfVdWGxDE 5 Regato - não devemos desconsiderar que a presença de outros exerce influência significativa sobre nossa conduta. Social - pode gerar aspecto inibitório Social - pode gerar exibição Diferenças Individuais e Processos Decisórios 6 Geneticamente herdados Formados no ambiente Gênero Raça Cultura do ambiente Percepção Os fatores que interferem na personalidade .... Diferenças Individuais e Processos Decisórios 7 Estrutura dinâmica (mutável) Sofre influência de condições variáveis (percebidas de forma subjetiva – pessoal) Nunca está concluída. Aspectos importantes da Personalidade Diferenças Individuais e Processos Decisórios 8 Formação da conduta conforme a apresentação de estímulos ambientais. Considera essencialmente os condicionamentos. Operantes – condutas formadas a partir da apresentação proposital de estímulos como prêmio ou punição. Teoria Behaviorista e da Aprendizagem Diferenças Individuais e Processos Decisórios 9 Respondentes – envolvem hábitos que repetimos rotineiramente sem autocrítica – como respostas automáticas numa situação que nos é apresentada. Ex: usar talheres de modo apropriado, não falar enquanto mastiga, cumprimentar com aperto de mão, etc... Teoria Behaviorista e da Aprendizagem Diferenças Individuais e Processos Decisórios 10 A Teoria de Traços - Usados para a descrição de pessoas há milhares de anos - como padrões habituais de conduta. Jung - traços de Introversão X Extroversão, admitindo que um deles é o dominante. A alternância desses dois aspectos depende do estado emocional e do meio no qual a pessoa está inserida. Teorias explicativas Diferenças Individuais e Processos Decisórios 11 Allport - defende que fazemos inferências pessoais a partir da observação da aparência física das pessoas. Estabelecemos traços comuns às mesmas como preditores de comportamento (estereótipos). Ex: Pessoas que usam óculos são mais inteligentes. Mulheres mais velhas são maternais .... Teorias explicativas Diferenças Individuais e Processos Decisórios 12 Cattell - grande pesquisador dos traços de personalidade, categorizando termos que pudessem medi-la. Os traços derivados da pesquisa de Cattell são considerados dimensões básicas da conduta. Reservado X Expansivo Menos inteligente X Mais inteligente Afetado por sentimentos X Emocionalmente estável Submisso X Dominante Sério X Descontraído Teorias explicativas Diferenças Individuais e Processos Decisórios 13 Teoria Psicanalítica de Freud - A partir de 1895, ele apresentou conceitos que causaram bastante agito à comunidade científica, estando entre eles: • Inconsciente • Histeria de conversão • Recalque • Trauma • Psicanálise Diferenças Individuais e Processos Decisórios 14 Id – representa o núcleo primitivo da personalidade e os impulsos básicos do ser humano - é a única estrutura que já possuímos ao nascermos. Ego – representa a consciência e vai se formando a partir do contato com o mundo. Superego – representa uma estrutura consciente e se forma a partir da aquisição de regras sociais, do entendimento do que é certo e errado. Estruturação psíquica - Freud Diferenças Individuais e Processos Decisórios 15 Essas estruturas psíquicas se inter-relacionam, justificando a nossa conduta. Enquanto o Id representa impulsos relacionados ao alcance de prazer, o Superego às obrigações, impostas pela realidade. Já o Ego, tenta uma mediação entre ambos. Diferenças Individuais e Processos Decisórios 16 A Teoria Humanista, de Carl Rogers, indicado ao prêmio Nobel da paz em 1987, desenvolveu sua linha de estudo defendendo a ideia de que a pessoa é um ser cujo núcleo básico da personalidade tende à saúde, precisando estar aberta às experimentações para uma vida feliz. Em terapia deve desenvolver confiabilidade com o terapeuta que trabalha para o potencial crescimento do cliente. Diferenças individuais - personalidade Diferenças Individuais e Processos Decisórios 17 Envolvem aspectos da personalidade de quem decide e aspectos relacionados às alternativas a escolher (Chiavenato, 2000). O sujeito experimenta uma dissonância congnitiva (conflito entre duas ideias – Festinger) que precisa reduzir. Vejamos em Questão de honra .... https://www.youtube.com/watch?v=fPe1KdfVEtQ Diferenças Individuais e Processos Decisórios 18 Decidir envolve três momentos de desgaste psíquico: Período pré-decisório - o sujeito avalia prós e contras; Período decisório - período de maior tensão em que o sujeito define uma das alternativas como escolha; Período pós-decisório - a alternativa escolhida é creditada como a mais acertada, reduzindo a tensão. Algumas vezes o sujeito reavalia a escolha e se arrepende, sendo necessário, então, reposicionar-se quando isso é possível. Diferenças Individuais e Processos Decisórios 19 Rowe & Boulgarides - modelos decisórios distintos: - Racionais (prevalece a análise sobre aspectos conceituais e da natureza das alternativas a escolher). - Intuitivos (pela experiência pessoal de quem decide). O próprio agente escolhe entre racional ou intuitiva. A decisão pode ser um processo solitário ou grupal, existindo aspectos positivos e negativos em cada caso. Diferenças Individuais - Processos decisórios 20 Decidir sozinho - O leque de possibilidades a escolher é sempre maior; - As decisões podem ser reavaliadas a qualquer momento - despende menor energia psíquica; - A responsabilidade se concentra numa única pessoa; - Há um maior comprometimento com a decisão. Diferenças Individuais - Processos decisórios 21 Decidir em grupo - Diminui as chances de erro; - A responsabilidade é dividida; - O comprometimento com a escolha é menor; - Dificilmente as pessoas reavaliam a decisão em grupo (no momento pós-decisório – despende menor energia psíquica). Diferenças Individuais - Processos decisórios 22 # As organizações demandam decisões rotineiras de suas equipes de trabalho. Nestes casos, como fica a ética? ● Bom nível de educação não garante bom-senso e/ou cuidado com os colegas na hora de decidir. ● Os limites de tempo impostos levam a estresses que precisam ser administrados. Diferenças Individuais - Processos decisórios 23 Tenha em mente que escolher é sempre muito difícil, e as escolhas estão sempre sujeitas a críticas. Uma alternativa é válida para as escolhas de alguns, nunca de todos, e quem decide está sempre sujeito a julgamentos. Diferenças Individuais - Processos decisórios 24 E você ... Reflita: Como seus Traços de Personalidade têm influenciado suas decisões?! • Faça uma lista de suas características de comportamento mais marcantes. Depois separe as que você não gosta das que você gosta. Faça também uma lista das características que você aprecia nas outras pessoas. Será um exercício e tanto!!! 25 Nesta aula, você: Definiu personalidade e analisou sua influência sobre os processosdecisórios; Conheceu teorias de personalidade diversas; Listou aspectos relevantes nas tomadas de decisão; Conheceu aspectos envolvidos nas decisões individuais e em grupo. Síntese da Aula 26 Na próxima aula você verá: A emoção: fisiologia e comportamento; Implicações das emoções no contexto de trabalho; A inteligência: conceitos, aplicação e meios de desenvolvê-la no ambiente corporativo. O que vem na próxima aula Ana Maria Carvalho Doutorado em Gestão pela UTAD - Universidade de Trás os Montes e Alto D’Ouro, Vila Real - Portugal - 2014. Pós Graduação em Educação a Distância pela UniSeb - 2015. Mestrado em Educação - 2005 pela UNESA, Mestrado em Desenvolvimento Humano - 2000 pela Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro; Especialização em Consultoria de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) - 1997; Pós Graduação em Metodologia do Ensino Superior pela UNIGRANRIO - 1991; Graduação em Administração pela UNESA - 2011. Graduação em Psicologia pela UFF - 1988; Consultora Especialista, Palestrante e Conferencista na área de Recursos Humanos e Desenvolvimento de Pessoas no Brasil e em Portugal; Membro da APG (Portugal), FORGES (Portugal) e ABRH (RJ); Palestrante sobre o tema Resiliência; Experiência em Consultoria e Treinamento para empresas e instituições de grande, médio e pequeno porte (SADA, Transportes Souza Araújo, Defelippe, Essencis (Soluções Ambientais), Hotel Luxor Continental, Hotel Debret, Restaurante À Mineira, Manserv (SP), Prefeitura do Rio de Janeiro, Quaker Alimentos, etc.); Experiência Didática, Conteudista e Instrutoria em Instituições de Ensino Superior (Pós-Graduação e Graduação - presencial e EAD) - Universidade Estácio de Sá, Universidade Veiga de Almeida e Universidade do Grande Rio, SEBRAE, SENAC; Participação da Coordenação da Equipe de Treinadores do Senac para o PAN 2007. Publicação do livro: Resiliência e Liderança. Administrando diante da adversidade. Outubro/2007. Rio de Janeiro. https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=12517580C4102C4EBC1E10679ADE9871 Psicologia nas Organizações Aula 3 Diferenças Individuais e Processos Decisórios Obrigada!
Compartilhar