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Direito Civil 
Prof. Fabio Figueiredo 
Matéria: Resolução de Questões. 
20/05/2011 
 
19. Questão – Matéria: Da transmissão e das modalidades de obrigações. 
Uma das classificações das obrigações – é quanto aos elementos acidentais do negócio 
jurídico. 
Os possíveis elementos acidentais do negócio jurídico, são: 
- Termo: Obrigação à Termo; 
- Condição: Obrigação Condicional; 
- Modo ou encargo: Obrigação Modal. 
 
É possível que os elementos acidentais não estejam presentes no negócio jurídico. 
 
A obrigação pura não se subordina a condição, termo ou encargo. 
 
Assunção de dívida (também denominada cessão de débito) é a substituição da parte 
passiva da obrigação, com um 3º que irá assumir o lugar do devedor, este será 
denominado de assuntor. 
Tratando-se de assunção de dívida, o novo devedor (assuntor) não pode opor ao credor as 
exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo. Obs.: A exceção pessoa, 
somente pode ser aposta pelo seu titular (dono). 
 
Cessão de Crédito: O credor cede a outrem seus direitos na relação obrigacional, ou seja, 
o seu crédito. Este credor passará a ser chamado de cedente e o 3º que recebeu o crédito 
cedido passará a ser chamado de cessionário. 
Quando o crédito é cedido, o cessionário torna-se o novo credor da obrigação, razão pela 
qual irá cobra-lo do devedor. 
 
Caso o devedor seja insolvente ou inadimplente, pode o cessionário se voltar contra o 
credor primitivo/cedente (aquele que cedeu o crédito)? 
Resp.: Em regra, o cessionário não pode se voltar contra o cedente, exceto nas hipóteses 
em que o cedente agiu de má-fé, p.ex: 
- Quando o cedente sabia que o devedor era insolvente, e repassa o crédito para o 3º 
cobra-lo; 
- Diante de uma inexistência de relação jurídica, no qual enseja em crime de duplicata 
fria. 
 
 
Classificação da Cessão de Crédito: 
- Cessão de crédito pro soluto: Quando o cessionário, não pode se voltar contra o cedente 
(regra). 
- Cessão de crédito pro solvente (Art. 296, do CC): O cessionário, pode se voltar contra o 
cedente. 
Art. 296. “Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do 
devedor.” 
 
Obs.: Toda e qualquer cessão de crédito têm por finalidade a transmissão obrigacional. 
Desse modo, sempre que houver cessão de crédito esta situação não se confundirá com 
extinção da obrigação para o devedor, ocorre que na cessão pro soluto o cessionário 
assumiu riscos obrigacionais que são do cedente na cessão pro solvendo. No entanto, o 
lastro entre credor e a relação formada pelo cessionário e o devedor, resta rompido na 
cessão pro soluto, porque o cessionário não poderá se voltar mais contra o cedente. 
 
Diferença entre obrigação de meio e obrigação de resultado: Têm-se a obrigação de 
meio, nos casos em que o devedor tem o dever de envidar todos os esforços na 
consecução de um determinado fim. Já na obrigação de resultado, o devedor têm o dever 
de atingir determinado fim. 
 
A alternativa certa, encontra respaldo em posição doutrinária, bem como posição adotada 
pelo examinador da OAB, embora tenha havido diversos recursos à respeito. 
 
Alternativa correta – D: Na obrigação de resultado, o devedor será exonerado da 
responsabilidade se provar que a falta do resultado previsto decorreu de caso fortuito ou 
força maior. 
 
20. Questão – Matéria: Sucessõe (Prof. Nelson). 
 
21. Questão – Matéria: Dos Contratos. 
 
O dono de hotel, responde como depositário, por roubo de bagam dos hóspedes efetuados 
pelos empregados dentro do estabelecimento. 
 
Quanto à previsão legal dos contratos: 
- Típicos: Previstos e regulamentados por lei. O modo de desenvolvimento do contrato é 
previsto pela lei; daí decorre sua tipicidade. 
- Atípicos: Não há designação em lei; estão dentro da esfera de liberdade das partes a sua 
formação (Art. 425, do CC). 
 
Art. 425. “É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais 
fixadas neste Código.” 
 
O tutor sempre que for dispor de qualquer bem do tutelado, deverá ter autorização 
judicial, bem como a oitiva do Ministério Público. 
 
 
Alternativa correta – A: O mandato escrito é materializado por meio da procuração, 
como ocorre com o mandato judicial que o advogado recebe de seu cliente. 
 
22. Questão – Matéria: Da responsabilidade civil por fato de outrem. 
 
O inadimplemento, pode ser: culposo ou não culposo. 
 
 
Será culposo, quando houver: 
- negligência; 
- imprudência; 
- imperícia; 
- intenção de causar o dano; 
- assunção do risco de produzir um resultado lesivo. 
 
Consequência do inadimplemento culposo: Devolução de valores pagos + perdas e danos. 
 
Será não culposo, quando houver: 
- Excludente de culpabilidade: caso fortuito ou força maior. 
Obs.: Caso fortuito e força maior são expressões sinônimas. No entanto, o examidor da 
OAB, pode adotar o posicionamento – que não são expressões sinônimas, sendo que caso 
fortuito – é um fortuito humano (ex.greve); e força maior – é uma situação da natureza 
(ex.:tsunami). 
 
Consequência do inadimplemento não culposo: Devolução dos valores pagos (também 
denominado de resolução obrigacional). 
 
A teoria da responsabilidade objetiva, adotada em 2 casos do CC, Art. 927, p.ú., não mais 
se baseia na culpa, mas meramente na demonstração da existência de nexo causal entre o 
dano e o agente que praticou a conduta lesiva. 
 
Art. 927 Parágrafo único. “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de 
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida 
pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.” 
 
Casos de inadimplenento da responsabilidade objetiva: 
- casos especificados/previstos em lei (denominado por responsabilidade objetiva stricto 
sensu); 
- diante, do risco da atividade. 
 
Art. 933. “As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não 
haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.” 
 
 
 
 
 
Art. 932. “São também responsáveis pela reparação civil: 
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; 
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas 
condições; 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no 
exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por 
dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; 
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente 
quantia.” 
 
Obs.: Culpa in vigilando e in eligendo – NÃO existem mais. Atualmente, vigora a 
responsabilidade objetiva, independentemente de culpa! 
 
Alternativa correta – B: O empregador é responsável por dano causado por empregado 
seu, ainda que praticado com desvio de atribuição, caso o ofendido não tenha 
conhecimento desse desvio (Art. 932, III, do CC). 
 
23. Questão – Matéria: Dos contratos tipificados no Código Civil. 
 
No contrato de doação, as doações puramente remuneratórias e as oneradas com encargo 
já cumprido – são chamadas de doações onerosas e não podem ser revogadas por 
ingratidão. 
 
O contrato de empreitada – gera uma obrigação de resultados. 
O contrato de prestação de serviço – gera uma obrigação de meio (regra). 
 
O contrato de compra e venda subordinado à condição de dissolução caso o objeto do 
contrato não seja do agrado do comprador denomina-se venda a contento, esta cláusula 
deve estar expressa nos contratos de compra e venda. 
 
Quanto ao risco no contrato: aleatórios – prestações indeterminadas. Há certeza quanto à 
prestação obtida. Neste contrato, há risco (alea). 
O contrato estimatórioé um contrato de risco/aleatório (Art. 534, do CC). 
 
Art. 534. “Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao 
consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo 
se preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.” 
 
Alternativa correta – D: O contrato estimatório é aleatório e deve ter por objeto coisa 
móvel. 
 
 
 
 
 
 
24. Questão – Matéria: Dos defeitos e da invalidade do negócio jurídico. 
 
A invalidade do negócio jurídico tem previsão no seguintes artigos: 
Art. 166: casos de nulidade; 
Art. 168: casos de nulidade – simulação; 
Art. 169: efeitos da nulidade; 
Art. 170: conversão do negócio; 
Art. 171: casos de anulabilidade; 
Art. 178: prazo para arguição da nulidade; 
Art. 179: prazo para arguição da nulidade. 
 
O negócio jurídico nulo de pleno direito não pode ser confirmado. 
O negócio jurídico resultantes de um vício de coação – gera anulabilidade (nulidade 
relativa), conforme o Art. 171, do CC. 
 
Art. 171. “Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio 
jurídico: 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores.” 
 
Diferença entre Estado de Perigo (Art. 156, do CC) e Lesão (Art. 157, do CC): 
No estado de perigo existe um risco de dano pessoal – integridade física, moral ou a 
vida. 
Na lesão existe um risco relacionado a necessidade econômica. 
 
Art. 156. “Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de 
salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume 
obrigação excessivamente onerosa. 
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz 
decidirá segundo as circunstâncias.” 
 
Art. 157. “Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da 
prestação oposta. 
§ 1º Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em 
que foi celebrado o negócio jurídico. 
§ 2º Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou 
se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.” 
 
São anuláveis os negócios jurídicos por vício de dolo. 
 
Alternativa correta – C: São anuláveis os negócios jurídicos por vício de erro (Art. 171, 
do CC). 
 
O prazo para aguir é de 4 anos, conforme o Art. 178, do CC. 
 
 
Art. 178. “É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do 
negócio jurídico, contado: 
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se 
realizou o negócio jurídico.” 
 
25. Questão – Matéria: Da prescrição e da decadência. 
 
A prescrição e a decadência estão previstas nos seguintes artigos: 
Art. 197; 
Art. 198; 
Art. 199. 
 
Quando os efeitos estão suspensos o prazo não corre, Art. 199, I, do CC. 
 
Art. 199. “Não corre igualmente a prescrição: 
I - pendendo condição suspensiva.” 
 
A pretensão condenatória não exercida no prazo legal sujeita-se aos efeitos da prescrição. 
 
Alternativa correta – B: Não corre prescrição enquanto pendente a condição suspensiva 
em relação ao negócio jurídico. 
 
28. Questão – Matéria: Dos Contratos. 
 
O distrato constitui espécie de resilição bilateral (se dá por vontade das partes). 
Obs.: Quando, apenas uma das partes deseja encerrar o contrato – resilição unilateral. 
 
A resilição consiste na extinção do contrato por circunstância superviniente à sua 
formação. 
Obs.: O inadimplemento absoluto é uma circunstância de resolução. 
 
A simples renúncia da parte – é considerada uma resilição unilateral. 
 
Alternativa correta – A: A rescisão tem origem em defeito contemporâneo à formação 
do contrato, e a presença do vício torna o contrato anulável ou nulo.

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