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TRABALHO FINAL DE FARMACO

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Faculdade Santa Maria
FSM
INSULINA E FÁRMACOS HIPOGLICEMIANTES
19 de abril de 2018
Cajazeiras – PB
Hannah Alencar Holanda
Lívia Carolina Almeida Ferreira de Oliveira
Maria Débora Carolina César
Renato da Silva Almeida
Trabalho relativo a segunda nota avaliativa
da disciplina de Farmacologia e Toxicologia Forense
orientada pela professora Brehnda Liberato
Cajazeiras – PB
Insulina
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como função metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para produção de energia. Ela atua como uma "chave", abrindo as "fechaduras" das células do corpo, para que a glicose entre e seja usada para gerar energia. Ou seja, o hormônio ajuda a glicose a entrar nas células do corpo.
Quando há alguma disfunção na produção de insulina, pouca ou nenhuma produção de insulina, a pessoa é diagnosticada com Diabetes Mellitus. Para o controle da glicose na corrente sanguínea, muitas vezes é necessário realizar a reposição exógena da insulina com aplicações diárias do hormônio.
A ação da insulina na célula inicia-se pela sua ligação ao receptor de membrana plasmática. Este receptor está presente em praticamente todos os tecidos dos mamíferos.
A insulina induz a autofosforilação do receptor, aumentando a sua capacidade de fosforilar um ou mais substratos protéicos intracelulares. A fosforilação de seus substratos dá início a uma série de eventos incluindo a cascata de reações de fosforilação e defosforilação que regula os seus efeitos metabólicos e de crescimento.
A ação insulínica pode ser afetada de maneiras diferentes por estados fisiológicos ou fatores circulantes. A secreção ou administração em excesso de glicocorticóides, glucagon, catecolaminas e hormônio de crescimento induzem resistência à insulina, presente tanto em humanos quanto em animais. Condições fisiológicas como a gestação e o "envelhecimento" também apresentam resistência à insulina.
Tipos de Insulina
Existem hoje vários tipos de insulina disponíveis para o tratamento de diabetes e elas se diferenciam pelo tempo em que ficam ativas no corpo, pelo tempo que levam para começar a agir e de acordo com a situação do dia em que elas são mais eficientes. O pâncreas secreta a insulina de duas maneiras: basal e bolus. 
A insulina basal é usada para manter o equilíbrio entre glicogênio, que o fígado secreta, e os níveis de glicose no sangue; a insulina basal não só garante a fonte de energia para as nossas células como ela impede que o fígado libere glicose de uma vez só. Sem essa insulina no corpo, as células começam a quebrar gordura produzindo cetonas, processo muito conhecido como cetoacidose diabética. São elas: NHP, Lantus, Levemir, Tresiba e Toujeo.
A insulina bolus é necessária para cobrir os carboidratos das refeições e corrigir glicemias elevadas (hiperglicemias). É necessário que realizar o ajuste das doses de insulina bolus de acordo com a quantidade de carboidratos das refeições e o nível de glicemia. São elas: Regular, Apidra, Humalog e Novarapid. Alguns pacientes só precisam da basal, já que o pâncreas ainda fornece a insulina necessária para as refeições. Nestes casos, uma aplicação diária, antes de dormir, costuma ser suficiente. Outros precisam de insulina basal e bolus, com objetivo de controlar a glicemia em diferentes momentos do dia.
Compreendendo como a insulina funciona, você poderá planejar suas refeições, lanches e exercícios. O tratamento com insulina deve se ajustar tanto ao seu estilo de vida quanto às suas necessidades de controle de glicose. Lembre-se, o uso é muito individual e nem sempre se acerta de primeira. É importante ter paciência.
FÁRMACOS HIPOGLICEMIANTES
Algumas pessoas conseguem manter a glicemia (açúcar no sangue) controlada adotando simplesmente um estilo de vida mais saudável. No entanto, se necessitar da ajuda adicional de medicamentos para a diabetes. 
Entre eles estão os hipoglicemiantes, usados especificamente para o tratamento da Diabetes Melitus 2, sendo um medicamento de administração por via oral que provocam a diminuição da glicemia plasmática, ou seja, o nível de açúcar do sangue, sendo assim, permitindo o controle e evitando complicações da doença.
Os Hipoglicemiantes são divididos em classes, onde cada uma terá a sua função, sendo elas:
Sulfoniluréias (SU): 
Esses hipoglicemiantes possuem como mecanismo básico de ação, estimular diretamente a liberação de insulina em pacientes que possuem células betas viáveis, nesse caso, o indivíduo ainda é capaz de produzir uma parte da insulina. 
Efeitos adversos: ganho de peso, hipoglicemia e alteração de função hepática.
Fatores benéficos: mais de 40 anos, estar entre o peso ideal, presença da doença a menos de 5 anos, necessidade de insulina menor que 40 UI/dia, glicemia de jejum menor que 200 mg/dl.
Evitado por: Gestantes, mulheres que estejam amamentando, pacientes com diminuição da função renal e hepática. 
Medicamentos dessa classe: Clorpropamida (DiabineseR), Glibenclamida (DaonilR), Glipizida (MinidiabR), Glicazida (DiamicronR) e Glimepirida (AmarylR).
Meglitinidas:
Esses hipoglicemiantes têm como mecanismo de ação provocar o aumento da secreção de insulina, sendo absorvidos e metabolizado pelo fígado e exfretado pela bile ou urina. 
Efeitos adversos: hipoglicemia, infecção do trato respiratório superior, tontura, dor e ganho de peso. 
Fatores benéficos: Redução do espessamento médio intimal carotídeo.
Evitado por: Gestantes
Medicamentos dessa classe: Repaglinida (PrandinR) e Nateglinida (StarlixR)
Biguanidas:
Esses medicamentos irão modificar o metabolismo dos carboidratos e lipídios, tendo como mecanismo o aumento da sensibilidade à insulina, diminuindo a resistência periférica da mesma e reduzindo a produção hepática de glicose e da gliconeogênese. 
Efeitos adversos: diarreia, náuseas e cólica intestinal. 
Fatores benéficos: Diminuição de eventos cardiovasculares, prevenção de DM2, melhora no perfil lipídico e diminuição do peso.
Evitado por: Gestantes, pacientes com insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar e acidose grade. 
Medicamentos dessa classe: Metformina (GlucoforminR) e Fenformina.
Tiazolidinedionas
São chamados de sensibilizadores da insulina, pois seu mecanismo é aumentar a ação da insulina sem interferir na secreção, sendo assim, não aumentam a quantidade de insulina produzida no pâncreas e liberada na corrente sanguínea, apenas aumenta a ação da insulina normalmente presente.
Efeitos adversos: infecção no trato respiratório superior, cefaleia, tontura e fraqueza.
Evitado por: pessoas com disfunção hepática e insuficiência cardíaca, hepatopatas, mulheres que utilizam anticoncepcionais orais devem acrescentar mais um método contraceptivo devido ao nível plasmático do contraceptivo que pode ser reduzido pelo uso concomitante da pioglitazona. 
Medicamentos dessa classe: Rosiglitazona (Avandia) e Pioglitazona (Actos).
Inibidores Glicosidases intestinais
Esses provocam uma redução na digestão e absorção dos carboidratos complexos, no intestino delgado, levando o pico de glicose pós-prandial a sofrer uma queda. 
Efeitos adversos: flatulência, diarreia e dor abdominal.
Evitado por: pessoas com doença inflamatória intestinal crônica e pessoas com doença renal.
Medicamentos dessa classe: Acarbose (Glucobay)
Sobre os fármacos hipoglicemiantes, fica compreendido que para a escolha do medicamento ideal para o tratamento é preciso o conhecimento sobre o caso clínico e histórico do paciente, bem como seus valores de glicemia, seu peso, idade, reações adversas e contraindicações, e associar os medicamentos a outros se necessário e permitido para melhores resultados.
Referências:
DIABETIC, Center. O que são hipoglicemiantes? Portal Diabetes. Jul. 2015. Disponível em: <http://www.diabetescenter.com.br/portaldiabetes/o-que-sao-os-hipoglicemiantes>Acesso em: 15 de abr. 2018.
Dickinson, Becton. O que é insulina e tipos de insulina. S.D. Disponível em: <http://www.bd.com/pt-br/our-products/diabetes-care/diabetes-learning-center/insulin-treatment/what-is-insulin-and-insulin-types> 
Acesso em: 15 de abr. 2018
GlicOnline. Diabetes: Terapia basal e bolus. Ago. 2016. Disponível em: < http://gliconline.net/tratamento-basal-bolus>
Acesso em: 18 de abr. 2018
OLMOS, Daniela. Insulinas basal e bolus. Set. 2016. Só mais uma DM1. Disponível em: <https://www.somaisumadm1.com.br/single-post/2016/09/09/Insulinas-Basal-e-Bolus>
Acesso em: 17 de abri. 2018
SBD, Diretrizes. Insulina. 2017. Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/insulina>
Acesso em: 15 de abri. 2018
SBD, Diretrizes. Medicamentos orais no tratamento do diabetes mellitus: como selecioná-los de acordo com as características clínicas dos pacientes. Sociedade Brasileira de Diabetes. 2014-2015. Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/006-Diretrizes-SBD-Medicamentos-Orais-pg48.pdf> 
Acesso em: 18 de abr. 2018.

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