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AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL Aula 04: Terapia cognitiva de Aaron Beck AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Temas/objetivos desta aula AVALIAÇÃO E FORMULAÇÃO DOS CASOS CLÍNICOS 1 PRÓXIMOS PASSOS PRINCÍPIOS ÉTICOS 2 AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Evolução da terapia A evolução da terapia pode ser subdividida em cinco etapas: • Avaliação clínica; • Formulação e discussão; • Intervenção terapêutica; • Acompanhamento; • Encerramento. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos Avaliação cognitivo-comportamental - 1o passo: acolhimento do paciente As primeiras sessões são usadas para a elaboração de uma hipótese inicial e de um plano de tratamento. 1. O que a pessoa está fazendo, de maneira manifesta ou encoberta, que gostaria de modificar? 2. Quais são os precipitantes (situacionais, mentais ou orgânicos) do comportamento do problema, e em quais contextos ele ocorre? 3. Quais são as consequências do comportamento-problema? 4. O que parece manter o comportamento, tanto a curto quanto a longo prazo? 5. Que mudanças poderiam ser feitas em quaisquer desses aspectos para se produzir mudanças no comportamento problema? AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos Avaliação cognitivo-comportamental - 2o passo: Educação do paciente sobre a TCC • Enfatizar o papel dos exercícios de casa. • Espera-se que o paciente participe ativamente na coleta de dados. • Informar sobre a estrutura do tratamento (número de sessões terapêuticas necessárias, a duração de cada uma delas e o local onde ocorrerá o tratamento). AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos Avaliação cognitivo-comportamental - 3o passo: Início do processo terapêutico A entrevista comportamental 1 - Fase inicial • Estabelecimento de um bom rapport. • Esboço geral do problema por parte do paciente. • Coleta de indicações de possíveis antecedentes e fatores mantenedores para serem usados mais adiante na entrevista. • Diante de vários problemas deve-se decidir em conjunto qual deles constituirá o enfoque inicial da intervenção. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos Avaliação cognitivo-comportamental - 3o passo: Início do processo terapêutico A entrevista comportamental 2 - Evolução do problema • Início. • Fatores predisponentes. • Análise comportamental (duas abordagens possíveis): 1 – ABCs -> antecedentes, comportamentos, crenças e consequências. 2 – Descrição dos contextos em que surgem os problemas -> examinar os fatores que modulam a intensidade deles e avaliar suas consequências, inclusive a evitação. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos Avaliação cognitivo-comportamental - 3o passo: Início do processo terapêutico A entrevista comportamental 3 - Descrição detalhada do problema. Incluindo elementos internos como pensamentos, sentimentos e sintomas físicos, assim como comportamentos manifestos. 4 - Fatores mantenedores. 5 - Histórico de tratamentos anteriores. 6 - Crenças sobre o tratamento. 7 - Engajamento no tratamento. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos Avaliação cognitivo-comportamental - 3o passo: Início do processo terapêutico A entrevista comportamental 8 - Formulação preliminar • Breve descrição do problema atual; • Uma explicação de como ele evoluiu (inclusive os fatores predisponentes e os pontos fortes, bem como os precipitantes imediatos) e um sumário dos fatores de manutenção; • Deve-se pedir a opinião do paciente quanto à sua exatidão. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos Avaliação cognitivo-comportamental - 3o passo: Início do processo terapêutico A entrevista comportamental 9 - Estabelecimento de objetivos • Elaboração, junto ao paciente, de metas detalhadas e específicas para cada uma das áreas-problema que serão trabalhadas, assim como o estabelecimento de subobjetivos intermediários. • Os objetivos devem ser formulados em termos positivos, de modo a explicitar ao paciente para onde deve dirigir-se e não de onde deve afastar-se. • Os objetivos devem ser específicos e detalhados. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos Avaliação cognitivo-comportamental - 3o passo: Início do processo terapêutico A entrevista comportamental 10 – Automonitoramento • Usado tanto na fase inicial da entrevista quanto na monitoração de mudanças subsequentes. • Deve-se solicitar ao paciente apenas informações adequadas e significativas, sem sobrecarregá-lo. • Deve-se fornecer ao paciente um formulário ou esquema de anotações que permitam a fácil manutenção dos registros. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Avaliação e formulação de casos 11 - Observação direta do comportamento. 12 - Role play. 13 – Testes/inventários cognitivos e comportamentais. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Princípios éticos Ética profissional possui caráter normativo, regulamentando a profissão a partir de estatutos e códigos específicos. Geralmente se estruturam sobre um tripé básico: • Orientação • Disciplina • Fiscalização AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Princípios éticos (2) Escolha de objetivos e de comportamentos-alvo ou metas, a serem trabalhados; • Todo objetivo terapêutico é discutido com o paciente e é ele, e somente ele, quem determina em que direção e o quanto ele deseja mudar. No caso de pessoas incapacitadas, como deficientes mentais e psicóticos, tal decisão é tomada pelas pessoas responsáveis de comum acordo com o terapeuta. • Ao terapeuta compete identificar pessoas e estímulos ambientais que estejam mantendo o problema e fornecer os meios, sugerir técnicas e procedimentos a serem utilizados para que os objetivos do paciente sejam alcançados. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Princípios éticos Quanto a técnicas e procedimentos escolhidos deve-se considerar: a. A eficácia; b. Se ela se baseia em princípios teóricos estabelecidos; c. A relação vantagens-desvantagens; d. As implicações a longo prazo; e. A possibilidade de ser incorporadas/os na rotina da pessoa; f. A coerência com as normas culturais; g. A aceitação do paciente e do seu meio ao uso da técnica AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Referências Caballo, V. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Santos, 2002. Beck, J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Artmed. 1997. Knapp, P.; cols. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed, 2004. Range, B. (org). Psicoterapias cognitivo comportamentais. Porto Alegre: Artmed, 2001. AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental Saiba mais• Site da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas: www.fbtc.org.br • Site da Revista Brasileira de Terapias Cognitivas: www.rbtc.org.br • Site do Conselho Federal de Psicologia: www.pol.prg.br AULA 4: TERAPIA COGNITIVA DE AARON BECK Terapia cognitiva comportamental VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Estrutura Cognitiva; Crenças Centrais; Crenças Intermediárias; Pensamentos Automáticos. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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